Neste Exército Notícias - Exercício de defesa antiaérea com tiro real no Campo de Instrução de Formosa, na Região da Pedra de Fogo, em Goiás.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
AVISO DE PAUTA - OPERAÇÃO UIRAPURU
AVISO DE PAUTA
OPERAÇÃO UIRAPURUEnsaio de Queima S43TM - 03/11/2011
OPERAÇÃO UIRAPURUEnsaio de Queima S43TM - 03/11/2011
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realiza na próxima quinta-feira, 3 de novembro, um experimento importante para o Programa Espacial Brasileiro: o Ensaio de Queima em Banco de Provas do Propulsor S43TM, que foi desenvolvido para compor segundo estágio do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1. O teste, denominado Operação “UIRAPURU”, será realizado para avaliar as modificações realizadas na proteção térmica flexível do domo dianteiro do Propulsor S43TM (Tubeira Móvel), e será um procedimento importante para o desenvolvimento do VLS. Na lista de convidados para o Ensaio, destacamos a presença do Exmo Ministro da Defesa Celso Amorim e do Exmo Comandante da Aeronáutica Tenente Brigadeiro Juniti Saito.
Objetivos do Ensaio:
• Determinar o impulso específico, o empuxo e a velocidade de queima do propelente;
• Determinar o desgaste das proteções térmicas;
• Avaliar a temperatura das principais partes metálicas do propulsor;
• Avaliar o desempenho da tubeira móvel; e
• Aquisição de dados pelo sistema de medição por telemetria embarcado em voo, de modo a permitir a comparação com os dados medidos pelo sistema de medição em solo. Ao todo, serão medidos 75 parâmetros físicos.
Características do Propulsor:
Massa de Propelente: 7100 kg
Comprimento do Propulsor: 8000mm
Diâmetro externo do Propulsor: 1007 mm
Veja 1º robô antropomórfico que se move como um ser humano
PETMAN é capaz de caminhar, correr e escalar como se fosse uma pessoa real
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
- DOUGLAS CIRIACO
Desenvolvido para ser alvo de testes ligados a roupas à prova de ação química, o PETMAN é um robô que imita o corpo humano e é capaz de caminhar, correr e escalar como se fosse uma pessoa real. O robô, criado pelo Boston Dynamics, exibe boa parte de seu potencial em um vídeo de pouco mais de um minuto.
No vídeo (que pode ser visto pelo atalho tinyurl.com/6alb744), o robô antropomórfico aparece caminhando em uma esteira e resistindo a alguns empurrões, o que mostra a sua capacidade de se equilibrar. Além disso, ele aparece em outras tomadas, realizando mais movimentações semelhantes às de um ser humano.
A formulação do PETMAN passou por 13 meses na fase de design do robô e mais 17 meses para sua construção, instalação e validação. Juntamente com o Boston Dynamics, participam da implementação da máquina o Midwest Research Institute, o Measurement Technologies Northwest, o Oak Ridge National Lab, o Smith Carter CUH2A e ainda a HHI Corporation.
Seus desenvolvedores afirmam que movimentos ágeis são indispensáveis para que a máquina suporte, durante as simulações, situações semelhantes às que um soldado enfrenta na realidade. No site oficial do projeto, seus criadores não informam nada sobre funcionamento via inteligência artificial, contudo, é impossível deixar de pensar no tema visto a perfeição dos movimentos do robô.
Robôs roubam a cena no campo de batalha e salvam vidas
- DEBORAH SALVES
Eles podem até não ter a aparência moderna de Eva, a robô que vem à Terra para salvar a raça humana, no filme Wall-E, mas os robôs militares que existem atualmente seguem o mesmo princípio: salvar vidas. De um jeito ou de outro, mesmo que de forma menos romântica que o casal da animação da animação da Pixar, a robótica dos organismos de defesa tem se centrado em evitar a morte dos combatentes e das populações civis.
Os robôs utilizados por militares, ao contrário dos humanoides e androides domésticos, executam atividades que os humanos não conseguem fazer. Ou, em outros casos, subsitituem os humanos em ações que poderiam resultar em perdas de efetivo, no caso de conflitos.
