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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Internet do BRICS livrará países-membros de ciberataques e controle dos EUA no sistema

Em novembro de 2017, o Conselho de Segurança da Rússia, que é um órgão de consultoria na área de segurança nacional, propôs o desenvolvimento de uma infraestrutura independente da Internet para os países do grupo BRICS.

iniciativa visa prevenir os países do BRICS de acidentes globais, que ocorrem virtualmente. Hoje em dia, dos 14 principais servidores da Internet, oito estão localizados no território dos EUA. Consecutivamente, se algo correr mal, todos os sistemas de computação centralizada acabariam em um único lugar.
No dia 29 de janeiro foi realizada votação proposta pelo Conselho de Segurança da Rússia. De acordo com os resultados da pesquisa da agência governamental VTsIOM, 58% dos russos apoiaram a iniciativa.
Até 1º de agosto, os Ministérios das Comunicações e das Relações Exteriores da Rússia devem iniciar negociações com os outros membros do BRICS – Brasil, Índia, China e África do Sul – para criação de um sistema de backup separado dos Servidores de Nomes de Domínio (DNS), que não seria controlado por organizações internacionais.
O especialista em segurança de informação e presidente do grupo empresarial Inforus, Andrei Masalovich, acredita que esta decisão esteja "pairando no ar há muito tempo" e lembra que os chineses foram os primeiros a controlar a Internet e duplicar os mecanismos que a regulam, tais como os servidores de alto nível, segundo comunica o serviço russo da Rádio Sputnik.
A característica que distingue este projeto dos outros é seu caráter de duplicação, ou seja, criação de uma parte da Internet independente que estaria livre das ameaças globais e ao mesmo tempo deixariam todos os membros do BRICS conectados na Internet.
O mecanismo em discussão, sublinha o especialista, permitirá, caso surjam problemas na rede global, o funcionamento dos servidores dos países-membros. Mas não exclui que este servidor possa vir a ser separado da Internet global, sendo uma rede "para os íntimos".

Novos fuzis de assalto integram equipamento do 'soldado do futuro' russo

O Ministério da Defesa da Rússia recebeu novos fuzis de assalto AK-12 e AK-15, produzidos pelo consórcio Kalashnikov, que farão parte do equipamento de combate Ratnik.

Segundo indica a diretora de comunicações da empresa russa, Sofia Ivanova, a decisão de adquirir os fuzis foi tomada na sequência dos resultados dos testes experimentais realizados em 2017, onde participaram os integrantes do Exército.
De acordo com o serviço de imprensa do consórcio russo Kalashnikov, o armamento será destinado para o Exército, Tropas Aerotransportadas e Infantaria Naval.
Além disso, os fuzis farão parte do sistema de proteção avançado de combate de infantaria conhecido como Ratnik, o equipamento do "soldado do futuro".
O AK-12 (fuzil de assalto Kalashnikov, versão de 2012) com calibre de 5,45 mm, é a mais recente modificação na linha de fuzis AK selecionada pelo Ministério da Defesa russo como a arma principal no conjunto de combate perspectivo Ratnik. O fuzil tem melhor exatidão de fogo e propriedades ergonômicas, com capacidade de acoplamento de acessórios. Sua dioptria é dobrável e ajustável.
O AK-15, por sua vez, é uma modificação quase idêntica do AK-12 que se distingue apenas por carregar munições de calibre 7,62 mm.
De acordo com jornal militar russo Krasnaya Zvezda, o Ministério da Defesa também receberá fuzis de assalto AEK-971 e AEK-973, da antiga fábrica de armas Degtyarev.
"Os produtos da fábrica de Degtyarev têm o melhor rendimento quando disparados de uma posição instável e são recomendados para diferentes unidades de fuzis especiais", diz o comunicado do serviço de imprensa.
Ao mesmo tempo, sublinha que "a empresa Kalashnikov, considerando o critério simplicidade e fiabilidade, é a mais adequada para unidades militares e suas subunidades".

 consórcio Kalashnikov é o maior fabricante russo de uma vasta gama de armas individuais de alta precisão. A produção do consórcio é exportada para mais de 27 países. O consórcio inclui três marcas de produtos: Kalashnikov — armas de combate, Baikal — armas de caça e civis, e Izhmash — armas esportivas.

