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sexta-feira, 27 de julho de 2012


O comandante em chefe da Marinha da Rússia, vice-almirante Viktor Tchirkov, decidiu retomar a construção em série de submarinos não nucleares Lada.

A construção de dois submarinos, Sevastopol e Kronstadt, do projetoLada nos Estaleiros do Almirantado foi suspensa pelo comandante da Marinha anterior, almirante Vladimir Vysotski, porque o navio principal da série, Sankt-Peterburg, não mostrou as especificações declaradas no projeto.
Além disso, segundo foi relatado anteriormente, Viktor Tchirkov disse que a Rússia está atualmente considerando a possibilidade de basear navios de guerra em Cuba, Seychelles e Vietnã.
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Marinha russa quer construir um segundo porta-aviões


Durante uma conferência de imprensa de hoje, o Comandante-em-Chefe da Marinha de Guerra russa Viktor Chirkov anunciou um projeto que visa a construção de um novo porta-aviões.

“Gabinetes de projeto estão encarregados de desenvolver o novo porta-aviões. Já estão afetadas verbas para o financiar”, adiantou o comandante.
Atualmente a Marinha russa dispõe de apenas um porta-aviões, oAdmiral Kuznetsov, integrante da Frota do Norte.
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HELINEWS NA BASE AEREA DE SANTA CRUZ F5M

Qual chance do X3 se tornar um helicóptero militar?


Segundo o artigo publicado no Ares, a Eurocopter está bastante interessada no programa Future Vertical Lift (FVL) do Departamento de Defesa Americano para a substituição da atual família de helicópteros americanos (AH-1, UH-1, H-60 e AH-64) a partir de 2030.
A proposta de Eurocopter é empregar helicópteros com soluções semelhantes ao X3. Segundo um executivo da empresa, o X3 consegue desenvolver velocidades bastante superiores à dos helicópteros convencionais – e esta é uma característica bastante desejada no FVL. Ele também defende que o X3 possui características aerodinâmicas que aeronaves com outras configurações (como o Osprey e o Sikorsky X2) não possuem como a capacidade de empregar as hélices para acelerar ou reduzir a velocidade muito mais rápido.
Disse ainda que a vulnerabilidade das hélices não é maior que a de um rotor de cauda convencional e que a aeronave pode sustentar o voo com apenas uma das hélices funcionando.
Para nós que crescemos vendo helicópteros convencionais, essas soluções nos parecem meio fantasiosas. Mas é fato que se os EUA desejaram uma aeronave mais rápida, ela não terá essa configuração convencional. Resta saber qual será a solução adotada. Por ser de longe a maior força armada do ocidente, provavelmente a escolha dos EUA vai ter grande influência sobre como serão as aeronaves dos demais países daqui a 20 ou 30 anos.
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Raytheon recebeu US $ 925 milhões para desenvolvimento do Míssil Advanced Standard 3 bloco IIA


A Agência de Defesa de Mísseis atribuiu a Raytheon Company um contrato de US$ 925 milhões para o desenvolvimento do  míssil Adevanced Standard 3 Bloco IIA. O Advanced Standard 3 bloco IIA, é um novo sistema de armas contemplado no esforço conjunto de co-desenvolvimento entre os EUA e o Japão.
O sistema será empregado pelas marinhas dos Estados Unidos e do Japão, para destruir ameaças a curto e  médio alcance, das quais inclue-se os mísseis balísticos. O SM-3 é a única arma defensiva de sua categoria e o Bloco IIA será composto por um motor foqguete de 21 polegadas motor de foguete, o  2 º e 3 º estágios serão maiores e o sistema será dotatdo de uma ogiva cinética mais capaz. Os motores maiores do  SM-3 IIA permitirão uma maior área de defesa.
O programa prevê a sua incorporação em 2018. O míssil é a terceira evolução da família SM-3 de mísseis, que se constrói sobre o legado de sucesso das duas primeiras variantes: SM-3 Bloco IA e SM-3 Bloco IB. O programa SM-3 já atingiu com sucesso  21 interceptações.
Atualmente os mísseis SM-3 Bloco IA  são operados nos destroyers japoneses da classe Kongo, a  Raytheon já entregou mais de 130 SM-3 para a Marinha Japonesa.
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Peru exibe MIG-29 SMP


orça Aérea do Peru exibe em voo caças Mig- 29 SMP durante evento de comemoração do seu 71º aniversário

