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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Itaguaí - Andamento das obras

Nasa diz ter prova definitiva de que houve água em Marte


Reuters

SAN FRANCISCO - Um jipe da Nasa encontrou a prova mais convincente até agora de que Marte teve água no passado - um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga. 

O jipe Opportunity e seu "gêmeo" Spirit chegaram em 2004 a lados opostos do planeta. Com o auxílio de sondas orbitais, eles ofereceram ao longo dos anos várias pistas convincentes de que o planeta nem sempre foi tão frio e seco quanto hoje. 

A maior dessas provas, apresentada nesta semana na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, é um fino veio de gesso numa rocha da beirada da cratera Endeavour, que tem 154 quilômetros de diâmetro. 

O gesso geralmente se forma pelo fluxo de água dentro de rochas. 

"É a observação mais 'à prova de balas' que acho que já fizemos em toda essa missão", disse à Reuters Steve Squyres, pesquisador-chefe dos jipes Spirit e Opportunity. 

O Spirit não está mais operacional, mas o Opportunity continua enviando dados de Marte. 

Materiais depositados pela água já haviam sido encontrados a céu aberto, o que dificulta sua interpretação, já que eles podem ser deslocados pelo vento. Já o veio de gesso oferece uma análise mais inequívoca, por estar gravado na rocha. 

Segundo Squyres, as características químicas e geológicas do veio "simplesmente gritam (que havia) água." 

Atualmente, a Nasa está enviando outra sonda para Marte, a Curiosity, para investigar a existência atual ou passada de água na cratera Gale, em outro ponto do planeta. 

AEL Sistemas investe em produção e pesquisa


A AEL Sistemas, uma das principais empresas fornecedoras de sistemas eletrônicos de defesa para as Forças Armadas Brasileiras, está quadruplicando a área de sua fábrica em Porto Alegre e investindo US$ 20 milhões na construção de um centro tecnológico de defesa.

O local vai abrigar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as áreas de defesa, espaço, segurança e logística, em atendimento às demandas da Estratégia Nacional de Defesa (END), que prevê o reaparelhamento das Forças Armadas Brasileiras e a capacitação da indústria em tecnologias de alto valor agregado.

Segundo o vice-presidente de Operações da AEL, Vitor Neves, o projeto de expansão da empresa foi motivado pelo crescimento dos negócios na área de defesa e as perspectivas de incremento para os próximos anos, tendo como base a previsão de investimentos do governo no setor. A expectativa da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (Abimde) é que os investimentos atinjam cerca de US$ 120 bilhões num prazo de 20 anos, sendo que R$ 40 milhões já foram anunciados.

Com os negócios em crescimento, a AEL, segundo o executivo, tem dobrado seu faturamento a cada ano, tendo encerrado 2010 com uma receita de US$ 40 milhões. "Em 2011 devemos registrar um crescimento de 50%, mas com os novos projetos em desenvolvimento, a nossa expectativa é a de um incremento anual de 30%", disse. O número de funcionários, diz ele, vai passar dos atuais 240 para 500, num prazo de cinco anos.

Entre os projetos já anunciados, a AEL destaca a sua participação no desenvolvimento de sistemas eletrônicos para o novo veículo blindado do Exército Brasileiro, o Guarani, que também conta com a participação da empresa Iveco. "Temos uma carta de intenções assinada com o Exército para o desenvolvimento de 216 torretas (sistemas de armas) não tripuladas para o Guarani", disse Neves.

Especializada na fabricação de hardware e software para aeronaves militares, a AEL foi selecionada para fornecer os sistemas aviônicos (eletrônica embarcada) dos helicópteros Esquilo do Exército, que estão sendo modernizados. A Helibras, associada do grupo francês Eurocopter, também selecionou a AEL para fornecer os aviônicos dos 50 helicópteros EC725, que vão equipar as três Forças Armadas do Brasil.

A Embraer Defesa e Segurança escolheu a AEL para fornecer quatro sistemas do jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390, que está desenvolvendo para a Força Aérea Brasileira (FAB). Os sistemas, de acordo com o vice-presidente Vitor Neves, compreendem o computador de missão da aeronave, um sistema de auto-proteção, que envolve equipamentos de guerra eletrônica, entre outros itens.