Exemplos deste segundo objetivo são os veículos não-tripulados: aeronaves, tanques e barcos autônomos, usados principalmente para as funções de inteligência, vigilância e reconhecimento de terrenos (IRS, na sigla em inglês). Caso abatidos, como não têm ninguém dentro, não resultam em morte - ou, em outras palavras, salvam vidas. Além disso, se não há um tripulante, uma série de partes do veículo - como a cabine e o sistema de ar respirável - não precisam existir, o que diminui o peso e permite, entre outras coisas, aumentar o espaço de carga, melhorar o consumo de combustível (e o tempo de funcionamento) e diminuir o tamanho do dispositivo.
Essa diminuição, na verdade, é relativa. A família Global Hawk, por exemplo, tem aeronaves de 13,5 m e de 14,5 m de comprimento, o que não é tão pequeno assim. OS aviões não-tripulados militares, desenvolvidas pela Northrop Grumman com patrocínio da Darpa, agência de pesquisa para fins militares dos Estados Unidos, podem voar a mais de 18 km de altitude - duas vezes mais do que um avião comercial. A autossuficiência é de mais de 22 mil km, ou metade da circunferência da terra, e o tempo de voo ultrapassa 32 horas. Operadores da base programam a rota e depois acompanham o trajeto a partir de sinais de satélite e de comunicação visual.
Outra linha de aeronaves não-tripuladas, também usada pelo Ministério de Defesa norte-americano, é a Predator, da General Atomics. O nome, que em inglês significa predador, já é uma dica de qual o diferencial da família: os aviões são armados com mísseis, armas disparadas por operadores humanos à distância. As aeronaves viajam têm altitude máxima entre 7,6 km e 16 km, e podem ficar entre 20 e 40 horas no ar - dependendo da velocidade, de até 710 km/h no caso do Predator C Avenger, que afeta o consumo de combustível.
Mas nem só de grandes exemplares vive a robótica militar. Para determinadas missões, quanto menor e mais discreto for o robô, melhor. Em fevereiro deste ano, por exemplo, uma empresa que desenvolve projetos para a Darpa apresentou o Nano Colibri, um robô de 16 cm que imita um beija-flor. E não é só em tamanho e forma: ele realmente bate asas para se manter no ar. Equipado com uma câmera e com capacidade de até 11 horas de voo, o dispositivo pode ser usado para reconhecimento de áreas onde os soldados não conseguem entrar, entre outras funcionalidades.
Também voadores e pequenos são os Phoenix, hexacópteros da TiaLinx. Semelhantes a helicópteros, só que com oito pás, as aeronaves não-tripuladas da família têm como principal função detectar movimento e respiração a uma profundidade de até 30 metros. Graças a isso, o robô se torna útil militarmente para encontrar inimigos escondidos em prédios - a máquina pousa sobre o teto e escaneia um prédio, por exemplo - e, em casos de desastres, pode encontrar sobreviventes sob escombros, entre outras funcionalidades. Além do sensor, o mini-helicóptero também tem uma câmera na parte inferior, e pode servir para vigilância e reconhecimento.
No meio do caminho entre pequenos e grandes está o BigDog, robô desenvolvido também com financiamento da Darpa pela Boston Dynamics. O nome, cachorro grande, em tradução literal, explica bem como ele funciona: com quatro "patas" articuladas. Os "joelhos" do equipamento permitem que ele ande, corra e escale terrenos acidentados, atividade inviável à maioria dos dispositivos com rodas. Mas atravessar esses pisos é apenas uma característica do equipamento, cuja função real é carregar peso - até 154 kg. Para se guiar, ele usa sensores e câmeras, e quando acompanha um grupo de combatentes se mantém atrás do líder, que usa um colete com bandas reflexivas. Um vídeo deste robô em ação pode ser visto pelo atalho http://bit.ly/rMZ7Nf.
A inspiração na movimentação dos animais também está presente na Modular Snake Robot, desenvolvida pela universidade norte-americana Carnegie Mellon. Ela tem a capacidade de locomoção de uma cobra, graças a uma espécie de "espinha dorsal" que conecta os módulos que a compõem, e pode escalar postes e atravessar caminhos muito estreitos - o que permitiria seu acesso a locais onde seres humanos não conseguiriam chegar.
