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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Brasil só aceita saída pacífica para disputa entre Venezuela e Guiana, diz Jungmann

 Em missão oficial à região norte da América do Sul, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhado dos ministros da Justiça, Torquato Jardim, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, estabeleceu acordos de cooperação com a Guiana para combate aos crimes transnacionais.
Os compromissos abrangem parcerias no enfrentamento aos crimes de tráfico de drogas, de armas, pessoas, contrabando e descaminho.
Este encontro é a continuidade de uma série de reuniões bilaterais realizadas com todos os países da América do Sul, com exceção da Venezuela, cujo ministro da Defesa não respondeu a um convite feito há mais de dois meses por seu contraparte brasileiro.
Na oportunidade pautas como crimes cibernéticos, terrorismo, capacitação militar, troca de informações, atuação conjunta nas fronteiras e parceria nos sistemas de vigilância e monitoramento Sisfron e Sivam foram discutidas.
Indagado sobre o contencioso entre a Venezuela e a Guiana, na questão de Essequibo, objeto de disputa entre os dois países, o ministro Raul Jungmann declarou:
“O dissenso do Essequibo diz respeito à Venezuela e à Guiana, mas o Brasil, que possui uma das maiores fronteiras do mundo, construiu seus limites sempre por vias diplomáticas, ou recorrendo ao arbitramento, deixa sua história como um legado de que a solução pacífica para os litígios de fronteiras é fundamental para a estabilidade da região”.
Jungmann acrescentou: “Não se pode admitir, portanto, para o equilíbrio da região, qualquer saída pela força. O Brasil não aceita essa possibilidade e isso vale não só para esse dissenso, como para qualquer outro, pois esse é um princípio constitucional de nosso País”, disse o ministro.
Foto: Tereza Sobreira/MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

Moscou está preocupada por escalada de tensões entre Israel e Síria

A Rússia expressou sua preocupação quanto aos ataques aéreos israelenses contra a Síria e apelou a todas as partes do conflito para que mostrem moderação e respeitem a soberania síria, destaca o comunicado do MRE russo.
"Moscou está seriamente preocupada com os últimos desenvolvimentos da situação [na região] e os ataques contra a Síria. Especial preocupação suscita o perigo de escalada das tensões no interior e ao redor das zonas de segurança na Síria, cuja criação é um fator importante  para diminuir violência na Síria", sublinha o comunicado.
Ao mesmo tempo, o ministério russo apela às partes para que "mostrem moderação e evitem quaisquer situações que possam resultar no agravamento da situação". Ademais, Moscou considera necessário demonstrar o "respeito incondicional pela soberania e integridade territorial da Síria e de outros países da região".
Segundo comunica a Chancelaria russa, as tropas governamentais sírias "cumprem os acordos existentes destinados a garantir a manutenção sustentável das zonas de segurança no sudoeste do país".
Além disso, o comunicado da Chancelaria russa avisa que "é absolutamente inadmissível criar ameaças à vida e segurança dos militares russos, posicionados na República Árabe Síria a convite do governo legítimo do país" e cuja missão é "prestar apoio [às forças sírias] no combate ao terrorismo".
Mais cedo foi informado que os militares israelenses relataram um "fogo massivo antiaéreo sírio", que derrubou um caça F-16 ao norte de Israel. Os pilotos do avião estão salvos.
Após a derrubada do avião, Israel ativou os sistemas de alarme de ataque aéreo no norte do país e fechou uma parte de seu espaço aéreo. Por sua parte, a agência síria SANA informa, citando fontes militares, que os meios sírios de defesa antiaérea alcançaram mais que um avião israelense.