A Embraer é uma das acionistas da AEL, com participação de 25% no capital da empresa. As duas empresas criaram este ano a Harpia, com o objetivo de explorar juntas o mercado de veículos aéreos não-tripulados (vants). Numa primeira fase, segundo Neves, a AEL irá oferecer o vant Hermes 450, fabricado pela Elbit Systems, grupo israelense controlador da empresa brasileira.

"Nós vencemos uma concorrência da FAB no ano passado para a venda de dois vants, com os quais se pretende criar uma doutrina própria de utilização na Força, mas futuramente queremos desenvolver um vant estratégico brasileiro e isso será feito através da Harpia", afirmou. A Embraer tem participação majoritária na Harpia, com 51% do capital da empresa.

Antes mesmo da criação da Harpia, a AEL já era parceira de longa data da Embraer. Começou a trabalhar com a empresa na década de 80, fornecendo sistemas aviônicos para a aeronave EMB-312 Tucano. Nessa época, a AEL se chamava Aeroeletrônica e pertencia ao grupo gaúcho Aeromot. Em parceria com a Embraer, a AEL também faz a modernização dos sistemas aviônicos dos caças AMX e F-5, da FAB, avaliados em R$ 353 milhões.

A AEL também é responsável pela modernização dos aviônicos da frota de 50 Bandeirante da FAB e a Embraer ficou com a parte dos sistemas de ar-condicionado e de geradores. O primeiro Bandeirante modernizado será entregue hoje para a FAB no Rio de Janeiro. Outros quatro, de acordo com Neves, já estão em fase final de entrega.

Britânicos querem ‘proteger’ ilhas exigidas por Argentina



O governo da Grã-Bretanha, segundo informou o jornal londrino The Times, pretende criar uma área de conservação marítima de um milhão de quilômetros quadrados ao redor das Ilhas Geórgias do Sul. O objetivo oficial seria o de proteger o habitat de pinguins, morsas, baleias, entre outros animais do Atlântico Sul. As ilhas são reivindicadas pela Argentina, que as considera parte integrante das Malvinas, localizadas 1.475 quilômetros a noroeste das Geórgias.
Diante do plano britânico de criar uma área de proteção ao redor das ilhas, integrantes da Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Deputados argentina protestaram: “As Geórgias são parte integral do território argentino, portanto Londres deveria devolver as ilhas à Argentina”.
As Geórgias tornaram-se o novo foco da crescente tensão entre a Argentina e a Grã-Bretanha pela disputa das Malvinas. Nos últimos meses, segundo Mike Summers, um dos principais líderes da Assembleia Legislativa das Falklands (denominação britânica das Malvinas), navios de guerra e a Guarda Costeira da Argentina “desafiaram” navios que faziam a rota entre as Malvinas e o Porto de Montevidéu, Uruguai. As Geórgias foram o pivô formal da Guerra das Malvinas em 1982.
A decisão de Londres de criar uma área de proteção marítima na região surge em meio a uma intensificação da ofensiva diplomática da presidente Cristina Kirchner para reaver o arquipélago das Malvinas.
Respaldo. Na semana passada, Cristina conseguiu dos governos da América Latina e Caribe uma declaração formal de respaldo à reivindicação das ilhas. Além disso, insiste na ONU para que a entidade internacional leve a Grã-Bretanha à mesa das negociações para discutir a soberania das Malvinas.
A ofensiva diplomática argentina promete aumentar em 2012, já que o príncipe William, segundo na linha de sucessão da coroa britânica, desembarcará nas Malvinas para um mês de treinamento militar na base que a Grã-Bretanha instalou nas ilhas após o fim do conflito bélico. O governo argentino criticou o treinamento do príncipe no arquipélago e exigiu o fim da presença militar britânica na área.
O secretário de Defesa Liam Fox afirmou que Londres protegerá os 3 mil habitantes das ilhas (conhecidos como “kelpers”) durante o tempo que eles queiram continuar sendo cidadãos britânicos.
O governo argentino planeja uma grande desfile militar para celebrar, em cinco meses, os 30 anos do desembarque nas Malvinas. O plano do Ministério da Defesa é reunir todos os veteranos de guerra em Buenos Aires e convidar os presidentes dos países vizinhos para mostrar o respaldo regional à reivindicação territorial do arquipélago que os argentinos ocuparam durante 13 anos (1820-1833). Os britânicos estão nas Malvinas há 178 anos. Londres anunciou há poucos dias que também prepara celebrações pela vitória militar.                                                        Fonte: Estadão

Marinha acerta compra de NaPaOcs da BAE Systems, outros cinco são opção.


