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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Paquistão testou míssil Babur, capaz de transportar ogivas nucleares


Paquistão realizou outro teste bem sucedido de Babar LACM última quarta-feira. Ele está sendo dito que Babur cruzeiro míssil foi testado a gama 750 quilômetros com uma carga de 500 kg o que significa que o alcance aumentou em 50 quilômetros e carga de 200 kg. Babur CruiseMissile tem um CEP de 3 metros que lhe permite destruir alvos inimigos com precisão. O Babur ou Hatf VII míssil pode transportar convencional, bem como não-convencionais ogivas nucleares. Uma fonte no Ministério das Relações Exteriores divulgou o teste foi realizado sem aviso prévio, que era contra a prática habitual, o presidente Asif Zardari estava em Washington e deve se reunir com o presidente Obama . A fonte disse que o Paquistão não quer deixar qualquer impressão negativa sobre reunião tendo em vista o míssil de teste. No que diz respeito balísticos de mísseis testes, existe um acordo entre o Paquistão ea Índia para troca de informações antes dos testes e ambos fazem o mesmo, mas no caso do cruzeiro de mísseis de teste, não existe tal acordo. Desenvolvimento do cruzeiro Hatf-VII / Babur míssilcomeçou em meados de 1990, em resposta aos relatos de cruzeiro Indio-russas de mísseis Brahmos programa ea exigência de ter várias opções para a entrega de ogivas nucleares. Paquistão haviam realizado seus primeiros testes nucleares frias no início de 1980 e iniciou o desenvolvimento de maior alcance balístico míssil sistema de entrega no final de 1980. Em julho e agosto de 1998, dois norte-americanos RGM/UGM-109 de cruzeiro Tomahawk mísseis foram recuperados quase intacto no sul do Paquistão, e podem ter sido usadas para a engenharia reversa ou para fornecer tecnologias vitais para o projeto Hatf-VII. Acredita-se que o desenho Hatf-VII Babur e programa de desenvolvimento era conhecido como Project 828. Primeiro anúncio oficial de um vôo de teste foi feito em agosto de 2005. O primeiro vôo de teste foi moído lançado, e foi indicado para ter um alcance máximo de 500 km, este intervalo foi mais tarde aumentar para 700 km. Uma versão de longo alcance que terá alcance de 1.000 km também está em desenvolvimento. Uma versão do ar lançado chamado Hoge ALCM também foi testado com uma gama de 350 km.  A terceira versão está em desenvolvimento para navio / submarino de lançamento e 90 Agosta submarinos da classe Khalid e U-214 SSK (que será fabricado no Paquistão sob licença) serão as plataformas de lançamento.

Navio do Brasil grava 320 invasões aéreas de Israel no Líbano


O navio de guerra brasileiro da missão de paz da ONU no Líbano registrou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel nos últimos seis meses.
Segundo a diplomacia israelense, os voos têm caráter defensivo. Seu objetivo seria coletar informações sobre supostos foguetes do Hezbollah que poderiam atingir Israel.
Contudo, esses voos militares violam a resolução do Conselho de Segurança da ONU que estabeleceu um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah em 2006 e proíbe forças armadas estrangeiras de entrar no Líbano sem autorização do governo.
As 320 invasões aconteceram entre novembro de 2011 e maio de 2012, segundo o contra-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, comandante da Força Tarefa Naval da ONU . Em média, elas representam mais de 12 invasões por semana.
Os voos suspeitos foram registrados pelo radar da fragata brasileira "União" e também gravados em imagens pela tripulação. Foram flagrados principalmente aviões de caça, de reabastecimento e "drones" - os aviões militares não tripulados.
"As violações de espaço aéreo são frequentes. Nosso navio tem capacidade de detectar essa atividade aérea. Inclusive isso é uma atividade subsidiária nossa que é muito bem-vinda pela Unifil (missão de paz da ONU no Líbano)", afirmou Zamith à BBC Brasil.
Radares
Os sobrevoos irregulares de Israel sobre áreas libanesas acontecem ao menos desde a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano em 2000.
Eles são registrados pela ONU por meio de um radar terrestre instalado no quartel general da Unifil em Naqoura, no norte do país.
Porém, segundo Zamith, o equipamento não tem alcance adequado para monitorar a região próxima à fronteira com Israel.
O posicionamento da fragata brasileira durante missões no litoral sul do Líbano desde o fim do ano passado ampliou a capacidade de detecção da missão e possibilitou o atual registro de flagrantes.
Reação
Depois de captadas, as informações sobre os voos suspeitos são analisadas pela Unifil - que verifica se de fato houve violação do espaço aéreo.
Em seguida, a missão faz protestos formais ao Conselho de Segurança da ONU, exigindo que as IDF (Forças de Defesa de Israel) parem com os abusos.
"Esses voos violam a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Eles estão minando nossa credibilidade junto à população do sul do Líbano", afirmou à BBC Brasil Andrea Tenenti, o porta-voz da Unifil.
Segundo ele, a ação diplomática é a única reação possível da Unifil, pois seu mandato não permite o uso da força para impedir as violações israelenses - a menos em caso de ataque a capacetes azuis.
A Força Tarefa Naval da ONU existe desde 2006. Desde que o Brasil assumiu o comando da frota no ano passado, um único incidente envolvendo forças navais das Nações Unidas e aviões de Israel foi registrado, em 2011.
Um caça israelense invadiu o espaço aéreo libanês e sobrevoou um navio de guerra da esquadra internacional. Na linguagem naval, esse tipo de ação é considerada atitude hostil.
A ONU entrou em contato com Israel e o caso foi tratado como um mal-entendido.
Defesa de Israel
Segundo o diplomata Alon Lavi, porta-voz da embaixada israelense no Brasil, foi o Hezbollah quem violou a resolução do Conselho de Segurança da ONU com violência praticada dentro do Líbano.
Segundo ele, Israel teria informações de inteligência segundo as quais o grupo extremista xiita estaria estocando foguetes em áreas libanesas.
Outro motivo para os voos seriam "ameaças abertas" feitas por líderes do Hezbollah de atacar cidades israelenses.
"Israel tem a obrigação de obter informações de inteligência sobre esses foguetes porque eles estão apontados para a nossa população de novo", disse.
"É por isso que Israel tem feito voos no espaço aéreo do Libano, mas não temos propósitos ofensivos. A prova disso é que nenhum lugar no Líbano foi ameaçado ou atacado", disse.
Segundo ele, apesar de não haver registro de ataques recentes do Hezbollah, os voos israelenses continuam acontecendo com o caráter de monitoração.
Já para o diplomata Jimmy Douaihy, encarregado da embaixada libanesa, os voos violam a soberania do Líbano. Segundo ele, não há sentido na afirmação de que eles ocorrem em defesa contra o Hezbollah.
"Há tropas das Nações Unidas lá (sul do Líbano). Eles é que monitoram a área e não levantaram esse tipo de atividade", afirmou.
Ele também afirmou que as violações da soberania libanesa por Israel ocorreriam também pelas fronteiras terrestre e marítima. "Desde 2006 foram mais de 10 mil violações. Acontece quase todo dia. Já apresentamos várias queixas ao Conselho de Segurança (da ONU)", disse.
Ciclos
O contra-almirante Zamith afirmou que os voos israelenses têm características de ações de reconhecimento. Segundo ele, a atividade israelense no espaço aéreo libanês varia de acordo com a conjuntura política da região.
"As situações aqui são cíclicas, às vezes pioram e às vezes melhoram. Obviamente, nos momentos em que a situação do entorno regional se agrava, a tendência é que essas atividades aéreas também aumentem proporcionalmente", disse.
Lavi afirmou, por sua vez, que a relação entre as forças de Israel e os militares brasileiros atuando no Líbano é "muito boa e próxima". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
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Produção de submarinos é trunfo para economia da Alemanha


