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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

KA-52 Alligator: Moderno e letal helicóptero russo de ataque.

Ka-52 Alligator: 'ótimo helicóptero de ataque que além da Rússia mais nenhum país tem'

O Ministério da Defesa da Rússia pretende comprar mais 114 helicópteros Ka-52. Analista militar destaca sua alta capacidade de manobra e de ataque a quaisquer alvos.
Vice-ministro da Defesa, Yuri Borisov, comunicou que, após discussão sobre os resultados do ano 2017 e planos para os próximos 10 anos, foi deliberado assinar um novo contrato para compra de mais 114 helicópteros de combate. O contrato será assinado no âmbito do programa orçamental estatal de defesa para 2018-2027.
O Ministério da Defesa encomendará modelos da nova modificação. Como destacou Borisov, para o K-52 estão sendo criados mísseis com raio de alcance aumentado, além disso, os helicópteros receberão um sistema de pontaria ótica melhorado. De acordo com o planejado, em 2017 a Força Aeroespacial russa receberá seis novos Ka-52.
Os helicópteros de reconhecimento e ataque Alligator são produzidos em série para o Ministério da Defesa da Rússia desde 2010.
"É um ótimo helicóptero de ataque, ele é capaz de atacar blindados, tanques e infantaria do inimigo", declarou o analista militar Viktor Litovkin para o serviço russo da Rádio Sputnik.
A aeronave dispõe de dois mísseis supersônicos Vikhr e canhões de 30 mm, pode voar a altas velocidades e tem elevada capacidade de manobra.
"Nenhum dos outros países do mundo tem um helicóptero deste tipo. É um dos melhores helicópteros de ataque nos dias de hoje", resumiu Litovkin.

Piloto do 2º Su-35 conta como ele cobriu colega abatido por terroristas na Síria

O ala da patrulha de aviões de assalto SU-25SM liderada por Roman Filipov contou os detalhes do combate com os terroristas em que o major Filipov perdeu a vida, escreve o jornal do Ministério da Defesa da Rússia, Krasnaya Zvezda.

Sua voz não tremeu quando eu o avisei: 'Estão te atacando! Sai daí! Arfa, arfa! Manobra!'", contou o piloto. Segundo ele, Filipov respondeu calmamente: "Fui atingido… Atingido a sério… Fogo no motor direito… Vou para sul… O esquerdo também está parando… Chama a equipe de busca e resgate."


Depois se seguiram as últimas palavras: 'Vai para as nuvens'", acrescentou o ala de Filipov. "Mas claro que eu não fui. Abandonar o comandante é a última coisa", sublinhou.
O piloto explicou que o voo sobre a zona de desescalada de Idlib é uma tarefa rotineira, mas de combate. Lá, nas áreas controladas pelos terroristas da Frente al-Nusra (organização proibida na Rússia), há regularmente tiroteios desordenados com morteiros e armas ligeiras. Esta missão era de combate.
Quando o sistema portátil de mísseis antiaérea disparou contra o aparelho do comandante, todas convenções foram jogadas fora. Sempre dei cobertura ao comandante no ar, tinha que o fazer quando ele estava no solo, quando já entrou em combate. Fiquei nesta área e realizei vários ataques contra veículos que estavam se aproximando do olival onde Roman estava. Destruí dois carros", disse o piloto.
Ao mesmo tempo, ele continuou transmitindo as coordenadas para o posto de comando e chamando o serviço de busca e resgate. "Vi o local onde o comandante aterrissou, mas não vi o próprio combate… era crepúsculo… Tive que me retirar com a reserva de combustível suficiente apenas para chegar até o aeródromo", resumiu.
Filipov foi atacado com um sistema de mísseis antiaéreos enquanto pilotava um Su-25 sobre a zona de desescalada de Idlib. A região ainda está controlada por terroristas. Ao ser atingido, o piloto conseguiu se ejetar e ficou cercado por terroristas. Filipov não quis se render e se fez explodir com uma granada. Ele recebeu o título de Herói da Rússia, o mais honroso do país.

Quem pode estar fornecendo sistemas antiaéreos aos terroristas?

As forças especiais russas estão atuando no local da morte do piloto russo do avião de assalto Su-25, abatido recentemente na província síria de Hama. O objetivo é encontrar as partes do sistema de defesa antiaérea que derrubou o avião russo, pois antes de morrer o piloto teve tempo de comunicar que tinha sido atacado por um míssil.

Troféus ricos

Os complexos móveis de defesa antiaérea provaram sua eficiência durante os combates na Síria, com o primeiro ataque de sucesso registrado em julho de 2012, quando os terroristas destruíram um helicóptero Mi-8 das tropas governamentais. Os terroristas têm usado com mais frequência os complexos de produção soviética e russa. Vale destacar que tais sistemas  foram detectados na posse de terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), bem como na da oposição moderada.

