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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Russos completam caminhada espacial de seis horas

Foto feita a bordo da ISS mostra a Itália e a Sicília vistas do espaço, à noite. Reuters/Nasa




Dois cosmonautas russos completaram uma caminhada espacial de seis horas, na estação Espacial Internacional (ISS). Fyodor Yurchikhin e Oleg Skripochka tiveram como principal tarefa a instalação de uma nova estação de trabalho no módulo Zvezda da ISS.



Quatro outros astronautas permaneceram no interior da estação: o russo Alexander Kaleri e os americanos Douglas Wheelock, Shannon Walker e Scott Kelly.
Os grupos industriais francês e espanhol anunciaram nesta sexta-feira terem encerrado o litígio que os colocou em lados opostos por vários anos. Sendo assim, a DCNS afirmou que “será encerrada o processo de arbitragem que se encontrava em curso”. O grupo naval francês manterá a comercialização e a fabricação dos modelos Scorpène. Enquanto a Navantia, do seu lado, se restringirá ao seu novo modelo, o submarino S-80, dos do qual os primeiros exemplares se encontram em construção para a Marinha Espanhola.






Durante os anos 90, enquanto a França fez a escolha por uma frota de submarinos exclusivamente de propulsão nuclear, a indústria francesa e espanhola se aliaram para produzir um novo modelo de submarino de propulsão convencional destinado ao mercado de exportação. Foi daí que nasceu o Scorpène, que seria eventualmente vendido ao Chile (1997), à Malásia (2002) e à Índia (2005). Inicialmente, a Espanha deveria igualmente adquirir este submarino, mas, finalmente, a Navantia acabou desenvolvendo seu próprio produto, o S-80, com uma colaboração com os americanos no sistema de combate e no armamento. Esta mudança caiu mal na França, onde a que a DCNS, ao invés de buscar uma reaproximação com seu parceiro para acertar o uso de tecnologia francesa transferida no programa Scorpène no seu próprio modelo acabou vendo a Navantia apresentar o S-80 para exportação disputando mercado com o produto franco-espanhol. Desta maneira, a DCNS buscou nos tribunais o direito exclusivo de comercialização do Scorpène, para o qual o grupo francês estima ter investido a maior parte dos investimentos em tecnologia.





Além dos mais de 10 navios vendidos ao Chile, à Malásia e à Índia, a DCNS a conquistou a venda, em 2009, de quatro unidades derivadas deste modelo para o Brasil. O grupo francês está igualmente na disputa para uma encomenda lançada pela Índia para seis novos submarinos.




Fonte: Mer et Marine

Dragon embarca em testes de mar

Glasgow, Reino Unido – Dragon, o quarto Destróier Tipo 45 para a Marinha Real Britânica, desceu o rio Clyde pela primeira vez na última semana, quando iniciaram os testes de mar do navio.




O Destróier zarpou do estaleiro da BAE Systems em Scotstoun e permanecerá no mar por um período de quatro semanas, durante as quais serão testados o poder do navio, assim como propulsão, armas e sistemas de comunicação.



Angus Holt, Diretor de Programas da BAE Systems Reino Unido, divisão de navios de superfície, disse: "O início de testes no mar é uma etapa importante no programa do Dragon, pois nos dá a primeira oportunidade real de colocar em teste a capacidade do Tipo 45.



“Graças ao empenho de nossos colaboradores e forte parceria com a Marinha Real, temos aplicado as lições aprendidas nos navios anteriores, o que nos permitiu realizar testes de mar para o Dragon muito mais cedo do que nós conseguimos com seus antecessores”.



A partida do Dragon para testes ocorre apenas semanas depois que o sexto navio na classe, Duncan, foi lançado no pátio da companhia em Govan, e o Diamond, o terceiro na classe, foi entregue a Portsmouth. Com os três primeiros navios da classe entregues, a BAE Systems está no meio do programa para entregar todos os seis navios da Marinha Real até o final de 2013.



Após a avaliação, o Dragon volta ao Clyde para a integração contínua e testes, e está dentro do cronograma para ser entregue à Marinha Real na segunda metade de 2011.



A BAE Systems também fornecerá apoio em serviço aos Destróieres Tipo 45. Trabalhando lado a lado com a Marinha Real na base de Portsmouth, os engenheiros da companhia coordenarão todos os aspectos da reparação, manutenção e suporte para melhorar a disponibilidade de navios e reduzir custos de suporte ao longo da vida, permitindo assim que a Marinha Real atenda seus compromissos operacionais em todo o mundo.



O Tipo 45 será a espinha dorsal da defesa naval aérea do Reino Unido nos próximos 30 anos e além. Os destróieres serão capazes de realizar uma ampla gama de operações, incluindo anti-pirataria e atividades de combate ao contrabando, o trabalho de ajuda humanitária e operações de vigilância, assim como combate de alta intensidade.



Fonte: BAE Systems