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sábado, 14 de julho de 2012

F-18 vs SAM

  
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Boeing propõe ampliar projeto para vender caças ao Brasil


Denise Chrispim Marin, Correspondente
WASHINGTON - O pacote de transferência de tecnologia dos caças F18 Super Hornet ao Brasil poderá ser "ampliado" na medida em que seja aprofundada a cooperação e a confiança entre os governos dos Estados Unidos e do Brasil e entre as companhias dos dois lados envolvidas no projeto. Segundo o vice-presidente do Programa Boeing F/A-18, Mike Gibbons, o mesmo o tratamento foi dado pela companhia aos seus atuais clientes desse segmento de defesa.
Caça F18 Super Hornet é um dos concorrentes em licitação do governo brasileiro - Facundo Arrizabalaga/EFE
Facundo Arrizabalaga/EFE
Caça F18 Super Hornet é um dos concorrentes em licitação do governo brasileiro
"O Brasil e os EUA precisam um do outro. Os EUA precisam do Brasil para estar seguro. Por isso, se o Brasil comprar os F18 Super Hornet e tornar-se um aliado dos EUA, a parceria a confiança mútua vai se expandir, e a transferência tecnológica será estendida para um potencial adicional", afirmou Gibbons ao Estado. "A transferência tecnológica para os nossos atuais clientes está em contínua ampliação, na medida em que aumenta a parceria e a confiança dos dois lados", completou.
Desde o ano passado, a Boeing tem demonstrado seu especial interesse na ampliação de negócios com o Brasil. Abriu um escritório em São Paulo, enviou como sua representante a ex-embaixadora americana em Brasília Donna Hrinak e, recentemente, fechou acordos com a Embraer para o aperfeiçoamento do A-29 Super Tucano e para apoio nas vendas do cargueiro KC-390 aos EUA e a outros países.
A Boeing também fechou parceria com a AEL, subsidiária no Brasil da israelense Elbit Systems, para o fornecimento de novas telas do painel de controle (como as de um vídeo game de última linha) para os seus caças, inclusive os eventuais F18 a serem entregues ao Brasil. A companhia americana faz dessas parcerias com a Embraer e a AEL exemplos da cooperação que pretende manter com outras empresas brasileiras, seja como fornecedoras de peças e partes ou como parceiras na concepção de futuros aviões.
"O Brasil tem a opção de construir o seu próprio caça. Mas oferecemos uma melhor oportunidade para suas empresas que vierem a construir componentes, já em fase de desenho, para os novos Super Hornet e outros projetos futuros da Boeing", afirmou Gibbons. "Esse é um trabalho de alta qualidade e mais durável. Além dessa vantagem em curto prazo, queremos oferecer melhor valor agregado para o desenvolvimento de novas aeronaves."
A rigor, a promessa de transferência tecnológica americana não traz o adjetivo "irrestrito", presente na oferta da concorrente francesa, a Dassault, com seus caças Rafale. A qualificação pesou na disposição do então presidente Luis Inácio Lula da Silva de dar preferência nesse negócio à França, em 2009.
O compromisso americano está escudado sobretudo na palavra do presidente dos EUA, Barack Obama, que concorre à reeleição em novembro. Em visita ao Brasil, em abril passado, o secretário da Defesa, Leon Panetta, garantiu a ampla transferência tecnológica, inclusive nas áreas sensíveis, se o governo Dilma Rousseff optar pelos Super Hornet. Mas a palavra final sobre tal questão pertence ao Senado americano.
O Senado, na opinião de Gibbons, não teria como recuar. A Boeing, salientou ele, estaria preparada para iniciar a produção assim que fosse fechado o pacote de produção industrial. "Estamos prontos este ano, se for preciso", afirmou Gibbons, sem deixar transparecer o desapontamento da Boeing com a nova postergação, desta vez para o final de dezembro, da decisão do governo brasileiro sobre o FX2. A expectativa criada pelo próprio ministro da Defesa, Celso Amorim, era de anúncio do vencedor em junho.
No mês passado, o ex-chanceler Amorim extraiu dos três concorrentes do FX2 - a americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab - a promessa de congelar suas ofertas de venda até 31 de dezembro. O anúncio deve ser feito antes dessa data.
Esse processo de compras vem se arrastando desde 1998, quando o governo Fernando Henrique Cardoso lançou o programa FX para substituir os Mirage 3 da Força Aérea Brasileira (FAB) com 16 novos caças. A gestão de Lula continuou o processo até 2005, quando o enterrou. Dois anos depois, foi lançado em Brasília o FX2, para a compra de 36 caças.
Segundo o vice-presidente do programa F18 Super Hornet, a Boeing entende ser essa uma decisão que extrapola a aquisição de um produto de defesa. Envolve também a escolha de um país como forte aliado em matéria de segurança e de uma companhia como parceira das empresas brasileiras. "Não estamos frustrados com o novo adiamento. O Brasil será capaz de tomar uma decisão em médio prazo."
Desde 2007, a Boeing sintetiza sua oferta ao público como a de melhor custo benefício. Os caças F18 Super Hornet já foram testados inúmeras vezes em combate. O preço é um dos segredos da oferta. Mas cada unidade da mesma aeronave vendida para a Marinha americana custou US$ 60 milhões. Dependendo dos requisitos a serem agregados ou descartados pela FAB, custará mais ou menos esse mesmo valor.
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Petrobras aprova contratos para construir seis sondas


