SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Flight Technologies anuncia parceria com GyroFly

O VANT Watchdog, da Flight Technologies, exposto juntamente com seu case de comando e controle - tecnologia 100% nacional a serviço das Forças Armadas Brasileiras (Foto: Roberto Caiafa)
Por Roberto Valadares Caiafa

Acordo envolve cooperação tecnológica e comercial do mini Helicóptero multirrotor, o Gyro 500FT; assinatura do contrato ocorreu durante a LAAD 2013, no Pavilhão ABIMDE
A Flight Technologies, empresa 100% brasileira e pioneira nacional no mercado de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), anunciou, durante a LAAD Defence & Security 2013, parceria com a também brasileira GyroFly, especializada  no desenvolvimento de plataformas aéreas de asas rotativas ou multirrotores. O acordo entre as companhias envolve cooperação tecnológica e comercial para a produção do produto Gyro 500FT.

Cenários de emprego do Gyro 500 FT: acompanhando as tropas, na linha de frente (acima), ou na segurança dos grandes eventos a serem realizados no Brasil a partir de 2013 (abaixo) - Imagens: GyroFly
O Gyro 500 FT é um mini helicóptero multirrotor cuja propulsão elétrica é feita por quatro ou oito motores. O equipamento é capaz de voar de modo autônomo em ambientes internos e externos e possui vastas possibilidades de uso,  desde monitoramento para agricultura, aplicações voltadas para proteção ambiental, busca e salvamento , bem como monitoramento para segurança em áreas urbanas, apoio a operações policiais e militares. O Gyro 500FT será utilizado nos grandes eventos esportivos sediados no Brasil nos próximos anos, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O Gyro 500FT possui o que tem de mais avançado em tecnologias nacionais, habilidade em pairar e característica de pouso e decolagem vertical automático, possibilitando voos em pequenas áreas. Pesando menos de 1,5 kg, com baterias, esse veículo pode ser operado em linha de visada de até 3 Km e com uma autonomia de 35 minutos de voo. Isso proporciona ao usuário capacidade de controle e manobra de forma segura e confiável, além de ser capaz de transportar diversos tipos de câmera fotográfica ou de vídeo e microfone e/ou sensores eletrônicos.
De acordo com Nei Brasil, presidente da Flight Technologies, “essa parceria é importante, pois agregamos ao nosso portfólio um produto que complementa perfeitamente as nossas soluções de sistemas de comando, controle e vigilância baseados em Vants. Sobretudo porque se trata de tecnologia 100% nacional”.  O executivo diz ainda que, “com a integração do Gyro500FT ao nosso portfólio, entregamos aos nossos clientes uma solução mais completa no que diz respeito aos nossos concorrentes no mercado brasileiro e isso é um diferencial”.
O presidente-executivo da GyroFly, Gustavo Penedo, destacou a importância da parceria. “A combinação de habilidades, determinação e competências de ambas as empresas é mais um sinal do fortalecimento da indústria nacional de Defesa. E quem ganha são os nossos clientes”.
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RAUPP - REATIVAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR É DESTACADA NA CÂMARA


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, disse na quarta-feira (17) durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, que a reativação do programa nuclear brasileiro para fins pacíficos é um dos principais programas do ministério e prevê a construção de um reator que produzirá energia limpa para utilização medicinal.
Segundo o ministro, o desenvolvimento do programa dispõe de recursos de R$ 850 milhões, e a construção do reator deverá atender à demanda de produção de insumos para medicina nuclear, além de ser utilizado para pesquisas nessa área. "A produção de energia nuclear para fins pacíficos é uma decisão da qual não abrimos mão", disse o ministro.
Outro programa em andamento no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que o ministro Raupp destacou, é o de pesquisa espacial, interrompido há alguns anos, após uma explosão na torre de lançamentos de foguetes da Base de Alcântara (MA), que causou a morte de vários cientistas brasileiros. Ele lembrou que novos sistemas e veículos de lançamentos estão sendo desenvolvidos para que o Brasil possa colocar um satélite em órbita dentro de dois anos.
Raupp destacou também a construção de um navio de pesquisas oceanográficas e hidrográficas, em parceria com a Marinha e a Petrobras. Um estaleiro chinês está encarregado do trabalho, e R$ 80 milhões serão investidos pelo governo para a construção do navio. Ainda nessa área, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está desenvolvendo projetos para criar quatro centros de pesquisas marinhas no litoral brasileiro: no Rio Grande do Sul, no Nordeste, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
Durante a audiência, o ministro falou ainda sobre a atuação do ministério para estimular a inovação e as parcerias com empresas da área de ciência e tecnologia. Para isso, os principais instrumentos e recursos vêm do Plano Inova Empresa, lançado em março pelo governo federal e que prevê investimentos de R$ 32,9 bilhões para impulsionar a produtividade e a competitividade da economia brasileira, por meio da inovação tecnológica: a grande característica do projeto é integrar em uma mesma matriz todos os recursos destinados a estimular a atividade. Para implementar o Plano Inova Empresa, o governo vai criar a Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
 O ministro também destacou o Programa Ciência sem Fronteiras como iniciativa do país em busca de competitividade. Pelo programa, 22 mil estudantes brasileiros já foram enviados para 35 países e milhares de estrangeiros foram recebidos em intercâmbio no Brasil.
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Navio da Marinha brasileira retorna ao Rio após operação na Antártica

