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terça-feira, 3 de julho de 2012

Nasa apresenta cápsula espacial que pode levar homem a Marte


A Orion, cápsula espacial da Nasa, chegou ao Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, informou a Nasa nesta segunda-feira. A nave está sendo desenvolvida para levar astronautas para asteroides, para a lua e, eventualmente, para Marte, substituindo os ônibus espaciais.
A cápsula, construída pela Lockheed-Martin, tem lançamento previsto para 2014, a bordo de um foguete Delta 4 não tripulado - apesar de a nave ter sido projetada para levar uma tripulação de até quatro integrantes. "Não é um gráfico do Powerpoint, é uma nave espacial de verdade", brincou Bob Cabana durante a cerimônia para marcar a chegada da nave ao Centro.
O lançamento de 2014 vai testar a blindagem de calor, os paraquedas e outros sistemas da nave. Espera-se chegar a aproximadamente 5,5 mil km acima da Terra - para se ter uma ideia, a Estação Espacial Internacional (ISS) orbita a cerca de 380 km do planeta. Em seguida, a Orion deverá voltar com 84% da força que uma nave espacial voltando da lua teria. Humanos não voam a tantos milhares de quilômetros acima da Terra desde 1972, quando a Missão Apollo para a Lua chegou ao fim.
Um segundo teste será realizado em 2017 usando o sistema de lançamento espacial da Nasa, que pretende colocar a cápsula em torno da lua, novamente sem tripulação. O terceiro teste, previsto para 2021, deverá incluir astronautas. Em 2025, a Nasa quer enviar astronautas para explorar um asteroide próximo a Terra, e em 2030 o objetivo será ir a Marte.
Com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a Nasa depende da Rússia para enviar tripulações à ISS. Para quebrar o monopólio do País, a agência espacial fez parceria com quatro companhias interessadas em desenvolver naves espaciais para transportar astronautas do governo, bem como pesquisadores privados e turistas à estação e a outras órbitas próximas a Terra. O administrador da Nasa Charlie Bolden afirmou hoje que novas parcerias devem ser anunciadas neste mês.
Com informações da Reuters SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Irã diz que testou mísseis capazes de atingir Israe



O Irã disse nesta terça-feira que testou com sucesso mísseis de médio alcance capazes de atingir Israel, em resposta às ameaças de ação militar contra o país, disse a imprensa iraniana. Israel diz que pode atacar instalações nucleares do Irã se a diplomacia não conseguir convencer a República Islâmica a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio, que Teerã diz ser exclusivamente pacífico. Os EUA também não descartam uma ação militar, mas pedem mais paciência para que a pressão diplomática e as sanções econômicas surtam efeito.
O Irã anunciou ter realizado o teste de lançamento "Grande Profeta 7" no domingo, dia em que entrou totalmente em vigor o embargo da União Europeia à importação de petróleo do Irã, e depois de mais uma infrutífera rodada de negociações entre Teerã e potências mundiais sobre o programa nuclear iraniano. O canal estatal Press TV, que transmite em inglês, disse que o míssil Shahab 3, com alcance de 1.300 quilômetros - capaz de chegar a Israel - foi testado junto com o Shahab 1 e o Shabab 2, que têm alcance menor.
"O principal objetivo do exercício é demonstrar a disposição política da nação iraniana em defender valores vitais e interesses nacionais", disse Hossein Salami, subcomandante da Guarda Revolucionária, segundo a Press TV. "As manobras foram uma resposta às rudes palavras proferidas contra o Irã", acrescentou ele, segundo a agência Fars.
De acordo com a Fars, dezenas de mísseis foram disparados contra bases aéreas simuladas, e aviões teleguiados devem ser testados na quarta-feira. Analistas, no entanto, contestam algumas declarações militares do Irã, dizendo que o país repetidamente exagera suas capacidades.
Os testes militares e outras atitudes do Irã sobressaltam o mercado mundial de petróleo. Na segunda-feira, parlamentares iranianos propuseram uma lei exigindo que o país tente bloquear o trânsito de navios que passem pelo estreito de Ormuz, única entrada do Golfo Pérsico, levando petróleo para nações que apoiam as sanções. Analistas dizem que o projeto só deve virar lei se tiver o aval da líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei.
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batizado de VLM-1 (Veículo Lançador de Microssatélites


