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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Voo não tripulado: Seminário exibe novas aplicações e discute regulamentação de uso da nova tecnologia

Uma das versões do Falcão proposta pela Avibras é destinada à vigilância marítima-Notar as novas carenagens que abrigam as antenas SATCOM e do radar de vigilância marítima. Estes aparelhos serão utilizados na região do Pré-Sal-Imagem Avibras..
Promovido pela MundoGEO, empresa especializada em soluções integradas de mídia e comunicação voltadas para o setor de atividades geoespaciais, aconteceu no dia 25 de outubro último no Bourbon Convention Ibirapuera, São Paulo, um seminário presencial e online sobre Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). Com ênfase no setor de mapeamento (fotogrametria e levantamentos aéreos especiais, entre outros) nas áreas de meio ambiente, florestal, agrícola, infraestrutura, gestão territorial, entre outras, o evento contou com a presença de palestrantes envolvidos com pesquisas, desenvolvimento, fabricação e comercialização de VANTs, bem como no processo de regulamentação operacional dessas aeronaves tanto para uso regular no setor de segurança e experimental quanto no campo comercial. Entre eles figuraram os nomes de Onofre Trindade Junior (Pesquisador da USP), Renato Bastos Tovar (gerente de projetos  da Avibras), Ailton José de Oliveira Junior e Lívia Camargos Rodrigues de Oliveira (Especialistas em Regulação de Aviação Civil da ANAC) e Floriano Peixoto (Pesquisador do Projeto Albatroz da Universidade de Santa Catarina-Unisanta).Além da apresentação de modelos de aeronaves não tripuladas e tecnologias aplicadas nas áreas já mencionadas, um dos pontos que despertou mais interesse nos participantes do seminário foi à questão da regulamentação da operação de VANTs em um espaço aéreo que terá que ser dividido com aviões comerciais e utilizados pela aviação geral (entre eles, executivos, táxi aéreo, de treinamento de pilotos civis, desportivos e de pulverização agrícola), bem como helicópteros.
Segundo Lívia Camargos Rodrigues de Oliveira, disciplinar a operação de VANTs no Brasil é uma necessidade, incluindo a criação de licenças especiais para voos com aparelhos experimentais ou usados como plataformas envolvidas em experimentos de diversas naturezas. Em novembro de 2011 foi expedida pela ANAC uma autorização especial para que o Departamento de Polícia Federal empregue VANTS em suas operações, notadamente nas tarefas de vigilância e controle de fronteiras.
A tecnologia aplicada atualmente em VANTs já alcança refinados metodos de navegação e controle. Na imagem um laptopo utilizado para controlar um miniVANT de sensoriamento remoto-Foto Ivan Plavetz
A questão de regulamentação da operação regular de VANTs esta sendo estuda a nível global, sendo que a quantidade de obstáculos e de soluções que terão que ser implementadas para chegar-se a esse objetivo torna a tarefa complexa, e ao mesmo tempo, urgente por força do rápido crescimento dessa atividade aérea. Essa meta esta sendo perseguida não somente pelos países emergentes, mas também, pelos Estados Unidos e países desenvolvidos da Europa.
As medidas que serão implementadas para a regulamentação brasileira em discussão deverão ser divididas em fases de curto, médio e longo prazo.
Em curto prazo esta sendo aguardada a divulgação de um roadmap (plano de metas) brasileiro de Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) atualmente em elaboração conjunta pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e ANAC, o qual apresentará as expectativas das autoridades para regulamentação no Brasil, incluindo datas prováveis de conclusão. Adicionalmente, deverá ser implantado um fórum presencial , iniciativa ainda em fase de estudos, com o objetivo de discutir com a sociedade em um ambiente centralizado a regulamentação de RPAS. Neste ponto cabe esclarecer que RPAS (sistema comumente chamado internacionalmente de UAS-Unmanned Aerial System) é a sigla que esta sendo utilizada pelos organismos brasileiros para designar o conjunto de equipamentos necessários para operar um VANT, ou seja, plataforma aérea, estações de controle de superfície, sistemas de transmissão de comandos, de telemetria e recepção e transmissão de dados, entre outros.
Em médio prazo se promoverá a elaboração de um regulamento para permitir a operação de RPAS com fins lucrativos. Por último, em longo prazo, serão estabelecidos os requisitos para a certificação de RPAS, certificação de organizações produtoras de RPAS e Certificação Operacional e habilitação de pilotos de RPA (Aeronave Remotamente Pilotada). Esses requisitos serão condicionados à admin/publicação dos padrões e práticas recomendadas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para esses assuntos.
Atualmente, para conseguir concessões especiais para operar VANTs, o interessado deve cumprir três exigências. A primeira é entrar em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) com a finalidade de obter autorizações para exploração do serviço de telecomunicações e de uso das radiofrequências, procedimento este que pode ser realizado em paralelo com o requerimento encaminhado para a ANAC (a emissão do certificado de aeronavegabilidade concedido pela ANAC está atrelado à autorização da ANATEL e vice-versa). A segunda exigência é encaminhar para a ANAC requerimento de autorização para operações experimentais ou com fins lucrativos especificando detalhes das atividades a serem praticadas. O item segurança operacional aparece como foco prioritário das autoridades do organismo. O terceiro e último passo é de responsabilidade do DECEA, o qual este incumbido de autorizar o uso do espaço aéreo. Eventualmente, dependendo da natureza de uso do RPAS do requisitante, há a necessidade de emissão de autorização do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica conforme a Lei 11.182.
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Colômbia para desenvolver seu programa de Combate à própria Drone