Durante o evento comemorativo do 71º aniversário da Força Aérea do Peru (FAP) domingo (23) na Base Aérea de Las Palmas, Lima, Peru, quatro aviões de combate Mig-29 SMP submetidos recentemente a um programa de modernização fizeram sua primeira exibição pública no desfile aéreo realizado sobre o local da cerimonia.
Essas aeronaves fazem parte do lote inicial de oito exemplares da frota da FAP (seis monoplaces e dois biplaces UM) modernizados para o padrão SMP conforme contrato assinado em agosto de 2008 com a fabricante russa. A maior parte das tarefas foram executadas no próprio Peru. Devido aos atrasos dos eventos financeiros previstos no contrato, o programa foi iniciado após aproximadamente 12 meses da assinatura do mesmo. A esta dificuldade somaram-se problemas encontrados na área logística para envio dos motores Klimov RD-33 e outros componentes das aeronaves para serem reparados na Rússia.
A presente situação da aviação de combate de primeira linha da FAP tende a colocar a continuidade desse programa de modernização como prioridade urgente, há uma requisição para modernização de mais onze Mig-29 (oito Mig-29S e três Mig-29SE) da FAP. O Ministério da Defesa do Peru conseguiu até o momento a liberação de cerca de US$ 100 milhões, quantia suficiente para modernizar apenas três Mig-29SE e um Mig-29S e adquirir novos mísseis e itens de apoio logístico para essas aeronaves. Estima-se que a modernização dos sete Mig-29S restantes demandará um montante financeiro ao redor de US$ 260 milhões.  
A elevação dos Mig-29 da FAP para o padrão SMP inclui a instalação de um cockpit dominado por telas digitais multifuncionais (MFD conforme sigla em inglês), por um novo head-up display (HUD) e por comandos HOTAS (mãos na manete e no manche), bem como a integração de um novo sistema de detecção de alvos 13SM, de um radar ZHUK-ME capaz de detectar objetivos a 120 km, rastrear dez deles simultaneamente e conduzir ataques contra quatro prioritários ao mesmo tempo. Adicionalmente, os aviões estão recebendo uma sonda de reabastecimento em pleno voo e novo sistema de comunicações. De acordo com o pacote de aperfeiçoamentos, a modernização dos Mig-29 da FAP torna possível a integração de novos armamentos, entre eles, mísseis ar-ar de geração mais avançada (BVR R-77 de geração mais recente, entre outros), mísseis ar-superfície para ataques “stand off” KH-29 (AS-14 Kedge) e KH-31A (AS-17 Kripton) e bombas guiadas a laser ou por radiação infravermelha (KAB-500L, entre outras).
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Sozinhos no vazio


