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sexta-feira, 8 de março de 2013

Malvinas, a eterna novela, no cinema

POR SYLVIA COLOMBO...A pacata população das ilhas Malvinas (Falklands para os britânicos) vai às urnas domingo responder se prefere seguir sob domínio britânico ou se quer rediscutir seu status. O resultado é previsível, e a adesão à Inglaterra deve predominar. A partir de amanhã, este blog estará no arquipélago, contando os bastidores da votação, mas, principalmente, tentando contar histórias sobre como se vive nesse curioso enclave britânico em pleno Atlântico Sul. Enquanto não chego lá, segue uma lista de bons filmes que discutem a eterna celeuma sobre a soberania das ilhas, mas do ponto de vista dos dramas pessoais.Reino Unido, 1989
Primeiro filme do mesmo diretor de “Ultimato Bourne”, conta a história verdadeira de um jovem soldado britânico (David Thewlis), que ficou vagando pelas ilhas por sete semanas depois do fim da guerra. Desconfia-se que ele possa ser um desertor, mas o rapaz alega que teve uma amnésia e durante esse tempo ficou buscando o caminho de volta à base, sem nunca ter encontrado.
No retorno ao vilarejo de onde veio, na Inglaterra, enfrenta a desconfiança dos amigos, da namorada e passa por seguidas humilhações entre os colegas. Greengrass assume claramente uma posição antibélica e, através do sofrimento do soldado que não consegue provar sua inocência, expõe as contradições e a brutalidade de seus companheiros de Exército e de seus familiares, que cada um a seu modo o condenam e o punem.Reino Unido, 1988
Menos contundente que o filme de Greengrass, esta produção da BBC, vista por mais de 10 milhões de pessoas no Reino Unido, traz o badalado Colin Firth no papel do soldado que volta semi-inválido da guerra das Malvinas. O rapaz, jovem comandante de uma tropa, não se conforma com seu estado físico e com o fato de a guerra terminar sem glória pessoal para ele. Questiona a Coroa e o Exército.
Há boas cenas de conflito, e a sequência em que ele mata um soldado argentino que resistiu a seus tiros, apunhalando-o diversas vezes, é um retrato da incompreensão de ambos os lados.Argentina, 2005
A situação dos veteranos de guerra argentinos que cometem suicídio é um capítulo à parte na Guerra das Malvinas. Hoje, já se contabiliza mais de 350 casos, de acordo com associações de ex-combatentes. Assim, são mais mortos por suicídio do que os que caíram em combate _se não contarmos os 500 tripulantes do navio Belgrano, afundado pelos ingleses.
É sobre esse tema que se debruça Tristán Bauer, contando a história de um trio de soldados. Nos dias de hoje, um deles acaba de se suicidar, e Esteban Leguizamón (Gaston Pauls), o único sobrevivente do grupo, vai a seu encontro. O terceiro deles morreu em batalha. As cenas dos diálogos dos três, ainda garotos, como soldados na trincheira, são o ponto alto do filme.Argentina, 2011
A comédia estrelada por Ricardo Darín foi sucesso de bilheteria no Brasil e na Argentina. Na verdade, a Guerra das Malvinas só aparece perto do final, mas é o que explica o comportamento violento e misantropo do protagonista.
Roberto trabalha numa loja de ferragens e é um solitário veterano que voltou traumatizado da guerra e tem de acolher um chinês que se perdeu em Buenos Aires sem falar uma palavra em castelhano.
A fixação de Roberto por histórias absurdas que coleciona dos jornais é uma crítica bem-humorada da espécie de delírio coletivo em que a sociedade argentina entrou nos anos 1980 quando apoio a retomada do arquipélago através da força.Reino Unido, 2012
No ano do aniversário de 30 anos da guerra, esta produção estrelada por Meryl Streep mostra, entre outras coisas, as reuniões em Londres nas quais se decidiu que o Reino Unido responderia ao ataque argentino. A cena mais impressionante é que a mostra Thatcher decidindo o futuro do barco Belgrano, afundado pelos ingleses com mais de 500 soldados argentinos à bordo: “Sink it!”, ordena a dama-de-ferro.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Rival contestará vitória da Embraer em licitação da Força Aérea dos EUA

