SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
MBDA E AVIBRAS ANUNCIAM PROJETO DE DEFESA ANTIAÉREA DE MÉDIA ALTURA
O consórcio europeu MBDA e a brasileira AVIBRAS Aeroespacial anunciam desenvolvimento conjunto na área de defesa antiaérea de média altura. As duas empresas, com vários desenvolvimentos em conjunto, anunciam pela primeira vez a solução desenvolvida em conjunto para o projeto de defesa antiaérea de média altura: a adaptação do sistema CAMM (Common Anti-Air Modular Missile), produto de última geração da MBDA, para emprego pelas Forças Armadas Brasileiras.
O conceito apresentado envolve o desenvolvimento de um míssil brasileiro a partir do sistema CAMM – inicialmente chamado de AV-MMA, e o aproveitamento de todas as tecnologias e veículos já desenvolvidos para o Sistema ASTROS 2020, um dos produtos mais bem-sucedidos da AVIBRAS. O projeto conta com cerca de 70% de conteúdo nacional.
O CAMM representa a nova geração de sistemas de mísseis para defesa antiaérea da MBDA, oferecendo proteção completa contra todos os alvos aéreos conhecidos ou previstos. É chamado de modular por conta da possibilidade de utilização do mesmo sistema pelas três Forças, o que reduz custos de desenvolvimento, manutenção, suporte e logística.
“Esta é mais uma ação de fortalecimento da indústria brasileira de Defesa que a MBDA promove em parceria com a AVIBRAS, por meio da qual proporcionamos o desenvolvimento de tecnologias nacionais a partir de sistemas de alta tecnologia”, diz Ricardo Mantovani, executivo regional de Vendas da MBDA.
O sistema CAMM já foi contratado pela Real Marinha Britânica e pela Marinha Real Neozelandesa, e está atualmente em análise por outros países também para utilização naval. Suas versões para Terra e Ar estarão disponíveis a partir de 2016.
Performance do CAMM
O CAMM é um projeto de defesa antiaérea de média altura multiplataforma.Tanto para emprego Naval como Terrestre. Substituirá o míssil Rapier (terrestre) e o Sea Wolf (Naval).
O modo de lançamento é vertical o que o torna habilitado para emprego em plataformas navais.
O conceito apresentado envolve o desenvolvimento de um míssil brasileiro a partir do sistema CAMM – inicialmente chamado de AV-MMA, e o aproveitamento de todas as tecnologias e veículos já desenvolvidos para o Sistema ASTROS 2020, um dos produtos mais bem-sucedidos da AVIBRAS. O projeto conta com cerca de 70% de conteúdo nacional.
O CAMM representa a nova geração de sistemas de mísseis para defesa antiaérea da MBDA, oferecendo proteção completa contra todos os alvos aéreos conhecidos ou previstos. É chamado de modular por conta da possibilidade de utilização do mesmo sistema pelas três Forças, o que reduz custos de desenvolvimento, manutenção, suporte e logística.
“Esta é mais uma ação de fortalecimento da indústria brasileira de Defesa que a MBDA promove em parceria com a AVIBRAS, por meio da qual proporcionamos o desenvolvimento de tecnologias nacionais a partir de sistemas de alta tecnologia”, diz Ricardo Mantovani, executivo regional de Vendas da MBDA.
O sistema CAMM já foi contratado pela Real Marinha Britânica e pela Marinha Real Neozelandesa, e está atualmente em análise por outros países também para utilização naval. Suas versões para Terra e Ar estarão disponíveis a partir de 2016.
Performance do CAMM
O CAMM é um projeto de defesa antiaérea de média altura multiplataforma.Tanto para emprego Naval como Terrestre. Substituirá o míssil Rapier (terrestre) e o Sea Wolf (Naval).
O modo de lançamento é vertical o que o torna habilitado para emprego em plataformas navais.
Alcance Máximo + 25 km
Alcance Mínimo < 1km
Velocidade > Mach 2,5
Terrestre - Veículo 4 t capacidade
Naval - Módulos único ou quadruplo
Alcance Mínimo < 1km
Velocidade > Mach 2,5
Terrestre - Veículo 4 t capacidade
Naval - Módulos único ou quadruplo
O Projeto AV-MMA
A decisão das duas empresas em apresentar o que seria o AV-MMA (Míssil Média Altura) está no sentimento de que o projeto PANTSIR-S1 não sair do status de projeto.