Com Brigada da Foz do Amazonas, Exército Brasileiro reforça presença na região

Macapá (AP) – A inauguração da mais nova Grande Unidade Operacional do Exército Brasileiro na Região Amazônica, a 22ª Brigada de Infantaria de Selva (22ª Bda Inf Sl), a “Brigada da Foz do Amazonas”, ocorrida no dia 26 de janeiro, sexta-feira última, mais que materializar os esforços de racionalização da Força, permite ao Exército Brasileiro fazer-se presente em todo o território nacional, particularmente nas regiões de fronteira do País.
Essa é mais uma das medidas tomadas pelo Exército Brasileiro, em sintonia com a Estratégia Nacional de Defesa (END), para proteger a Nação contra possíveis ameaças externas, em especial contra a Amazônia Brasileira e nossas riquezas naturais. De acordo com essa premissa, e seguindo as orientações da END, a presença militar tem sido fortalecida em todo o território nacional, em especial a Região Amazônica.
O Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, enfatizou como de suma importância essa medida e parabenizou os órgãos que permitiram mais essa concretização da END, em especial, o Estado-Maior do Exército pelo planejamento e acompanhamento da criação da Brigada, o Departamento de Engenharia e Construção e o Comando Militar do Norte por sua implementação.



FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

Paquistão interessado nas fragatas Tipo 054A

O oficial comandante de uma fragata da Marinha do Paquistão em uma visita de boa vontade à China em dezembro de 2017, disse à TV de Xangai que a Marinha do Paquistão iria adquirir a fragata Tipo 054A da China.
A fragata da classe Zulfiqar (F-22P) PNS Saif foi bem recebida no porto naval de Wusong em 1 de dezembro. O comandante da PNS Saif, o capitão Shahzad Iqbal, disse à mídia local que o navio viajou “mais de 9 mil milhas náuticas do Paquistão para Xangai” parando no Sri Lanka e na Tailândia enquanto viaja para a China.
O Paquistão opera quatro fragatas F-22P,  derivadas da fragata de patrulha Tipo 053H3. Elas estão equipadas para operações antissubmarino (ASW) e guerra antinavio (AShW).
Estão armadas com dois lançadores quádruplos (2×4) para o míssil antinavio C-802 (AShM) e dois lançadores triplos (2×3) para torpedos ASW leves ET-52C. A F-22P também está equipada com um sistema de míssil superfície-ar (SAM) de oito células FM-90N para cobertura de defesa aérea de curto alcance (SHORAD).
Além da interação da boa vontade, a PNS Saif também participou de exercícios com a Marinha do Exército de Libertação Popular (PLAN). Durante uma visita à mídia chinesa, o capitão Iqbal disse à TV de Xangai que a Marinha do Paquistão obterá fragatas Tipo 054A da China, que constitui a espinha dorsal da PLAN.
Variantes
Em outubro de 2017, o ex-Chefe do Estado Maior da Armada almirante Muhammad Zakaullah anunciou que o Paquistão chegou a um acordo para adquirir novas fragatas da China. Zakaullah não especificou o modelo das novas fragatas ou o número de navios que a Marinha do Paquistão estará buscando. Reportagens de 2012 tinham mencionado que a Marinha do Paquistão viria a adquirir versões atualizadas ou aprimoradas da F-22P.
Se a Shanghai TV estiver correta, o Paquistão poderia estar comprando um dos projetos de fragatas da China Shipbuilding Industry Corporation (CSIC) de 4.000 toneladas. De acordo com o IHS Jane’s, o design de fragata de 4.000 toneladas é baseado na Tipo 054A. Tem uma autonomia de 21 dias, comprimento de 135 m, alcance de 4.000 milhas náuticas (em velocidade de cruzeiro a 18 nós) e velocidade máxima de 26 nós. Possui 32 células de sistema de lançamento vertical (VLS), um canhão naval principal de 76 mm, dois canhões de 30 mm e um sistema de míssil de defesa de ponto de 24 células (PDMS
A fragata CSIC 4.000 toneladas está disponível em duas variantes: uma com um iluminador de alvos para orientar o SAM HQ-16 de radar semi-ativo (SARH). A segunda é sem um iluminador de alvos, mas possui células VLS ocupando uma posição mais elevada. A segunda variante parece ter sido projetada para transportar SAMs com buscadores ativos em fase terminal e potencialmente outros tipos de mísseis, como mísseis de cruzeiro de ataque terrestre (LACM)
A última variante é interessante na medida em que maximizaria a utilidade do uso da fragata de 4.000 toneladas de radar ativo em fase (APAR) e radar passivo sobre o horizonte (OTHR). Usando o radar CEIEC SLR-66 do China Educational Instrument and Equipment Corp  como benchmark, o APAR da fragata poderia ter um alcance de 280 km, enquanto o OTHR teria um alcance de 500 km.
O OTHR forneceria ao navio cobertura aérea e cobertura de superfície, enquanto o APAR pode orientar SAM e/ou AShM de longo alcance. As células VLS prefeririam o potencial uso de LACM (o Paquistão tem o Babur de alcance de 700 km). O Paquistão também pode configurar o navio para transportar SAM de longo alcance para a cobertura de guerra antiaérea de área.
A ressalva disso tudo é se o Paquistão, de fato, prosseguirá com as fragatas CSOC de 4.000 toneladas, conforme mostrado nos modelos, ou um modelo reduzido para reduzir os custos. No entanto, se reduzido, esses navios ainda são grandes o suficiente para serem equipados com APAR, OTHR e células VLS aumentadas no futuro.
FONTE: Quwa – Defence News & Analysis Group

