SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Empresa lança primeiro mini-vant com tecnologia nacional

A Girofly Innovations anuncia o lançamento de seu primeiro Mini-Vant, o Gyro 500, hoje, no Seminário Internacional de Veículos Aéreos Não Tripulados.




A empresa ressalta que o Gyro 500 tem tecnologia 100% nacional, já que foi completamente criado dentro da Incubaero, na cidade de São José dos Campos. Além disso, tem valor comercial e tecnologia bem compatíveis com o mercado (inclusive, o internacional).



O novo Mini-Vant levou cerca de um ano e meio para ser construído e para que isto fosse possível, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) ajudou em seu desenvolvimento.



O evento, que ocorre no prédio da Novotel, em São José dos Campos, terá duração de três dias: 27, 28 e 29 de outubro. Os voos de apresentação do Gyro 500 estão previstos para os dias 28, em área urbana e 29, no Comando de Aviação do Exército (CAVEX), em Taubaté.



O Seminário Internacional de Veículos Aéreos Não Tripulados tem realização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em parceria com a Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica (DCA-BR).



Nesta edição é voltado aos vants de vários fabricantes, informa o site oficial da DCA-BR. Engenheiros, pilotos, estudantes, empresas e todos os que se interessarem pelo assunto, são convidados a participar do evento, que começa às 8h.

Robô atolado em Marte encontra sinais de água no subsolo

estadão.com.br - estadão.com.br


O solo onde o robô Spirit atolou no ano passado contém evidência de que água, talvez neve derretida, escorreu para baixo da superfície recentemente, e de forma contínua.





Divulgação/NasaMosaico de imagens mostrando o solo remexido pelas rodas do robôCamadas estratificadas de solo de diferentes composições, encontradas perto da superfície, levaram os cientistas a propor que delgados filmes de água podem ter penetrado o chão, a partir de geadas ou neve. O vazamento pode ter ocorrido durante mudanças climáticas cíclicas nos períodos em que o eixo de Marte se encontrava mais inclinado.



A água pode ter penetrado a areia, carregando minerais solúveis mais para baixo do que os minerais menos solúveis. O eixo marciano varia numa escala de centenas de milhares de anos.



Os minerais relativamente insolúveis acumulados junto à superfície incluem o que se acredita ser hematita, sílica e gípsio. Sulfatos férricos, que são mais solúveis, parecem ter sido dissolvidos e carregados pela água. Nenhum desses minerais aparece exposto na superfície.



"A falta de exposição na superfície indica que a dissolução preferencial de sulfatos férricos deve ser um processo relativamente recente e contínuo, já que o vento tem sistematicamente desbastado o solo e alterado as paisagens na região do Spirit", disse, em nota, o cienyista Ray Arvidson, da Universidade Washington de St. Louis.



Análises dessas descobertas são relatadas na revista Journal of Geophysical Research.



Os "robôs gêmeos" Spirit e Opportunity chegaram a Marte em janeiro de 2004, para uma missão primária de três meses. Desde abril daquele ano, encontram-se em missões prorrogadas. Uma das seis rodas do Spirit parou de operar em 2006 e, em 2009, as rodas do lado esquerdo do robô quebraram uma crosta de solo rígido e passaram a girar em falso na areia fofa por baixo. Uma segunda roda parou de funcionar sete meses mais tarde.



Os cientistas aproveitaram o período do Spirit no atoleiro para estudar as camadas de solo expostas pelo movimento das rodas.

Lula inaugura primeira plataforma comercial do pré-sal

Plataforma inaugurada por Lula era para ser aberta em dezembro



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta quinta-feira a primeira estrutura definitiva de produção comercial do campo de petróleo de Tupi, o maior reservatório do pré-sal, na Bacia de Santos.




Na abertura do navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis, que permanecerá a 300 quilômetros da costa do Rio, Lula afirmou que o evento marca "o começo de uma nova era" no Brasil.





De acordo com o presidente, as realizações da Petrobras são "a prova mais contundente de que o brasileiro é capaz, de que o brasileiro é inteligente, não é de segunda classe".




"Essa é a razão maior do nosso orgulho, mais do que o carnaval, mais do que o futebol", acrescentou Lula. "A Petrobras é a certeza e a convicção de que este país será uma grande nação."




A plataforma Cidade de Angra dos Reis já está programada para produzir em escala comercial, mas o processo só começa a partir de 2011, após a declaração de comercialidade do reservatório, prevista para 31 de dezembro.



