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sábado, 5 de novembro de 2011

Asteroide vai passar raspando pela Terra na terça-feira


IRENE KLOTZ - REUTERS
Um enorme asteroide passará na terça-feira bem perto da Terra, a uma distância inferior à da Lua, dando aos cientistas uma rara oportunidade de estudar esse tipo de corpo celeste sem precisar gastar tempo e dinheiro lançando sondas, segundo astrônomos.
O asteroide 2005 YU 55 chegará às 21h28 de terça-feira (hora de Brasília) a meros 323,5 mil quilômetros do nosso planeta, aproximadamente.
"É a primeira vez desde 1976 que um objeto desse tamanho passa tão perto da Terra. Isso nos dá uma grande e rara chance de estudar um objeto próximo da Terra como esse", disse o astrônomo Scott Fisher, da Fundação Nacional de Ciências dos EUA, durante conversa com jornalistas pela Internet na sexta-feira.
A rocha cósmica tem cerca de 400 metros de diâmetro, e sua órbita e posição são bem conhecidas, acrescentou o pesquisador Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia). Segundo ele, não há chance de colisão do asteroide com a Terra ou a Lua.
Milhares de astrônomos profissionais e amadores irão acompanhar com seus telescópios a passagem do YU 55, que será visível apenas no Hemisfério Norte. Mas ele estará apagado demais para ser visto a olho nu, e rápido demais para ser acompanhado pelo Telescópio Espacial Hubble.
Os cientistas suspeitam que há milênios o YU 55 esteja visitando a Terra, mas, devido à atração gravitacional dos planetas, que ocasionalmente altera sua rota, é impossível dizer com certeza há quanto tempo o asteroide percorre a sua órbita atual.
Modelos computacionais para os próximos cem anos indicam que não há risco de colisão com a Terra ou seu satélite nesse período, disse Yeomans.
Estudos anteriores mostram que o asteroide, mais preto que carvão, se enquadra entre os asteroides da classe C, possivelmente composto de materiais à base de carbono e algumas rochas de silicato.
Mais informações sobre sua composição e estrutura devem ser fornecidas por imagens de radares e estudos químicos da sua luz quando da passagem rente à Terra.
"Li que seremos capazes de ver detalhes até um tamanho de cerca de 15 pés (4,5 metros) na superfície do asteroide", disse Fisher.
A Nasa trabalha atualmente em uma missão para recolher em 2020 amostras de um asteroide conhecido como 1999 RQ36, e para enviar uma tripulação a outro asteroide em meados da próxima década.
O Japão também pretende lançar em 2018 uma missão para recolher amostras de um asteroide. 

Brasil vende o dobro do esperado em títulos e Tesouro capta US$ 1 bilhão


Embora reze a cartilha de esperar momentos de calmaria do mercado internacional para buscar recursos no exterior, o Tesouro Nacional resolveu testar, em plena crise, a atratividade dos títulos públicos brasileiros. Ontem, a equipe liderada pelo secretário Arno Augustin vendeu US$ 1 bilhão em papéis soberanos do país, com prazo de 30 anos. A procura pelo Global 2041 foi tão grande que a oferta inicial, estimada em US$ 500 milhões, foi dobrada. Apesar de o governo não revelar, por motivos estratégicos, a magnitude da procura pelos ativos, o cálculo feito pelos bancos envolvidos na operação é de que a demanda superou os US$ 6,5 bilhões, 13 vezes mais que o inicialmente oferecido.

A captação de recursos foi feita nos mercados norte-americano e europeu, negociada com uma taxa de retorno ao investidor de 4,694% ao ano, o menor percentual já pago por papéis com prazo de 30 anos. No jargão dos financistas, isso significa que o Tesouro vai pagar uma remuneração mais baixa aos seus credores. Para o secretário Augustin, negociações desse tipo são uma prova de que a economia do país, aos olhos do mercado, é sólida. Na semana passada, o técnico havia dito que o governo estudava o melhor momento para lançar os títulos no exterior. Para ele, porém, a hora certa não tinha relação direta com as turbulências na Europa. “O lançamento será provavelmente em dólar, até para deixar claro os nossos fundamentos”, observou na ocasião.

Volume
Os papéis negociados ontem têm vencimento em 7 de janeiro de 2041 e a emissão de foi coordenada pelos bancos Barclays Capital e Bank of America Marril Lynch. A última vez que o Global 2041 foi ofertado no mercado externo, em setembro de 2010, o governo captou US$ 550 milhões, com retorno de 5,202% ao ano para o investidor. A operação realizada ontem foi a segunda reabertura do papel, que deverá ser ofertado também no mercado asiático em mais US$ 100 milhões. Até ontem, o volume desse tipo de ativo na mão dos estrangeiros somava US$ 2,825 bilhões. 

Ao contrário do cenário vivido pelo país há cerca de 10 anos, quando as emissões no mercado externo realizadas pelo Tesouro eram feitas mediante a enorme necessidade de financiamento da economia, atualmente as captações fora do país são feitas com o objetivo de administrar a dívida atual. Por meio desses lançamentos, o governo torna o endividamento da máquina pública mais barato (ao conseguir taxas de retorno menores), alonga os prazos de pagamento e oferece às empresas brasileiras uma referência para que elas emitam seus próprios títulos. 

