SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Petrobras bate recorde de produção diária no pré-sal



SÃO PAULO - A Petrobras informou que, no dia 20, atingiu a produção recorde de 300 mil barris de petróleo no pré-sal das bacias de Santos e Campos. Desse volume, 83%, ou 249 mil barris, correspondem à parcela da Petrobras e o restante a das empresas parceiras.
Segundo a companhia, os seis campos localizados na Bacia de Santos produziram 129 mil barris diários, enquanto os 11 campos da bacia de Campos responderam por 57% do total, ou 171 mil barris por dia. A produção de gás natural nas duas bacias foi de 9,8 milhões de metros cúbicos diários.
Na média do mês de fevereiro, a produção de petróleo do pré-sal foi de 281 mil barris diários, uma alta de 138% em relação a um ano antes.
A Petrobras informa que a produção do pré-sal ocorre em oito plataformas, quatro delas exclusivas para a exploração nesse segmento. De acordo com a empresa, em maio, mais uma plataforma será colocada em operação na Bacia de Santos, a FPSO Cidade de Paraty, com capacidade para processar 120 mil barris diários e 5 milhões de metros cúbicos de gás.
Entre 2014 e 2016, outras onze novas plataformas entrarão em operação para a produção no pré-sal: dez na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos. “Isso permitirá que a produção de petróleo operada pela Petrobras na camada pré-sal, já em 2017, superará 1 milhão de barris de petróleo por dia”, afirma a companhia.
Por Natalia Viri
VALOR...... SNB

Uma fragata francesa que chega para impressionar


RIO - No lugar onde atracam monumentais transatlânticos turísticos, uma fragata militar francesa atraía os olhares de quem passava ontem em frente ao Píer Mauá. Com 142 metros de comprimento, a embarcação, batizada de Aquitaine (uma região daquele país) causa impacto de outra forma: possui oito mísseis antinavios Exocet, 16 mísseis antiaéreos Aster, 16 mísseis de cruzeiro naval, três canhões, quatro metralhadoras, 19 torpedos e helicóptero de combate.
O poder de fogo e a tecnologia de ponta representam o que há de mais moderno hoje na frota militar francesa. Com tantas qualificações, a fragata se tornou o “carro-chefe” da proposta apresentada pela França, de olho no projeto de renovação da frota militar brasileira, que se aproxima dos 30 anos de vida útil e, portanto, em vias de renovação.
Por reunir sistemas de defesa e ataque para mar, terra e ar, Aquitaine é classificada de multimissão. Outro ponto a favor do navio é que pode ser operado por uma tripulação de apenas 98 pessoas. Ele pertence à nova frota militar encomendada pelo governo francês ao grupo fabricante DCNS, por 7 bilhões de euros.
Agora, a França quer mostrar essa tecnologia ao governo brasileiro. No próximo dia 4, a fragata zarpa com integrantes das duas marinhas para exercícios conjuntos em águas brasileiras. A Aquitaine irá, após a passagem pelo Brasil, para Estados Unidos, Canadá, Islândia e, então, retornará à França. O percurso faz parte da missão de avaliação do navio, construído em 2011, por águas quentes e gélidas.
O diretor-presidente da DCNS no Brasil, Eric Berthelot, diz que ainda é cedo para fechar o custo de cada fragata para o Brasil, pois as negociações incluirão uma cadeia de fornecedores e estaleiros brasileiros na construção da embarcação. Porém, especialistas da área naval calculam que a fragata custa entre 600 e 700 milhões de euros. O navio não será aberto à visitação.
O.GLOBO....SNB

4 razões para não se animar com o trem bala tão cedo

São Paulo – Quando o trem bala deixou de ser apenas um projeto quixotesco para se tornar uma meta perseguida pelo governo, lá na segunda metade da década passada, o objetivo inicial era ter um TAV (sigla para Trem de Alta Velocidade), já com alguns trechos funcionando em 2014 para a Copa do Mundo.O trem seria um exemplo de modernidade no país. Com um custo estimado em mais de 30 bilhões de reais, ele poderia percorrer os cerca de 510 quilômetros que separam Campinas e Rio de Janeiro(com parada em São Paulo) alcançando velocidade de até 350 km/h.
Com problemas nas licitações, como o desinteresse da iniciativa privada, e dificuldades nos editais, incluindo imbróglios jurídicos, o trem teve a previsão de inauguração adiada sucessivas vezes. Hoje, fala-se em 2020, com a licitação ocorrendo em setembro deste ano.
Mas, nesta semana, o Ministério Público Federal entrou com duas ações civis públicas para a “correção de irregularidades que podem gerar danos bilionários” ao Tesouro Nacional.
Esses questionamentos têm potencial para acarretar mais uma série de atrasos, antes mesmo do projeto sair do papel.

Confira os motivos, de acordo com as ações do MPF, que podem fazer os brasileiros mirarem além de 2020 para comprar a passagem Campinas-Sâo Paulo-Rio de Janeiro.

1. Inchaço da máquina administrativa
A proposta inicial era de haver uma “privatização” de serviço público, mas, de acordo com o MP, o contrário vai acontecer. Com a criação de uma empresa estatal para ser sócia do consórcio vencedor e a concessão de largos empréstimos, a máquina administrativa tende a ficar inchada – e a sofrer mais com possíveis e prováveis ônus da obra.