Campanha eleitoral




Prevista inicialmente para dezembro, a inauguração da plataforma a poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais despertou críticas da oposição e de setores que reclamam de uso político da Petrobras.




O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, lembra que a exploração do petróleo na camada do pré-sal se transformou em tema de discussão no segundo turno da campanha eleitoral.




Mas Pires avalia que, do ponto de vista operacional, a plataforma inaugurada nesta quinta-feira não é uma novidade tão significativa para o setor de petróleo e gás no Brasil.




"Tupi vai produzir de uma forma bastante significativa, espera-se, daqui a dois, três anos. Vai ser de enorme importância", diz o diretor do CBIE.



"Mas ainda há desafios a serem superados em termos de logística e questões ambientais a serem consideradas. Estamos falando de uma fronteira tecnológica", acrescenta.




Operação comercial




Com o início da operação comercial, a partir de janeiro, a produção da plataforma começará a aumentar progressivamente e deve chegar a 75 mil barris diários até o fim de 2011.




Até janeiro, no entanto, a produção deve se restringir a cerca de 15 mil barris por dia. Somada à produção da outra estrutura inaugurada em Tupi em maio de 2008, uma plataforma temporária, isso representa entre 28 e 30 mil barris por dia.



De acordo com Adriano Pires, a quantidade não significa muito para o país, quando comparada com os 2 milhões de barris já produzidos diariamente.



Um dos desafios na exploração do pré-sal é encontrar a melhor solução para o gás que é produzido junto com o petróleo.





Segundo Pires, parte do gás é reinjetado nos poços para produzir mais pressão para a retirada do óleo, mas há limites para essa reinjeção, assim como há limites para a disposição do gás. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) permite que no máximo 500 mil metros cúbicos de gás sejam queimados por dia.




É este limite que atualmente restringe a exploração em Tupi em 15 mil barris por plataforma. A exploração só pode aumentar depois que a Petrobras completar o gasoduto de 216 quilômetros que deve ligar a região ao campo de gás de Mexilhão, de onde poderá ser levado para o continente.




Unidade flutuante




A plataforma Cidade de Angra dos Reis é do tipo FPSO, uma unidade flutuante em forma de navio que produz, armazena e exporta óleo e gás.




A outra unidade existente na região é a FPSO Cidade de São Vicente que, desde 2009, vem coletando entre 14 e 15 mil barris de petróleo ao dia - totalizando 7 milhões de barris até hoje.




A plataforma Cidade de São Vicente, no entanto, não é comercial, e sim uma estrutura construída para permitir que se analise o comportamento do reservatório e da produção. É a partir dos dados coletados com essa exploração inicial que se formulará um relatório técnico a ser apresentado à ANP até o fim do ano, junto com a declaração de comercialidade.




Até então, a exploração da nova unidade também servirá para a coleta de dados sobre a exploração na camada do pré-sal. Os reservatórios são assim chamados por ficarem abaixo da camada de sal, que pode atingir até 2 mil metros de espessura, em profundidades de 5 mil metros ou mais.




O potencial dos reservatórios do pré-sal foi identificado em 2007, e a área de exploração se estende do norte de Santa Catarina até o sul do Espírito Santo.




O reservatório de Tupi é o maior encontrado até agora - estima-se que tenha entre 5 e 8 bilhões de barris.




Entretanto, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, disse que deve confirmar na sexta-feira o total das reservas do poço de Libra, que pode se transformar no maior do pré-sal.

Pacotes militares atraem europeus

Ao que tudo indica, na era Lula os norte-americanos não vão ser aquinhoados com qualquer pacote na área militar brasileira. Com isso, os europeus ficam freneticamente interessados no reaparelhamento - e nas verbas - do Brasil. Os franceses saíram na frente. Conseguiram vender cinco submarinos para o Brasil, o que inclui a instalação de um estaleiro para produzir essas unidades. São quatro convencionais e o casco de uma unidade a propulsão nuclear, cujo motor será feito pela própria Marinha do Brasil.




Trata-se de associação da francesa DCNS que escolheu como parceira, sem concorrência, a brasileira Odebrecht. A decisão foi francesa, mas o pagamento sai do governo brasileiro. Quanto a aviões, há briga entre franceses, norte-americanos e suecos, mas, há um ano, Lula deixou escapar, em inflamado discurso, que a vitória seria dos franceses, o que não deve estar longe da verdade.