Sapos, ou talvez grilos, poderiam ter inspirado a Sandia National Laboratories a desenvolver o Precision Urban Hopper. O robô saltador, criado com apoio da Darma, tem quatro rodas para a movimentação regular e uma "perna" extra, ativada por um pistão, para pular obstáculos de até 7,5 metros de altura. O "pulo", segundo a fabricante, seria muito mais rápido e economizaria combustível em relação a equipamentos que escalam as barreiras. Para garantir que nada será danificado na queda, o robô tem um sistema de amortecimento de impacto. A fabricante indica o uso para monitoramento de áreas urbanas, vigilância e resgate em locais de terreno acidentado. Um vídeo do robô pulando uma cerca pode ser visualizado neste atalho:
Conselho líbio promete revelar arsenal proibido de Kadafi
Reuters
TRÍPOLI - O Conselho Nacional de Transição (CNT), grupo que assumiu o governo interino da Líbia, anunciou ontem que revelará as armas clandestinas que o ditador Muamar Kadafi supostamente manteve escondidas no país. As forças que derrubaram Kadafi não especificaram o tipo de material militar secreto que o ditador tinha ou se envolveria um arsenal de armas químicas, um incipiente programa nuclear ou ambos.
Youssef Boudlal/Reuters
Granadas e foguetes no deserto perto da cidade de Sirte: armas dos kadafistas
Segundo o primeiro-ministro interino da Líbia, Mahmoud Jibril, substituído ontem, a questão será levada nos próximos dias à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Antes, o novo regime promete mostrar ao mundo as “provas” de que o ditador guardara o armamento clandestino – sem que as Nações Unidas ou as potências ocidentais desconfiassem.
Em 2003, Kadafi supostamente decidiu abrir o jogo sobre seu programa de armas clandestinas e convidou inspetores para supervisionar seus arsenais. Com a ajuda da ONU e dos EUA, um programa atômico teria sido desmantelado e armas químicas, destruídas.
Mohamed al-Saeh, funcionário do CNT, disse ontem em entrevista à rede de TV saudita Al-Arabiya que o governo interino achou componentes de um programa nuclear. Ontem, a AIEA disse que, até agora, não tem conhecimento de nenhum programa nuclear líbio. “Não temos nenhuma informação sobre esse assunto e toda a história parece um tanto confusa”, disse o porta-voz da organização, Gill Tudor.
Outra possibilidade é a de Kadafi ter mantido armas com componentes tóxicos, como as usadas nos anos 80 e 90 pelo ditador iraquiano Saddam Hussein. A Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq), braço da ONU que trata da proliferação desse tipo de armamento, não se manifestou sobre o assunto até a noite de ontem.
Dificuldades. Em entrevista ao Washington Post, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, adotou um tom inesperadamente franco ao comentar os desafios envolvendo a reconstrução da Líbia. Segundo Hillary, manter o país unido será “um imenso desafio”. “Os grupos que depuseram Kadafi têm de descobrir como conciliar várias tendências políticas e religiosas”, disse.
Síria está instalando minas na fronteira com o Líbano
AE - Agência Estado
A Síria está instalando minas terrestres em alguns pontos de sua fronteira com o Líbano, na medida em que refugiados fogem para o país vizinho para escapar da repressão contra os manifestantes que se opõem ao presidente sírio Bashar Assad, segundo informações de funcionários e testemunhas.
Um homem sírio que teve o pé amputado após pisar numa mina nas proximidades a vila libanesa de Irsal, no domingo, foi a primeira vítima conhecida das minas instaladas, segundo um médico de um hospital líbio para onde o homem foi levado.
Ele pediu que seu nome não fosse publicado por temer a repercussão do caso, em razão da sensibilidade da questão.
A fuga de sírios para os vizinhos Líbano e Turquia se transformou num constrangimento para o presidente Bashar Assad, que afirmou no final de semana que o Oriente Médio vai queimar se potências estrangeiras tentarem intervir no conflito interno sírio.
