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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Após prisão de jornalistas no Egito, Itamaraty eleva tom

LEONENCIO NOSSA - Agência Estado


A detenção de dois jornalistas brasileiros ontem no Cairo fez o Itamaraty elevar o tom nas declarações sobre a crise política no Egito e nas queixas à ditadura de Hosni Mubarak. Em nota divulgada no começo da noite de hoje, o governo brasileiro "deplorou" os confrontos violentos e os "atos de hostilidade" à imprensa. A nota "protesta" contra a prisão do repórter Corban Costa, da Rádio Nacional, e do cinegrafista Gilvan Rocha, da TV Brasil, que tiveram os olhos vendados e ficaram presos durante oito horas numa delegacia do Cairo.




Revisada pelo ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, a nota repudia de maneira geral as "hostilidades" contra jornalistas. O repórter do jornal O Estado de S. Paulo Jamil Chade teve o apartamento invadido por homens da ditadura de Mubarak. A nota ressalta que o governo manifesta a expectativa de que as autoridades egípcias tomem medidas para garantir as liberdades civis e a integridade física da população e dos estrangeiros presentes no país.





Em nenhum momento a nota sugere um entendimento com o governo Mubarak, dirigindo-se apenas ao "povo egípcio". "Ao reafirmar a solidariedade e amizade do Brasil ao povo egípcio, o governo brasileiro espera que este momento de instabilidade seja superado com a maior rapidez possível em um contexto de aprimoramento institucional e democrático", destacou o comunicado. O Itamaraty ressaltou que a embaixada brasileira no Cairo presta assistência a brasileiros que estão no Egito.





A ministra de Comunicação Social, Helena Chagas, disse que foi "lamentável" a prisão dos jornalistas da Rádio Nacional e da TV Brasil. Helena, que trabalhou com eles na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), disse que estava aliviada por saber que os dois jornalistas estavam bem. Corban Costa e Gilvan Rocha foram parados numa barreira logo depois de desembarcarem no aeroporto do Cairo. Eles tiveram que assinar um documento se comprometendo a deixar o país, o que ocorreria na noite de hoje.





A EBC informou que os dois jornalistas tiveram os equipamentos e passaportes apreendidos. Eles ficaram presos em uma sala sem janela de uma delegacia do Cairo. Durante a prisão, não puderam tomar água. "É uma sensação horrível. Não se sabe o que vai acontecer. Em um primeiro momento, achei que seríamos fuzilados porque nos colocaram de frente para um paredão, mas, graças a Deus, isso não aconteceu", disse Corban, em reportagem publicada no site da EBC.



Imagem mostra Lua e Vênus alinhados no céu da Suíça

SÃO PAULO - A imagem mostra o nascer do Sol na vila de Trübbach, na Suíça. No canto direito, é possível ver a Lua crescente e Vênus alinhados sobre a paisagem coberta de neve. O planeta permanecerá visível no céu matinal do país durante todo o mês de fevereiro.



Nave de voo simulado a Marte entra na 'órbita de Marte'




Efe


MOSCOU - A nave espacial Mars 500 com seis voluntários do voo simulado a Marte já está na órbita do planeta vermelho e em menos de duas semanas pousará na superfície simulada, informou nesta terça-feira um porta-voz do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia.





S. Corvaja/ESA/DivulgaçãoCosmonauta antes do isolamentoVeja também:



Acompanhe o projeto Mars 500



"Ao despertarem nesta manhã, os participantes da experiência viram uma representação de Marte em seus monitores imitando os guichês (de uma nave espacial). Isso quer dizer que já entraram na órbita marciana", precisou o IPBM à agência Interfax.



Em poucos dias, os seis voluntários passarão a desempenhar o papel de engenheiros e cientistas para realizar os trabalhos de carga e descarga, porque deverão esvaziar o módulo que simula a cápsula até este momento que funcionava como armazém.



Antes de 12 de fevereiro, data prevista para chegada à superfície marciana, os voluntários experimentarão em seu organismo vários aspectos da falta de gravidade que serão reproduzidos de forma artificial.