EQUIPE AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Petrobras informa na noite desta sexta-feira que aprovou a assinatura dos contratos com a empresa Sete Brasil para a construção de seis plataformas flutuantes de perfuração a serem construídas no Brasil, no Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), com porcentuais de conteúdo local entre 55 e 65%.
Essas sondas de perfuração, do tipo semissubmersível, fazem parte do pacote de 21 sondas negociadas com a Sete Brasil, conforme divulgado em 9 de fevereiro de 2012, e serão entregues a partir de 2016. Os equipamentos se destinam à perfuração de poços no pré-sal da Bacia de Santos e poderão operar em profundidade de 3 mil metros, com capacidade de perfuração de até 10 mil metros.
Após a construção, as sondas serão fretadas à Petrobras por um período de 15 anos. Três sondas serão operadas pela empresa Petroserv, duas pela Queiroz Galvão Óleo e Gás e a outra pela Odebrecht Óleo e Gás.
A Petrobras diz em comunicado que fez uma análise crítica prévia no estaleiro e comprovou sua potencial capacidade para o atendimento dos compromissos contratuais de construção das seis plataformas, com o conteúdo local e nos prazos exigidos. Foram também verificadas a adequação das instalações e evidências de compromissos com fornecedores dos insumos e principais pacotes de equipamentos das sondas, licenciamento ambiental, gestão de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), gestão contratual, além de aspectos jurídicos e financeiros.
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Laser mísseis guiados antitanque (Dehlaviyeh) revelado pela Guarda Revolucionária Iraniana Corps.flv


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Irã conseguiu produzir mísseis semelhantes aos russos


O Irã dominou a produção de mísseis anti-tanque Dehlaviyeh, que são uma cópia dos mísseis anti-tanque russos Kornet-E.

Igor Korotchenko, diretor do Centro de Análise do Tráfico Mundial de Armas, declarou que o Irã não dispõe de licença de produção dosKornet. Há, porém, dados de que este míssil teria ido parar a Teerã via Síria, com a mediação do grupo terrorista libanês Hezbollah.
Os mísseis anti-tanque Kornet se destinam a alvejar material blindado dotado de defesa dinâmica, assim como fortificações, pessoal inimigo e alvos aéreos e navais de baixa velocidade, a qualquer hora, em difíceis condições meteorológicas e não obstante a existência de interferências óticas, tanto passivas como ativas
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Irã faz novo alerta de bloqueio do Estreito de Ormuz


Reuters
O Irã pode impedir que até "uma simples gota de petróleo" passe pelo Estreito de Ormuz se a sua segurança for ameaçada, disse neste sábado um chefe naval, à medida que aumentam as tensões sobre o programa nuclear iraniano.
Teerã vai aumentar sua presença militar nas águas internacionais, afirmou Ali Fadavi, comandante naval do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI).
'Se eles (EUA) não obedecerem as leis internacionais e os alertas do CGRI, haverá consequências gravíssimas para eles", afirmou Fadavi, de acordo com a agência de notícias iraniana Fars.
"As forças navais do CGRI têm desde a guerra (Irã-Iraque) a habilidade de controlar completamente o Estreito de Ormuz e não permitir que uma simples gota de petróleo passe por ele", disse Fadavi. "Essa presença da força naval do CGRI em águas internacionais vai aumentar."
O Irã tem ameaçado repetidamente fechar o Estreito de Ormuz, pelo qual passam 40 por cento das exportações marítimas de petróleo no mundo. Seria uma retaliação às sanções feitas às suas exportações do produto pelas potências ocidentais.
As suspensões foram impostas devido ao programa nuclear iraniano, que o Ocidente suspeita ter o objetivo de construir uma bomba atômica. O Irã diz que o programa possui fins pacíficos, para geração de energia.
Os EUA reforçaram sua presença no Golfo Pérsico, acrescentando na semana passada um navio para ajudar as operações se o Irã levar a cabo as ameaças de bloquear o estreito.
(Reportagem de Yeganeh Torbati) 
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