 REUTERS...A empresa norte-americana Beechcraft disse que vai protestar formalmente contra a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos de conceder um contrato à Embraer para o fornecimento de aviões de ataque leve para uso no Afeganistão.A Beechcraft, anteriormente conhecida como Hawker Beechcraft, saiu de um processo de concordata no mês passado. A fabricante de aeronaves disse em comunicado que estima que a decisão da Força Aérea afetará cerca de 1.400 postos de trabalho no Kansas e outros Estados norte-americanos.
Representantes da Embraer e da parceira Sierra Nevada não puderam ser imediatamente contatados para comentar o assunto.Em comunicado, o presidente-executivo da Beechcraft, Bill Boisture, afirmou que sua empresa está "muito perplexa" com a decisão da Força Aérea e que vai encaminhar protesto junto ao U.S. Government Accountability Office, órgão do governo federal que verifica se licitações públicas tiveram irregularidades. Segundo a empresa, há dúvidas sobre eventuais erros cometidos no processo de seleção.
"Simplesmente não entendemos como a Força Aérea pode justificar um gasto adicional de mais de US$ 125 milhões pelo o que consideramos ser uma aeronave com menos capacidades", disse Boisture.
A Embraer e a Sierra Nevada venceram um contrato inicial de US$ 355 milhões em dezembro de 2011, mas a licitação foi suspensa depois de ser questionada pela Hawker Beechcraft, que perdeu a disputa.
Na sexta-feira, a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Aeroespaciais, que representa mais de 3.000 funcionários ativos e inativos da Beechcraft, pediu para a Força Aérea rever a entrega do contrato à Embraer.
SNB

A-Darter começa a ser produzido este ano em São José dos Campos

O Brasil deve começar a produzir este ano, em São José dos Campos, os primeiros protótipos do ‘A-Darter’, um novo míssil ar-ar, de quinta geração, capaz de manobrar até 10 vezes mais rápido do que um avião de combate.

O míssil é fruto de uma parceria entre o Brasil e a África do Sul e envolve empresas baseadas em São José dos Campos, como a Mectron e a Avibras. Também integra o projeto a Opto Eletrônica, de São Carlos. De acordo com o Ministério da Defesa, os mísseis serão utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB (Força Aérea Brasileira).

Também poderão utilizar os mísseis ‘A-Darter’ os caças subsônicos AMX e os aviões do programa F-X2, que deverão ser comprados para renovar a frota da FAB. Na África do Sul, o míssil vai equipar os Gripen da Força Área daquele país. Mapeamento. No final do ano passado, a FAB contratou a Denel do Brasil, por R$ 1,4 milhão, para fazer um levantamento das empresas nacionais com potencial ou interesse em participar do programa.

Sediada em São José dos Campos, a Denel do Brasil é uma subsidiária da Denel Dynamics, da África do Sul, que integra o programa do novo míssil ar-ar. “Até abril vamos entregar à FAB o relatório com o estudo sobre o parque industrial nacional”, disse Everton de Paula, da Denel. Segundo ele, várias empresas deverão fornecer produtos e serviços para a montagem final do ‘A-Darter’.

A Mectron, a Avibras e a Opto Eletrônica são as principais parceiras, mas outras empresas devem integrar o programa de defesa. A previsão é que a montagem final dos protótipos do novo míssil seja feita na Avibras, que reúne todas as condições técnicas para isso.