2. A obra será feita pelo Estado
O edital questionado pelo Ministério Público Federal prevê que as obras em si fiquem nas mãos do poder público. Isso violaria a Lei Geral das Concessões. Na prática, segundo o MP, a empresa contratada apenas estimaria o valor das obras, mas não as executaria. Se houver erro, ou mesmo alteração proposital dessa estimativa (para conseguir a parceria, por exemplo), o custo além do avaliado recairá sobre o país. “O Brasil possui histórico de imprecisão de preços de grandes obras públicas”, diz o MP, e a ideia de cancelar o edital seria justamente para evitar prováveis prejuízos.

3. Os estudos foram feitos em 2008 com dados de 2007
Em termos práticos: os dados usados no edital estão velhos. Além disso, o MP ainda avalia que a análise geológico-geotécnica foi elaborada a partir de uma quantidade de sondagens muito inferior às recomendações internacionais. As ações civis pedem o início de estudos complementares de viabilidade técnica e econômica – o que pode roubar mais anos do projeto.

4. Não há limites para investimentos públicos
No edital anterior havia uma cláusula determinando que, no máximo, 45% do capital total poderia vir de cofres públicos. Nesse novo edital, questionado pelo MP, esses limite foi retirado. Para o Ministério Público, “a ausência de limites transfere o risco de insucesso ou superfaturamento do empreendimento para o poder público e deve ser revista”.
EXEME ..SNB

MRE venezuelano: Chávez está vivo


O ministério das Relações Exteriores da Venezuela desmentiu oficialmente as informações ultimamente veiculadas sobre a morte de Hugo Chávez.

Os diplomatas não responderam, aliás, à pergunta sobre quando ao público seriam apresentados fotos e vídeos comprovativos.
Anteriormente o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos, Gullermo Coches, alegou que teria sido registrada a morte do cérebro de Hugo Chávez.
"O mais provável é que o presidente foi desligado há 4 dias dos aparelhos de manutenção da vida", afirmou o político panamenho.
SNB

Embraer vence licitação da Força Aérea dos EUA

Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo   ,,SÃO PAULO - A Embraer foi selecionada para o fornecimento de 20 Super Tucanos de ataque para a Força Aérea dos Estados Unidos. É a segunda vez que a empresa brasileira vence a escolha da aeronave do programa de apoio aéreo leve –LAS, nas iniciais em inglês.
O contrato de US$ 427 milhões estava suspenso desde o início de 2012 por causa de uma ação judicial movida pela única outra concorrente, a americana Hawker, que discordava da seleção da Embraer Defesa e Segurança, em dezembro de 2011. A subsecretaria da aviação militar americana decidiu então, primeiro suspender, e depois reabrir, a concorrência. Os aviões serão repassados para as forças de autodefesa do Afeganistão, compondo a nova aeronáutica de combate do país.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa, a escolha tem outras vertentes, como a possibilidade de atingir um volume maior, abrangendo 55 aeronaves, no valor de US$ 955,5 milhões. Todo o empreendimento, destaca Luiz Aguiar, é conduzido com o parceiro americano, a corporação Sierra Nevada, de Sparks, no estado de Nevada.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, por volta das 17 horas, no briefing eletrônico do Departamento de Defesa, o Pentágono, em Washington. Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, foram informados logo em seguida pelo subsecretário de Defesa americano, Ashton Carter.
A encomenda cobre o lote dos 20 aviões e mais as estações terrestres de treinamento, os componentes, as peças, e a instrução do pessoal técnico. A venda habilita o Super Tucano e a própria EDS no muito restrito mercado de Defesa dos Estados Unidos e alavanca as possibilidades de outros negócios. Para Aguiar, o potencial desse produto no mercado mundial – que era estimado em US$ 4,5 bilhões – agora crescerá bastante. "Precisamos redimensionar o tamanho do salto."
Entregas. O A-29 Super Tucano ganhou nome novo nos EUA, onde é tratado de Super-T. A Embraer vai produzir os aviões localmente, na fábrica de Jacksonville, na Flórida. As primeiras entregas estão previstas para meados de 2014. A montagem regular começa entre agosto e setembro.
De acordo com Eren Ozmen, o presidente da Sierra Nevada Corporation, o contrato LAS manterá 1,4 mil empregos diretos e indiretos em território dos EUA, envolvendo perto de 100 empresas do setor aeroespacial distribuidas por 20 diferentes Estados.
O Super-T ganhou novidades tecnológicas importantes durante o ano que durou o impasse na seleção LAS. Desde julho, ele passou a incorporar sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança, o que eleva significativamente o perfil do produto. A empresa foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice.
A Boeing fornecerá determinados equipamentos de ponta, como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em versões "inteligentes", para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a administração da aeronáutica militar dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado, habilitando as duas corporações, e solicitando novas informações.
O T-6, produto da Hawker, ainda está em desenvolvimento e não se enquadrou nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de nove países e acumula pouco mais de 180 mil horas de voo, das quais cerca de 28,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 172 turboélices de ataque e treino. A aeronave emprega 130 diferentes configurações de armamento. Na configuração Grifo, definida pela aeronáutica da Colômbia, o A-29 realizou perto de 30 ações de bombardeio real contra alvos da guerrilha.
SNB