Sistemas sírios de defesa antiaérea repelem novo ataque de Israel

Os sistemas antimíssil do exército sírio repeliram neste sábado (10) um novo ataque lançado por Israel no espaço aéreo sobre a parte central do país, informa a televisão estatal.
Originalmente, o comunicado indicava a província de Damasco, mas informações posteriores não mencionam a província.
Durante o segundo ataque, os militares israelenses atacaram 12 alvos no território sírio, incluindo três baterias de sistemas de defesa aérea e quatro instalações iranianas, informou o exército israelense.
O incidente vem horas depois de o exército de Israel anunciar ter atacadoos sistemas iranianos de controle de drones após o envio de "um veículo não tripulado ao espaço aéreo israelense", segundo a agência AP. 
Além disso, os militares israelenses relataram um "fogo massivo antiaéreo sírio", que derrubou um caça F-16 ao norte de Israel. Os pilotos do avião estão salvos.
Após a derrubada do avião, Israel ativou os sistemas de alarme de ataque aéreo no norte do país e fechou uma parte de seu espaço aéreo. Por sua parte, a agência síria SANA informa, citando fontes militares, que os meios sírios de defesa antiaérea alcançaram mais que um avião israelense.
Devido aos incidentes aéreos entre Israel e a Síria, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está mantendo consultas na área de segurança para aprovar "as ações necessárias" em tempo real, segundo o Haaretz.
Posteriormente as autoridades israelenses declararam que a maior parte do espaço aéreo sobre o país foi encerrada. Entretanto, o Aeroporto Internacional Ben Gurion, o principal do país, está funcionando com normalidade apesar dos incidentes com a aviação militar.

Mundo apoiaria um golpe militar na Venezuela, diz senador do partido de Trump

O senador republicano Marco Rubio pediu que as Forças Armadas venezuelanas se rebelem contra o governo de Nicolás Maduro, em uma série de tweets inflamatórios postados nesta sexta-feira, ecoando algo já endossado pelo secretário de Estado dos Estados Unidos.
"O mundo apoiaria as Forças Armadas em Venezuela, se decidissem proteger as pessoas e restaurar a democracia removendo um ditador", escreveu Rubio, senador pelo Estado da Flórida.
Os soldados comem fora das latas de lixo e suas famílias ficam com fome na Venezuela, enquanto Maduro e seus amigos vivem como reis e bloqueiam a ajuda humanitária", continuou o republicano, que foi um dos derrotados nas primárias pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Os tweets de Rubio vieram depois que o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, sugeriu na quinta-feira passada o apoio de um golpe de estado na Venezuela, bem como mais sanções, incluindo um embargo às valiosas exportações de petróleo da Venezuela.
A administração do Trump busca aumentar a pressão sobre o governo socialista do presidente Nicolás Maduro, na sequência de supostos abusos de direitos humanos contra dissidentes políticos no país.
"Na história da Venezuela e dos países da América do Sul, muitas vezes os militares são o agente da mudança quando as coisas são tão ruins e a liderança não pode mais servir às pessoas", disse Tillerson na Universidade do Texas, em Austin.
Respondendo às declarações de Tillerson, Jorge Arreaza, ministro venezuelano de Relações Exteriores, escreveu: "Nossa democracia soberana não obedece às pressões imperialistas, obedece a pessoas livres".
"O giro de Tillerson, aparte da confirmação de lealdades carnais com algumas elites governantes para D. Trump, não foi mais uma demonstração da obsessão e as ameaças contra a Venezuela. Nossa democracia soberana não obedece às pressões imperialistas, obedece a um povo livre", pontuou.

Israel derruba drone iraniano e ataca instalações de Teerã na Síria

As Forças Armadas israelenses informaram neste sábado que derrubaram um drone iraniano e efetuaram ataques contra instalações que Teerã mantém em território sírio.
De acordo com o mesmo comunicado de Tel Aviv, um helicóptero israelense derrubou um drone iraniano depois que o aparelho atravessou as Colinas de Golã, ocupadas por Israel, e em seguida atacou o que o Exército israelense disse que eram alvos iranianos na Síria.
Um helicóptero de combate interceptou com sucesso um drone iraniano que foi lançado da Síria e entrou no espaço aéreo israelense, em resposta às Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram alvos iranianos na Síria", afirmou a nota.
Como resposta, os sistema de defesa antiaérea da Síria reagiram e efetuaram disparos contra a aeronave israelense. Sirenes de ataque aéreo soaram no nordeste de Israel, na cidade de Beit She'an, e até o momento o Exército israelense não informou se o ataque tinha sido bem sucedido.
Um porta-voz do Exército de Israel informou que um avião do país acabou abatido, mas não resultou em vítimas.
Moradores indicaram muitas explosões na última meia hora e grande atividade aérea nas fronteiras de Israel com a Jordânia e a Síria, de acordo com o jornal israelense Haaretz.
A publicação afirmou ainda que o Exército da Síria e rebeldes do lado sírio das Colinas de Golã estão trocando tiros.
O mesmo porta-voz do Exército israelense destacou que o país "continuará a operar contra as tentativas de infiltrar o espaço aéreo do país e agirá com determinação para evitar qualquer violação da soberania de Israel".