Um funcionário sírio, que tem informações sobre a estratégia do governo, afirmou que minas antipessoais têm como objetivo impedir o contrabando de armas para a Síria. A fonte falou em condição de anonimato por causa da sensibilidade do assunto. Testemunhas do lado libanês também disseram ter visto soldados sírios plantando minas nos últimos dias em duas partes do território sírio: na província rebelde de Homns e do outro lado da na região líbia de Baalbek, no leste do país.
"A Síria tem tomado várias medidas para controlar suas fronteiras, dentre elas a instalação de minas", disse o funcionário sírio.
Os moradores da vila de Serhaniyeh, na fronteira libanesa, mostraram à Associated Press uma longa duna de areia ao longo da fronteira que, segundo eles, é o local onde os soldados sírios enterraram as minas.
Ahmed Diab, de 26 anos, disse que vários caminhões com cerca de 100 soldados chegaram à região na quinta-feira e passaram o dia inteiro instalando minas ao lado das barreiras que marcam o caminho para o Líbano.
"Desde que eles plantaram as minas, ninguém se atreve a ir para a linha de fronteira", disse Diab, sentado em sua motocicleta perto de sua casa, de onde se pode ver parte da província síria de Homs, onde os piores episódios de violência ocorreram desde o início do levante.
Muitos sírios cruzaram a fronteira com o Líbano, alguns deles para fugir da violência. E as minas são mais um sinal de que a Síria está trabalhando para evitar que o Líbano se torne um reduto para a oposição síria. As informações são da Associated Press.
ONU tem novos indícios de cooperação nuclear entre Síria e Paquistão
Associated Press
WASHINGTON - Investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) identificaram na Síria um complexo antes desconhecido que aumenta as suspeitas de que Damasco tentou adquirir tecnologia para produzir armas nucleares, muito provavelmente em conjunto com o paquistanês A.Q. Khan, considerado o pai do programa nuclear do Paquistão.
GeoEye Satellite Image/AP
Imagem de satélite mostra o complexo suspeito identificado pelos investigadores da ONU
O complexo, localizado no noroeste do país, tem o desenho similar ao de uma usina de enriquecimento de urânio localizada na Líbia, da época em que o ex-ditador Muamar Kadafi tentava produzir armas nucleares sob a direção de Khan, informaram as fontes da ONU.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teve acesso a correspondências entre Khan e um funcionário do governo sírio, Muhidin Issa, que propôs a cooperação científica e uma visita aos laboratórios do paquistanês após o teste nuclear de Islamabad em 1998.
O complexo, na cidade de Al-Hasakah, aparentemente é agora uma usina de fiação de algodão, e investigadores não encontraram indícios de que o local havia sido usado para produção nuclear em algum momento. Mas dado o fato que um reator sírio foi destruído em 2007 por aviões israelenses, a improvável coincidência indica que a Síria pode ter tentado obter uma bomba atômica por dois modos - com plutônio ou urânio.
OS detalhes da conexão entre Síria e Khan foram passados à Associated Press por um diplomata próximo das investigações da AIEA e por um ex-investigador da ONU. Ambos falaram sob condição de anonimato dado o caráter sensível do assunto.
O governo sírio não respondeu a pedidos para comentar o caso. Damasco nega reiteradamente que esteja em busca de armas nucleares, mas tem colocado obstáculos nas investigações sobre o local bombardeado por Israel. A Síria também negou vários pedidos da AIEA para visitar o complexo de Al-Hasakah.
X-47B UCAS Vôo Cruise Primeiro
Revista musical da fuga "de cruzeiro", antes de não tripulados da Marinha dos EUA Combat X-47B aeronaves de demonstração do sistema. Durante este vôo, realizado 30 de setembro de 2011 de vôo, equipamento de pouso da aeronave foi levantado e abaixado pela primeira vez, um marco importante em fase de expansão envelope de testes de vôo. O X-47B foi projetado, desenvolvido e produzido pela Northrop Grumman, a líder em sistemas não-tripulad
Acelerando com a ISS
Como a Estação Espacial Internacional é impulsionado para uma órbita mais alta, Expedition 29 Comandante Mike Fossum e Vôo Engenheiros Satoshi Furukawa e Sergei Volkov flutuar livremente para demonstrar a aceleração do complexo em órbita.