Foto: BAE
Marinha deve anunciar em breve a compra de NaPaOcs da BAE Systems. Os três navios foram feitos originalmente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago. Se a MB escolher pela opção ofertada compraria, direto da BAE, outros 5 navios deste modelo. Caso isso ocorra, o Prosuper pode ficar limitado unicamente aos Escoltas e ao Navio Logístico.
ALIDE apurou nesta semana que a compra dos três Navios Patrulha Oceânicos (NaPaOc) de construção britânica estaria no ponto de ser concluída, pendente apenas de questões formais como offsets e finaciamento. A discussão sobre este tema já transcendeu os níveis técnicos e se encontra nos níveis mais “políticos” da MB e do Ministério da Defesa. Em paralelo, na proposta feita pela BAE Systems, existiria ainda a provisão de uma opção de fabricação, no Brasil, de mais cinco unidades desta classe. Proposta esta que estaria seduzindo os Almirantes brasileiros. Estas cinco unidades adicionais da opção contratual, se adquiridas, naturalmente conflitariam com o plano de compra original de NaPaOcs dentro do “pacotão” Prosuper. Este programa de aquisição de navios, contempla a fabricação no Brasil de onze navios: cinco navios patrulha, cinco fragatas de 6000 toneladas e um navio tanque/logístico. Resignmados,a única preocupação, neste momento, dos fabricantes que disputam o Prosuper é saber se ele segue adiante mesmo sem os NaPaOcs, ou se volta tudo para a estaca zero.
Há meses que se comenta abertamente nos blogs e fóruns navais brasileiros que a empresa britânica BAE Systems estaria oferecendo à Marinha, como venda de oportunidade, os três navios de patrulha oceânica de 2000 toneladas da classe Port of Spain, construídos em estaleiros do Reino Unido. Estes navios são novos tendo sido construídos entre 2008 e 2010 para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago. O contrato foi assinado em 2007 e em setembro de 2010 o governo recém-eleito daquela ilha caribenha cancelou o contrato, deixando os navios não-entregues. O “Port of Spain”, o “Scarborough” e o “San Fernando”, metaforicamente, encalharam na mão do seu construtor.
Esta classe apresenta um comprimento de 90,5 m, boca de 13,5 m e um calado de 3,5m. Os navios são tripulados por até 60 militares cada um e atingiram uma velocidade máxima de 25 nós em testes no mar. A classe tem um convoo de 20 metros de comprimento, o que permite o pouso confortável de helicópteros de médio porte. A sua propulsão é composta de dois motores a diesel MAN, que movem dois eixos separados. Em termos de armamento, o navio tem um canhão principal de 30mm na proa, complementado por dois canhões de 20mm e duas metralhadoras de 12,7 mm. O radar é um Terma Scanter 4100, operando na banda X e o Centro de Informação de Combate emprega um sistema de gestão de combate OSIRIS Combat & Mission Management System da Ultra Electronics. É de se esperar que em algum ponto do futuro este sistema venha a ser substituído por uma nova versão do SICOMTA padrão da Marinha do Brasil.
Anteriormente, diversos representantes da Marinha do Brasil e do Ministério da Defesa haviam repetidamente descartado a possibilidade do Brasil voltar a comprar navios militares construídos em outros países. Seguindo os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa (END), todos os navios previstos para equipar o PEAMB (Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil) teriam que naturalmente ser construídos no país como maneira de promover o desenvolvimento das capacidades da indústria naval nacional.
Antes do Prosuper ser anunciado, houve uma concorrência internacional exclusiva para a escolha de uma nova classe de navio de patrulha oceânico a ser fabricado no Brasil que correu seu processo até ser “suspensa” em junho de 2010. Imediatamente, a compra dos NaPaOcs foi embolada junto com a compra de cinco fragatas e um navio tanque/logístico formando o “pacotão” chamado Prosuper.
Se, em termos de números absolutos, a retirada dos Navios Patrulhas representa um corte significativo no Prosuper, em valores, esta perda não deve ser tão perceptível, uma vez que aos escoltas de 6000 toneladas, devido aos seus sistemas, sensores e armamento, naturalmente, respondem pela fatia do leão dos custos deste programa de aquisição. Oficiais da MB (não relacionados ao programa de aquisição) contatados por ALIDE sobre este tema demonstraram satisfação com esta hipótese de segregação do Navios Patrulha do Prosuper uma vez que isso potencialmente aceleraria a introdução operacional destes meios “o que seria uma das maiores e mais gritantes carências da Marinha neste momento”
Consultada a este respeito por ALIDE, a BAE Systems preferiu não se manifestar neste momento.


