segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Computador voador: conheça o Gripen novo caça comprado pelo Brasil

Na quarta-feira (18), o governo anunciou o avião de caça vencedor da concorrência internacional para selecionar uma nova aeronave de combate para nossa Força Aérea. Para a surpresa de alguns, o vencedor foi o sueco Saab JAS 39 Gripen, ou somente Gripen.
Como a notícia está dando o que falar pela Internet, o Canaltech resolveu destrinchar a tecnologia dessa aeronave, que é a espinha dorsal da Força Aérea da Suécia e, apesar do seu pequeno tamanho e simplicidade, é uma arma altamente tecnológica, versátil e letal.
Primeiro falaremos um pouco da história da aeronave, bem como o motivo dela ter sido desenvolvida.

1 - O programa Gripen

A Suécia, no contexto da guerra fria, sempre temeu uma invasão pela União Soviética, e por isso sempre desenvolveu domesticamente suas armas (aviões, tanques, submarinos e navios). Antes do Gripen, ela possuía duas aeronaves principais, o Saab 35 Drakken e o Saab 37 Viggen (aviões com aparência bem estranha, diga-se de passagem), que já estavam ficando velhos.

Então o governo sueco começou a procurar um substituto para os dois modelos, e que pudesse ser um caça “multifuncional”, o que significa que ele deveria ser capaz de realizar diversos tipos de missão em um único voo: ataque ao solo, ataque ar-ar (outros aviões), ataque marítimo e reconhecimento.
Além de ser de emprego múltiplo, o novo caça deveria ser pequeno e capaz de operar em condições adversas. Bases de caças normalmente são enormes, com pistas extensas e uma grande infra-estrutura de apoio. Mas, no caso de uma vizinha gigante como a União Soviética, nenhuma base sobreviveria à fúria vermelha, então o avião deveria ser capaz de se virar a partir de rodovias, pistas improvisadas e com estrutura ínfima de apoio.
Desse requerimento surgiu o Saab 39 Gripen, que tem apenas 14 metros de comprimento e que pode operar de pistas pequenas (trechos de rodovia) de apenas 800 metros, mesmo que cobertas de neve, e precisa de apenas 10 minutos e 6 pessoas para fazerem o reabastecimento, rearmar o avião e deixá-lo pronto para mais uma missão.

O avião foi desenvolvido pela Saab, mas teve participação de muitas outras empresas suecas, como a Eriksson, Volvo e Scania.
O modelo original é “antigo”, tendo seu primeiro voo em 1988 e sendo introduzido na Força Aérea da Suécia em 1997. Mas esse não é o modelo que o Brasil comprou. O nosso chama-se Gripen NG, de New Generation, que é uma evolução do Gripen original, e que traz diversas melhorias, tanto estruturais quanto tecnológicas.

2 – Tecnologia de aviônicos e comunicação

O Gripen possui o que há de mais avançado no mundo da tecnologia militar (que por natureza é gerações mais avançada que a tecnologia para uso civil).
Fly-By-Wire
Um avião é controlado com a ajuda de partes móveis nas asas e no profundor (aquelas asas pequenas que ficam na parte de trás do avião), além do leme (a “cauda” onde fica o logo das companhias aéreas). Quando você viajar de avião e sentar perto da janela, tente observar uns pequenos pedaços se mexendo na parte mais externa da asa. Isso que faz o avião inclinar-se para os lados.
O tradicional é essas partes serem controladas mecanicamente, através de cabos e sistemas hidráulicos. Mas em sistemas Fly-By-Wire, tudo é controlado pelo computador. Quando o piloto dá o comando para a aeronave virar, essa informação passa para um computador, que analisa se o avião conseguirá fazer esse movimento com segurança, sem danificar sua estrutura, pra então passar o comando para as superfícies de controle.
Outra vantagem é que o fly-by-wire elimina a estrutura física, reduzindo o peso e diminuindo as chances de falhas.
HUD, HMDS, telas multifuncionais e HOTAS
A cabine do Gripen foi desenvolvida para proporcionar ao piloto uma consciência situacional, que quer dizer que ele deve saber de tudo o que está acontecendo de uma maneira simples e rápida.
A aeronave contém diversos sensores e radar, e todas as informações são coletadas e agrupadas em três telas enormes de LCD (as telas multifuncionais), que mostram dados sobre:
  • a aeronave: combustível, sistemas etc;
  • dados do vôo: velocidade, altitude, direção, posicionamento em relação ao horizonte etc;
  • dados da missão e radar: GPS, mapas do terreno, aeronaves inimigas, rotas, alvos

