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sábado, 7 de janeiro de 2012

Termomecanica é fornecedora para projeto de submarinos


Vanessa Dezem
A metalúrgica de cobre Termomecanica vai fornecer tubos em ligas especiais para a produção dos primeiros submarinos fabricados no Brasil. Segundo revelou ao Valor, a empresa fechou um contrato de fornecimento com a DCNS, companhia francesa responsável pela construção dos submarinos do projeto que conta com a participação da Marinha do Brasil.

"Inicialmente, a Termomecanica irá prover tubos em dimensões e ligas especiais para cinco embarcações, mas como o projeto da Marinha do Brasil é amplo, existe a possibilidade de estender o fornecimento", informou em um comunicado a empresa.

O projeto de construção de submarinos em território nacional começou no ano passado e prevê um conjunto de onze navios, sendo que o primeiro deve ficar pronto em 2016. Em 2008, o Brasil assinou um acordo com a França, prevendo a transferência de tecnologia durante o projeto. O acordo prevê investimentos no total de R$ 6,7 bilhões.

Os primeiros submarinos serão construídos pela Itaguaí Construções Navais, empresa criada em parceria entre a construtora Odebrecht e a francesa Direction des Construtions Navales et Services (DCNS), com a participação da Marinha do Brasil.

"Além do suprimento de ligas especiais de cobre para a produção dos primeiros submarinos fabricados no país, a companhia está negociando o fornecimento de matéria-prima para abastecer a fabricante francesa em seus projetos nos demais países em que atua", explicou a companhia.

Além dos submarinos, a Termomecanica fornece ligas especiais para trens de pouso de aeronaves, helicópteros comerciais e de combate, entre outras aplicações.

Avaliação Operacional da Corveta “Barroso” testa seu canhão e sonar


A Corveta “Barroso”, mais novo navio escolta da Marinha do Brasil, está sendo submetida, ao longo de 2011 e 2012, a uma importante etapa da sua vida operativa, a Avaliação Operacional (AO), com o propósito de verificar o desempenho dos principais sistemas do navio.
Atendendo à programação da sua AO, a Corveta realizou, na primeira quinzena de dezembro de 2011, testes com o canhão de 4,5” e com o sonar. Os testes do canhão visaram determinar a capacidade de engajamento em Apoio de Fogo Naval, utilizando as instalações da Raia de Tiro Almirante Newton Braga de Faria, do Centro de Apoio a Sistemas Operativo, localizada na Ilha de Alcatrazes, em São Paulo. Os tiros efetuados pelo navio impressionaram a todos os envolvidos na condução do teste, devido à precisão das salvas e à eficácia do sistema em atender às correções introduzidas durante a espotagem. As mais de 50 granadas disparadas confirmaram, também, a confiabilidade do sistema de armas para emprego em engajamentos prolongados.
Para os testes do sonar, a “Barroso” contou com o apoio do Submarino “Timbira”. Nessa ocasião, foram realizados exercícios em que o sonar do navio mantinha o acompanhamento do submarino, em diferentes condições.
Os dados de todos os testes realizados serão, agora, analisados em detalhe pelo Centro de Análises de Sistemas Navais. Entretanto, os resultados preliminares altamente satisfatórios atestam a capacidade da Marinha do Brasil em projetar e construir um escolta eficaz, cujo sistema de armas tem capacidade de atuar contra ameaças, tanto acima como abaixo d’água.

Fonte/Foto: NOMAR