sábado, 6 de fevereiro de 2010

A televisão estatal do Irã informou nesta quarta-feira que o país testou com sucesso um novo foguete que poderá colocar em órbita um satélite do país.




O anúncio, feito pelo canal estatal Al Alam, afirmou que foi testado um foguete "Kavoshgar 3, para levar satélites".



De acordo com o canal de televisão, o foguete levou uma "cápsula experimental", contendo um rato, uma tartaruga e vermes. Esta cápsula poderá enviar dados de volta para a Terra.



De acordo com o correspondente da BBC em Teerã Jon Leyne, a televisão iraniana mostrou imagens do lançamento do novo foguete no deserto e, em seguida, imagens da cápsula se destacando do foguete e entrando em órbita. A transmissão foi parte das comemorações do aniversário da revolução islâmica no país.



Leyne acrescenta que este novo lançamento deverá gerar preocupação em outros países em relação à capacidade tecnológica do Irã, principalmente sua tecnologia de foguetes e a possível ligação com seu programa nuclear.



'Todas as órbitas'



O presidente Mahmoud Ahmadinejad também foi mostrado pela televisão iraniana mostrando outro foguete iraniano que pode levar um satélite, o Simorgh.



"É ótimo que organismos vivos possam ser enviados ao espaço, para fazermos experiências com eles e então trazê-los de volta à Terra", disse o presidente.



"Vamos enviar um satélite a 500 quilômetros de altura. Os próximos passos são 700 e mil quilômetros. Todos sabem que, ao alcançar mil quilômetros, poderemos alcançar todas as órbitas", acrescentou.



O lançamento do foguete ocorre no dia nacional da Tecnologia Espacial, uma data iraniana que é parte do calendário de comemorações que marcam o 31º aniversário da revolução islâmica.



O lançamento gera preocupação em relação à capacidade tecnológica do Irã e como esta capacidade influi em seu programa nuclear. Os países ocidentais temem que o Irã esteja tentando construir armas nucleares, o que o Irã nega, afirmando que o programa nuclear do país visa apenas a geração de energia.



No entanto, o presidente Ahmadinejad afirmou que aceitaria enviar urânio para ser enriquecido fora do país em troca de combustível nuclear, em uma referência a um dos termos da proposta apresentada no ano passado pela ONU.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

 O p revisível desfecho da novela dos caças, ainda a ser confirmado com assinaturas e compromissos financeiros, consolidou a parceria estratégica entre Brasil e França e foi uma vitória pessoal de seu maior defensor, Nelson Jobim.

                                                           EC 725 Cougar


Foi ele quem costurou o amplo acordo militar em que o Brasil atrelou sua força de submarinos e helicópteros aos franceses no ano passado, e nunca escondeu que a escolha do vetor de aviação de combate tinha de seguir a mesma lógica.


RAFALE F03

O ponto central: acesso a tecnologias agora e no futuro, além da abertura de canais que ultrapassam a área militar. Além disso, ao atropelar a preferência da FAB, Jobim manteve a consolidação do poder do Ministério da Defesa sobre as Forças Armadas algo que só começou a ocorrer agora, mais de dez anos depois de sua criação.



Mas a escolha levanta dúvidas sobre a conveniência de manter tal dependência de um só país num campo tão sensível quanto o militar. Agora, serão mais de R$ 30 bilhões a depositar nos cofres franceses. Historicamente, isso não é favorável.

                                                      
               Scorpène                                                                                                                                                   básica pela qual a FAB havia preferido o sueco Gripen NG: o Rafale é uma aeronave cara de comprar e, principalmente, de operar. O motivo é justamente o que o governo e a França apontam como vantagem, que é o fato de que o avião não usa tecnologia sensível de nenhum outro país.



Como só é usado hoje pelos franceses, o aparelho sofria de encarecimento por falta de escala industrial. Tudo é feito na França a custos altos. O contrato brasileiro, quando assinado, dá sobrevida ao avião como produto comercial e poderá até baixar seus custos futuros. De todo modo, as reduções de preço propaladas ainda têm de ser vistas em contratos e sob lupa.



A FAB preferia o Gripen também por ser um projeto em desenvolvimento de um caça já existente, que abria mais possibilidades de interação e transferência de conhecimento. O Rafale é um avião pronto.