O avião foi desenvolvido pela Saab, mas teve participação de muitas outras empresas suecas, como a Eriksson, Volvo e Scania.
O modelo original é “antigo”, tendo seu primeiro voo em 1988 e sendo introduzido na Força Aérea da Suécia em 1997. Mas esse não é o modelo que o Brasil comprou. O nosso chama-se Gripen NG, de New Generation, que é uma evolução do Gripen original, e que traz diversas melhorias, tanto estruturais quanto tecnológicas.



Além do HUD, possui um sistema chamado HMDS – Helmet Mounted Display System, que é um mostrador de informações no próprio capacete (Google Glass?). Além dos dados do HUD, ele aponta os alvos no terreno, pode exibir vídeos das câmeras infra-vermelhas, informações do radar, entre outras. Com isso o piloto tem acesso a todos os dados de voo e da missão mesmo quando está olhando para fora da cabine (procurando um inimigo ou alvo por exemplo).
Outro recurso importante do avião é o HOTAS – Hands on Throtle and Stick, que é um conceito operacional de que o piloto não precisa tirar as mãos do manche (joystick) e nem do acelerador – em aviação chama-se "motor" (throtle), que é uma alavanca e não um pedal. Com isso, o piloto pode realizar quase todas as ações relacionadas a mexer nos computadores de bordo sem precisar tirar as mãos dos comandos.
Radares e sensores
O Gripen atual possui um radar chamado PS-05/A, de pulso doppler e que opera na banda X de frequências. O PS-05/A é capaz de detectar um alvo a 120 km de distância, e pode automaticamente rastrear múltiplos alvos tanto acima quanto abaixo do avião, no mar, na terra e no ar, e pode guiar diversos mísseis ar-ar (para atacar outros aviões) além do alcance visual do piloto simultaneamente.
Isso é o radar do Gripen atual, ou “velho” Gripen. O do novo, Gripen NG, que será o nosso, virá com um radar ainda mais potente, que utiliza a técnica de escaneamento eletrônico ativo, que aumentará significativamente o alcance de detecção do mesmo e o campo de “visão” do radar.
Computadores e comunicações
Agora vamos ao que interessa. Você talvez não saiba, mas o que faz um avião ser bom hoje em dia é principalmente sua tecnologia, com seus sistemas de computadores e a capacidade de integração entre diversos tipos de armamentos (mísseis, bombas) e o sistema operacional do avião (isso mesmo, sistema operacional).
O código-fonte do Gripen é aberto para os operadores, e isso é excelente pois o principal fator que faz um míssil x ser compatível com aeronave y é o software. Então se o país não possuir o código-fonte da aeronave, só poderá comprar mísseis que já sejam compatíveis com a plataforma.
É o que acontece, por exemplo, com os Estados Unidos e a tal da transferência de tecnologia (esse é um dos principais itens da transferência). Eles jamais ofereceriam para nós o código-fonte completo do F/A-18 Super Hornet, e caso quiséssemos comprar um míssil da Rússia (que são muito bons), não poderíamos, pois não seriamos capazes de integrar os sistemas do avião ao míssil. E mesmo o míssil que o Brasil fabrica, o Piranha, talvez não funcionasse no F-18. Mas tendo em mãos o código-fonte do Gripen, essa integração será rápida, e ficaremos livres para comprar armamentos de onde for melhor. 
Ainda, o código dele é feito na linguagem de programação ADA, e é atualizado constantemente para trazer melhorias à aeronave e adaptá-la a novos tipos de missões. Com isso pode-se programar e mudar rapidamente as características do avião (como se fosse um aplicativo), de maneira que ele opere com maior performance na Amazônia (lugar com muita umidade), no Nordeste (ar quente e seco) ou no Sul (frio). Esses, claro, são exemplos básicos e superficiais das mudanças de configuração, é só para dar uma ideia do que se pode ser feito.
Além disso, ele é feito para trabalhar em rede, conectado. O Gripen está constantemente em comunicação com outras aeronaves, estações e unidades em terra e navios, enviando e recebendo dados dos sensores, radar e imagens através do sistema DataLink, e com isso todas as unidades das Forças Armadas ficam com uma consciência situacional elevadíssima (sabem o que está acontecendo e o que deve ser feito).