A FAB deve começar a receber os primeiros lotes do novo míssil a partir de 2015. Em Brasília, termina hoje o primeiro encontro do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul. O programa do novo míssil é um dos temas da reunião bilateral.
O VALE ..SNB

Área espacial pode unir França e Brasil

Por Virgínia Silveira


Atraída por um nicho mundial para satélites de observação da Terra, na faixa de 300 a 400 quilos, a Astrium tem conversado com interlocutores da Agência Espacial Brasileira em busca de parceria para o desenvolvimento de engenharia e tecnologia brasileiras na área de foguetes. Especializada em tecnologias espaciais, a empresa tem sede principal na França e está presente em cinco países europeus. É controlada pelo grupo EADS, dono da Airbus.
A França e o Brasil poderiam explorar conjuntamente o uso comercial desses satélites, disse ao Valor o vice-presidente da divisão de lançadores da Astrium, Silvio Sandrone, que também está à frente do programa de foguetes Ariane. Segundo o executivo, o novo foguete substituiria os atuais equipamentos de grande porte que encarecem a operação de lançamento.
O Brasil já possui quase todas as tecnologias necessárias para produzir seu próprio foguete, mas ainda depende de uma cadeia industrial bem-estabelecida e de uma decisão política de Estado para levar adiante os projetos, disse Sandrone. O orçamento previsto pela Agência Espacial Brasileira (AEB) para os projetos de acesso ao espaço em 2013, como o foguete VLS e o lançador de microssatélites VLM, é de R$ 112,4 milhões.
A expectativa para 2015 é de uma demanda mundial para lançamento de 20 a 25 satélites na faixa de 300 a 400 quilos, segundo estudo da consultoria francesa Euroconsult.
O programa brasileiro de lançadores prevê um veículo com massa entre 200 kg e 500 kg, batizado de VLS-Alfa. Os mercados-alvo são os fabricantes de satélites de até 500 kg destinados à órbita terrestre baixa (abaixo de 2 mil km). Na última edição do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), revisada em janeiro, o orçamento previsto para o VLS-Alfa era de R$ 442 milhões.
A cadeia industrial do foguete Ariane, segundo o executivo da Astrium, tem 64 fornecedores que se comunicam diretamente com a Astrium, produzindo equipamentos e sistemas, desde motor-foguete a propulsão líquida, computadores de bordo, sistemas pirotécnicos, estruturas, tanques, entre outros. "Essas empresas empregam diretamente cerca de 10 mil pessoas na Europa", disse Sandrone.
No Brasil, existem apenas 14 empresas fornecedoras do programa espacial, que empregam 440 colaboradores. Na parte de infraestrutura, segundo a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, o país conta com 18 salas limpas e 40 laboratórios, dos quais 18 são dedicados ao desenvolvimento de software.
Em 2011, do faturamento de US$ 6,8 bilhões das empresas do setor aeroespacial e de defesa no Brasil, as indústrias que atuam no segmento espacial responderam por 0,63% do total, segundo o último balanço disponível da associação do setor.
Para comparação, a Astrium sozinha faturou € 5,8 bilhões em 2012. O foguete Ariane, isoladamente, movimenta mais de € 1 bilhão por ano no mercado mundial de lançamentos comerciais, capturando a cada ano metade do total de lançamentos, disse Sandrone.
A Astrium já se uniu à Agência Espacial Europeia e à Agência Espacial Alemã para colaborar com o Brasil no programa de foguetes de sondagem (veículos suborbitais que podem transportar experimentos científicos para altitudes superiores à atmosfera terrestre, por períodos de até 20 minutos). O foguete brasileiro VSB-30, por exemplo, já realizou 14 missões bem-sucedidas na Europa.
Os foguetes de sondagem têm sido usados pelos europeus desde 1976 em missões de pesquisa atmosférica, lançamento de cargas científicas e tecnológicas em ambiente de microgravidade. Até o momento, segundo Andreas Schütte, diretor dos programas Texus Maxus da Astrium Space Transportation, já foram realizados 51 lançamentos do programa Texus e nove do Maxus.
O foguete usado nas missões do Texus é o VSB-30, e para o programa Maxus, o Castor. Mas, de acordo com Schütte, o veiculo será substituído pelo foguete brasileiro VLM-1, previsto para voar em 2015. O próximo voo do Texus com o foguete VSB-30 está programado para abril.
O foguete VLM-1 também está sendo desenvolvido em parceria com a agência alemã, que lançará em 2015 o experimento científico Shefex 3. Os alemães arcam com 25% dos custos de desenvolvimento do VLM, estimados em R$ 100 milhões.
"O Brasil está um pouco na situação da Europa. Possui um mercado institucional demasiado pequeno para sustentar a produção de lançadores. O acesso ao mercado comercial é indispensável para o país ser independente nessa área", afirmou Sandrone.
Valor apurou que Sandrone esteve no Brasil em dezembro para tratar desses temas. A Astrium também participa do processo de seleção do fornecedor do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que o Brasil pretende adquirir a um custo estimado de R$ 720 milhões.
A Agência Espacial Brasileira (AEB) articula a criação de uma empresa integradora para a área de foguetes, que ficaria responsável pelo fornecimento de um sistema completo, envolvendo a parte de engenharia de sistemas e a sua integração. A nova empresa pode surgir de uma parceria público-privada, nos moldes da Visiona Tecnologia Espacial, uma associação entre a Embraer e a Telebrás, para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. Segundo especialistas do setor espacial brasileiro, o assunto já despertou o interesse de algumas empresas nacionais, entre elas, a Camargo Correa, a Avibras e a Odebrecht, que controla a Mectron. A criação de uma empresa integradora é considerada uma operação mais complexa, porque não tem o apelo comercial de um satélite. O modelo de empresa integradora de foguetes já foi testado em 1996, com a criação da Espacial S.A, que chegou a operar durante quatro anos, mas foi descontinuada. Petrônio Noronha de Souza, diretor da AEB, disse que o conceito de empresa integradora se adequa ao objetivo de incentivar a consolidação do setor por meio de empresas de maior porte. O interesse de cooperação da Astrium com o Brasil na área de lançadores, segundo um interlocutor do programa espacial brasileiro, poderá interessar, mas isso vai depender das condições propostas, da disposição em transferir tecnologia e da existência de orçamento. "O programa do VLS só recebeu R$ 15,5 milhões em 2012, embora o valor publicado seja de R$ 62 milhões. Com esse montante não é possível avançar", afirmou.