O Navio Polar Almirante Maximiano, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra, Newton Calvoso Pinto Homem, retornou ao Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (18), após concluir a sua participação na 31º Operação Antártica.

O retorno da missão teve início em outubro de 2012. Após navegar mais de 22.000 milhas e passar 159 dias no mar, o navio atracou no Arsenal de Marinha, na Praça Barão de Ladário, na Ilha das Cobras, no Centro, por volta das 10h.
"Esta operação foi diferente da anterior porque pôde usar todo o potencial dessa pesquisa. O resultado foi de extremo sucesso, eu posso dizer. Os pesquisadores saíram muito satisfeitos", declarou o comandante Newton Pinto.
Comandante do Navio Polar Almirante Maximiano, Newton Calvoso Pinto Homem. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Comandante do Navio Polar Almirante Maximiano,
Newton Calvoso Pinto Homem
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
O comandante contou ainda que o momento mais difícil da missão foi quando passou por uma península da Antártica, próximo da Ilha Elefante.
"Foram 18 horas para atravessar um campo de gelo, naveguei a 4km por hora. A pé eu iria mais rápido, deu tudo certo, mas necessitou muito cuidado para o impacto com o gelo não danificar o navio ou o navio ficar preso no meio do gelo", explicou.
A embarcação, que foi apelidada pela Marinha como “Tio Max”, serviu de base para atender 105 pesquisadores em 11 projetos de pesquisa, em um período de seis meses, nos Estreitos de Bransfield, Antártico e Gerlache, e nas ilhas do arquipélago das Shetland do Sul.
Familiares dos oficiais aguardavam ansiosos o navio atracar. "Agora que ele vai conhecer os filhos. É tanta emoção que não da nem pra falar, não dá pra descrever", contou emocionada Márcia Damico, esposa do sargento Canejo, que ao partir para missão na Antártica, a esposa ainda estava grávida dos gêmeos Bernardo e Miguel. Eles completaram seis meses nesta quarta-feira (17).
Os gêmeos Bernardo e Miguel nasceram 11 dias após o sargento Canejo embarcar rumo à Antártica. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Os gêmeos Bernardo e Miguel nasceram 11 dias
após o sargento Canejo embarcar rumo à Antártica
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
"Eu tinha 11 dias de mar quando eles nasceram e agora fiquei muito nervoso. É uma emoção muito grande, mas valeu a pena. A família já está acostumada com as nossas viagens e estou feliz porque eles estão cheios de saúde. Agora é seguir em frente", declarou o sargento Eduardo Canejo.
Dentre os eventos que mais se destacaram nesta comissão, está a coleta de amostras de solo marinho de até 1 mil metros de profundidade, que permitiram estudar as características físicas, químicas e biológicas da água e do solo marinho da região, fundamentais para compreender a dinâmica de massas de água e o seu impacto no clima do planeta.
Conforme explicou a Marinha do Brasil, outro destaque está a participação na Integração Antártica I, a primeira operação conjunta entre as marinhas do Brasil e da Argentina na Região Antártica. A missão participou ainda da realização de 115 estações oceanográficas, coletando amostras de água a até 3.620 metros de profundidade.
Navio Polar Almirante Maximiniano (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Navio Polar Almirante Maximiniano
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
Ainda segundo a Marinha, os botes orgânicos do Navio, além do apoio ao embarque e desembarque de material e pessoal dos projetos nos diversos pontos da região, também foram utilizados no apoio aos projetos de observação de baleias, com 23 coletas de amostras de pele de diversas espécies, incluindo de baleias Orca.
A professora e coordenadora do projeto de aves, Maria Virgínia Petry contou que vai para a Antártica para estudar as aves desde 1984 e que retornará ainda em outubro deste ano.
"Vou desde a operação Antártica 3, esta foi a 31º. Dessa vez, pudemos monitorar para onde a aves vão no período não reprodutor. E também monitorar doenças e como se comportam no clima frio. Recolhemos 300 amostras de sangue de aves para identificar as doenças e a primeira apontou positivamente para a influenza. Vamos analisar agora qual a cepa", explicou.
O reencontro dos militares foi marcado por muita emoção após 159 dias no mar. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)O reencontro dos militares com a família foi marcado
por muita emoção após 159 dias no mar
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
Também foram visitadas bases e estações do Chile, Espanha, Polônia e Bulgária. Em seu regresso ao Brasil, foi realizado censo de aves marinhas no trajeto até o Rio de Janeiro, além de coleta de amostras atmosféricas para estudos de poluição ambiental, segundo a Marinha.
Ainda de acordo com a Marinha, os dados coletados durante o período da comissão pelos diversos projetos embarcados ajudarão na melhor compreensão do clima, do impacto causado pela presença e atuação humana e em melhores modelos de previsões meteorológicas, além de garantir a presença brasileira na Antártica, avalizando a participação do País na decisão do destino do continente gelado.
O Navio Polar Almirante Maximiano foi atracado no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (18). (Foto: Cristiane Cardoso / G1)O Navio Polar Almirante Maximiano foi atracado no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (18). (Foto: Cristiane Cardoso / G1)G1...SNB