Crédito rotativo
O grupo de telecomunicações Oi tomou um crédito rotativo de US$ 1 bilhão com prazo de 5 anos em contrato celebrado com um conjunto de nove bancos comerciais multinacionais. Os coordenadores da operação são o Bank of America, HSBC, RBS e Citibank. Também integram a operação as instituições Tokio Mitsubishi, Barclays, Deutsche Bank, Morgan Stanley e Sumitomo Mitsui. “Isso mostra o bom momento do país e da companhia, pois é um sinal inequívoco de que os bancos estão confortáveis com o perfil de crédito da Oi”, afirmou o diretor de Tesouraria da companhia, Bayard Gontijo.

Depois de mais de vinte anos da parceria Brasil-China que resultou no lançamento, com sucesso, das três versões do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS 1, 2 e 2b), o Brasil, por meio da empresa Opto Eletrônica S/A, de São Carlos (SP), desenvolverá e produzirá as câmeras imageadoras para o CBERS 3 e 4. São câmeras modernas, com alta resolução, capazes de imagear com mais precisão e maior alcance o território brasileiro.
As câmeras para uso no espaço diferem bastante das tradicionais máquinas fotográficas disponíveis no mercado. A diferença, mais evidente, está no tamanho e no peso. Enquanto as usadas pelo público pesam gramas e são compactas, as câmeras para o uso espacial são grandes, possuem sofisticados sistema e proteção especial para suportar o ambiente espacial, chegando a pesar centenas de quilos. Além disso, a forma de capturar imagens é outra. Ao invés de imagear em quadros, como fazem os modelos comerciais, as câmeras espaciais capturam imagens por meio do registro de sucessivas linhas, em várias bandas espectrais.
Mesmo as câmeras chinesas possuindo a mesma resolução espacial que as brasileiras, em termo de qualidade, as nacionais são três vezes superiores às chinesas. A Multi Spectral Imager (MUX), uma das câmeras desenvolvidas pela Opto, produz imagens com vinte metros de resolução no solo (dimensão do menor elemento identificável no terreno é de 20×20 metros) a partir de uma órbita de 800 km da Terra. Ela capta imagens por meio de quatro bandas espectrais, uma para cada linha (vermelha, azul, verde e infravermelha) e cada uma possuí seis mil píxeis. Segundo o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Opto, Mário Stefani, “a forma como essa câmera obtém as imagens permite fornecer respostas mais eficientes sobre questões ambientais”.
Avaliada em R$ 75 milhões, a câmera MUX fará, a cada 21 dias, imagens do mesmo ponto da Terra (tempo de revisita). Este projeto inovador , segundo Stefani, “será uma importante ferramenta para o monitoramento ambiental”. Cada banda espectral se combinada com outra, ou processada de forma separada, funcionará para destacar diferentes aspectos da cena imageada. A linha infravermelha, por exemplo, é usada para monitorar a ocupação urbana. A linha azul servirá para monitorar possíveis contaminações de recursos hídricos. A banda infravermelha junto com a verde verificará se a vegetação está sendo degradada. A banda vermelha junto com a azul observará como o solo está sendo utilizado. A câmera MUX deverá ser entregue em dezembro/2011, para ser integrada no satélite.
O outro projeto de câmera que também comporá as próximas versões do satélite CBERS é o subsistema WFI (Wide Field Imager – câmera de grande campo). A construção da câmera WFI é fruto de um consórcio entre as empresas Opto Eletrônica S/A e a Equatorial Sistemas. A primeira será responsável pelo desenvolvimento, fabricação e montagem dos OMBs (Opto Mechanical Blocks), incluindo sistema óptico, plano focal e eletrônica de proximidade, e a Equatorial fabricará a estrutura mecânica de suporte dos OMBs e o bloco eletrônico de processamento de sinais.
A câmera WFI, orçada em R$ 45 milhões, está prevista para ser entregue em fevereiro do próximo ano. Ela terá como objetivo imagear uma faixa de 866 km de solo, com resolução de 64 metros. A imagem final é resultado da composição das imagens captadas por duas objetivas, cada qual com um conjunto de plano focal. Para Stefani, o uso das imagens geradas por esta câmera será de extrema relevância para o País. “Com elas será possível otimizar o trabalho de alguns institutos e até mesmo de profissionais . Observando os dados gerados pelos satélites, analisados via computadores, haverá um melhor controle de lugares que estão sendo devastados, estão pegando fogo, ou com ocupação irregular de área pública ou de proteção ambiental. Ou seja, não haverá como esconder esses fatos”, afirma.
Segundo o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Opto, o sucesso do projeto das câmeras imageadoras poderá impulsionar a indústria nacional do setor espacial a receber, desenvolver e produzir mais tecnologias críticas de que o Brasil necessita. “Tendo o País a capacidade de fazer, a oportunidade de agir, nós poderemos tornar a tecnologia espacial um negócio atraente e sustentável”. O diretor cita ainda, que o sucesso do empreendimento poderá gerar novas oportunidades. “Hoje estamos fazendo a Câmera MUX. Ela tem 20 metros de resolução no solo. Para fazermos uma câmera que tenha resolução de cinco, um ou que tenha até 0,5m é necessário, primeiramente desenvolver uma de vinte. A próxima etapa será desenvolver câmeras com maior resolução”, diz.
Na visão de Stefani se houver ações decorrentes de novas demandas ambientais, que estimulem o crescimento deste setor, o Brasil poderá ser, nos próximos anos, um player importante na área de imagens de satélites. “Esse é um ponto importante, onde não se consegue dar saltos. Se quisermos ser independentes no futuro, o primeiro passo deverá ser dado agora.Por isso, a importância das câmeras. Não existe país desenvolvido no mundo que não tenha capacidade de fazer suas próprias câmeras espaciais. Americanos, chineses, franceses, russos, indianos, israelenses, japoneses. Por que eles fazem câmera? Porque eles conhecem a importância dessa tecnologia, tanto para sua defesa e soberania, quanto para o uso sustentável de seu meio ambiente”.
A resolução dessas câmeras é tão grande que, para se ter uma noção, basta uma comparação simples: se elas estiverem na Terra e um alvo for colocado a uma distância igual a de sua órbita de 800 km, seria o mesmo que, a partir de São Carlos, reconhecer com precisão uma parede de apenas dez metros de altura, localizada em Brasília.
A OPTO foi selecionada para o desenvolvimento e construção das câmeras (óptica, eletrônica e estrutura) por meio de processo licitatório promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no final de 2004. A empresa também é responsável pelo desenvolvimento de um conjunto de equipamentos para calibração e testes em solo das câmeras (GSE), além de infraestrutura para ensaios térmicos e estruturais. A previsão para a entrega de três equipamentos aptos para o vôo é até o fim de 2012.
Além do projeto das câmeras do satélite CBERS, a empresa foi selecionada por meio de uma licitação do INPE para projetar, desenvolver, fabricar e testar a câmera AWFI (Advanced Wide Field Imaging). O subsistema é parte integrante da carga útil da Plataforma MultiMissão Brasileira (PMM) a ser utilizado no satélite Amazônia 1. O projeto, orçado em R$ 40 milhões, terá tempo de revisita de sete dias e será um importante componente para o monitoramento da Amazônia. Trata-se de uma missão inteiramente brasileira, primeira do gênero.