Claro que todos esses dados e as comunicações são criptografadas para evitar que sejam interceptadas pelo inimigo.
Além de ser um avião conectado, todos os seus componentes são monitorados por um computador, tornando a manutenção muito rápida e modular. Cada vez que a aeronave apresenta algum problema, o computador sabe exatamente qual a peça defeituosa, e o mecânico precisa apenas trocá-la, e não abrir o avião inteiro e procurar o problema. Isso reduz significativamente os custos de manutenção, e permite que os aviões fiquem disponíveis para voo por mais tempo.
3 – Armamentos

Gripen é capaz de levar até 6.5 toneladas de armamentos, e inclui uma vasta gama de mísseis e bombas guiadas a laser, além de um canhão convencional.
Para combate aéreo (mísseis ar-ar), ele pode levar até 6 mísseis AIM-9 Sidewinder (americano), ou 4 MBDA MICA (francês) ou 6 IRIS-T (alemão), utilizados para atacar outras aeronaves - e claro, poderá ser programado para utilizar outros mísseis, como o K-77M russo. Para ataques ao solo, pode levar até 4 AGM-65 Maverick (americano) ou o KEPD 350 (sueco/alemão), que fazem um estrago. Para ataques marítimos, pode levar até 2 RBS-15F, que são mísseis anti-navio.


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Além desses mísseis, ainda pode levar 4 bombas guiadas a laser modelo GBU-12 Paveway II (americana), ou duas bombas cluster Bk.90 ou ainda 8 bombas Mark 82 que são menores.
Com isso o Brasil tem um avião pequeno mas ágil, que é recheado com as últimas tecnologias e que poderemos absorver toda ela, além de termos acesso ao código-fonte do avião para melhorá-lo de acordo com as nossas necessidades, e por um custo operacional bem mais baixo que os concorrentes.
E o principal: poderá operar com facilidade de locais não preparados, para defender nossa Amazônia de interesses estrangeiros no caso de uma eventual guerra.
Além disso, boa parte dele (se não a totalidade) será montada aqui no Brasil pela Embraer, e a empresa absorverá muita tecnologia de ponta que poderá ser empregada tanto no desenvolvimento de novos aviões militares como de aviões comerciais.

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Gripen - Lethal Weapon


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Perguntas & Respostas sobre a definição do Programa F-X2


 
1 – O que motivou a escolha dos caças suecos Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB)?

A motivação teve caráter técnico. A partir da análise realizada pela FAB, chegou-se à conclusão de que a aeronave sueca era a melhor opção, tanto do ponto de vista operacional quanto do ponto de vista de custo. Dos três finalistas da concorrência, o caça sueco apresentou o melhor preço. Pesaram também na escolha aspectos relativos à transferência de tecnologia e às contrapartidas comerciais (offsets) oferecidas pela proposta sueca. A propósito do assunto, eis o que dispõe a Estratégia Nacional de Defesa (END):

“Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil”.

2 - Quantos caças serão adquiridos e qual o valor total da aquisição?

A oferta vencedora engloba o fornecimento de 36 (trinta e seis) aeronaves. Os investimentos são da ordem de US$ 4,5 bilhões, em um cronograma de desembolso que se estenderá até 2023.

3 – Como ocorrerão as negociações contratuais e quando se iniciam os desembolsos?

Com a decisão tomada, iniciam-se agora as discussões relativas aos contratos comercial e de suporte logístico. Também serão tratados os detalhes do acordo de offset entre a FAB e a empresa vencedora. Paralelamente, serão iniciadas as tratativas relativas ao contrato de financiamento, que cobrirá toda a aquisição. O prazo previsto para os acertos relativos a essa primeira etapa é de nove a doze meses. Portanto, não haverá desembolso imediato de recursos orçamentários.
4 – Quando deverá ser assinado o contrato de compra e quando a FAB receberá as primeiras unidades?