Adam Frank, The New York Times - O Estado de S.Paulo
NOVA YORK - Em algum momento deste ano, a sonda Voyager 1, lançada da Terra 35 anos atrás, vai cruzar uma fronteira que nenhum objeto criado pelo homem jamais alcançou. Passando por uma onda de choque impulsionada pelo sol nos limites do sistema solar, ela vai chegar aos gelados domínios do espaço interestelar. A Voyager é uma das naves mais rápidas que já conseguimos mandar para fora do raio de atração da gravidade da Terra. Ainda assim, depois de três décadas e meia de voo espacial hiperveloz, a sonda ainda vai precisar de outros 700 séculos até chegar perto da estrela mais próxima.
Na ausência de um milagre científico do tipo que nunca vimos ocorrer, a história dos nossos milênios futuros transcorrerá na Terra e no "espaço próximo", o ambiente formado pelos outros sete planetas, suas luas e os asteroides entre eles. Apesar de todos os voos da nossa imaginação, ainda não absorvemos essa realidade. Quer gostemos ou não, estamos provavelmente presos ao sistema solar por muito, muito tempo. É melhor começarmos a nos conformar com o significado disso para o futuro dos seres humanos.
É claro que, num certo nível, sabemos disso. Mas, numa cultura saturada de noções de "progresso" cultivadas internamente e da obsessão por mundos aparentemente próximos do nosso alcance, existe a expectativa de que construiremos uma cultura interestelar mais cedo do que seria razoável crer.
Numa espécie de versão cósmica do Destino Manifesto, supomos que, a não ser que algo terrível ocorra, nossa ciência vai nos levar às estrelas em algum momento das próximas centenas de anos. Tente mencionar um "motor de dobra" a qualquer pessoa e veja se ela sabe do que você está falando.
De Jornada nas Estrelas a Guerra nas Estrelas, dos motores de dobra ao salto no hiperespaço - a ideia da viagem interestelar é um meme tão profundo nas visões culturais do espaço e do nosso futuro que os filmes de Hollywood nem precisam perder tempo apresentando-a ao público. Basta puxar uma alavanca e zap - estamos num novo sistema estelar.
Quantas pessoas ficariam surpresas em saber que o motor de dobra não é nem mesmo um conceito coerente, quem dirá uma tecnologia para o futuro próximo? A verdade é que nós nos lançamos no espaço usando basicamente os mesmos princípios físicos com os quais os chineses brincavam quando descobriram aquilo que aprendemos a chamar de pólvora há mais de 1.400 anos. Explodir alguma coisa sob nossos pés é basicamente a única maneira que conhecemos de viajar pelo vazio.
Mas, para as distâncias que separam as estrelas, esse método simplesmente não será suficiente. Mesmo que conseguíssemos descobrir uma forma de aumentar em cem vezes a velocidade de nossas naves espaciais - um aumento proporcional à diferença de velocidade entre uma carroça puxada por cavalos e um avião a jato 747 - elas ainda precisariam de quase mil anos para chegar às estrelas mais próximas e um período igual para a viagem de volta. Por mais que estejam em curso animadoras pesquisas teóricas envolvendo o envio de sondas não tripuladas às estrelas, a possibilidade real de uma cultura humana interestelar de larga escala é muito menos animadora.
Mundos alienígenas. Pense nisso. Nada de salvação para a pressão populacional nas praias de mundos alienígenas. Nada de libertação das ameaças da degradação da biosfera na promessa de novas biosferas. Nada de fuga das nossas próprias tendências destrutivas na colonização das estrelas, espalhando a semente humana ao vento solar. Por épocas futuras tão numerosas quanto as épocas passadas da história humana, é provável que tenhamos de nos valer daquilo que temos, improvisar e, no fim, aprender a conviver.
Eu tinha apenas 15 anos quando a Voyager 1 partiu em sua longa jornada. Naquela idade eu já sabia que desejava apenas ser astrônomo.
Estava certo de que o futuro da humanidade, mesmo numa escala de séculos, seria situado no teatro das estrelas. A partida da Voyager em sua missão interestelar convenceu-me de que estávamos avançados no nosso rumo àquele futuro grandioso no qual tudo seria possível.
Hoje, ainda fico impressionado com aquela pequena caixa eletrônica que singra o espaço até os limites do vento solar. Ainda acredito que ela representa o máximo do gênio humano, de nossa ambição e esperança.
E acredito que é por meio dessas qualidades que conseguimos aprender a dimensão completa das estrelas.
Mas aquilo que aprendemos nessa viagem me conduz, como adulto e astrofísico, à verdade mais difícil e inconveniente de todas. Embora os netos dos netos dos nossos bisnetos possam viver para conhecer uma tecnologia cada vez mais poderosa, eles também terão de conviver mais intimamente com bilhões e bilhões de outros bem aqui, no nosso cantinho do cosmos. Pensando no passado e no futuro, aposto agora que o gênio, a ambição e a esperança da humanidade possam se superar em nome desse desafio. Não teremos outra escolha. Não haverá nenhum outro lugar para irmos por muito tempo.
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Brasil ajudará Haiti a refazer suas forças de Defesa


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BRASÍLIA - O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, 26, que cooperará com o Haiti no projeto de restabelecimento das forças de Defesa do país caribenho, objetivo para o qual enviará uma comissão militar nas próximas semanas. A decisão foi adotada durante uma reunião realizada em Brasília entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega haitiano, Jean Rodolphe Joazile, segundo um comunicado oficial."Demos hoje um primeiro passo a pedido do governo do Haiti e mandaremos ao país uma pequena missão que não tem nada a ver com a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti)", disse Amorim. O ministro acrescentou que a comissão se concentrará em analisar as necessidades do Haiti e terá o objetivo de determinar "o diagnóstico" sobre como deve ser desenvolvida a ajuda, especialmente na área de engenharia militar.
"É importante sinalizar o fato de que no futuro o Haiti terá que tomar conta de sua própria segurança", completou Amorim. Dessa forma, a ajuda se centraria, em um primeiro momento, em temas de engenharia e foi analisada a possibilidade de se abrir vagas para haitianos nas escolas militares brasileiras do ramo.
Amorim acrescentou que o eventual apoio na estruturação de novas forças de Defesa será desenvolvido no âmbito da cooperação bilateral existente. O ministro haitiano destacou o compromisso do governo de seu país para que as forças de segurança se submetam a princípios democráticos e ao poder civil.
Durante o encontro, ambos os ministros revisaram a permanência das tropas brasileiras desdobradas na Minustah, presente no país desde 2004. Amorim reiterou o compromisso brasileiro de continuar colaborando com a missão da ONU, ao mesmo tempo em que destacou a intenção de reduzir para cerca de mil uniformizados o atual contingente. "Evidentemente estaremos no país o tempo que for necessário. No entanto, não é bom nem para o Brasil, nem para a ONU nem para o Haiti que seja uma permanência eterna", comentou. 
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