O F-18 americano é um avião desejado por pilotos e com preço competitivo, mas pesa contra ele o fato de que nunca estaria livre da sombra de embargos eventuais no futuro. Ainda vai demorar para Washington superar essa desconfiança.
Defesa nega conclusão sobre caças e diz que escolha não será apenas  técnica Em nota divulgada nesta quinta-feira, o Ministério da Defesa afirma que ainda não concluiu a análise sobre os 36 aviões caças que serão adquiridos pelo governo federal. O ministério admite, porém, que vai levar em conta no momento da escolha não somente critérios técnicos, mas "informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes".




"Desde 06 de janeiro, realizam-se, por órgãos competentes do Ministério da Defesa, análises dos aspectos políticos, estratégicos e financeiros do referido pacote tecnológico. Tais análises têm como parâmetro a Estratégia Nacional de Defesa, aprovada em dezembro de 2008. O Ministério da Defesa levará em consideração, também, outras informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes", diz a nota.



Segundo o Ministério da Defesa, o ministro Nelson Jobim vai submeter as conclusões sobre a compra dos caças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


jobim ministro da defesa

Na nota, o ministério confirma que recebeu, no dia 6 de janeiro deste ano, o relatório final do Comando da Aeronáutica com a análise técnica da compra dos caça. O relatório, segundo o ministério, inclui o processo de seleção do pacote tecnológico referente à compra das aeronaves.



Mais cedo, o Comando da Aeronáutica divulgou nota para afirmar que não foi informado pelo Palácio do Planalto sobre o fim do processo para a compra de 36 aviões-caças para a FAB.



"A respeito da divulgação pela imprensa do suposto vencedor do processo de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira [FAB], este Centro informa que o Comando da Aeronáutica não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o assunto", diz nota da FAB.



Aquisição



Segundo reportagem da colunista Eliane Cantanhêde, publicada nesta quinta-feira pela Folha, Lula e Jobim bateram o martelo a favor do caça francês Rafale. A decisão teria sido tomada depois da francesa Dassault reduzir de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). O Rafale ficou em último no relatório técnico da FAB, que trouxe em primeiro o caça sueco Gripen e em segundo o americano F-18, da Boeing.



O francês é o preferido de Jobim e de Lula, que defendem negócio com a França porque o país é seu "parceiro estratégico", com o qual assinou grande acordo militar em 2009.

                                                   SU 35- bm                                                                  presidente Lula afirmaram hoje que a decisão será submetida ao Conselho de Defesa Nacional, que é um órgão de consulta do presidente nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado.



O conselho é formado pelo vice-presidente da República, José Alencar, e pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).



Ainda fazem parte representantes dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Planejamento, Gabinete de Segurança Institucional, e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
 Ahmadinejad apresenta o sistema de propulsão   irâ   espacial Simorq para foguetes e satélites: Irã envia cápsula com animais para o espaço








O diretor da agência iraniana de energia atômica, Ali Akbar Salehi, incluiu ontem o Brasil entre os países que o governo do Irã aceitaria enviar urânio para ser enriquecido a 20% e, com isso, evitar suspeita sobre seu possível uso militar, conforme proposta feita pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU.



Salehi disse que a preferência para enriquecer o urânio iraniano seria por um país da Ásia (possivelmente o Japão), mas citou a França e o Brasil como opções. "Estamos negociando com esse países", disse Salehi à agência oficial Ilna.



A afirmação de Salehi causou surpresa em Brasília. "Em nenhuma das conversas mantidas pelo governo brasileiro com o Irã foi tratada a possibilidade de enriquecimento do minério iraniano no País", afirmou o chanceler Celso Amorim, por meio de sua assessoria de imprensa. O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho, também rejeitou a possibilidade de um convênio nesse sentindo, lembrando que a produção atual da INB ainda não é capaz de atender nem sequer a demanda brasileira (leia nesta página).



As declarações do chefe do programa nuclear iraniano ocorreram um dia depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, admitir pela primeira vez a possibilidade de enviar urânio com baixo nível de enriquecimento (a 3,5%) para ser enriquecido a 20% em outro país - uma das exigências da AIEA para aceitar o programa nuclear iraniano, que Teerã afirma ter fins civis.



No Itamaraty, a versão de que o País poderia se envolver nesse esquema, como forma de permitir um acordo entre Teerã e o Ocidente, originou-se de distorções das declarações de Salehi.