O Brasil está desenvolvendo um novo foguete em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) para lançar o experimento científico Shefex 3 (da sigla em inglês Sharp Edge FlightExperiment). Trata-se de um programa europeu que vem testando o comportamento de novos materiais e tipos de proteção térmica necessários para o desenvolvimento de tecnologia de voos hipersônicos e de veículos lançadores reutilizáveis.
Enquanto o novo foguete, batizado de VLM-1 (Veículo Lançador de Microssatélites) não fica pronto, o Programa Europeu de Microgravidade vem usando, desde 2005, os foguetes de sondagem desenvolvidos pelo Instituto de aeronáutica e Espaço, órgão de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.
O centro alemão está bancando 25% dos custos de desenvolvimento do VLM-1, cujo investimento total é estimado em R$ 100 milhões. A Agência Espacial Brasileira está destinando R$ 10 milhões ao projeto para este ano.
O foguete brasileiro vai atender às necessidades do programa espacial alemão e entrar em um nicho de mercado pouco explorado. "Os concorrentes do VLM são os foguetes de grande porte, que levam os microssatélites de carona. Não existe no mercado um veículo específico para o lançamento de microssatélites e nanossatélites, segmento que está crescendo muito devido à miniaturização da tecnologia eletrônica", explicou o coordenador do projeto no Instituto de aeronáutica, Luís Eduardo Loures.
No dia 24 de junho, um foguete de sondagem brasileiro VS-40 lançou o experimento Shefex 2, a partir do Centro de Andoya, na Noruega. O foguete brasileiro VSB-30 já realizou 13 missões bem-sucedidas na Europa em parceria com a organização alemã. No total, o Brasil já conseguiu atingir a marca de 18 lançamentos sem falhas com seus foguetes de sondagem VS30, VSB-30 e VS-40.
Centro alemão vai arcar com 25% do projeto, que poderá receber investimento total de R$ 100 milhões
A operação do Shefex 2, financiada pela Alemanha, teve um custo € 10 milhões. Considerado o principal programa espacial da Alemanha, o Shefex 2 consumiu outros € 6 milhões no desenvolvimento do experimento que foi lançado pelo foguete brasileiro.
Loures explicou que a principal diferença do novo foguete, que está sendo desenvolvido para suportar a missão Shefex 3 em 2015, está na capacidade dos motores. O veículo leva menos de 5 toneladas de propelente (combustível de foguete), enquanto o VLM-1 poderá levar cerca de 28 toneladas desse combustível.
O projeto do Shefex 3 também já está sendo feito em parceria com a indústria brasileira, que negocia a formação de um consórcio para participar desse novo desenvolvimento. "Estamos criando um projeto que dará sustentabilidade para a indústria nacional, porque o produto final tem mercado e um custo de lançamento baixo, inferior a US$ 10 milhões", ressaltou.
Concorrentes do porte do lançador americano Taurus, por exemplo, segundo Loures, têm um custo de lançamento da ordem de US$ 20 milhões. Loures comentou que outros foguetes estrangeiros, como os russos Dnepr e o Cosmos, e o indiano PSLV têm um custo da ordem de US$ 25 milhões a US$ 30 milhões, mas foram projetados para lançar cargas acima de mil quilos em órbita baixa.
Os microssatélites, segundo Loures, apresentam como vantagem o baixo custo de produção, nível de complexidade reduzido e ciclo de desenvolvimento rápido. "Devido à demanda crescente, já existe um mercado identificado para pequenos foguetes do porte do VLM-1 de três lançamentos por ano, segundo a agência americana Federal Aviation Administration (FAA)", disse ele.
O pesquisador comentou que alguns estudos já indicam um mercado ainda mais promissor, de cerca de 20 lançamentos anuais. O ciclo de desenvolvimento dos microssatélites é de dois anos, mas como eles são lançados com satélites maiores, precisam esperar até um ano para conseguir uma vaga nos lançadores de maior porte.
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Conheça o 14x o avião hipersônico brasileiro


Dentre as iniciativas nacionais na área de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, uma novidade bastante animadora poderá ser revolucionária para a aviação e para a área espacial delançamento de satélites, como hoje as conhecemos.

Trata-se de uma AERONAVE HIPERSÔNICA conhecida como 14X com motor SCRAMJET (Supersonic Combustion Ramjet), ambos totalmente brasileiros. 