A primeira aeronave tem previsão de chegada em torno de 48 meses após a assinatura do contrato de financiamento que deve ocorrer em dezembro de 2014. Considerando que os prazos serão cumpridos, a primeira aeronave deverá ser incorporada à FAB no final de 2018.

5 – E até lá, como será feita a defesa aérea brasileira?

Até a chegada dos Gripen NG, a defesa aérea ficará, principalmente, a cargo dos caças F5-M que foram recentemente modernizados pela Embraer. Além disso, existe a possibilidade de o país vencedor do FX-2 colocar à disposição da FAB, como solução intermediária, um quantitativo de caças Gripen, modelo CD, para reforço da proteção do espaço aéreo brasileiro, em condições e prazos a serem definidos.

6 – O contrato de aquisição cobre apenas a compra dos aviões?

O contrato cobrirá também a logística inicial, o treinamento de pilotos e mecânicos e a aquisição de simuladores de voo. O contrato também contempla, como visto, os projetos de transferência de tecnologia e de offset, alinhado com o que dispõe a Estratégia Nacional de Defesa (END).

7 – O contrato prevê o desenvolvimento dos aviões de combate de 5ª geração?

A 5ª geração já existe em alguns países, mas os custos de desenvolvimento são naturalmente altos. O importante é que os aviões que estão sendo comprados no âmbito do FX-2 atendem, plenamente, as necessidades de defesa aérea do nosso País nesse momento. Obviamente, o Brasil estará atento ao desenvolvimento nesta área, inclusive no que se refere a potenciais parceiros.

8 – Qual a função dos novos caças no contexto da defesa aérea brasileira?

A tarefa primordial da FAB no contexto amplo da defesa é manter a soberania no espaço aéreo nacional para defender o País, impedindo o uso desse espaço para a prática de atos hostis ou contrários aos interesses nacionais. Para realizar essa tarefa, a Força precisa dispor de capacidade de vigilância, controle e defesa do espaço aéreo, com recursos de detecção, interceptação e destruição. Os caças Gripen NG são aviões supersônicos multimissão que cumprirão tarefas de interceptação, interdição e eventual destruição de alvos que possam atentar contra a soberania nacional. As aeronaves são projetadas para emprego em missões ar-ar, ar-mar e ar-solo. Elas também são dotadas de um sistema de reabastecimento em voo que permitirá a realização da defesa do espaço aéreo nos pontos mais remotos do Brasil.

9 – A aeronave já existe? Quais outros países a operam?

O Gripen existe, hoje, nas versões A, B C e D. O Gripen NG (NEW GENERATION) é uma evolução tecnológica destas duas últimas consagradas versões. O desenvolvimento do modelo NG deverá proporcionar à indústria brasileira ganhos diversos advindos da transferência de tecnologia inédita para o setor aeroespacial. Um dos aspectos a serem destacados nesse campo é a abertura dos códigos-fonte dos sistemas de armas que serão utilizados na aeronave. Entre os países cujas forças aéreas já operam com o Gripen podemos citar a Suécia, 
Hungria, República Tcheca, África do Sul e Tailândia.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Afterburner Leve - off ! poder completa Dassault Rafale da partida +


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RIAT 2013 francês Rafale da Força Aérea


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EMBRAER KC-390


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Rafale International firma parceria com o Senai para a formação profissional

São Paulo – Por ocasião da visita oficial ao Brasil do presidente da França,François Hollande, o ministério francês daEducação Nacional, da Juventude e da Vida Associativa (MENJVA) e o Consórcio RAFALEINTERNACIONAL, formado pelas companhias francesas Dassault AviationThales e Snecma, assinaram um acordo de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem industrial de São Paulo (SENAI SP), organismo de formação profissional da FIESP.
O acordo marca o primeiro passo para a criação de um centro de formação para a indústria aeronáutica. Além disso, atende o desejo expresso pelo Brasil de poder contar com mão de obra qualificada nas áreas de produção e manutenção de aeronaves, para atender plenamente ao desenvolvimento tecnológico associado ao setor. O Consórcio RAFALE International, formado por três grandes participantes da indústria aeronáutica mundial e já presentes no Brasil, decidiu se unir ao SENAI SP e ao MENJVA para o fornecimento do futuro centro de treinamento, assim como suporte técnico e material aeronáutico.
O controle de tecnologias de alto valor agregado permitirá identificar e reunir as sinergias entre o mundo da formação técnica e as necessidades do setor, beneficiando assim a cooperação em termos de educação, um dos principais componentes da oferta do Consórcio RAFALE International para o Brasil no programa FX-2. Diversos acordos de parceria também já foram assinados com universidades brasileiras, entre as quais estão UFRJUFMGUFRGSUFABC e também oITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Esta iniciativa faz parte do programa de cooperação científica proposto pelo Consórcio RAFALE para o Brasil, oferecendo um apoio concreto à transferência irrestrita de tecnologias e cumprindo os objetivos do programa brasileiro “Ciência sem Fronteiras”, que o Consórcio RAFALE participa concretamente desde o seu lançamento.
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Sociabilidade' do brasileiro propicia crimes virtuais, diz empresa; prejuízo aumenta