Internet exclusiva para países do BRICS tem o apoio da maioria russa, diz pesquisa

Mais de metade dos cidadãos russos aprovam uma internet separada para o bloco econômico BRICS, dizendo que a ideia poderia aumentar a segurança dos dados pessoais dos usuários e ajudar a combater a propaganda hostil às nações do grupo.
De acordo com a pesquisa divulgada pela agência estatal VTsIOM nesta segunda-feira, a ideia de uma internet separada para países BRICS — um bloco econômico e político composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — é apoiada por 58% dos russos.
Já outros 29% dos entrevistados afirmaram ser contrários à ideia.
Os defensores da proposta disseram que isso poderia ajudar a proteger os cidadãos comuns de ataques de hackers e aumentar a segurança de dados em geral, e também reduzir a quantidade de propaganda estrangeira nociva para russos comuns.
Por outro lado, aqueles que disseram que não gostaram da ideia de uma internet independente para o BRICS disseram esperar que o governo imponha restrições excessivas ao conteúdo da rede.
Ao mesmo tempo, 23% dos entrevistados disseram que apoiariam a iniciativa de lançar uma internet separada apenas para a Rússia. Já 30% dos russos afirmaram que seu país poderia ter uma internet unida com a Bielorrússia, e 24% disseram que o projeto poderia incluir o Cazaquistão.
Putin e a proposta
Em novembro do ano passado, o principal órgão consultivo da Rússia sobre segurança nacional, o Conselho de Segurança, dirigiu-se ao Kremlin com um pedido formal para desenvolver uma infraestrutura independente da internet para países do BRICS, que continuaria a funcionar em caso de avarias globais na internet.
Em particular, os funcionários de segurança queriam lançar um sistema de backup separado de Servidores de Nomes de Domínio (DNS), que não estarão sujeitos ao controle de organizações internacionais.
Segundo publicações da imprensa russa, o presidente Vladimir Putin estabeleceu pessoalmente um prazo de 1º de agosto de 2018 para a conclusão da tarefa.
Ao mesmo tempo, as autoridades russas descartaram consistentemente rumores de que estão considerando desligar o país da internet global.
Em 2014, o secretário de imprensa de Putin, Dmitry Peskov, afirmou que "a desconexão da Rússia na internet global está fora de questão", mas observou que as autoridades russas precisavam estar preparadas para potenciais ações hostis de governos ocidentais e serviços especiais.
"Todos sabemos quem é o administrador principal da internet global. E devido à sua volatilidade, temos que pensar sobre como garantir nossa segurança nacional", disse Peskov. Não se trata de desconectar a Rússia da rede mundial de computadores, mas sim de "protegê-la de uma possível influência externa", acrescentou.