De acordo com um diplomata que acompanha o tema, o governo brasileiro está disposto a atuar em outra frente - a da recuperação da confiança entre o Irã e o Ocidente. Com o objetivo de resgate da credibilidade, autoridades brasileiras puseram-se em estreito contato com os governos francês e americano e com outros países. Ontem, Amorim conversou por telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki. Antes, havia telefonado ao chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Ahmet Davutoglu.



Na terça-feira, Amorim havia afirmado, em Paris, que o Ocidente deveria insistir na discussão do acordo de troca de urânio enriquecido por combustível nuclear com o Irã. No mesmo dia, Ahmadinejad mostrou-se disposto a aderir à proposta da AIEA.



O anúncio de Ahmadinejad, porém, foi recebido com ceticismo pelo sexteto - o grupo dos cinco países integrantes permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a Alemanha. O motivo para a cautela é a constante mudança de posições do regime de Teerã. Inicialmente, em outubro, o Irã havia concordado com os termos da proposta do sexteto, feita em setembro, no que chegou a ser descrito como a primeira vitória diplomática do presidente dos EUA, Barack Obama. Mais tarde, em janeiro, os iranianos voltaram atrás.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

anti blindados lança Rojâo brasileiro!!
Programa ALAC



Um dos itens -- o da reestruturação da indústria brasileira de material de defesa -- citados na recente apresentação ao Presidente da República da há muito esperada proposta de Estratégia Nacional de Defesa indica claramente a intenção de se assegurar o atendimento das necessidades de equipamentos para nossas Forças Armadas com base em tecnologias sob domínio nacional. Esta óbvia premissa, lamentavelmente, foi praticamente ignorada durante as últimas décadas, quando a indústria nacional voltada para o setor de defesa atingiu um estágio próximo ao do sucateamento total. Incontáveis programas de pesquisa e desenvolvimento foram parados em setores oficiais e privados, enquanto que poucos produtos maturaram a ponto de entrarem na fase de efetiva industrialização. Neste seleto grupo, não pode deixar de ser destacado, encontra-se o Sistema ALAC (Arma Leve Anticarro), do Exército Brasileiro.





Para o soldado de Infantaria, há quase um século, um dos maiores pesadelos num campo de batalha é deparar-se com um blindado inimigo, mais especificamente, com um carro de combate. Ao longo dos anos, foi-lhe provido algum tipo de armamento portátil para enfrentar esta ameaça, começando com o chamados fuzil antitanque alemão T-Gewehr (calibre 13 x 92SR mm) da Primeira Guerra Mundial, passando, na Segunda Guerra Mundial, pelos PTRD e PTRS russos (calibre 14,5 x 99 mm), os lança-rojões norte-americanos M20 (2,36 e 3,5 pol) e Panzerfaust (140 mm) alemães, bem como os lança-granadas, como o PIAT britânico. O perído de após-Guerra testemunhou o aparecimento das primeiras gerações de mísseis anticarro guiados por fio, exemplificiados pelo SS-10 francês, da década de 1950. O progresso, a partir dali, foi rápido.



Hoje, existe uma variada gama de mísseis AC disponíveis e altamente eficazes, mas, todos eles, com um “senão”: precisam de uma certa distância (em torno de 500 metros, por exemplo, para o amplamente utilizado TOW - Tube-launched, Optically-tracked, Wire-guided missile, norte-americano) até que seu sistema de guiagem possa “adquirir” o alvo. É aqui que entram em cena as armas leves anticarro de menor alcance, mais especificamente, os lança-rojões portáteis recarregáveis (a família russa RPG-7, por exemplo) ou descartáveis (como o AT-4 sueco) e os canhões sem recuo. Neste segundo grupo, existem armas recarregáveis (a sueca Carl Gustav, calibre 84 mm, é bem conhecida) e as descartáveis, após o tiro. Foi no início da década de 1990 que o Exército Brasileiro decidiu dar os primeiros passos para desenvolver uma ALAC – Arma Leve Anticarro de projeto totalmente nacional, um prático canhão sem recuo capaz de proporcionar ao combatente terrestre um meio eficaz de enfrentar e colocar fora de ação a ameaça blindada.
Entre 1992 e 1994, o IPD - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento e o CTEx - Centro Tecnológico do Exército elaboraram os EVTE (Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica) e as propostas de OBO (Objetivos Operacionais Básicos) e RTB (Requisitos Técnicos Básicos), além de realizarem os primeiros desenhos e especificações de matéria prima. Selecionaram, também, os primeiros prestadores de serviços terceirizados. De 1992 a 2000, o IPD desenvolveu o projeto da munição, com a execução dos desenhos de engenharia de produto, especificação de matéria prima, planejamento e execução de testes laboratoriais e de campo. Foram levantados, em testes de laboratório, os parâmetros técnicos que permitiram estabelecer as especificações necessárias ao projeto do tubo lançador.