Segundo site, drone dos EUA foi alvo de ciberataque no Irã


Segundo site Voz da Rússia a causa da queda de um avião não pilotado americano no domingo passado no território do Irã foi um ciberataque dos serviços secretos iranianos, comunicou a TV do Irã, exibindo no ar o aparelho despenhado.

O aparelho não sofreu danos visíveis. O avião não pilotado foi munido de sistemas sofisticados de observação, comunicação electrónica e radares. O aparelho podia ser utilizado, em particular, para tirar fotos de alta resolução, medir o fundo radioactivo e colher provas de ar. Os meios de comunicação social americanos informaram anteriormente que o avião foi utilizado para colher dados sobre estruturas do programa nuclear do Irã.

O impasse ocorre em um momento em que o Irã está buscando conter a reação externa ao ataque à embaixada britânica em Teerã por jovens, no último dia 29, ocorrida após o anúncio em Londres de que seriam impostas novas sanções ao banco central iraniano por conta das controvérsias em relação ao programa nuclear do país.
Em retaliação, o Reino Unido fechou sua representação na capital iraniana e determinou que todos os diplomatas iranianos deixassem Londres, medida que foi acompanhada por outros países da União Europeia, que chamaram seus embaixadores de volta.
Estados Unidos e Israel não descartam uma ação militar nas instalações nucleares iranianas se a diplomacia não conseguir resolver a disputa. O Irã rejeitou relatórios de Israel e Estados Unidos, com planos de ataque ao país, e advertiu que poderá revidar qualquer tentativa de invasão, atacando os interesses dos EUA no Golfo Pérsico e em Israel.

AGX aposta em VANT de longo alcance em 2012


Modelo ARARA T1 em operação
Empresa que mais movimentou o setor de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) no país, a AGX Tecnologia dá seqüência na produção de novos modelos e lançará no próximo ano o VSX. Trata-se da terceira família de VANTs de uso civil da empresa, sediada no pólo tecnológico e aeronáutico de São Carlos (230 km de São Paulo). Em 2005 já fora lançado o modelo Arara, movido à gasolina e pioneiro no Brasil em voo dos chamados aviões-robôs de asa fixa. Em 2011, a AGX colocou no mercado o Tiriba, que obteve grande aceitação e procura do mercado, principalmente o agrícola e ambiental. Com motor elétrico, este vant possui lançamento manual, atinge 80 km/h de velocidade de cruzeiro e pode se manter em operação por uma hora. Ele está sendo utilizado também para monitorament o ambiental desde julho passado através de uma parceria envolvendo a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo.

“Um característica importante dos nossos modelos é que todos são, na verdade, vants multitarefas. Por exemplo, na área civil, eles podem ser usados para aerofotografia para os setores agrícola, ambiental, de mineração e segurança”, destaca o diretor-presidente da AGX, Adriano Kancelkis.

Um dos engenheiros da empresa, Jen John Lee explica ainda que a característica multifunção, acrescida da combinação de diferentes autonomias, combustíveis e tetos de voo, tornam estes vants altamente competitivos nos mercados nacional e internacional. “Outro diferencial é o custo. Com o emprego de tecnologia 100% nacional, eles podem ser adquiridos por qualquer empresa ou indústria cujas demandas necessitem obviamente de monitoramento aéreo. O Tiriba, por exemplo, custa a partir de R$ 30 mil, pouca coisa a mais que um carro popular hoje em dia. Mas é importante frisar que existem regras claras regulamentadas pelas entidades competentes do setor aéreo para uso deste tipo de aeronave”, lembra Lee.

O VSX, com previsão de chegar ao mercado no meio do próximo ano, terá 20 horas de autonomia de vôo e poderá cumprir missões com até 4.000 km de alcance. A velocidade de cruzeiro do modelo da AGX, que o desenvolveu em parceria com a Aeroálcool (Franca-SP), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) da USP São Carlos, chega a 200 km/h. Este vant, assim como os demais aviões-robôs da AGX, possuem vários sistemas de segurança, inclusive pára-quedas.

