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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Ele nem viu o que o atingiu!"

Programa Estratégico Astros 2020 tem mais uma etapa concluída

'Verdadeiro soldado': leitores ocidentais admiram valentia do piloto de Su-25 russo

A maioria da grande mídia ocidental, inclusive o Daily Mail e Time, publicaram materiais dedicados ao piloto do avião de assalto Su-25 russo, major Roman Filipov, que se fez explodir com uma granada após ter sido abatido por terroristas.

A notícia atraiu muita atenção por parte dos leitores. Assim, um artigo do Daily Mail obteve mais de dois mil comentários, os mais populares tiveram milhares de curtidas. Os comentários destacam a coragem do piloto morto.

Descanse em paz, amigo. Um homem valente e um verdadeiro soldado. Aposto que sua memória será honrada na Rússia e não criticada como seria aqui", escreve Sandman.

"Uma pessoa valente, diferente dos ratos com quem está combatendo", considera SunlundMakesMeBarf.
Muitos recordaram o heroico passado militar da Rússia.
Os russos preservaram o caráter de seus avôs que passaram pela Segunda Guerra Mundial. Rapazes firmes. Podem imaginar que a geração de 'melindrosos' que agora estão crescendo no Ocidente possa opor-lhes algo parecido?", pergunta talibasher.
"O mundo civilizado tem que brindar a ele! Bom trabalho, você fez seu pais e todo mundo se orgulhar de você. Tal como seus avôs durante a guerra", escreve Nik Rexna.
Vários usuários ficaram perplexos com o fato de os terroristas possuírem sistemas de mísseis portáteis capazes de abater um avião de ataque ao solo.
"Onde eles obtiveram esses mísseis? É o mais assustador nesta história. Eles podem passar a usá-los contra aviões civis. Mas tudo o que nós estamos fazendo é acusar Assad", frisou Lukas.
"É curioso, não foi Obama quem lhes forneceu estes sistemas antiaéreos?", pergunta PeterM_Williams.

Alerta para Moscou? EUA aprovam venda de mísseis de US$ 735 milhões para a Finlândia

O Departamento de Estado dos EUA aprovou dois pedidos da Finlândia para a compra de mísseis anti-navios e de defesa aérea, com valor total de US$ 735 milhões, anunciou a Agência de Cooperação de Segurança da Defesa em dois comunicados à imprensa.
"Cem (100) RGM-84Q-4 Harpoon Block II Plus (+) de Alcance Estendido (ER) Grau B Mísseis Lançados na Superfície, doze (12) RGM-84L-4 Harpoon Block II Lançados na Superfície B, doze (12) RGM-84Q-4 Harpoon Block II + ER Grade B Kits de atualização lançados em superfície, quatro (4) RTM-84L-4 Harpoon Block II de lançamento de Superfície de Exercício B, e quatro (4) RTM-84Q-4 Harpoon Block II + ER Grade B de Lançamento de Superfície de Exercício estão avaliados em US$ 622 milhões", disse o primeiro comunicado na segunda-feira
Outra venda no valor de US$ 112,7 milhões inclui 68 Mísseis SEA SPARROW (ESSM) e um míssil operacional ESSM, explicou a segunda nota.
O Harpoon é um sistema de mísseis anti-navios, que fortalece forças navais com um míssil comum para lançamentos aéreos e de embarcações. Versões atualizadas aprimoradas do Harpoon também podem ser disparadas a partir de terra.
O míssil ESSM foi projetado para defender os navios contra mísseis de cruzeiro de alta velocidade e aeronaves de baixa velocidade, de acordo com a Marinha dos EUA.
Antes das mais recentes eleições finlandesas, setores da sociedade local discutiram a possibilidade do país aderir à OTAN, um movimento que gerou fortes reações em Moscou. A Rússia vê países ligados à aliança com uma postura de agressão na fronteira russa, o que é negado pela OTAN.

