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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Pythons israelenses serão úteis à Força Aérea vietnamita?

Há alguns dias, na mídia vietnamita, nomeadamente no portal online Thoi Dai, foi publicado um artigo cujo autor tenta provar a viabilidade de equipar os caças Su-27/30 e os caças-bombardeiros Su-22 da Força Aérea do Vietnã com mísseis israelenses da classe "ar-ar" Python-5.

O artigo apresenta dados do Instituto de Pesquisa dos Problemas da Paz de Stockholm, que diz que um certo número de mísseis Python-5 foi fornecido ao Vietnã como munições para os sistemas antiaéreos de curto alcance israelenses Spyder-SR. Segundo o autor, alguns desses mísseis podem ser adaptados para instalação em aeronaves de combate de origem russa e soviética. E isto deveria ser feito o mais rápido possível.Realmente, os fabricantes de armas israelenses desenvolveram muitos produtos excelentes, que corresponderam bem em combates reais. Os mísseis Python fazem parte deles. No entanto, será que eles poderão realmente ajudar a aumentar as qualidades dos Sukhoi vietnamitas?
O coronel Makar Aksenenko, especialista em uso da aviação em combate, em uma entrevista à Sputnik Vietnã disse que "este é um produto bastante novo dos fabricantes de armas israelenses… No entanto, julgando pelas características táticas e técnicas dos mísseis Python, eles não têm vantagens comparativas perante o míssil R-73. As características de ambos os mísseis são comparáveis. Mais do que isso, algumas características mesmo da versão básica do R-73 permitem considera-lo como um meio de destruição mais eficaz do que os de Israel. Já as versões recentes dos mísseis russos — o R-73M ou o de exportação R-74 — excedem a versão básica em mais de 2 vezes em todos os parâmetros. Eles são capazes de destruir alvos aéreos de qualquer ângulo, ou de serem disparado para trás… E eu, como piloto de combate e especialista em aviação, estou bastante satisfeito com a família de mísseis R-73 como meio de combate aéreo".Além de questões militares e táticas, também se deve levar em conta outras nuances. Sem dúvida, para adaptar armas que não são de origem nos caças Su será necessária intervir na estrutura e no equipamento dos próprios aviões. E aqui surgem problemas graves, alerta o especialista:
Isso se aplica ao serviço de assistência técnica a armas e equipamentos militares de exportação. Uma intervenção não autorizada de terceiros no equipamento do Su-27/30 pode levar a resultados desastrosos para seus operadores. Aqueles que tentam melhorar o material russo sem intervenção do seu fabricante podem simplesmente ficar sem assistência técnica a esses sistemas aeronáuticos complexos.
A melhor opção será a utilização máxima de armas de origem… Se falarmos sem excesso de diplomacia, uma tentativa de equipar aeronaves Su com armamento estrangeiro… é um gasto de dinheiros públicos com resultados duvidosos. É pouco provável que isso vá afetar positivamente a capacidade de combate da Força Aérea do Vietnã", concluiu o experiente piloto militar.

Demonstração de força: França lança míssil potente a partir do caça Rafale M

O Ministério francês da Defesa anunciou o lançamento bem-sucedido do míssil ASMP-A a partir de um avião de combate Rafale M.

A Marinha da França mostrou suas capacidades no domínio da defesa realizando o lançamento do míssil ASMP-A sem ogiva nuclear. 
Segundo o comunicado do Ministério da Defesa, Jean-Yves Le Drian "exprimiu grande satisfação após o novo lançamento bem-sucedido do míssil". 
Segundo o comunicado, o aparelho "efetuou um voo de mais de quatro horas, passando por todas as etapas caraterísticas de uma missão de dissuasão aérea", como o reabastecimento em voo, penetração a baixa altitude, monitoramento e lançamento do míssil ASMP-A. 
No discurso sobre a dissuasão nuclear pronunciado em 2015, François Hollande indicou que o arsenal francês é composto de 300 ogivas nucleares, 54 vetores ASMP-A e de três lotes de 16 mísseis mar- terra lançados de submarinos.O míssil ASMP-A é capaz de transportar uma ogiva nuclear aerotransportada (TNA) com peso de até 300 quilotoneladas a uma distância de cerca de 500 km. Ele entrou no serviço operacional em 2010. 

Documentário de francês estratégico da força aérea - Bombers e Nuclear Missile ASMP com Mirage 2000N