Segundo os especialistas, alguns sistemas antiaéreos podem ser de origem líbia, pois após a morte de Muammar Kadhafi foram roubados os maiores arsenais, dos quais, conforme a mídia, no outono de 2011 desapareceram cerca de 20 mil unidades.
O membro do Conselho da Federação da Rússia, veterano do Serviço de Inteligência Externa, Igor Morozov supõe que os fornecimentos de contrabando poderiam ter origem na Ucrânia. "No outono, no armazém militar em Kalinovka aconteceu um incêndio com tais consequências catastróficas que até as autoridades oficiais não excluem poder ter sido de propósito para esconder o roubo de centenas de unidades de armas que depois, sem conhecimento das autoridades ucranianas e via vários fornecimentos de contrabando, poderiam ter caído nas mãos dos terroristas sírios", opina Morozov.
Outro país que ficou na mira de suspeitas já várias vezes é a Bulgária, que continua produzindo armas elaboradas na União Soviética. Em particular, neste país são produzidos os sistemas de defesa antiaérea Strela-2M, Strela-3 e Igla-1. Segundo o vice-diretor do Instituto de Análise Política e Militar, Aleksandr Khramchikhin, na Bulgária são produzidas e vendidas armas ao Oriente Médio quase sem esconder isso.
Produzido na China
Os militantes sírios não possuem só complexos de defesa antiaérea russos. No início de março de 2013, na região de Latakia, um helicóptero sírio Mi-8 foi derrubado por um sistema chinês FN-6 que é praticamente igual ao russo Igla-1.
Ivan Konovalov, diretor do Centro da Conjuntura Estratégica, disse à Sputnik que a China forneceu estes complexos ao Sudão, onde, talvez, tenham sido revendidos ao Qatar e chegado às mãos dos terroristas na Síria, adicionando que, para a China, "a questão de saber qual o regime político que compra as armas é secundária. A coisa mais importante é aceder ao novo mercado".
Nos arsenais dos militantes se encontram por vezes armas exóticas, por exemplo, o sistema móvel de defesa aérea HT-16PGJ norte-coreano, que é um clone do russo Igla-1. Pelos vistos, estes sistemas foram capturados nos armazéns das tropas governamentais sírias, pois em 2004 Damasco comprou várias dezenas de HT-16PGJ à Coreia do Norte.
É interessante o fato de os complexos antiaéreos dos países da OTAN não terem sido encontrados na posse dos militantes sírios. Contudo, as mídias acusam regularmente os norte-americanos de fornecerem sistemas de defesa antiaérea aos grupos terroristas.
"Se os norte-americanos começassem a fornecer os seus Stinger, isso causaria um grande escândalo", opina Konovalov. "Por isso, é mais fácil para eles fornecerem aos terroristas armas soviéticas que ativamente compraram e continuam a comprar na Europa de Leste. Porque há muitas armas soviéticas no Oriente Médio, e facilmente o seu rasto se perde lá".
Mas o governo norte-americano, logicamente, desmente os fornecimentos de complexos antiaéreos aos terroristas.

O maior e mais poderoso foguete do mundo… e o carro do Elon Musk rumo à Marte

O "exterminador" do exército russo

Isto é por vocês, rapazes!", as últimas palavras do piloto russo abatido na Síria

Rússia receberá armas hipersônicas nos anos 2020

A Rússia contará com armas hipersônicas na segunda década dos anos 2000, declarou aos jornalistas o chefe da Corporação Takticheskoe Raketnoe Vooruzhenie (KTRV), Corporação de Mísseis Táticos.

Será aproximadamente nos anos 2020, tudo depende de muitos fatores diferentes, seria imprudente anunciar uma data exata", disse Boris Obnosov.
Segundo ele, as armas de alta precisão que hoje são criadas pela corporação se 
aproximam das nucleares por seu potencial dissuasivo.

No início de fevereiro, Viktor Bondarev, chefe do comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação da Rússia, declarou que várias unidades de armas hipersônicas entrarão em breve no serviço das Forças Armadas da Rússia, o que permitirá garantir a contenção estratégica em adição ao arsenal nuclear.
No fim de dezembro de 2017, o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin, também comunicou que o presidente Putin deu indicação para que o programa estatal de armamentos até 2027 se focasse nas armas de alta precisão e de longo alcance supersônicas e hipersônicas.

Elon Musk testa com sucesso o foguete mais potente do mundo

O foguete Falcon Heavy decolou com sucesso da plataforma de lançamento 39A do Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida (EUA), em seu primeiro voo de demonstração.

O foguete é considerado o mais poderoso do momento e o segundo mais potente da história, atrás apenas do Saturno V produzido pela NASA. Ele decolou para o espaço levando um luxuoso carro vermelho elétrico Tesla Roadster. Dentro do veículo, cientistas da empresa do bilionário Elon Musk posicionaram um manequim com dimensões humanas, nomeado simpaticamente como Starman (ou Homem Estelar) em homenagem a David Bowie.
A ideia — concluída com sucesso — era colocar o carro em órbita com o sol. Posicionado no espaço, o Tesla Roadster agora vai orbitar em torno da estrela até que ela se apague daqui a bilhões de anos (isso, claro, se não for atingido por asteroides neste meio tempo).
Internautas podem acompanhar a trajetória do veículo (e do seu ilustre tripulante) em transmissão ao vivo pelo canal da SpaceX no YouTube.
O Falcon Heavy é a primeira etapa de um ambicioso plano de Musk. A ideia do milionário é transportar para Marte pelo menos 100 pessoas por ano durante 100 anos. Ele planeja levar os primeiros humanos para colonizar o país já em 2024.
De acordo com o SpaceX, o foguete é capaz de colocar em órbita uma carga de quase 64 toneladas métricas, o dobro da carga de seu rival mais próximo, o Delta IV Heavy.