VALOR........ SNB

- Entrevista com o Chefe de Operações Conjuntas no Ministério da Defesa


FAB TV...SNB

Momento é "de virada" para a Petrobras,afirma Graça

Por Olívia Alonso | Valor.....A presidente da Petrobras, Graça Foster, classificou como “muito bom” o aumento do preço do diesel anunciado na terça-feira e afirmou que a Petrobras está em um momento de “virada”. Em entrevista exclusiva ao Valor, ela afirmou que “não há nada mais correto” que a companhia poderia fazer do que os quatro reajustes nos combustíveis que efetuou nos últimos nove meses.
“A Petrobras está hoje com praticamente 100% de tudo o que é distribuído no país. Trazemos e importamos combustível ao Brasil, e existe uma diferença cambial e uma diferença em relação aos preços internacionais. Então nada mais correto do que efetuarmos em nove meses os quatro aumentos. Eu acho muito bom”,afirmou.
Graça Foster disse que os reajustes deixam os preços brasileiros mais próximos dos internacionais e afirmou que contribuem para que a companhia melhore sua situação financeira. “Certamente [o reajuste] equilibra as contas, isso é muito importante.”
Para ela, o reflexo da notícia nas ações da companhia - tanto as preferenciais como as ordinárias tiveram altas expressivas, de 8,99% e 15,15%, respectivamente, nesta quinta-feira - é bom, mas o preço ainda não chegou a um nível que considera justo. “O papel está muito baixo. Mesmo com os aumentos de ontem e hoje são valores que não justificam e não explicam os ativos e as reservas de petróleo que a Petrobras tem.”
Graça Foster disse que as ações ainda vão refletir o aumento da produção da companhia, com a entrada em operação de cinco novas unidades até dezembro. Segundo ela, 2013 será um ano de virada bastante importante para a empresa, principalmente no segundo semestre. “Eu não tenho dúvida de que nossa oferta de petróleo crescerá. E o aumento de derivados foi muito importante para equilibrar as finanças da companhia”, acrescentou.
VALOR ...SNB