São projetos de interesse do Comando da Aeronáutica (Hipervelocidade e Propulsão com Ar Aspirado) e do Programa Espacial Brasileiro (Veículo Lançador de Satélites - VLS e Satélite Recuperável Atmosférico – SARA). 

Tudo acontece graças ao contínuo apoio da FAPESP aos esforços do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em demonstrar a viabilidade da construção de veículos capazes de voar 6 vezes a velocidade do som, em vôo hipersônico.

O que se almeja para o futuro é a construção de um avião hipersônico capaz de dar a volta ao planeta em poucas horas sem precisar queimar combustível fóssil. 

Ele utilizará o próprio ar atmosférico como oxidante, ou seja, para a queima do hidrogênio líquido (combustível). E só levará o oxigênio necessário para a queima do combustível no trajeto fora da atmosfera terrestre.

O MOTOR HIPERSÔNICO brasileiro já existe e vem á um bom tempo sendo testado no novo TÚNEL DE VENTO HIPERSÔNICO PULSADO (T3) do DCTA.

O 14X Hipersônico

A nave brasileira hipersônica com a tecnologia de propulsão com ar aspirado já existe hoje além do papel. Será um veículo aéreo não-tripulado (VANT) com objetivo de colocar satélites em órbita. 

Tendo sido batizado de 14X, tal nave deveria voar até 2010, mas atrasos fizeram a FAB mudar o ano para 2012. Trata-se de óbvia referência ao 14 Bis de Santos Dumont, o primeiro avião da história. O projeto do 14X é de autoria do mestrando 1º Tenente Tiago Rolim, que se formou no ITA em 2005.

No segundo semestre de 2007, o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) deu início aos testes com um modelo experimental reduzido do 14X. 

Trata-se de uma aeronave com 80 cm de comprimento, construída em aço inoxidável, que é equipada com sensores de pressão, fluxo de calor e força para uma série de testes no T3.

Os testes em túnel de vento simulam as condições de vôo do modelo experimental reduzido, sobre o qual são instalados sensores de pressão e temperatura para registro dos dados. Uma câmera filmadora de alta velocidade - dois milhões de quadros por segundo - permite a visualização do escoamento de ar sobre a fuselagem.A etapa seguinte será a construção do modelo de vôo. Será uma aeronave com 2,5 m de comprimento e cerca de 300 quilos de peso. Ela será lançada por um foguete até atingir o ponto de combustão hipersônica. Isso porque o motor não terá capacidade de aceleração a partir de zero. 

O lançamento do 14X poderá ser feito por um foguete de sondagem VS-40 ou um foguete do tipo do Pegasus, que colocou em órbita os satélites SCD-1 e SCD-2, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O motor do 14X não será uma peça à parte, como é habitual hoje. Ele só funcionará integrado à aeronave. Os testes desse motor hipersônico terão início em outubro de 2009.

A nave como um todo puxará o ar da atmosfera para a queima do combustível pelo motor. Com isso, o 14X será uma formidável plataforma de testes para conceitos inovadores

Durante o vôo, o ar é comprimido pela própria geometria e velocidade do veículo e é direcionado para uma câmara na parte inferior do avião, onde também é injetado gás hidrogênio, que entra em combustão supersônica. A previsão é que o 14-X seja lançado de um foguete brasileiro em 2012. Isso porque o motor precisa de um impulso inicial até que atinja o ponto de combustão.

Outra tecnologia de ponta que está sendo utilizada no projeto do 14-X é o conceito "waverider", responsável pela sustentação da aeronave, através da formação de uma onde de choque na parte inferior do veículo. A tecnologia waverider confere alta razão de planeio ao veículo, que voa mais longe com a mesma quantidade de combustível. Hipersônicos no Brasil e no Mundo

Com tudo isso, o Brasil está tendo a oportunidade inédita de seguir na dianteira de uma linha de pesquisa avançada em um momento estratégico, pois nenhum país no mundo domina ainda a tecnologia dos motores hipersônicos. 

Os outros países que buscam dominar essa tecnologia são os EUA, Japão, Austrália e Rússia.

Em 2004 a Nasa quebrou o recorde de velocidade para uma aeronave com o modelo X-43A, que em apenas dez segundos atingiu 10 mil km por hora, algo próximo a Mach 10 (10 vezes a velocidade do som). Essa velocidade hipersônica foi obtida por meio de motores do tipo scramjet ou motores a propulsão aspirada. Em continuidade a esse programa, batizado de Hyperx, a Nasa e a Boeing estão desenvolvendo o veículo hipersônico X-51, que fará seu primeiro voo em breve.