A sempre negada, mas com rumores crescentes, da associação ou compra da AVIBRAS pela Odebrecht Defesa e Tecnologia leva a que o atual projeto do CAMM / AV-MMA seja adotado pelas Forças Armadas brasileiras
Em um canto discreto de seu chalé, na LAAD 2013, a AVIBRAS tinha já o estudo conceitual do AV-MMA. Longe dos olhos da imprensa e só para convidados a Diretoria da empresa, liderada por Sami Hassuani, apresentava o projeto para os comandantes militares e o ministro da Defesa.
Neste artigo são publicadas fotos exclusivas tiradas quando da visita do Ministro da Defesa ao chalé da AVIBRAS. Observar que o perfil do míssil lembra muito o do MBDA MICA VL. Então uma possibilidade de o míssil MBDA BVR MICA ser escolhido como míssil BVR caso no Programa F-X2 o Brasil optasse pelo caça Rafale.
O conceito da AVIBRAS ainda está em desenvolvimento incluindo a parte de canhões da Rheinmetall (sucessora do grupo suíço de canhões Oerlikon)
Todos os sistema serão montados em plataformas do ASTROS 2020. Atualmente está em uso o chassi da empresa Tcheca TATRA. Há opções para trocar por outra plataforma, mas a experiência negativa com o boicote da Mercedes-Benz, na venda à Malásia tem impedido a opção pela também alemã MAN e a sua associação com aRheinmetall, criando a RMMV.
Informalmente as empresas MBDA e AVIBRAS Aeroespacial anunciaram o projeto durante evento em Brasília sobre segurança de grandes eventos, em outubro passado.
A decisão das duas empresas em apresentar o que seria o AV-MMA (Míssil Média Altura) está no sentimento de que o projeto PANTSIR-S1 não sair do status de projeto.
A sempre negada, mas com rumores crescentes, da associação ou compra da AVIBRAS pela Odebrecht Defesa e Tecnologia leva a que o atual projeto do CAMM / AV-MMA seja adotado pelas Forças Armadas brasileiras
Em um canto discreto de seu chalé, na LAAD 2013, a AVIBRAS tinha já o estudo conceitual do AV-MMA. Longe dos olhos da imprensa e só para convidados a Diretoria da empresa, liderada por Sami Hassuani, apresentava o projeto para os comandantes militares e o ministro da Defesa.
Neste artigo são publicadas fotos exclusivas tiradas quando da visita do Ministro da Defesa ao chalé da AVIBRAS. Observar que o perfil do míssil lembra muito o do MBDA MICA VL. Então uma possibilidade de o míssil MBDA BVR MICA ser escolhido como míssil BVR caso no Programa F-X2 o Brasil optasse pelo caça Rafale.
O conceito da AVIBRAS ainda está em desenvolvimento incluindo a parte de canhões da Rheinmetall (sucessora do grupo suíço de canhões Oerlikon)
Todos os sistema serão montados em plataformas do ASTROS 2020. Atualmente está em uso o chassi da empresa Tcheca TATRA. Há opções para trocar por outra plataforma, mas a experiência negativa com o boicote da Mercedes-Benz, na venda à Malásia tem impedido a opção pela também alemã MAN e a sua associação com aRheinmetall, criando a RMMV.
Informalmente as empresas MBDA e AVIBRAS Aeroespacial anunciaram o projeto durante evento em Brasília sobre segurança de grandes eventos, em outubro passado.
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Em Defesa, governo alterna licitações com escolhas diretas
No setor bélico – ou, como se diz, na área de “Defesa” – as declarações são poucas, mas os comentários de pé de ouvido são muitos. Recentemente, Paris recebeu a Euronaval, feira de armamento onde os brasileiros participaram através da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (Abimde). E não faltaram comentários de gente ligada à Base Industrial de Defesa (BID). No estande da BAe Systems, a Marinha do Brasil anunciou que suas futuras corvetas terão radares desse grupo inglês, em associação com a brasileira Bradar – de propriedade da Embraer e que foi contratada para produzir o radar Saber, desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército para uso em instalações terrestres e detecção de alvos aéreos a curta distância.
Muita gente ficou perplexa ao saber que a Marinha não fez processos de seleção, seja para a escolha da fornecedora estrangeira, nem para a escolha da parceira nacional. Os críticos dizem que há alemães, australianos, franceses, italianos, suecos, israelenses e russos produzindo equipamentos similares ou até mesmo de tecnologia mais recente. E, por aqui, teriam condições de disputar o negócio brasileiras como Iacit, Mectron, Atmos, Omnisys e Avibras.
