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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Bell AH-1 Super Cobra no Brasil… que polêmica!

Inteligência russa: ciberataques pretendem provocar revoltas e desastres ecológicos

Especialista diz que hackers atacam infraestruturas críticas e "não são lobos solitários românticos".
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) descobriu que os autores de ataques cibernéticos tentam acessar a partir "de certos portais de internet corporativos e estatais as instalações de infraestrutura de importância crítica" para tentar provocar "desastres tecnológicos, desastres ecológicos e distúrbios sociais".
Ivan Minayev, colaborador do FSB, apresentou um relatório sobre o assunto durante a conferência Infoforum 2018, um evento dedicado à segurança da informação, realizado nesta quinta-feira em Moscou.
Os cibercriminosos "não são lobos solitários românticos, mas grupos organizados com um conjunto de ferramentas tecnológicas muito modernas, cadeias de produção bem gerenciadas e canais para vender seus serviços", alertou o especialista aos jornalistas.
Minayev confirmou que o funcionamento estável das tecnologias de informação é uma prioridade para o Estado e indicou que o elo mais vulnerável a esses ataques sempre será a "infra-estrutura de telecomunicações compartilhada" por provedores de diferentes serviços de telefonia e Internet.
Para evitar problemas, é necessário desenvolver um método de proteção, que inclua um sistema estatal de alerta, que funcione de forma semelhante à forma como os feromônios atuam nos animais.

Esperanças tornam-se realidade: Rússia testa novo helicóptero não tripulado

A Rússia já iniciou os testes terrestres do novo helicóptero não tripulado que possui capacidades únicas.
Segundo informa o serviço de imprensa da corporação estatal russa Rostec, a massa do veículo aéreo atinge 500 quilogramas. Já foram construídos dois modelos de teste, um dos quais está provando suas capacidades no polígono russo.
De acordo com o comunicado, o drone será capaz de transportar até 150 quilogramas de carga útil e atingir velocidade de 150 km/hora. O voo pode ser realizado durante quatro horas. Quanto ao translado de helicópteros, essa tarefa será desempenhada pelo transportador autônomo feito na base do veículo Kamaz.
O helicóptero foi criado pela empresa Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia) na Fábrica de aviação de Kumertau (República do Bascortostão).
Segundo destacou o diretor-geral da Vertolyoty Rossii, Andrei Boginsky, o novo veículo aéreo — "é o primeiro modelo de sua classe na Rússia", adicionando que os especialistas da empresa "conseguiram atingir um avanço significativo".
Ao mesmo tempo, ele declarou que os testes aéreos do complexo estão marcados para o segundo semestre de 2018.
Entretanto, o diretor industrial da Rostec, Anatoly Serdukov, sublinhou que os novos helicópteros têm boas perspectivas tanto na área militar, como no mercado civil.
Em sua opinião, o drone será equipado com sistemas de monitoramento poderosos e armamentos que não podem ser transportados pelos helicópteros existentes, por causa de seu peso.

Helicóptero de Ataque do Exército da África do Sul

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Grande Unidade Operacional é inaugurada na Amazônia

O que representa para a Bolívia e para o Brasil o impasse na renovação do acordo do gás?