A recente notícia de que Israel está equipando com armas nucleares submarinos produzidos e em parte financiados pela Alemanha desperta a curiosidade sobre a produção do país no setor.
Com o modelo U214, movido por células a combustível, a associação de estaleiros Thyssen-Krupp Marine Systems (TKMS), de Essen, desenvolveu um produto muito cobiçado no exterior. A firma responde a encomendas da Grécia, Portugal, Turquia, Israel e Coreia do Sul – além das negociações fracassadas com o Paquistão.

Comportando 27 tripulantes, o U214 tem como ponto forte o sistema de propulsão anaeróbica (Air-Independent Propulsion). Assim, esse veículo relativamente pequeno e convencional possui uma característica até então reservada aos submarinos nucleares, com tripulação de 130 soldados.
O U214 pode operar durante semanas debaixo d'água, ao contrário dos movidos a diesel, obrigados a emergir regularmente para o abastecimento com ar fresco.
"Agora, o limite das viagens submarinas depende, sobretudo, da tripulação, das provisões e do armamento", explica Jürg Kürsener, especialista em estratégia marítima e redator-chefe da revista suíça Military Power Revue.
Garantia de empregos
Os negócios com os submarinos são uma bênção para a indústria náutica alemã, de resto bastante abalada. Depois que a fabricação de navios porta-contêineres se transferiu principalmente para a China e a Coreia do Sul, os submarinos movidos por células a combustível contam entre os poucos trunfos que restaram para o setor, ao lado da produção de turbinas eólicas e cruzeiros de luxo.
Uma vez que a construção náutica na Alemanha atualmente só compensa em subsetores especiais, a TKMS entregou seu departamento de náutica civil a um investidor financeiro, e pretende concentrar-se inteiramente à área militar.

E aqui, o submarino desenvolvido pela subsidiária HDW e o estaleiro sueco Kockums garante um bom volume de contratos. Só a encomenda de seis embarcações pela Turquia, feita um ano atrás, já cuidará para a manutenção de postos de trabalho nas unidades da TKMS na cidade de Kiel. E a Bundeswehr – Forças Armadas alemãs – também está ampliando sua esquadrilha.
A HDW é outro bom exemplo da importância da construção de navios para a economia do país: nos últimos 50 anos, ela vendeu cerca de 170 unidades, e até 2020 deverão ser mais 25.
Ampla gama de funções
"Não temos qualquer preocupação com as vagas de trabalho nesse setor", confirma Peter Seeger, diretor-gerente do sindicato de metalúrgicos alemães IG Metall. No entanto, os 3.700 funcionários dos departamentos de construção submarina e de superfície da TKMS dependem de apoio estatal. Além das encomendas das Forças Armadas, Berlim também financia uma grande parcela dos custos de construção das naves destinadas a Israel.
Mas as boas vendas do U214 mesmo em época de dificuldades financeiras não dependem unicamente do apoio do governo alemão ou do planejamento militar a longo prazo – os quais, por razões orçamentárias, só reagem com atraso.
Longe de serem meras relíquias da Guerra Fria, para os estrategistas militares os submarinos são, hoje, sistemas armamentistas de alta tecnologia, extremamente especializados, com uma gama de funções cada vez mais ampla.
"Eles vigiam portos, acompanham navios suspeitos sem que a tripulação se dê conta, inspecionam trechos costeiros para, por exemplo, lá desembarcar tropas especiais, ou eles fazem a vigilância eletrônica do tráfego radiofônico de países terceiros", resume o expert marítimo Jürg Kürsener.
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