Índia testa míssil balístico capaz de carregar ogivas nucleares

Nesta terça-feira (6), o comando das Forças Estratégica da Índia realizou outro teste bem-sucedido do míssil balístico de curto alcance Agni-L, capaz de carregar ogivas nucleares, comunicou o canal Zee News.

lançamento foi realizado às 8h30 GMT (às 3h00 do mesmo dia em Brasília) a partir do polígono situado na ilha de Abdul Kalam, ao litoral do estado de Orissa. Os últimos testes do míssil haviam ocorrido em novembro de 2016.
O míssil Agni, desenvolvido pela Organização dos Estudos de Defesa e de Desenvolvimento (DRDO, sigla em inglês) foi testado pela primeira vez em 25 de janeiro de 2002, e no momento, está em serviço do exército indiano. 
O alcance do Agni-L corresponde a 700 quilômetros, enquanto seu peso é aproximadamente de 12 toneladas, sendo capaz de carregar uma ogiva nuclear ou convencional com um peso máximo de uma tonelada.

Por que tanque alemão Leopard é vulnerável a mísseis antitanque soviéticos?

Desde 2016, turcos perderam na Síria mais de dez tanques Leopard-2А4. Na realidade, a perda chega a ser um pouco vergonhosa, visto que os causadores não são muito modernos – mísseis guiados antitanque soviéticos.
Ironicamente, os Leopard, construídos e elaborados na Alemanha, são considerados um dos mais potentes e seguros do mundo. Contudo, em uma verdadeira guerra, são destruídos – literalmente – mitos sobre invencibilidade do tanque alemão.
Vulnerabilidade do casco
Tanques Leopard são produzidos pela corporação alemã Krauss-Maffei desde 1979. Eles são utilizados por 20 exércitos mundiais e ocupam o primeiro lugar no ranking mundial de tanques feito pela revista norte-americana Military Ordnance.
Algumas vantagens do tanque devem ser expostas: alta viabilidade, canhão potente, sistema de controle rápido e simples e alta velocidade – o tanque atinge 72 km/h.
Mas, na realidade, o tanque quase não foi usado em combates reais. Seu primeiro batizado com fogo aconteceu em dezembro de 2016, na operação Escudo do Eufrates, na província síria de Aleppo. Justamente na Síria os tanques Leopard-2 "viram pela primeira vez" mísseis guiados antitanque Fagot, que foram roubados de armazéns das tropas governamentais por terroristas, bem como complexos antimísseis norte-americanos TOW, fornecidos pelos EUA às forças da "oposição moderada".
Os resultados do primeiro encontro foram descritos pela edição Die Welt em janeiro de 2017, quando publicou matéria intitulada "Militantes do Daesh mataram mito de tanque alemão". O autor da publicação, citando fontes do Ministério da Defesa alemão, escreveu que os turcos perderam no mínimo dez tanques Leopard-2А4.
De acordo com vários especialistas, o calcanhar de Aquiles do tanque é vulnerabilidade da caixa de munição.
Rankings controversos
Segundo analistas, o tanque de Afrinfoi destruído com um míssil Fagot, ou seja, com uma arma elaborada ainda na União Soviética, mais precisamente nos anos 70. Os Fagot, hoje em dia, são utilizados por mais de 30 países.
Viktor Murakhovsky, redator-chefe da revista russa Exportações de Armas, acredita não ser nem um pouco extraordinária a aniquilação do tanque Leopard-2А4 pelo complexo soviético, "pois nenhum tanque é capaz de suportar um golpe de mísseis guiados, quando eles atingem as laterais do casco. Nenhum tanque, com exceção do russo T-14 Armata", justamente porque são vulneráveis à explosão de suas caixas de munições.
"Não vale a pena acreditar nos rankings da mídia, seja ela confiável ou não. Os indicadores dos níveis técnicos e militares de cada tanque são determinados não só pelos números de caraterísticas táticas e técnicas, mas também pelo poder de fogo, proteção, mobilidade etc. Afinal, a efetividade de qualquer tanque depende da tática do seu uso no combate. O ranking não leva e não pode levar em conta tudo", opina Murakhovsky.
Vale destacar que os tanques norte-americanos M1A2 Abrams também são vulneráveis aos Fagot, mas ocupam o segundo lugar nos rankings ocidentais após o Leopard.
No terceiro trimestre de 2015, surgiram vários vídeos de militantes houthis bombardeando com mísseis Fagot os Abrams da Arábia Saudita no Iêmen. Contudo, os tanques russos T-90, que ocupam as últimas posições nos rankings ocidentais, não deixam a desejar no que diz respeito à proteção contra mísseis antitanque dos terroristas na Síria.