 “O VSX foi desenvolvido para carregar um radar do tipo SAR, que opera as bandas P e X, permitindo assim ao sistema mapear no caso de uma floresta não só a copa das árvores, mas também o que está por baixo delas, ao nível do solo. O VSX, quando equipado com este tipo de sensor , integra um projeto que recebeu investimentos da ordem de R$ 8 milhões da Finep – o Sarvant. Nesse caso, a aeronave será utilizada pela fabricante do radar SAR, a Orbisat, com sede em Campinas”, revela o diretor-presidente da AGX. Kancelkis entende também que outro grande diferencial dos vants da empresa é o baixo custo de operação e manutenção.

Com grande parte do foco voltado para a área civil, a AGX também mira num futuro próximo o setor militar, cuja operação é mais marcante, nesse sentido, no exterior. A empresa já vendeu alvos aéreos para a Marinha Brasileira e deverá produzir o primeiro alvo aéreo supersônico para emprego e treinamento militar. “Por enquanto, nossa relação com o setor militar é apenas de apoio no que se refere ao estudo da complexa tecnologia que envolve a fabricação de sistemas aéreos não tripulados”, fala Kancelkis. Prova disso foi a doação pela AGX, no último mês de outubro, de um Vant Tiriba para o Centro Tecnológico do Exército (Cetex), sediado no Rio de Janeiro.

Tiriba


  • Usuário: AGX
  • Projeto: AGX/Aeroalcool
  • Ano de Fabricação: 2011
  • Unidades Entregues: 10 unidades
  • Unidades Planejadas: 20 unidades
  • Unidades em Operação: 05 unidades

Aplicações

  • Mapeamento
  • Monitoramento
  • Levantamento Ambiental
  • Controle Agrícola
  • Planejamento Tático
  • Defesa Civil

Sensores Disponíveis

  • Câmera fotográfica de alta resolução
  • Câmera de Vídeo em tempo real
  • Câmera termal IR

Ficha Técnica

Envergadura:3m
Peso:4Kg
Velocidade:70-100Km/h
Autonomia:35-60 min
Carga útil:1,2Kg
Lançamento:manual

Arara M1


  • Usuário: AGX Tecnologia/Exercito Brasileiro (2 missões executadas)
  • Projeto: AGX/Aeroalcool
  • Ano de Fabricação: 2007
  • Unidades Entregues:01 unidades
  • Unidades Planejadas:01 unidades
O ARARA M1 é uma aeronave leve destinada a aplicação de monitoramento, reconhecimento e vigilância para operações militares onde a versatilidade e facilidade de operação e transporte representam um fator decisivo ao sucesso, controlada por rádio ou totalmente autônoma realiza missões de reconhecimento fotográfico através de waypoint ou por grade pré configurada, podendo tirar até 5000 imagens geo-referenciadas, a aeronave é capaz de operar por 4 horas a uma velocidade média de 100 km por hora, atingindo assim uma distância de operação de 400 km em modo autônomo.
A aeronave ainda transporta duas câmeras de vídeo com transmissão em tempo real, podendo assim oferecer importantes informações para o auxílio na tomada decisória.
A Aeronave tem decolagem automática e pouso assistido por rádio, precisão média de 2,5 metros em modo autônomo, 3 metros de envergadura, decola por meio de lançamento realizado de veículo automotor pick-up, pode operar sendo lançado de catapulta, foguete ou através de empuxo próprio.

Características operacionais:
  • Motor 40cc, 2T, 5HP, AVGAS
  • Peso máximo de decolagem: 20kg
  • Carga útil: 4kg
  • Autonomia de vôo: 4h
  • Velocidade de cruzeiro: 100km/h
  • Velocidade de stall: 40km/h
  • Sistema autônomo ou
    remotamente pilotado
  • Sistema de emergência com
    Pára-quedas balístico
  • Gerador de energia
  • Estação de controle móvel
  • Decolagem automática
    (veículo, foguete ou catapulta)
Sensores instalados a bordo:
  • Receptor GPS
  • Câmera fotográfica
  • Sistema de vídeo em tempo real
  • Altímetro
  • Velocímetro (velocidade aerodinâmica)
  • Temperatura
  • Sensor de atitude GPS e Barométrico
  • Outras tecnologias embarcadas