Boeing usará instalações da Nasa para fabricar novas naves espaciais
WASHINGTON - O fabricante de aviões americano Boeing usará as instalações da Nasa na Flórida para desenvolver novos veículos comerciais de transporte de tripulação ao espaço com capacidade para no máximo sete pessoas, diz um acordo divulgado nesta segunda-feira, 31.
O acordo permitirá a Boeing utilizar os hangares da agência americana no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e criar 550 postos de trabalho durante os próximos quatro anos, afirmou comunicado da Nasa.
O objetivo do programa de transporte comercial da Nasa é desenvolver novos veículos para levar pessoas para a Estação Espacial Internacional (ISS) de uma forma "segura, confiável e rentável". Com este objetivo, a Boeing desenvolve uma cápsula reutilizável, para transportar até o espaço um máximo de sete pessoas ou uma combinação de pessoas e carga.
"Não devemos retroceder na busca da nova geração da prospecção espacial", ressaltou no comunicado Charles Bolden, diretor da agência espacial americana.
A Nasa retirará este ano as duas últimas naves da frota de cinco com as quais enviou tripulação e carga à ISS durante 30 anos. O problema é que não há um substituto e até que o encontrem, as naves russas Soyuz e Progress abastecerão o complexo espacial, no qual participam 16 países.
Em abril, a Nasa anunciou acordos com quatro empresas que receberão entre US$ 22 e US$ 92 milhões para desenvolver o transporte espacial e desenhar os veículos de lançamento e as naves espaciais do futuro. Os selecionados foram: Blue Origin, que receberá US$ 22 milhões; Sierra Nevada Corporation, US$ 80 milhões; SpaceX, US$ 75 milhões; e Boeing, com US$ 92,3 milhões.
China lança missão não-tripulada rumo a estação espacial experimental
China anuncia que fará viagem espacial tripulada em 2012
China lança protótipo de laboratório espacial 'Palácio Celestial'
China lança protótipo de laboratório espacial 'Palácio Celestial'
PEQUIM - A China lançou nesta terça-feira, 1, a nave não-tripulada Shenzhou-8 através de um foguete modificado, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no Deserto de Gobi. A missão se acoplará dentro de dois dias ao módulo experimental espacial Tiangong-1 (Palácio Celestial) posto em órbita pelo país em setembro.
A porta-voz do programa espacial chinês, Wu Ping, afirmou que a Alemanha participará do programa da Shenzhou-8 com 17 experiências espaciais em colaboração com a China, no primeiro plano de cooperação espacial chinês no campo da microgravidade e a vida no espaço.
Pelos dados oficiais chineses, no final de 2011 o país asiático terá lançado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, o que situa à China no segundo posto no número de lançamentos depois da Rússia.
Para Yuan Jiajun, subdiretor-general da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, em 2010 o país asiático lançou 15 foguetes e enviou 20 satélites ao espaço, números comparáveis aos dos Estados Unidos e Rússia, as duas potências mais ativas em matéria espacial. A China possui três bases ativas de lançamento, e está construindo mais uma, porém a de Jiuquan enviou a maior parte das missões.
Futuro. O programa espacial do país prevê ainda mais dois lançamentos para 2012 - Shenzhou-9 e Shenzhou-10 - dessa vez com pelo menos uma das missões tripuladas, como parte da construção de sua primeira estação, que deve ficar pronta em 2020. A tripulação já foi selecionada e está recebendo treinamento para a viagem espacial, que será a quarta tripulada depois das de 2003 e 2005, e do passeio espacial de 2008.
Pequim ainda está longe de alcançar as superpotências espaciais estabelecidas: Estados Unidos e Rússia. Tiangong 1 é um módulo experimental e não uma parte na construção de uma estação espacial.
A Rússia, os Estados Unidos e outros países trabalham em conjunto na Estação Espacial Internacional (ISS), a qual a China não pertence. Mas os Estados Unidos não irão testar um novo foguete para missões tripuladas até 2017 e a Rússia já afirmou que missões tripuladas não são uma prioridade em seu programa espacial, que passa por dificuldades técnicas e atrasos. Nesse cenário, os testes não-tripulados da China determinarão se uma versão modificada da nave Shenzhou está pode levar homens ao espaço, habilitando o país a suprir uma eventual necessidade de viagens espaciais./ Com Reuters
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