Uma fonte confidencia à coluna: “Um processo formal de seleção seria importante para não deixar qualquer tipo de dúvida quanto às escolhidas BAe e Bradar serem as que melhor atenderão às necessidades da Marinha do Brasil em termos de tecnologia de ponta, de condições de fornecimento, de transferência de conhecimento, de conteúdo local e de preço”. Para essa fonte, o fato de a Bradar ser uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) jamais poderia ser fator determinante, pois há outras nacionais que também são EED.
Em outro fórum – o Seminário de Proteção de Grandes Eventos, organizado pelo Exército brasileiro e pela Embaixada britânica – foi divulgado que o míssil de defesa antiaérea a ser colocado nas novas corvetas será fornecido pela Avibras em parceria com a gigante européia MBDA, que também tem a inglesa BAe Systems como uma de suas proprietárias majoritárias. O míssil Sea Ceptor, selecionado pelo Brasil, é o mesmo que foi recentemente adotado pela Marinha inglesa. Esta decisão também teria sido tomada sem que fosse conduzido processo formal de seleção.
Abrindo nova frente, a Marinha brasileira acaba de publicar contrato para a compra de outros tipos de mísseis da MBDA por 131 milhões de euros. Foi comentado com esta coluna: “Uma contradição estaria no fato de a Força Aérea Brasileira ter investido muito dinheiro, durante anos, na brasileira Mectron, para a produção de mísseis genuinamente nacionais. Além disso, continua gastando muito no desenvolvimento conjunto de moderno míssil ar-ar com a Denel, empresa sul-africana capacitada e experiente neste tipo de artefato. O investimento que já foi feito e o trabalho que vem sendo realizado por Mectron e Denel poderiam ser expandidos para resultar em míssil antiaéreo perfeitamente adequado às necessidades das novas corvetas e, posteriormente, aperfeiçoados para instalação nas futuras fragatas de grande porte. A vantagem em não adicionar novo míssil estaria na propriedade intelectual e no menor preço decorrente da evolução de tecnologias já transferidas e existentes no país. A Avibrás poderia continuar dedicada à sua comprovada vocação para desenvolver e fabricar os artefatos disparados através do Sistema Astros e destinados a ações contra alvos na superfície”.
Há que se elogiar que o governo brasileiro vem dando destaque ao rearmamento nacional, mas mantém uma política estranha, em que tanto abre licitações democráticas, como privilegia certas empresas nacionais e alguns gigantes estrangeiros sem maiores explicações, o que ocorreria se houvesse melhor diálogo com a elite empresarial nacional.
Israel
Documentos disponibilizados pelo Ministério da Defesa após requerimento de informações do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), sobre as atuais relações do Brasil com Israel e suas empresas militares, revelam que os contratos bilaterais chegam a quase R$ 1 bilhão. Opera Mundi teve acesso a esses documentos, que confirmam o fluxo comercial com empresas israelenses, embora as autoridades brasileiras neguem que exista uma cooperação militar de fato em vigor com Israel.
O material foi solicitado à época da operação Margem Protetora, ofensiva contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza que resultou na morte de mais de 2 mil palestinos e 70 israelenses, durante cerca de 50 dias de conflito.
“Nós estamos atrás dessa documentação há muito tempo e sabíamos que o Brasil tinha relações com indústrias israelenses. Há contratos que não estão muito esclarecidos, o que exigirá novos requerimentos”, explicou Valente a Opera Mundi. “Estamos comercializando com a máquina de guerra de Israel. É importante termos acesso a essas informações oficiais. A própria divulgação desses documentos vai gerar uma cobrança mais direta dos rompimentos de contratos militares. É um instrumento de pressão para que a diplomacia brasileira trabalhe com mais altivez”, acrescenta.
De fato, os drones da Polícia Federal são da israelense IAI, enquanto os da FAB vieram da também israelense Elbit. Já os fuzileiros navais acabam de comprar itens de comunicação da Elbit Systems Land. E a IAI foi contratada, pelo Brasil, para transformar Boeings 767 300 ER em aviões de transporte e reabastecimento. E, por fim, pelo menos duas empresas brasileiras foram compradas por Israel: Iacit e Gespi.
Sinaval
Ariovaldo Rocha foi reeleito para o Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval). Em relação a críticas externas, a entidade explicou que “não pode cercear o direito de candidatura, em suas eleições, de representantes de empresas legítimas do segmento, que serão considerados idôneos até prova em contrário. Outro fato é que ocorrências em empresas de fora do Sinaval não podem ser levadas em conta pela entidade.”