YURI GONZAGA
DE SÃO PAULO
Você faz uma busca na web por Instagram e esbarra com um aplicativo chamado InstLike, que promete dar milhares de seguidores e de "curtidas", de graça --basta inserir usuário e senha. O golpe, divulgado pela Symantec no mês passado, pode parecer evidente, mas atingiu 100 mil usuários da rede social.
Parte deles foi além e deu dinheiro ao hacker russo pelo "serviço". Esse tipo de caso, junto com estudos realizados pela empresa, levaram à elaboração de projeções do que deve acontecer no ano que vem no cibercrime. E o cenário não é animador.
"Os criminosos identificaram claramente essa complacência e vão entrar forte nesse segmento, mas apps falsos são só uma das brechas", diz Otto Stoeterau, especialista de segurança da Symantec.
A sociabilidade on-line do brasileiro facilita a ação de hackers, que usam aqui técnicas mais rudimentares, segundo a empresa.
Em vez de artifícios complexos como o "ransomware", que sequestra o PC e pede resgate em dinheiro para liberá-lo e está em ascensão no Oriente Médio, os bandidos apostam que o internauta daqui vá clicar em links falsos, compartilhados em redes sociais ou e-mail, mesmo se enviados por estranhos. E, diz a Symantec, eles acertam.
Cibercriminosos devem se focar, em 2014, nos dispositivos da chamada "internet das coisas" (TV, geladeira, carro conectados) e redes sociais jovens. Isso porque pouco se sabe ou pouco se desconfia de ações nessas frentes.
DEFESA
"O usuário migrou do PC para o smartphone, mas não levou a preocupação com a segurança", diz Stoeterau. "Essa confiança é um erro."
Alertar as pessoas sobre a excessiva divulgação de dados privados nas redes sociais e a existência de armadilhas é a melhor maneira de se defender, diz a companhia.
Por outro lado, notícias sobre espionagem neste ano levarão alguns internautas a adotar medidas peculiares para se proteger, como usar nomes falsos em redes sociais, aposta a Symantec.
Segundo um estudo da empresa feito com 500 brasileiros de 18 a 64 anos, o custo do crime virtual no país foi de cerca de R$ 18,7 bilhões só entre julho do ano passado e agosto deste ano. Mais da metade (60%) dos entrevistados já foi vítima do cibercrime. E isso deve piorar.
Um relatório divulgado na semana passada pela PwC diz que incidentes de segurança da informação tiveram custo 25% maior neste ano ante 2012. "De modo geral, os custos e a complexidade para responder aos incidentes está aumentando", escreveu Shane Sims, diretor da PwC.
A causa disso, argumenta a consultoria, é que combate-se "com estratégias de ontem as ameaças de hoje." A pesquisa foi feita com 9.600 executivos de 115 países, sendo 16% deles sul-americanos.
Cerca de 35% dos executivos brasileiros acham que a direção da empresa é o maior empecilho para aumentar a segurança da informação, acima da média global (23%). Outros 18% apontam a falta de conhecimento técnico como o problema, e 20% culpam o baixo investimento.
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sistema Astros 2020 - Forte Santa Bárbara (+playlist)

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Visiona fecha contrato para sistema de satélite

AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Embraer informou que sua controlada Visiona Tecnologia Espacial assinou nesta quinta-feira, 12, contratos com as empresas Thales Alenia Space (TAS) e Arianespace, que concordaram em fornecer, respectivamente, o satélite geoestacionário brasileiro e seu lançamento. O contrato com o fornecedor do satélite também prevê a transferência de tecnologia para empresas brasileiras, sob a coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB)Conforme o comunicado, a contratação dos fornecedores pela Visiona foi formalizada apenas duas semanas após a assinatura do contrato com a Telebras, cliente final do sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas).
"Mais uma etapa fundamental do projeto foi concluída, o que nos permite dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento do sistema", afirma, em nota, Nelson Salgado, presidente da Visiona.
Ainda de acordo com o comunicado divulgado pela Embraer, "com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional"..
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Contrato com Paquistão avança na Mectron

Virgínia Silveira
A Mectron vai iniciar no próximo ano a fase de industrialização do míssil anti-radiação MAR-1, o primeiro produto exportado pela empresa para o governo do Paquistão. Na época da assinatura do contrato, em 2009, o Ministério da Defesa do Brasil chegou a comentar que o acordo com o Paquistão contemplava a compra de 100 unidades do míssil, avaliadas em US$ 85 milhões. Os executivos da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) não comentam o valor do contrato devido à existência de cláusulas de confidencialidade.
O primeiro projeto de cooperação internacional da Mectron na área de mísseis foi feito com a África do Sul, em 2007, envolvendo o desenvolvimento conjunto do A-Darter, míssil de combate ar-ar de quinta geração. Do lado sul-africano participa a empresa Denel. No Brasil, além da Mectron, também estão no projeto a Avibras e a Optoeletrônica.
Segundo o diretor de novos negócios da ODT, Rogério Salvador, o míssil iniciou a fase de industrialização, mas aguarda o contrato de produção com a FAB. O investimento da Aeronáutica na fase de desenvolvimento do projeto, segundo o Valor apurou, foi de US$ 53 milhões. A capacitação da indústria local e a parte de transferência de tecnologia estão avaliados em mais US$ 109 milhões.
Os recursos estão sendo financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
A Mectron participa ainda do projeto Mansup (programa de desenvolvimento do míssil antinavio de superfície) para a Marinha brasileira. O projeto envolve a Avibras, a Atech e a Omnisys. O lançamento do primeiro protótipo está previsto para 2017. A empresa tem 480 funcionários na fábrica de São José dos Campos. Em 2014, por conta dos projetos em andamento, o quadro de funcionários deve subir 10%.
A Mectron se tornou uma referência no Brasil no segmento de mísseis com o modelo ar-ar de curto alcance MAA-1, mais conhecido como Piranha. Depois dele a empresa partiu para o desenvolvimento do MAA-1B, de quarta geração, ainda não concluído. Atualmente, está produzindo o MSS 1.2, míssil antitanque de médio alcance, guiado a laser. O equipamento foi adquirido pelo Exército Brasileiro. A Marinha também encomendou um lote do míssil para emprego pelos fuzileiros navais.

FONTE: Valor Econômico, via Sinopse da MB
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COM MECTRON, ODEBRECHT CRESCE NO SETOR E JÁ PREVÊ DOBRAR RECEITA