No período 1998-99, foram elaboradas versões do Memorial Descritivo e dos Requisitos Técnicos Básicos, além das versões iniciais das Normas de Especificação do “Tiro 84 mm S/Rc AEAC” (Sem Recuo, Alto Explosivo, Anticarro), do tubo lançador, do sistema completo integrado (tubo + munição) e de montagem da munição. A Norma de Especificação do Simulador Redutor de Calibre foi feita em 2006. Deve ser ressaltado que o projeto e desenvolvimento da munição foi realizado exclusivamente pelo Exército Brasileiro, no seu Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento.



Até meados de 2000, algumas empresas foram contratadas para fabricar certos componentes do tiro completo, como a IMEP-RJ (usinagem de alguns elementos da granada e do estojo), a ENGEPRON - Fábrica Almirante Jurandir (carregamento de Octol na cabeça de guerra), COPESP - Marinha do Brasil (usinagem do cone de carga oca), GP Metalizações (metalização do cone de cobre), IMBEL - Indústria de Material Bélico do Brasil (fornecimento do cristal piezelétrico e desenvolvimento do propelente - pólvora BD-617 - com especificações do IPD) e GESPI Aeronáutica (importação da espoleta M509A2, fornecimento do fio de aço condutor, usinagem de componentes metálicos da granada e de dispositivos de sujeição mecânicos). A empresa GESPI Aeronáutica Ltda., de São José dos Campos, SP, projetou e fabricou, mediante contratos do CTEx, os primeiros provetes para medidas de pressão, desenvolveu o primeiro sistema informatizado de medição de impulsão do recuo por célula de carga e, também, um novo dispositivo de sujeição para testes de pressão e sobrepressão.


Após o término do desenvolvimento da munição, foi tomada a decisão pelo IPD de que a fabricação de todos os seus componentes fosse concentrada num único fornecedor, sendo escolhida, então, a Fábrica de Juiz de Fora, da IMBEL, empresa vinculada ao Exército Brasileiro. A montagem da munição e todos os testes de campo continuaram sendo feitos pelo IPD e, posteriormente, no CTEx, quando da extinção daquele Instituto. O processo de produção foi consolidado numa Norma de Montagem elaborada pelo CTEx, que está sendo repassada, agora, à Fábrica de Juiz de Fora.




O projeto, desenvolvimento e fabricação do tubo lançador da ALAC foram realizados pela GESPI Aeronáutica, que hoje detém toda a tecnologia necessária. Coube ao CTEx a execução dos estudos teóricos de balística externa para o levantamento de trajetórias necessárias ao ajustamento do aparelho de pontaria. Os estudos de modelagem da granada, levantamento de coeficientes de arrasto também foram feitos por engenheiros militares do CTEx, utilizando o programa PRODAS, existente no IME. A GESPI também foi a responsável pelo projeto, desenvolvimento e fabricação do Simulador Redutor de Calibre, com seu cartucho gerador de gás, e da embalagem operacional, contanto com o indispensável apoio do Centro Tecnológico do Exército nos testes de desenvolvimento.

Hoje, apenas o CTEx, a IMBEL e a GESPI Aeronáutica permanecem, técnica e fabrilmente, no programa ALAC. De 1996 até 2006, o sistema completo foi desenvolvido, testado e maturado. Ao longo de 2007 e até setembro de 2008, a ALAC foi submetida às Avaliações Técnica e Operacional pelo CAEx – Centro de Avaliações Técnicas do Exército, situado na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro. Sua subseqüente aprovação foi homologada pelo DCT – Departamento de Ciência e Tecnologia em novembro de 2008. Encomendas substanciais destinadas ao Exército Brasileiro já foram feitas.


argentina de olho nas malvinas,
petroleo pode leva a guerraO ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Taiana, convocou a embaixadora britânica em Buenos Aires protestar contra a informação de que o Reino Unido teria autorizado a busca de petróleo na região das ilhas Malvinas (conhecidas como Falklands pelos britânicos).