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Muita gente ficou perplexa ao saber que a Marinha não fez processos de seleção, seja para a escolha da fornecedora estrangeira, nem para a escolha da parceira nacional. Os críticos dizem que há alemães, australianos, franceses, italianos, suecos, israelenses e russos produzindo equipamentos similares ou até mesmo de tecnologia mais recente. E, por aqui, teriam condições de disputar o negócio brasileiras como Iacit, Mectron, Atmos, Omnisys e Avibras.
Uma fonte confidencia à coluna: “Um processo formal de seleção seria importante para não deixar qualquer tipo de dúvida quanto às escolhidas BAe e Bradar serem as que melhor atenderão às necessidades da Marinha do Brasil em termos de tecnologia de ponta, de condições de fornecimento, de transferência de conhecimento, de conteúdo local e de preço”. Para essa fonte, o fato de a Bradar ser uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) jamais poderia ser fator determinante, pois há outras nacionais que também são EED.
Em outro fórum – o Seminário de Proteção de Grandes Eventos, organizado pelo Exército brasileiro e pela Embaixada britânica – foi divulgado que o míssil de defesa antiaérea a ser colocado nas novas corvetas será fornecido pela Avibras em parceria com a gigante européia MBDA, que também tem a inglesa BAe Systems como uma de suas proprietárias majoritárias. O míssil Sea Ceptor, selecionado pelo Brasil, é o mesmo que foi recentemente adotado pela Marinha inglesa. Esta decisão também teria sido tomada sem que fosse conduzido processo formal de seleção.
Abrindo nova frente, a Marinha brasileira acaba de publicar contrato para a compra de outros tipos de mísseis da MBDA por 131 milhões de euros. Foi comentado com esta coluna: “Uma contradição estaria no fato de a Força Aérea Brasileira ter investido muito dinheiro, durante anos, na brasileira Mectron, para a produção de mísseis genuinamente nacionais. Além disso, continua gastando muito no desenvolvimento conjunto de moderno míssil ar-ar com a Denel, empresa sul-africana capacitada e experiente neste tipo de artefato. O investimento que já foi feito e o trabalho que vem sendo realizado por Mectron e Denel poderiam ser expandidos para resultar em míssil antiaéreo perfeitamente adequado às necessidades das novas corvetas e, posteriormente, aperfeiçoados para instalação nas futuras fragatas de grande porte. A vantagem em não adicionar novo míssil estaria na propriedade intelectual e no menor preço decorrente da evolução de tecnologias já transferidas e existentes no país. A Avibrás poderia continuar dedicada à sua comprovada vocação para desenvolver e fabricar os artefatos disparados através do Sistema Astros e destinados a ações contra alvos na superfície”.
Há que se elogiar que o governo brasileiro vem dando destaque ao rearmamento nacional, mas mantém uma política estranha, em que tanto abre licitações democráticas, como privilegia certas empresas nacionais e alguns gigantes estrangeiros sem maiores explicações, o que ocorreria se houvesse melhor diálogo com a elite empresarial nacional.
Israel
Documentos disponibilizados pelo Ministério da Defesa após requerimento de informações do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), sobre as atuais relações do Brasil com Israel e suas empresas militares, revelam que os contratos bilaterais chegam a quase R$ 1 bilhão. Opera Mundi teve acesso a esses documentos, que confirmam o fluxo comercial com empresas israelenses, embora as autoridades brasileiras neguem que exista uma cooperação militar de fato em vigor com Israel.
O material foi solicitado à época da operação Margem Protetora, ofensiva contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza que resultou na morte de mais de 2 mil palestinos e 70 israelenses, durante cerca de 50 dias de conflito.
“Nós estamos atrás dessa documentação há muito tempo e sabíamos que o Brasil tinha relações com indústrias israelenses. Há contratos que não estão muito esclarecidos, o que exigirá novos requerimentos”, explicou Valente a Opera Mundi. “Estamos comercializando com a máquina de guerra de Israel. É importante termos acesso a essas informações oficiais. A própria divulgação desses documentos vai gerar uma cobrança mais direta dos rompimentos de contratos militares. É um instrumento de pressão para que a diplomacia brasileira trabalhe com mais altivez”, acrescenta.