INFAX - APRESENTA A 1ª MESA INERCIAL FABRICADA NO BRASIL


A primeira mesa inercial fabricada no Brasil foi apresentada na LAAD 2013, o maior evento da América Latina do setor de tecnologia e serviços para defesa e segurança corporativa, que aconteceu no Rio de Janeiro.

A empresa Infax, que fabrica o equipamento, foi apoiada pela FINEP, por meio do programa de Subvenção Econômica. 
O aparelho é essencial para garantir o alto grau de precisão dos sensores inerciais. A principal função da tecnologia inercial é encontrar um caminho ou, pelo menos, ajudar a não perdê-lo. Presente nas indústrias robótica, aeronáutica, automobilística e de eletrônicos de consumo, o estudo da engenharia inercial também é considerado estratégico para as indústrias espacial e de artefatos de defesa.
Existem diversos tipos de sistemas inerciais, com aplicações civis e militares. Na indústria automobilística, eles são usados para regular os robôs que aplicam freios ABS, air-bags e controles de estabilidade nos veículos, e garantem que, após um determinado número de carros, a solda não erre a posição.

Os sistemas inerciais também têm ampla utilização na prospecção de petróleo, principalmente em águas profundas. São eles os responsáveis por guiar a broca perfuradora e os robôs utilizados neste tipo de operação. Já no âmbito militar, a tecnologia inercial tem papel importante em projetos de lançadores – sejam de foguetes ou de mísseis – no direcionamento a um determinado alvo.
A mesa da INFAX tem a função de testar os sensores e plataformas inerciais. Com um peso aproximado de 600 kg, ela gira em torno de dois eixos de movimento, podendo dar infinitas voltas, tanto em sentido horário quanto anti-horário e também de forma independente. Os equipamentos semelhantes utilizados até então eram, em sua grande maioria, importados de uma empresa da Suíça e, consequentemente, muito caros.
Assim como em edições anteriores, a LAAD 2013 contou com empresas expositoras do setor de defesa que tiveram tecnologias desenvolvidas com apoio da FINEP, como MECTRON, FRIULLI, OrbiSat, BCA Têxtil, ALLTEC Compósitos, RFCOM, entre outras.
SNB

FAB TV - FAB pela FAB - Entrevista com o Comandante Geral de Operaçõe

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FAB TV ...SNB

Veículos Aéreos Não Tripulados e simuladores brasileiros brilham na LAAD

Carlos A. Moreno.