                                                       

Taiana entregou uma nota formal ao governo britânico expressando "enérgico protesto" contra a decisão.



Segundo o comunicado, o governo "rejeita firmemente a pretensão do Reino Unido de autorizar a realização das operações de exploração de hidrocarbonetos em regiões da plataforma continental argentina submetidas à ocupação ilegítima britânica".



"Esta é uma iniciativa ilegítima", disse Taiana a jornalistas no ministério.



Na segunda-feira, o jornal "El Cronista" publicou que a petroleira Desire Petroleum deverá começar a buscar petróleo no arquipélago ainda neste mês. Segundo o diário, esta é uma das quatro empresas com autorização britânica para realizar exploração petroleira naquele território.



Disputa por soberania             submarinos argentinos classe... ikl -1.500


Os dois países entraram em guerra em 1982 na chamada Guerra das Malvinas. Apesar da derrota das tropas argentinas, o governo mantém uma reivindicação pela soberania das ilhas na ONU (Organização das Nações Unidas).



A ONU, por sua vez, recomenda que os dois governos retomem a negociação pela soberania das ilhas e aconselha ainda que nenhum dos dois países realize modificações unilaterais sobre as Malvinas.

                                                submarinos argentinos

No comunicado emitido pelo governo argentino e entregue nesta terça-feira ao encarregado de negócios da representação diplomática do Reino Unido, o ministério "responsabiliza Londres por não respeitar as resoluções das Nações Unidas".



"A nova ação unilateral britânica soma-se à sucessão de ações unilaterais que levaram o governo argentino a dar por terminado, a partir de 27 de março de 2007, a Declaração conjunta argentino-britânica de setembro de 1995".



A Declaração se refere à chamada Cooperação de Atividades referente à "exploração de hidrocarbonetos na área sujeita a disputa de soberania".

                                      comando sas ingleis

No comunicado, a Argentina ressalta ainda que a "nova ação unilateral" do governo britânico é "incompatível" com o que foi estabelecido na ONU, que reconhece a "existência da disputa pela soberania" das ilhas e sugere que as negociações sejam retomadas para uma "solução pacífica da disputa".

tropa de elite argentina


A reclamação argentina pela soberania das ilhas tem sido frequente desde que o ex-presidente Nestor Kirchner assumiu o governo, em 2003, e persiste durante a gestão da atual da presidente Cristina Kirchner, que chegou ao poder em 2007.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

LULA DEU PARA O BRASIL A LIBERDADE DO PETRÔLEO-Ê NOSSÔ

Câmara pode votar dois projetos do pré-sal esta semana- BRASÍLIA - Os projetos de lei sobre a capitalização da Petrobras e a criação do Fundo Social, que fazem parte do arcabouço regulatório do pré-sal, podem ser os primeiros a serem apreciados pelos deputados no retorno dos trabalhos do Congresso esta semana. A ideia é evitar que a retomada das discussões sobre o tema seja feita pelo projeto que define o novo modelo de exploração e estabelece a divisão de receitas obtidas com a cobrança de royalties, que provocou um embate entre os deputados em dezembro.



                                petrobras-p50



A proposta ainda tem que ser discutida pelos líderes dos partidos. "A ideia é não votar o modelo de partilha e começar pelos outros dois projetos", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais articuladores da bancada fluminense nas questões sobre o pré-sal. Segundo ele, a proposta foi apresentada ao novo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que, em princípio, teria achado "boa" a iniciativa.

                                         p-51


PRÊ SAL P51


Oficialmente, dos quatro projetos encaminhados pelo governo em setembro para a Câmara, apenas um foi aprovado, o que cria a Petro-Sal, estatal que será responsável pela gestão dos novos contratos. O projeto mais importante, que estabelece o mecanismo de partilha como novo modelo exploratório, teve seu texto base aprovado no início de dezembro, mas a conclusão da votação ficou travada por conta de uma emenda, de autoria dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG).





                                                   LULA DEU PARA O BRASIL A LIBERDADE DO PETRÔLEO-Ê NOSSÔ
O problema desta única pendência é que ela propõe uma divisão igualitária entre todos os Estados e municípios das receitas que serão obtidas com a cobrança de royalties - uma compensação devida pelas empresas que exploram petróleo - tanto nas áreas que ainda serão exploradas, quanto nos campos do pré-sal que já foram licitados. Se aprovada, a proposta alteraria todo o modelo previsto no texto do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), relator da matéria. As informações são do jornal