Rússia intercepta avião de espionagem dos EUA sobre o Mar Negro

O Ministério da Defesa russo confirmou nesta segunda-feira que um de seus jatos interceptou um avião espião dos Estados Unidos no espaço aéreo internacional sobre o Mar Negro.
Moscou afirmou que o avião de vigilância estava indo em direção ao espaço aéreo russo e destacou que "todas as precauções necessárias" para evitar uma situação perigosa foram tomadas.
Já o Pentágono descreveu a intercepção como "insegura".
A tenente-coronel Michelle Baldanza, porta-voz do Pentágono, afirmou que o avião de guerra russo chegou a cinco metros do avião de espionagem dos EUA, forçando-o a desviar-se e concluir a sua missão prematuramente.
Ela acrescentou que a intercepção era insegura porque a aeronave cruzou a frente da aeronave Poseidon, expondo o avião norte-americano à turbulência deixada pela vigília dos caças russos Su-27. Como resultado, o Poseidon experimentou "um giro de 15 graus e uma turbulência violenta".
Outra declaração veio das Forças Navais dos EUA, Europa-África, na qual corroboraram as alegações do Pentágono.
Em 29 de janeiro de 2018, um avião US-3 Áries que voava no espaço aéreo internacional sobre o Mar Negro foi interceptado por um SU-27 russo", disse o comunicado de imprensa de segunda-feira.
"Esta interação foi determinada como insegura devido ao fechamento do Su-27 dentro de cinco pés e atravessando diretamente através da trilha de vôo do US-3, fazendo com que o US-3 voasse através da trilha do jato Su-27. A duração da intercepção durou duas horas e 40 minutos", continuou.
O Ministério da Defesa russo rejeitou as alegações, dizendo que tomaram todas as precauções necessárias para evitar uma situação perigosa durante a interceptação.
"A tripulação do avião de combate informou a identificação de um avião de reconhecimento norte-americano e acompanhou o avião espião, impedindo que ele violasse o espaço aéreo russo enquanto observava todas as medidas de segurança necessárias", afirmou o ministro em um comunicado.
O jato de caça russo Su-27 conduziu todo o voo em estrita conformidade com as regras internacionais sobre o uso do espaço aéreo. Nenhuma situação extraordinária ocorreu durante a intercepção", acrescentou a nota.
O incidente ocorreu em céus internacionais sobre o Mar Negro, a poucos quilômetros do espaço aéreo russo. A OTAN e a Rússia mantêm importantes pressões militares na região.
Informações anteriores do incidente publicadas pela CNN identificaram os aviões envolvidos como um P-3 Orion e um Su-30. As declarações dos ministérios de Defesa de ambas as nações provaram que tais relatos foram aparentemente errôneos.
Em dezembro, caças norte-americanos F-22 interceptaram aviões russos de ataque Su-25 nos céus da Síria. Tal como acontece com o incidente do Mar Negro, as duas nações ofereceram diferentes contas do evento: os EUA alegaram ter interceptado os Su-25 após terem atravessado várias vezes uma linha de conflito, enquanto Moscou afirmou que seus aviões não faziam isso e o F-22s os interceptaram ilegalmente.

MFC em ação

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Descrição: Este vídeo ilustra como nossos sistemas integrados de defesa de ar e mísseis (IAMD) funcionam em conjunto para se defender contra ameaças de ar e mísseis e executar várias missões de defesa de mísseis.

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