Dormirão de noite de cabeça para baixo para simular o estado de falta de gravidade e temperatura de 12 graus abaixo de zero.



Durante a estadia no simulador da superfície de Marte, os voluntários realizarão três caminhadas.



A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual uniu-se posteriormente a China e no qual também colaboram países como os Estados Unidos e Espanha.

Rússia perde novo satélite no espaço, informa agência

Reuters


MOSCOU - A Rússia aparentemente perdeu um satélite militar recém-lançado, informou a agência Interfax na terça-feira, 1, citando uma fonte da indústria espacial do país.




Três satélites do concorrente russo do GPS caem no Pacífico



A nave GEO-IK-2, desenvolvida para medir o formato da Terra, foi lançada na manhã de terça-feira de Plesetsk, no norte da Rússia. "Ainda não foi estabelecido contato com a nave e ela provavelmente será considerada perdida", disse a fonte não identificada à agência russa.



A perda de três satélites de navegação GLONASS que caíram no mar em dezembro provocou indignação no Kremlin, que está tentando fortalecer a independência tecnológica russa. O presidente Dmitry Medvedev demitiu dois oficiais após o incidente. O sistema GLONASS foi desenvolvido para competir com o GPS.

Lockheed Martin procederá os primeiros lançamentos do futuro míssil anti-navio americano

Lockheed Martin procederá os primeiros lançamentos do futuro míssil anti-navio americano



A corporação americana assinou com a Agência de Projetos e Pequisas Avançados em Defesa (Defense Advanced Research Projects Agency - DARPA) dois contratos em valor de US$ 218 milhões para concluir a fase de demonstração do Míssil Anti-Navio de Longo Alcance (Long Range Anti-Ship Missile - LRASM). O programa prevê duas demonstrações para o LRASM-A, versão ar-mar do míssil, lançado de um avião; e quatro para o LRASM-B, projetado para ser instalado em um navio de superfície. Nesta configuração, o míssil é disparado de um lançador vertical. O LRASM será compatível com os lançadores MK41 instalado em navios da U.S. Navy.



O programa LRASM foi lançado em 2009. Após a fase de estudos preliminares e a definição de design, o desenvolvimento do novo míssil anti-navios passará, assim, a uma fase importante, com os primeiros disparos e testes de vôo. As duas versões do LRASM oferecem um alcance muito significativo e uma forte capacidade de penetração contra sistemas de defesa aérea navais em um ambiente de combate muito complexo, assegura Rick Edwards, vice-presidente de Sistemas de Manobra de Combate e de Mísseis Táticos (Tactical Missiles and Combat Maneuver Systems) da Lockheed-Martin Missiles and Fire Control.



Por agora, as características do LRASM ainda não são conhecidos com precisão, particularmente no que diz respeito ao seu alcance. A versão aérea deve ser subsônica, com uma ogiva de 450 kg, enquanto a versão lançada a partir de um navio de superfície deve ser supersônica, com uma ogiva de 220 kg.



Projetado para substituir o Harpoon, o novo míssil deve entrar em serviço até 2020.



Fonte: Mer et Marine

França segue apostando em transferência de tecnologia como trunfo do Rafale

Depois de digerir a decepção causada pelo adiamento da decisão do governo Dilma Rousseff sobre a compra de caças para a Força Aérea Brasileira, a França segue apostando no quesito transferência de tecnologia na disputa que envolve também aviões americanos e suecos.




“Temos a confiança de que a proposta francesa é a favorita do governo brasileiro, pois é a única com transferência total de tecnologia,” disse ao blog uma fonte francesa próxima das negociações.



“Com o Rafale, da Dassault, o Brasil não estaria apenas comprando o avião, mas também o know-how para construí-lo no país.”



Ainda segundo esta fonte, a decisão do governo brasileiro sobre o vencedor da disputa entre o Rafale, o americano F-18 Super Hornet da Boeing e o Gripen NG da Saab deve acontecer até julho.



A partir daí, se iniciariam as negociações para o fechamento do contrato, o que deveria durar de oito meses a um ano.



A conferir.