As relações entre o governo de Michel Temer e o presidente da Bolívia, Evo Morales, nunca foram das melhores. Crítico ferrenho do processo de impeachment que levou o peemedebista ao poder, o presidente andino classificou o episódio como um "golpe congressista e judicial" e retirou, na época, o embaixador boliviano do Brasil.
Apesar disso, Morales parece adepto da máxima "amigos, amigos… negócios à parte" quando se trata do contrato de fornecimento de gás natural entre os dois países, fundamental para a sobrevivência da Bolívia. Morales esqueceu as mágoas do passado e veio ao Brasil em dezembro de 2017 pedir a Michel Temer a antecipação da renovação do acordo que venceria em 2019.
Evo voltou ao país de mãos abanando e naturalmente preocupado. Mas por que a Bolívia queria antecipar o acordo? Quais os impactos que isso gera na economia do país vizinho? E por que o Brasil vem se esquivando a dar essa resposta?
Afinal, que acordo é esse?
O contrato de fornecimento de gás entre o Brasil e a Bolívia foi assinado em 1996 em um acordo que foi chamado de Tratado de La Paz. Depois de três anos de construção, o chamado Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil) entrou em operação em 1999, mas só alcançou o pleno funcionamento em 2010, quando atingiu a meta de atender a 15% de todo o consumo brasileiro de gás.
Em 2006, um momento de tensão marcou a relação dos dois países. O presidente boliviano Evo Morales declarou a nacionalização do gás natural boliviano, transferiu a propriedade das reservas para a Bolívia e aumentou os impostos sobre a produção, de 50% para 82%, entre outros tópicos do acordo assinado por Fernando Henrique Cardoso.
Morales chegou colocar tropas do Exército nos campos de produção das empresas estrangeiras no país e declarou que, se as companhias não aceitassem as condições impostas pela Bolívia, em 180 dias elas teriam que deixar o país. Na época, o presidente Lula reviu os contratos firmados entre os dois países e conseguiu controlar a situação.
Por onde passa o gás
O gasoduto tem seu início na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e seu final na cidade gaúcha de Canoas, atravessando os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, passando por cerca de 4 mil propriedades em 135 municípios.
Em São Paulo, o traçado acompanha o rio Tietê, chegando a Campinas, onde se localizam as indústrias que, em 1999, foram as empresas pioneiras na utilização do gás natural boliviano. O trajeto é estratégico, pois passa por uma área responsável por 71% do consumo energético brasileiro, 82% da produção industrial do país e 75% do PIB.
Gás natural é pilar forte da economia boliviana
Com a nacionalização em 2006, Evo Morales conseguiu fazer com que a economia boliviana mantivesse um crescimento acima da média do continente. Os últimos dados disponíveis mostram que no ano de 2016 a Bolívia cresceu 4,3%. O desempenho foi muito superior à média na América Latina, que registrou um encolhimento de 0,9% no mesmo período.  O Brasil, por exemplo, teve uma queda de 3,6% naquele ano.
Esse crescimento muito tem a ver com a exportação de recursos naturais da Bolívia para outros países. O Brasil é o principal importador de recursos da Bolívia. Aproximadamente 20% do que o país exporta são dirigidos diretamente ao seu vizinho. Desse total, 95% correspondem ao gás natural.
Brasil quer fechar a torneira, e isso preocupa
Em fevereiro do ano passado, a Petrobras reduziu a operação a cerca de 45% do volume máximo diário de importação de gás natural da Bolívia. A empresa diz que a redução não desrespeita o contrato firmado entre os 2 países.
"A queda na importação reflete a redução conjuntural da demanda brasileira termelétrica e do mercado industrial, somada ao aumento da oferta de gás nacional, e está de acordo com as obrigações e direitos da Petrobras em seus contratos", disse a empresa à imprensa na época.
Outro motivo que leva a Petrobras a reduzir o volume de gás natural importado da Bolívia é a expectativa de que o pré-sal seja autossuficiente.
Diante disso, a Bolívia partiu em busca de novos compradores no Brasil. Nesta semana, o governo boliviano anunciou a possibilidade de uma parceria com o estado do Mato Grosso do Sul. Na terça-feira, o governador Reinaldo Azambuja disse que tem interesse em importar 3,4 milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia, segundo informou o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez.
"O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, prometeu avançar rapidamente neste processo de venda de gás (…), e ele pediu que começássemos a negociar a venda direta de gás na conclusão do contrato com o Brasil em 2019. Isso pode ser bastante positivo para o país", disse Sánchez.
O ano político conturbado e a economia ainda não totalmente recuperada fazem com que o Brasil ainda se mostre com cautela na hora de firmar a renovação do acordo. Parece que Michel Temer não quer ser o presidente que vai mexer nisso.
Enquanto isso, Evo Morales vai buscar parcerias em outros lugares para manter a taxa de crescimento alta e, juntamente com isso, a sustentação da sua popularidade entre o povo boliviano.

Opinião: Força Aérea Brasileira possui 'o maior poder de fogo' na região

Apesar do desacreditado sistema político e dos cortes do financiamento público ordenado pelo presidente Michel Temer, que afetaram a indústria de defesa, o Brasil manteve em 2017 seu estatuto da principal potência militar latino-americana a nível aéreo, afirma especialista mexicano em entrevista à Sputnik.

O Brasil se posiciona sem dúvida como o país latino-americano com o maior poder de fogo, dispondo de 697 aviões de guerra. Posteriormente e dependendo da classificação, virão a Colômbia, o Chile, o México e a Argentina", disse à Sputnik Mundo o analista militar mexicano José Quevedo, colaborador permanente do portal especializado Infodefensa.

"Há alguns anos a Argentina tinha um poder de fogo muito maior, mas, após ter desativado os Mirage [caças supersônicos] em 2015, vai caindo gradualmente neste ranking. O Chile está subindo, pois seus aviões F-16, tanto os novos como os modernizados que compraram à Holanda, lhe dão um poder maior", afirmou Quevedo.

Se levarmos em consideração apenas os caças, "o Chile sobe ao primeiro lugar e logo vem o Brasil, enquanto o México cai para o último, pois não conta neste momento com aviões de guerra com capacidades superiores que possam competir com os que o Chile e o Brasil possuem", ressaltou.
O analista militar também comentou o interesse de potências como a Rússia, a China e a UE pelo mercado regional dos países latino-americanos, em contraste com o desinteresse mostrado nos últimos anos pelos EUA.
"A Rússia mostrou sua intenção de poder transferir sua tecnologia e em algum momento deslocar fábricas de vários componentes aeronáuticos na América Latina. É uma boa opção e acredito que está jogando muito bem suas cartas", sublinhou.
Neste sentido, o especialista falou dos países que estão em processo de modernização de aeronaves, tais como a Colômbia, o México e o Peru. José Quevedo acredita que "o avião que mais se adapta às necessidades latino-americanas é o MiG-35, um avião menor e mais fácil de operar, com uma capacidade de voo e de portar armas muito interessante, não sendo tão caro em comparação com o Su-30".