De fato, os drones da Polícia Federal são da israelense IAI, enquanto os da FAB vieram da também israelense Elbit. Já os fuzileiros navais acabam de comprar itens de comunicação da Elbit Systems Land. E a IAI foi contratada, pelo Brasil, para transformar Boeings 767 300 ER em aviões de transporte e reabastecimento. E, por fim, pelo menos duas empresas brasileiras foram compradas por Israel: Iacit e Gespi.
Sinaval
Ariovaldo Rocha foi reeleito para o Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval). Em relação a críticas externas, a entidade explicou que “não pode cercear o direito de candidatura, em suas eleições, de representantes de empresas legítimas do segmento, que serão considerados idôneos até prova em contrário. Outro fato é que ocorrências em empresas de fora do Sinaval não podem ser levadas em conta pela entidade.”
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014
SISFRON - ATIVAÇÃO COBERTURA FOTOGRÁFICA
Texto de Adriana Moretto
DouradosNews
DouradosNews
O Exército Brasileiro lançou oficialmente na manhã desta quinta-feira (13), na sede da 4 [ Brigada de Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec), Brigada Guaicurus, em Dourados (Mato Grosso do Sul), o início da operação do projeto-piloto do SISFRON (Sistema de Monitoramento de Fronteiras). Com a presença dos Comandante Militares do Exército General-de-Exército Enzo Peri, da Aeronáutica Tenente-brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e demais autoridades estaduais e militares.
Foi apresentada a estrutura da central de monitoramento que foi implantada na cidade de Dourados, que é a base experimental deste que é considerado o maior investimento do Ministério da Defesa na segurança da faixa de fronteira nacional.
Somente na área de responsabilidade do CMO (Comando Militar do Oeste), que abrange 1,8 mil quilômetros de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, cobrindo os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, o investimento é de R$ 900 milhões. Neste início de operação, são 600 quilômetros da fronteira em Mato Grosso do Sul que começam a ser monitorados por meio da base em Dourados. O Comandante do CMO, o General-de-Exército Aparecido de Paula Cunha garantiu que a população da região vai perceber gradativamente o trabalho do SISFRON.
“A população pode esperar melhores condições em termos de segurança porque a partir de hoje estaremos atuando juntamente com demais órgãos de segurança pública. Os resultados talvez não sejam percebidos de imediato, mas apenas com o fato de estarmos agindo já haverá preocupação dos criminosos, que terão mais dificuldades”.
O general admitiu, no entanto, que o SISFRON não é um projeto que vai ‘fechar’ a fronteira, literalmente. Estimado em R$ 12 bilhões, a implantação total do sistema em todo o país está prevista para 2017. Conforme o militar, o objetivo é “criar dificuldades” que hoje não existem na faixa de fronteira, cuja segurança atual é vulnerável à ação criminosa.
“A fronteira não vai ser literalmente fechada. O custo de violência no Brasil é altíssimo. Se nós tivermos uma efetividade de 3% o SISFRON já estará pago, mas esperamos que seja bem maior que isso. Não vamos fechar a fronteira porque isso seria impossível. Nem se fizéssemos um muro como fez os Estados Unidos com o México. O tráfico vai continuar, somente com mais dificuldades. Essa é a diminuição que vai acontecer com relação à criminalidade”.
Conforme o general a ‘sensação de segurança’ com o início da operação do SISFRON será percebida com tropas sendo integradas e fazendo postos de controle de trânsito, deslocamentos e demais ações que serão realizadas em conjunto com os demais organismos de segurança.
Para haver integração, Estado também deverá se estruturar
O comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exécito Enzo Martins Peri, destacou durante entrevista que para haver a integração do SISFRON com os organismos de segurança pública, como o sistema propõe, é preciso haver investimento por parte do governo do Estado.
“Já existe uma integração e isso é importante para o resultado final. O SISFRON oferece uma estrutura, mas todos terão que se aperfeiçoar para chegar ao nível dele e usufruir do que o projeto oferece. Cada vez mais que isso for feito, o funcionamento vai melhorando”, destacou o general.
Presente na solenidade de ativação do Projeto-piloto os militares que fazem parte do efetivo da Brigada Guaicurus, que irão trabalhar no SISFRON, e a apresentação dos equipamentos, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública do MS, Wantuir Jacini, que afirmou:
“Desde o ano passado estamos trabalhando na estruturação para poder nos integrar ao SISFRON e usufruir ao máximo desse sistema e da oportunidade de trabalharmos junto no combate à criminalidade. Contratamos servidores e estamos equipando as polícias com viaturas e outras ferramentas. Sabemos da importância desse projeto e sem dúvidas o Estado está trabalhando para poder fazer ações em conjunto da melhor forma possível”, garantiu o secretário.