Dois anos após sua entrada na área de defesa e de fortalecer os negócios da empresa Mectron, seu braço tecnológico, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) já se sente mais preparada para atuar nesse ramo de negócio, onde já acumula uma carteira de pedidos de R$ 3,1 bilhões.
Em 2013, segundo o presidente da ODT, André Amaro - oriundo dos quadros do grupo e há seis meses no cargo -, a unidade deverá fechar com uma receita de R$ 440 milhões, quase o dobro do faturamento do ano passado, que foi de R$ 232 milhões. Cerca de 60% desse valor está relacionado aos projetos desenvolvidos pela empresa para o Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do Brasil.
"Esse resultado foi motivado pelo início da fabricação dos submarinos para a Marinha este ano e também pelo crescimento dos negócios da Mectron", afirmou Amaro, em entrevista exclusiva aoValor. O primeiro submarino do Prosub, segundo Amaro, está programado para ser entregue em 2017. O contrato da ODT com a marinha brasileira se estende até o ano de 2025.
"Compra da Mectron trouxe para Odebrecht a capacidade de desenvolvimento tecnológico nessa área"
A Odebrecht Defesa e Tecnologia participa do Prosub como parceira da francesa DCNS na implementação do complexo de estaleiro e base naval em Itaguaí, litoral do Rio, e também na fabricação de quatro submarinos convencionais de propulsão a diesel e propulsão nuclear.
Amaro ressalta que, junto com a Mectron, fabricante cujo controle adquiriu em maio de 2011, a ODT passou a enxergar novas oportunidades de desenvolvimento de tecnologias estratégicas de interesse do governo brasileiro. "Até então, a Odebrecht não tinha capacidade de desenvolvimento tecnológico nessa área", disse o executivo.
No âmbito do Prosub, por exemplo, a Odebrecht identificou a possibilidade de desenvolvimento conjunto com a DCNS de um sistema integrado para gerenciamento de plataformas (da sigla, em inglês, IPMS). "É um sistema computacional responsável por diversas funções no submarino, como controle de navegação, profundidade, propulsão, qualidade e segurança a bordo, energia elétrica, entre outros", informa o diretor de novos negócios da ODT, Rogério Salvador.
A parceria com a DCNS, segundo o presidente da ODT, também envolve a construção dos submarinos, que já permitiu que fossem contratados no Brasil 700 funcionários, 156 deles treinados na França. O processo de transferência de tecnologia no Prosub contempla ainda 34 empresas brasileiras escolhidas pela Marinha.
Com 1320 funcionários, a empresa de defesa e tecnologia da Odebrecht tem participação em mais duas empresas, além da Mectron: a Itaguaí Construções Navais (ICN), voltada para a construção dos submarinos do Prosub, e o Consórcio Baía de Sepetiba (CBS), que faz a gestão e administração das interfaces do programa com a Marinha.
Na Mectron, a ODT tem entre seus principais projetos o desenvolvimento de mísseis, sistemas espaciais para satélites e foguetes, o radar do caça AMX, avião que está sendo modernizado pela Embraer , e um sistema de datalink para comunicação segura com criptografia de dados.
O sistema, batizado de Link BR-2, está sendo desenvolvido a pedido da Força Aérea Brasileira (FAB), que sentiu a necessidade de equipar seus aviões (neste caso o SuperTucano, o caça F-5 e o avião de vigilância aérea do Sivam) com um recurso que fizesse uma espécie de blindagem da comunicação com o resto do mundo. "Com o Link BR-2, o Brasil assegura, pela primeira vez, que a chave de acesso aos sistemas de comunicação dos seus aviões militares seja de domínio nacional".
Além disso, afirma, a mesma tecnologia pode ser aplicada na área de informações críticas e estratégicas de governo e da defesa, em um momento em que a espionagem de dados passou a ser vista como um risco à soberania do país. Sem revelar o valor do investimento previsto no projeto, o presidente da ODT disse que o Link BR-2 encontra-se em fase inicial de desenvolvimento, com término previsto para 2017.
"Temos como meta acelerar a conclusão deste e de outros projetos estratégicos de defesa. A partir daí, fazer uma ação coordenada com o governo para ampliar a nossa capacidade de exportação", disse o presidente.
O executivo lembra que o setor de defesa no Brasil teve uma evolução importante nos últimos seis anos, mas ele não vê uma nova arrancada no curto prazo, principalmente por conta das eleições em 2014. "O lado positivo é que existe uma visão de longo prazo para o setor, suportada pela Estratégia Nacional de Defesa (END)", destacou.
A ODT, diz o executivo, veio para a defesa com a intenção de consolidar sua presença, mas ressalta que o apoio do Estado é fundamental, pois trata-se de um setor que exige uma certa dose de perseverança, constantes investimentos e o retorno vem a longo prazo. "Estamos nos posicionando na origem de uma nova história da defesa no Brasil, como meio para assegurar a paz e a soberania, mas também de contribuir para a autonomia tecnológica do país", afirmou Amaro.
A ampliação do mercado, segundo o executivo, é fundamental para firmar o setor de defesa no Brasil. Esse negócio não pode depender apenas do orçamento das Forças Armadas no país, que é inconstante e, por essa razão, não gera uma demanda de encomendas que mantenha ocupado o atual parque industrial.
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turbina do missil de cruzeiro AV TM 300 DA AVIBRAS






















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