O governo colombiano anunciou recentemente planos para desenvolver seus próprios aviões não tripulados para uso militar por toda a nação andina, um sinal do uso evoluindo o país da tecnologia no combate ao tráfico de drogas eo crime organizado.
Colômbia está em obras de desenvolvimento de seus aviões próprios que serão utilizados tanto para fins civis e militares, incluindo o monitor de rede de gasodutos do país vasto óleo que vem sob ataques freqüentes do grupo guerrilheiro, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) . Desde 2006, a Colômbia tem usado aviões de vigilância não tripulados fornecidos por os EUA no combate ao terrorismo e operações antidrogas.
As autoridades colombianas foram vagos sobre se ou não os drones seriam equipados para participar em operações de combate.
"Aqui na Colômbia, decidimos seguir o mesmo caminho que a Coréia e Israel tomou, com o desenvolvimento tecnológico grande", disse o vice-Colômbia ministro da Defesa, Janeth Giha, de acordo com o jornal colombiano El Tiempo .
Junto com o desenvolvimento drone, Colômbia também vai instalar, até 2015, na província de radar militar do país Meta central com a assistência, ainda-a-ser-aprovado da Coréia do Sul.
Um classificado de Estado dos EUA divulgado pelo Departamento de cabo Wikileaks volta em 2011 revelou que o governo dos EUA forneceu o pequeno avião não-tripulado ScanEagle para a Colômbia em 2006. O zangão, que transmite em tempo real para monitores de vídeo de volta, foi usado pela primeira vez "para apoiar os esforços de resgate de reféns americanos e ajudar" militar da Colômbia.
"Mas promete ser igualmente útil para o combate contra os terroristas e na interdição de drogas ribeirinha", escreveu o então embaixador na Colômbia, William B. Wood, de acordo com o Los Angeles Times .
O Estado cabo Departamento de não entrar em detalhes para os militares dos EUA se mantiveram os drones ou se eles foram dadas para o governo colombiano, como parte de um programa de ajuda de bilhões de dólares.
O drones ScanEagle foram primeiramente implantado em 2005 pela Marinha dos EUA e fuzileiros navais para coleta de inteligência no Iraque e já foram usados ​​no Afeganistão e no Caribe, bem como em operações de combate à pirataria realizadas pela Marinha dos EUA. Os drones de quatro metros de comprimento, com uma envergadura de 10 pés estão na demanda devido à sua capacidade para tomar o vôo usando um sistema de catapulta hidráulica, negando assim a necessidade de uma pista de decolagem.
O uso de drones está sob escrutínio crescente em todo o mundo, especialmente nas operações norte-americanas ao longo da fronteira entre Afeganistão e Paquistão. As questões de soberania nacionais, bem como civis mortos em ataques aéreos criaram uma esfera de críticas em torno do uso dos dispositivos.
Apesar da controvérsia internacional, em julho, o Departamento de Segurança Interna anunciou planos para iniciar vôos de vigilância não tripulados para o Caribe e no Golfo do México, em um movimento que seria mais do que o dobro de milhas agora coberto pela frota do departamento de nove drones de vigilância. Tecnologias anteriores na área não conseguiram cumprir as exigências de vigilância.
"EUA Customs and Border Protection monitora constantemente a atividade e tendências das organizações criminosas transnacionais e trabalha em estreita colaboração com os governos federal, estadual, local, tribal e parceiros internacionais para combater o contrabando na fonte e zonas de trânsito," Proteção de Alfândega dos EUA e Fronteiras (CBP) O porta-voz disse em um e-mail para a Fox News Latino . "Este é um exemplo de um bi-nacional, multi-agência, a abordagem de aplicação da lei para resolver o contrabando de drogas no Caribe."
O DHS espera que os drones será capaz de detectar semi-submersíveis e submarinos noturnos passeios de barco rápido usados ​​por traficantes para transportar a cocaína e outras drogas da América Central para Porto Rico, República Dominicana e de outras ilhas do Caribe. As estatísticas mostram que os EUA apreendeu cinco semi-submersíveis na região, mas este é apenas um pequeno número dessas autoridades acreditam viagem através das águas do Caribe.
"Há muito mais acontecendo no Caribe profundo, e gostaríamos de saber mais", disse um oficial da lei familiarizado com o programa, de acordo com o LA Times.
No entanto, general da Força Aérea Douglas M. Fraser, o principal comandante militar do Comando Sul dos EUA (USSSOUTHCOM), onde ele relata as ações de navios e aviões de vigilância tripuladas à Conjunta Interagencial Força Tarefa Sul, questionou a eficácia da drones .
"Eu não tenho certeza", ele disse ao LA Times. "Só porque ele é um UAV [veículo aéreo não tripulado] que ele vai resolver e se encaixam no nosso conjunto de problemas."

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