Durante a formatura dos militares designados ao SISFRON, o Comandante da Brigada Guaicurus, Gen Bda Rui Yutaka Matsuda, destacou o fato do projeto-piloto ter sido implantado em Dourados e foi outro a ressaltar a importância do alto investimento e o ganho que ele trará a população.
“O SISFRON é um projeto vitorioso e que vai entregar sem dúvida alguma um trabalho de grande valor para a sociedade. Neste momento estamos construindo o nosso amanhã”, disse o comandante da Brigada Guaicurus durante seu discurso.
Foi apresentada a estrutura da central de monitoramento que foi implantada na cidade de Dourados, que é a base experimental deste que é considerado o maior investimento do Ministério da Defesa na segurança da faixa de fronteira nacional.
Somente na área de responsabilidade do CMO (Comando Militar do Oeste), que abrange 1,8 mil quilômetros de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, cobrindo os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, o investimento é de R$ 900 milhões. Neste início de operação, são 600 quilômetros da fronteira em Mato Grosso do Sul que começam a ser monitorados por meio da base em Dourados. O Comandante do CMO, o General-de-Exército Aparecido de Paula Cunha garantiu que a população da região vai perceber gradativamente o trabalho do SISFRON.
“A população pode esperar melhores condições em termos de segurança porque a partir de hoje estaremos atuando juntamente com demais órgãos de segurança pública. Os resultados talvez não sejam percebidos de imediato, mas apenas com o fato de estarmos agindo já haverá preocupação dos criminosos, que terão mais dificuldades”.
O general admitiu, no entanto, que o SISFRON não é um projeto que vai ‘fechar’ a fronteira, literalmente. Estimado em R$ 12 bilhões, a implantação total do sistema em todo o país está prevista para 2017. Conforme o militar, o objetivo é “criar dificuldades” que hoje não existem na faixa de fronteira, cuja segurança atual é vulnerável à ação criminosa.
“A fronteira não vai ser literalmente fechada. O custo de violência no Brasil é altíssimo. Se nós tivermos uma efetividade de 3% o SISFRON já estará pago, mas esperamos que seja bem maior que isso. Não vamos fechar a fronteira porque isso seria impossível. Nem se fizéssemos um muro como fez os Estados Unidos com o México. O tráfico vai continuar, somente com mais dificuldades. Essa é a diminuição que vai acontecer com relação à criminalidade”.
Conforme o general a ‘sensação de segurança’ com o início da operação do SISFRON será percebida com tropas sendo integradas e fazendo postos de controle de trânsito, deslocamentos e demais ações que serão realizadas em conjunto com os demais organismos de segurança.
Para haver integração, Estado também deverá se estruturar
O comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exécito Enzo Martins Peri, destacou durante entrevista que para haver a integração do SISFRON com os organismos de segurança pública, como o sistema propõe, é preciso haver investimento por parte do governo do Estado.
“Já existe uma integração e isso é importante para o resultado final. O SISFRON oferece uma estrutura, mas todos terão que se aperfeiçoar para chegar ao nível dele e usufruir do que o projeto oferece. Cada vez mais que isso for feito, o funcionamento vai melhorando”, destacou o general.
Presente na solenidade de ativação do Projeto-piloto os militares que fazem parte do efetivo da Brigada Guaicurus, que irão trabalhar no SISFRON, e a apresentação dos equipamentos, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública do MS, Wantuir Jacini, que afirmou:
“Desde o ano passado estamos trabalhando na estruturação para poder nos integrar ao SISFRON e usufruir ao máximo desse sistema e da oportunidade de trabalharmos junto no combate à criminalidade. Contratamos servidores e estamos equipando as polícias com viaturas e outras ferramentas. Sabemos da importância desse projeto e sem dúvidas o Estado está trabalhando para poder fazer ações em conjunto da melhor forma possível”, garantiu o secretário.
Durante a formatura dos militares designados ao SISFRON, o Comandante da Brigada Guaicurus, Gen Bda Rui Yutaka Matsuda, destacou o fato do projeto-piloto ter sido implantado em Dourados e foi outro a ressaltar a importância do alto investimento e o ganho que ele trará a população.
“O SISFRON é um projeto vitorioso e que vai entregar sem dúvida alguma um trabalho de grande valor para a sociedade. Neste momento estamos construindo o nosso amanhã”, disse o comandante da Brigada Guaicurus durante seu discurso.
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014
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