O australiano HyShot atingiu altitude de 300 km em trajetória vertical, através do foguete Terrier-Orion. No voo descendente, o veículo da Universidade de Queensland alcançou cerca de 35 km de altitude e Mach 7.6.

A Revolução de um tanque a menos 
  
Uma revolução na área espacial precisa ser ressaltada. Atualmente, nos métodos de lançamento convencionais, os veículos lançadores utilizam motores-foguete, que carregam tanto o combustível como o oxidante. 

Os veículos espaciais precisam levar um tanque de combustível e outro de oxidante (a substância que faz com que o combustível queime, como o hidrogênio). A revolução será o uso de um tanque a menos.

Os experimentos permitirão o desenvolvimento de veículos lançadores de satélites que utilizem sistemas de propulsão com ar aspirado, que é uma tecnologia ainda inexistente no mundo. Na propulsão com ar aspirado, carrega-se apenas o combustível. O oxidante passa a ser o oxigênio do ar atmosférico.

Aeronaves como o 14X permitirão capturar o ar da própria atmosfera e utilizá-lo como oxidante. Com um tanque a menos, a nave ficará mais leve, o espaço para carga útil aumentará e as viagens serão mais baratas.

Como o peso do oxidante é maior do que o do próprio combustível, a carga útil do veículo lançador aumenta, tornando possível carregar mais satélites. Atualmente, um satélite não pode passar de 5 % do peso total de um veículo lançador de satélites (VLS).
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Veículo Lançador de Satélites (VLS) chega em Alcântara para Testes em Nova Torre


O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) recebe nesta semana estruturas do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) como parte da Operação Salina iniciada ontem (20/6) em Alcântara (MA). A Operação Salina, realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), tem por objetivo realizar a preparação e integração mecânica de um mock-up estrutural inerte do VLS-1 na nova Torre Móvel de Integração (TMI).

 

As estruturas do VLS-1 chegarão no CLA transportados por aeronaves C-130 (Hércules) E C-105 (Casa) da FAB. Em um primeiro momento, o veículo que passa a ser montado na torre é uma estrutura real, entretanto sem combustível ou satélite a bordo. O projeto do VLS-1 é um veículo satelitizador, de pequeno porte, com capacidade de colocar satélites de 200 kg de massa numa órbita circular equatorial de 750 km de altitude. Nesta fase inicial da nova TMI, serão realizados ensaios e simulações para verificação da integração física, e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Outro fator importante da Operação Salina é o treinamento das equipes que estarão envolvidas com o lançamento do VLS-1.

 

Na próxima semana inicia-se a montagem e integração do veículo na nova TMI. Ainda durante a operação, estão previstas atividades simuladas de acidente como forma de capacitar as equipe do CLA para evasão da área da plataforma de lançamento, atendimento médico de urgência e evacuação aeromédica de acidentados até São Luís. Além do IAE e CLA, a participam da Operação Salina com o apoio logístico e de pessoal o COMAR I, II FAE, V FAE, IPEV e IFI.

 

TORRE MÓVEL DE INTEGRAÇÃO (TMI)

 

Altura: 33 metros

Comprimento: 12 metros

Largura: 10 metros

Peso: 380 toneladas

Deslocamento: 4,5 metros por minuto

 

Estágio Atual: Automatização (fase final)

 

Operação Salina: A Torre passa por testes funcionais com a integração de um mock-up do VLS-1 inerte (sem combustível e satélite) durante a Operação.

 

VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES (VLS)

 

Número de estágios: 4;

Comprimento Total: 19.4 metros

Diâmetro dos Estágios (todos): 1,0 metros

Diâmetro da Coifa Principal: 1,2 metros

Peso: 49,7 toneladas (na decolagem)

 

Estágio Atual: Ensaios motores foguetes (realizados)

Redes Pirotécnicas: (Prontas)

Redes Elétricas: (Em execução)

Ensaios de Separação dos Estágios: (realizados)

Mock-up: (Estrutura pronta - aguardando redes elétricas e pirotécnicas)

Veículo de Voo: VLS-VSINAV (motores em processo de carregamento)

 

Operação Salina: Um veículo inerte (sem combustível e satélite) será acoplado à nova TMI durante a operação.

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