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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Aurora projeto apresentado

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Aerovel Flexrotor transição UAV primeiro - Agosto 2011

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Veículo não-tripulado decola como helicóptero e voa como avião


Voo vertical e horizontal
Ele não é exatamente um helicóptero e também não é exatamente um avião.
O Flexrotor é um veículo misto, que decola e pousa como um helicóptero, mas que, ao alcançar a altitude necessária, passa a voar como um avião.
Para pousar, o processo é invertido, tudo de forma automática - o Flexrotor é um VANT, um veículo aéreo não-tripulado.
E ele acaba de passar por seu teste mais difícil: fazer tudo isso na prática, decolando, voando e pousando de volta exatamente no mesmo lugar, uma espécie de varal semi-móvel.
Assim como os aviões de acrobacia, o Flexrotor possui um motor superdimensionado, que permite que ele decole verticalmente.
E as transições entre voo vertical e horizontal exigem verdadeiras acrobacias.
Após a decolagem, o Flexrotor sobe algumas centenas de metros, alto o suficiente para que ele desacelere e desça rapidamente em mergulho. Sua "cauda" traseira é então aberta e ele passa a voar como um avião.
Quando se prepara para pousar, ele faz uma forte ascensão, invertendo o processo.
Equilíbrio
Uma aeronave de decolagem e pouso verticais exige sistemas complexos tanto de propulsão quanto de controle de voo. Já o sistema de voo tradicional não é assim tão complicado - ocorre que o Flexrotor precisa das duas coisas em um sistema só.A hélice precisa ser grande o bastante para gerar uma sustentação capaz de permitir a decolagem vertical, mas pequena o suficiente para ser eficiente quando em voo horizontal - o rotor tem um diâmetro de 1,8 metro.
O mesmo acontece com as asas, que têm uma envergadura de 3 metros, mas que precisam de dois pequenos motores de controle em suas extremidades.
O sistema de controle de voo também deve ser capaz de lidar com as mínimas variações ocorridas nas decolagens e pousos verticais, reagindo em tempo real, além de acionar os dispositivos necessários para manter o arrasto o mais baixo possível quando em voo horizontal.
Segundo Tadd McGeer, criador do Flexrotor, conciliar tudo isso está exigindo uma busca constante de equilíbrio entre potência, eficiência e peso.
VANT marítimo
A empresa recém-fundada de McGeer, a Aerovel, está desenvolvendo o Flexrotor para missões de vigilância e monitoramento marítimos, com seu lançamento sendo feito de navios.
Antes disso, porém, o inusitado veículo deverá se mostrar capaz de suportar os fortes ventos típicos do ambiente marítimo - os testes agora realizados foram feitos em condições de ar quase parado.
Ele atingiu 145 km/h em voo horizontal, embora sua velocidade de cruzeiro seja calculada em 80 km/h. Na decolagem vertical ele sobe a até 3,8 metros por segundo, totalmente lotado com sua carga útil de 900 gramas. Inovação Tecnológica segurança nacional blog

Primeira fase do Sistema Europeu de DAM: uma ilusão de segurança


O navio de guerra americano do sistema AEGIS estará doravante sob a direção do centro de comando do Sistema europeu de defesa antimíssil, em Rammstein. Este último irá receber informações da estação de radar, instalada na Turquia, e do radar do próprio navio. Tal é o aspecto da “primeira fase” de desenvolvimento de DAM europeia.