Rio de Janeiro, 12 abr (EFE).- Tecnologias lançadas por empresas brasileiras, principalmente Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), e simuladores, incluindo o de um navio de guerra, despertaram grande atenção entre os presentes à Feira Internacional de Defesa e Segurança LAAD, que terminou nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.
A maior feira de defesa da América Latina mostrou que várias empresas brasileiras desenvolvem e produzem Vant, os aviões operados a controle remoto e dotados com poderosas câmaras para tarefas de vigilância e espionagem, cujos modelos mais modernos ganharam fama nos últimos meses com o nome de drones.
Um dos produtos que mais chamou a atenção foi o Orbis, um Vant lançado na LAAD pela brasileira Santos Lab, que tem a particularidade de afastar e aterrissar verticalmente, para depois voar horizontalmente como um avião.
O Orbis, fabricado em fibra de carbono, com formato circular e cerca de 1,5 quilo de peso, é considerado como o único do mundo a decolar como helicóptero, o que facilita seu uso, já que não requer pista de aterrissagem nem de espaços amplos.
"Estamos administrando a patente e até agora não encontramos nada parecido, por isso o consideramos como pioneiro no mundo", disse à Agência Efe Gilberto Buffara, um dos diretores da Santos Lab.
Buffara disse que o Orbis despertou grande curiosidade por suas características e que já há três potenciais clientes negociando sua aquisição, entre eles uma empresa estrangeira.
"Desenvolvemos uma solução original para atender a demanda por um avião que pudesse ser operado em espaços urbanos reduzidos e conseguimos uma vantagem muito grande que nos permite destacar em um setor muito competitivo", disse Buffara ao se referir ao relativamente elevado número de empresas que já desenvolvem Vant no Brasil.
A Santos Lab tem ampla experiência na produção de Vant e já vendeu 48 unidades do modelo Carcará, também exibido na LAAD e que a empresa tenta vender na Colômbia.
A firma aproveitou a LAAD para fechar um acordo com a Marinha brasileira para desenvolver um Vant que possa aterrissar e afastar na água.
Várias empresas exibiram modelos de Vant na feira de Rio, principalmente as israelenses, que figuram entre os líderes do setor, e o gigante americano Boeing.
Entre os modelos brasileiros expostos estavam o Fanton, fabricado por Avibras por encomenda das Forças Armadas, e a família de Horus desenvolvida pela empresa Fligh Technologies.
Outra tecnologia que interessou aos visitantes é a dos simuladores, frente a vários dos quais se formaram longas filas durante os quatro dias de feira.
Os que mais público atraíam eram os simuladores de voo de caças de última geração como o Super Hornet da americana Boeing e o Gripen-NG dá sueca Saab.
Estes dois modelos são, junto com o Rafale da francesa Dassault, os finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB) para adquirir 36 caça-bombardeiros.
A Marinha brasileira pôs à disposição dos visitantes um simulador que desenvolveu com tecnologia própria para treinar os futuros comandantes de seus navios patrulha.
A equipe, que será a base para um simulador de submarino nuclear, reproduz o interior da cabina de comando do navio, com o governo, a cabo de propulsão e o console de instrumentos de navegação eletrônica.
Outros simuladores brasileiros também atraíram a atenção.
"Tivemos que organizar as filas e limitar os tempos para permitir que todos os interessados pudessem manobrar os equipamentos", disse à agência Efe Adolfo Jachinski Neto, diretor da empresa EBTS, que lançou na LAAD simuladores para armas, um do Vants mais usados pelas Forças Armadas do país e um para blindados leves que usa tecnologia 3D.
Seus equipamentos permitem simular o disparo e o retrocesso do fuzil IA2, fabricado pela brasileira Imbel, cujo primeiro lote foi entregue recentemente ao Exército nacional, assim como a pistola MD 40, igualmente da Imbel.
O SEV Fm, simulador de Vant lançado pela EBTS, é o primeiro para estes equipamentos no Brasil e procura treinar os futuros operadores dos Hermes, as aeronaves não tripuladas israelenses adquiridas pela Força Aérea Brasileira. EFE
SNB
Observasão ...ha Avibras  ficou de fora da midia não mostrou nada de novo na LAAD mais uma pequena empresa há santos lab deu um chow mostrou videos no you tube e mostrou como faz uma grande empresa
meus parabens ....SNB