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domingo, 19 de agosto de 2012

Brasil no programa PAK FA caso o Brasil opte por um FX 3

Fidae 2010: Para Alexander Formin as portas estão abertas para o Brasil no programa PAK FA caso o Brasil opte por um FX 3Falando em português claro, em entrevista coletiva, o chefe da delegação Russa, Alexander Fomin Vice-Diretor da Agência Federal de Cooperação técnico militar Russa, detalhou que as portas estão abertas ao Brasil caso queira participar no desenvolvimento do caça de 5ª Geração PAK FA /FGFA.

Formim destacou as parcerias Russo Brasileiras no setor de defesa especialmente quanto a aquisição de mísseis terra-ar Igla. Fez considerações sobre os recentes contratos de aquisição dos helicópteros AH-02, Sabre ( Mil Mi-35) bem como da oferta de outros modelos de transporte, realçou a importância do Brasil como “abridor” de mercados para os modelos e ainda teceu considerações sobre programas futuros.

Destacou que apesar do Brasil contar com uma indústria capacitada a desenvolver suas armas pessoais bem como veículos blindados de transporte de tropas e carros de combate, a Federação Russa poderia trabalhar juntamente, dando suporte técnico e mesmo oferecendo suas soluções as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.

Formin destacou ainda a participação da Sukhoi nas duas concorrências do programa FX e quando indagado sobre as perspectivas de colaboração entre Brasil eRússia, foi direto e arriscou a “Sonhar”, chegando a afirmar que numa eventual hipótese do programa FX2 ser cancelado a Rosoboronexport certamente ofereceria o seu mais novo programa o PAK FA FGFA, caso a FAB se enveredasse por mais um FX 3.

“Lidamos com a proposta deste projeto… estamos prontos não só para transferir as tecnologias mas sim construir juntos o avião da quinta geração. Não só transferir a tecnologia de montagem das peças sobressalentes, mas sim desenhar e fabricar juntos o caça de 5ª geração“.

Desempenhando bem o seu papel Formin foi diplomático ao falar em português e cortês respondendo a todos os questionamentos da mídia de forma clara e objetiva.sim o brasil.tem-
que tomar uma atitude esta e a grande oportunidade do caça 5 GeraçÃO PAK FA-FGA
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Novo míssil de cruzeiro estratégico à vista


O último fim de semana foi marcado pelas pomposas atividades comemorativas do centenário da FAR (Força Aérea Russa).

As principais atividades aconteceram no aeroporto de Jukóvski, nos arredores de Moscou, onde mais de cem aeronaves sobrevoaram o local e emocionaram o público.

Mas, dentre os produtos exibidos no show aéreo de Jukóvski, podemos citar como novos apenas o bombardeiro estratégico modernizado Tu-160, o caça de quinta geração T-50, o bombardeiro tático Su-34, as versões modificadas dos aviões de caça Su-35 e Mig-35, o avião de treino Yak-130 e os helicópteros Mi-28N e Ka-52.

Mesmo assim, o comandante da FAR, Víktor Bôndarev, prometeu que até o final deste ano a FAR receberá mais de 180 aviões e helicópteros novos.

Veículos aéreos em si não são armas. Sua missão é transportar armas: mísseis, bombas, projéteis. Como esse problema pode ser resolvido? Só com a construção de mísseis capazes de percorrer uma distância de mais de 400 a 500 km (zona de ação da defesa antiaérea) a uma velocidade subsônica, supersônica ou hipersônica.

A FAR possui mísseis com tais características, entre os quais dois de cruzeiro X-55 e X-555, desenvolvidos no centro de pesquisa de Raduga, na região federativa de Moscou.

O primeiro pode transportar uma ogiva nuclear, e o segundo, munição convencional. Ambos têm alcance de 3.000 km, assim como os mísseis norte-americanos AGM-86 e AGM-129 Tomahawk, e são equipados com um sistema de orientação autônoma que pode ajustar a trajetória de acordo com o mapa em seu computador de bordo. Além disso, eles podem desviar de mísseis interceptores.

O míssil X-555 possui sistemas de correção óptico-eletrônica de trajetória e localização por satélite.

Se o X-55 tem um coeficiente de desvio do centro do alvo de 100 m (que para ogivas nucleares não tem importância), no caso do X-555, que  utiliza ogivas explosivas e de fragmentação com um peso de 350 a 400 kg, o desvio é de 20 m. Traduzindo, o alvo é atingido com garantia.

No entanto, até mísseis de cruzeiro estratégicos tão precisos deixam de atender à crescente demanda das forças armadas.

O primeiro vice-ministro da Defesa, Aleksandr Sukhorúkov, deu a entender, em uma coletiva recente em Moscou, que um novo míssil estratégico de longo alcance está sendo construído.

Sukhorúkov não adiantou, porém, detalhes ou especificações técnicas do novo projétil. Tampouco está a imprensa russaa par do assunto.

Sabe-se apenas que o centro de pesquisa e desenvolvimento Raduga tentou, no final dos anos 1980, construir um míssil estratégico hipersônico.

Seu par civil, o Burlak, destinado a estudos do espaço transatmosférico, foi construído sob a direção do engenheiro Ígor Seleznev, autor do X-55.

Todavia, o colapso da URSS e a falta de financiamento no início dos anos 1990 não permitiram levar a obra até o fim. E agora, os projetos adiados na década de 1990 podem estar sendo retomados pelos engenheiros.

Um dos projetos é o de mísseis X-101 e X-102, capazes de transportar uma ogiva nuclear, com potência de 180 e 200 quilotons, respectivamente, e ogiva convencional.

Ambos deveriam ter alcance de 5.500 km. Visando tal objetivo, os autores do projeto planejavam aumentar seu peso para cerca de 700 ou 800 kg. O peso da ogiva transportada deveria permanecer o mesmo, entre 400 e 410 kg.

Com o tempo, a concepção mudou, os dois mísseis ganharam novo propulsor e um novo sistema de navegação, o que permitiu aumentar sua velocidade máxima para algo em torno de 950 a 970 quilômetros por hora.

Em 2010, na imprensa circulou a notícia de que o míssil X-101 tinha chances de entrar em produção e ser entregue à aviação de longo alcance.

No entanto, os compartimentos do bombardeiro Tu-95MS não eram adequados para acomodar o novo míssil. Por isso, como se podia ver nas fotos do Tu-95MS divulgadas na época pela internet, os mísseis eram transportados sob as asas, dois em cada lado da fuselagem (um total, portanto, de oito mísseis).

Agora o Tu-95MS aloja seis mísseis X-55/555 nos compartimentos dentro da fuselagem. Quanto ao Tu-160, segundo informações disponíveis, a capacidade de seus compartimentos e lançadores lhe permitem levar até doze mísseis.

Na primavera passada, o ministro da Defesa, Anatóli Serdiukov, declarou que um novo míssil de cruzeiro estratégico projetado para ser lançado por aviões de bombardeio já foi entregue à FAR.

Talvez um número restrito desses mísseis tenha sido mesmo enviado à aviação estratégica para testes. Mas vamos esperar para ver quão certas são nossas suposições. 
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