O desdobramento de DAM da OTAN começa no flanco sul, que representa o mínimo de perigo para os interesses da Rússia. Mas o próprio fato de criação do sistema, que é capaz de desenvolver-se e de ampliar-se mediante a incorporação de elementos complementares, encerra uma certa ameaça, pois as etapas posteriores incluem elementos potencialmente perigosos para as forças russas de contenção nuclear. E as ações recíprocas podem degenerar em mais uma “corrida armamentista”.
As garantias que determinam os parâmetros máximos deste incremento e os modelos da sua aplicação poderiam resolver o problema ainda na fase de desdobramento do sistema. Mas é pouco provável que a aliança aprove o ingresso da Rússia em “sancta-sanctorum” do sistema de planejamento militar da OTAN, especialmente, na esfera de defesa antimíssil. No entanto, a busca de formas de interação é um fator perfeitamente viável. O perito militar americano Dmitri Gorenburg comentou as possíveis garantias por parte da OTAN.
“A própria interpretação do termo garantias nos EUA, especialmente na época pré-eleitoral, é inunânime. Caso se trate das garantias, os adversários de Obama irão acusá-lo de ter cedido à pressão por parte da Rússia. A posição de princípios dos EUA e da OTAN consiste em que o comando do sistema deve estar nas suas mãos. Por isso, afigura-se mais real o desenvolvimento de um sistema de intercâmbio de informações a fim de abaixar o grau de desconfiança entre as partes. Ao falar da possibilidade de incorporação de elementos russos no sistema de DAM, é preciso apontar que na época pré-eleitoral esta decisão é pouco provável. Depois das eleições, caso Barack Obama saia vencedor, seria possível discutir também este tema, desde que esta incorporação proporcione um beneficio técnico real e não seja um mero passo político”.
A “resposta assimétrica” ao desdobramento do sistema de DAM na Europa é uma fórmula de que todos já estão fartos. Note-se que a instalação de complexos de mísseis Iskander-M nas regiões ocidentais da Rússia não é a tal “resposta assimétrica” – é uma reação direta lógica ao desenvolvimento de uma infra-estrutura militar nas proximidades de fronteiras russas.
Uma resposta assimétrica real seria a criação da ameaça para a “constelação” de satélites do Ministério da defesa dos EUA, que desempenham o papel-chave na defesa, incluindo o sistema de alerta do ataque balístico. Esta ameaça pode ser criada mediante o ulterior desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de mísseis antiaéreos ou através da criação de sistemas de laser de baseamento aéreo, capazes de desativar o equipamento ótico dos satélites. Esta é uma tarefa bem mais real do que a tentativa americana de criar um laser antimíssil.
Caso a Rússia seja realmente capaz de dar esta resposta ao sistema antimíssil da OTAN, as propostas sobre a criação do sistema conjunto serão muito mais ponderáveis. Nestas condições a OTAN ficará ante a opção real entre o perigo de neutralização do seu sistema de defesa antimíssil em geral e o crescimento da sua eficiência, - mas em conjunto com a Rússia. 
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Rússia testa novo míssil intercontinental


AE - Agência Estado
A Rússia testou com sucesso nesta quarta-feira um novo míssil balístico intercontinental, com uma capacidade maior de atingir defesas antiaéreas, e encomendou um novo radar de alerta, informou o Ministério da Defesa.
O lançamento do novo míssil foi feito na plataforma de Ptesetsk, no norte do país, disse o ministério em um comunicado. A pasta não especificou o tipo de míssil, mas alegou que foi disparado de um lançador móvel.
A Rússia vê o sistema de defesa antiaérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA, como uma potencial ameaça às suas forças nucleares, rejeitando as alegações americanas de que o escudo antiaéreo busca conter a ameaça de mísseis do Irã. A Otan disse que quer cooperar com a Rússia sobre o escudo antiaéreo, mas rejeitou a proposta de Moscou de comandá-lo em conjunto.
Sem um acordo de cooperação entre a Otan e a Rússia, o Kremlin tem buscado garantias dos EUA de que qualquer futura defesa antiaérea não se destina à Rússia e ameaçou levar adiante contramedidas militares se nenhum acordo for alcançado. As informações são da Associated Press. segurança nacional blog

Cientistas debatem avanços da invisibilidade com encontro em Paris


Efe
A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira, 23, em um encontro de cientistas em Paris.Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio "Invisibilidade: sonho ou realidade?", organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris.
Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.
O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é "protegido" pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano.
A ideia de "proteção" foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou.
Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser "protegido", que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas.
Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele.
O pai dos "metamateriais", o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas.
O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo.segurança nacional blog