Embraer apresenta o veículo aéreo não-tripulado Harpia


O veículo aéreo não-tripulado Harpia, projeto da Embraer em parceria com a israelense Elbit. (Foto: Embraer)
divulgou hoje a imagem do novo UAV (veículo aéreo não-tripulado) Harpia, que está sendo desenvolvido pela Embraer numa parceria com subsidiária da empresa israelense Elbit, a AEL de Porto Alegre, após um contrato assinado em setembro desse ano, no qual foi criado a empresa Harpia S.A., com sede em Brasília. O modelo, com características similares ao UAV Heron, projetado pela concorrente da Elbit, a IAI (Israel Aircraft Industries).
A Força Aérea Brasileira já está operando uma aeronave não-tripulada, o UAV Hermes 450 da Elbit, e a parceria com a Embraer visa justamente ampliar essa capacidade operacional tanto em autonomia de voo como alcance do radar e sensores embarcados no UAV destinado para as necessidades da Força Aérea Brasileira.
A imagem foi divulgada pela Embraer na apresentação dos resultados do trimestre, e segundo Stephen Trimble, do  o UAV, caso seja fabricado, tem boas chances de conseguir vendas externas para competir com os UAVs Heron da IAI e o Predator A da General Atomics.

Futuros modelos de alta velocidade americana são revelados

Aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro a convenção anual da associação da Força Aérea americana. E no evento foram revelados alguns modelos de aeronaves que representam o futuro da aviação de guerra americana. A Boeing e a Norhrop Grumman Novo conceito da Northropapresentaram conceitos para substituir a atual geração de bombardeiros, aviões de caça e de treinamento para Força Aérea e Marinha dos EUA.
Além do F-X, a Boeing revelou um conceito totalmente novo de avião para treinamentos. 
Segundo o blog especializado , ninguém dos órgãos de defesa dos Estados Unidos fala publicamente em substituir o relativamente jovem F-22A Raptor, da Lockheed Martin ainda. 
Também, não há qualquer compromisso público por parte das lideranças da Força Aérea americana para substituir imediatamente o envelhecido T-38C Talon, da Northrop. Mas esses fatos não impediram que as empresas exibissem novos conceitos na convenção.
A Boeing apresentou um conceito do seu caça F-X. O modelo, um avião a jato movido por dois motores, é um caça de superioridade aérea (destinado a entrar e tomar o controle do espaço aéreo inimigo) que não possui cauda. Perto, no estande do Northrop Grumman, uma imagem foi revelada de um conceito candidato a substituir o atual F-22. 

O mesmo    conceito  do morcego negro br 55-2    
A northrop grumman    estar de parabens venceria ate f 22