Arara T1


  • Usuário: Marinha do Brasil (CASOP)
  • Projeto: AGX/Aeroalcool
  • Ano de Fabricação: 2007
  • Unidades Entregues:01 unidades
  • Unidades Planejadas:07 unidades
  • Unidades em Operação:01 unidades
Alvo aéreo para treinamento de bateria de tiro 100% desenvolvido em materiais compostos, esta aeronave levou apenas um mês desde sua concepção a sua entrega para operação pelo CASOP - Centro de Apoio a Sistemas Operativos da base naval do Rio de Janeiro.
O T1 é extremamente manobrável podendo atingir 180 Km/h, possui vários acessórios para estimular sistemas de defesa antiaérea tanto de artilharia quanto sistemas missílicos.
Esta versão opera em modo remotamente pilotado, mas pode facilmente se tornar autônomo. Tem capacidade de rebocar uma Biruta ou uma carga paga de aproximadamente 3 Kg.
Sua decolagem se faz através de lançamento manual, o lançador apenas solta a aeronave, sem precisar impor qualquer energia de lançamento.

Características operacionais:
  • Motor 40cc, 2T, 5HP, AVGAS
  • Peso máximo de decolagem: 20kg
  • Carga útil: 4kg
  • Autonomia de vôo: 4h
  • Velocidade de cruzeiro: 100km/h
  • Velocidade de stall: 40km/h
  • Sistema remotamente pilotado
    (ou autônomo na versão HX)
  • Sistema de emergência com
    Pára-quedas balístico na versão HX
  • Gerador de energia na versão HX
  • Estação de controle móvel
  • Decolagem automática
    (veículo, foguete ou catapulta)
Sensores instalados a bordo:
  • Receptor GPS
  • Câmera fotográfica
  • Sistema de vídeo em tempo real
  • Altímetro
  • Velocímetro (velocidade aerodinâmica)
  • Temperatura
  • Sensor de atitude GPS e Barométrico
  • Outras tecnologias embarcadas

rã apresenta avião não tripulado (drone) dos EUA


O governo do Irã apresentou nesta quinta-feira (8) uma pequena aeronave alegando ser o avião não tripulado dos EUA que foi abatido pelo Exército iraniano no último domingo (4). A imagem mostra um oficial de Teerã ao lado do general Amir Ali Hajizadeh observando o que seria o US RQ-170, um chamado “drone”, que é capaz de voar e até de atacar à distância, sem nenhuma pessoa a bordo.
No domingo, uma fonte militar anunciou pela TV que o exército iraniano derrubou uma aeronave não tripulada de reconhecimento dos Estados Unidos no leste do país. De acordo com a fonte militar, “a aeronave foi derrubada com poucos danos e capturada pelas Forças Armadas iranianas".
Fontes oficiais dos EUA disseram que não há nenhum indício deque uma aeronave norte-americana tenha sido abatida. Mas a missão da Otan (aliança militar do ocidente) no Afeganistão, que é liderada pelos EUA, afirmou que a aeronave poderia ser um avião espião não tripulado e desarmado que foi perdido recentemente.
O impasse ocorre em um momento em que o Irã está buscando conter a reação externa ao ataque à embaixada britânica em Teerã por jovens, no último dia 29, ocorrida após o anúncio em Londres de que seriam impostas novas sanções ao banco central iraniano por conta das controvérsias em relação ao programa nuclear do país.
Em retaliação, o Reino Unido fechou sua representação na capital iraniana e determinou que todos os diplomatas iranianos deixassem Londres, medida que foi acompanhada por outros países da União Europeia, que chamaram seus embaixadores de volta.
Estados Unidos e Israel não descartam uma ação militar nas instalações nucleares iranianas se a diplomacia não conseguir resolver a disputa. O Irã rejeitou relatórios de Israel e Estados Unidos, com planos de ataque ao país, e advertiu que poderá revidar qualquer tentativa de invasão, atacando os interesses dos EUA no Golfo Pérsico e em Israel.
Embaixador suíço é convocado
Hoje, o Ministério de Relações Exteriores do Irã convocou o embaixador suíço no Irã, que representa também os interesses dos EUA no país, para condenar a “violação de seu espaço aéreo”. Segundo o comunicado, transmitido pela TV local, o Irã “convocou o embaixador suíço nesta quinta-feira para denunciar duramente a violação do espaço aéreo do país por um “drone” espião. O Irã também exige explicações do governo norte-americano e uma ação compensatória”.
Washington não possui uma representação em Teerã desde 1980, quando estudantes iranianos invadiram a embaixada dos EUA e fizeram 52 norte-americanos de refém por 444 dias.