Os italianos, após um desentendimento inicial, também se sentem estimulados para vender itens bélicos para o Brasil, mas a novidade é a volta da Alemanha que, no caso dos submarinos, foi destronada pelos franceses. Os mais recentes submarinos brasileiros eram de procedência alemã e o acordo com a França desiludiu Berlim. Mas eles voltam à carga. A Blohm + Voss Naval (BVN), construtora naval líder da Alemanha, e a Engevix, empresa brasileira de engenharia e infra-estrutura, apresentaram há dias proposta abrangente de parceria de construção naval estratégica à Marinha do Brasil.



A iniciativa tem como foco projetos avançados, inclusive de navios-patrulha oceânicos (NPOs), fragatas e embarcações de apoio para força-tarefa. Informa documento que "está contida na proposta da BVN/Engevix a transferência de tecnologias e habilidades avançadas, para prestar suporte aos programas locais de construção naval do Brasil". Conta a favor dos alemães o fato de que a Blom & Voss é do grupo Thyssenkrupp, responsável por investimento de R$ 12 bilhões na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio.



Informam os germânicos: "A longo prazo, o objetivo da parceria industrial estratégica proposta é a oferta de embarcações navais nos mercados internacionais de exportação. Ao lado de soluções superiores, como as fragatas e embarcações de apoio para força-tarefa, a BVN/TKMS está oferecendo ao Brasil seu projeto de navio-patrulha oceânico NPa 1800, um navio para mar aberto altamente versátil, com uma base de projeto comprovada, que foi adaptada e desenvolvida especialmente para atender às necessidades específicas da Marinha do Brasil.



O NPa 1800 é baseado no projeto MEKO 100, construído para a Marinha da Malásia, que é o mais recente desenvolvimento comprovado de um projeto. Levando-se em conta o histórico de relacionamento longo e bastante produtivo com o Brasil, está incluída na atual oferta da BVN/TKMS de um pacote abrangente de construção naval e transferência tecnológica"

2° Distrito Naval realiza exercício Retrex

Comando do 2°Distrito Naval realizou, no período de 18 a 22 de outubro, o exercício RETREX LE-II, na bacia petrolífera de Sergipe, com o propósito de adestrar os meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais disponíveis na realização de ações de resgate de reféns e de retomada de instalações de interesse da MB.


O Comando do 2°Distrito Naval realizou, no período de 18 a 22 de outubro, o exercício RETREX LE-II, na bacia petrolífera de Sergipe, com o propósito de adestrar os meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais disponíveis na realização de ações de resgate de reféns e de retomada de instalações de interesse da MB.






Navio-Patrulha da MB executa isolamento marítimo na área da plataforma



Para a realização do exercício foi escolhida a plataforma PCM-4, que fica localizada no campo de Camorim, a cerca de 4 milhas náuticas da costa, em frente à cidade de Aracaju, e foi disponibilizada pela Petrobras.



Uma Força-Tarefa, composta por militares do Comando do 2° Distrito Naval, um destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador e quatro navios (Corveta Caboclo, Navio-Patrulha Guaratuba e Navios-Varredores Albardão e Araçatuba), foi deslocada de Salvador para a área do exercício.



Adicionalmente, foram mobilizados pelo Comando-em-Chefe da Esquadra um helicóptero Super Puma e um destacamento de Mergulhadores de Combate (GERR-MEC). Militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal, empregados como Figurativo Inimigo (FIGIN), e lanchas da Capitania dos Portos de Sergipe complementaram o exercício.



O contingente envolvido na execução da RETREX totalizou cerca de 310 militares.

BAE SYSTEMS e ATECH Assinam acordo de cooperação

Da esquerda para a direita: Carlos Guimarães (BAE Systems Brasília); Giles Whitefield (Desenvolvimento de Negócios, BAE Systems); Giacomo Feres Staniscia (Diretor, Atech); Darren Grint (Desenvolvimento de Negócios, BAE Systems); Jose Salomão (Diretor, Atech); Alencar Leal (Gerente Comercial, Atech).




Farnborough, Reino Unido – A BAE Systems e a brasileira Atech assinaram hoje um Memorando de Entendimento (MoU) durante a Euronaval, Feira de Defesa Naval que ocorre em Paris. O acordo estabelece uma estrutura para explorar e discutir como as duas companhias podem trabalhar juntas e transferir tecnologia nas áreas de Gestão de Sistemas de Combate (CMS) e Integração de Sistemas de Combate (CSI).



O MoU vem logo após o Acordo de Cooperação em Defesa assinado em setembro entre os governos do Reino Unido e do Brasil, e a entrega pela BAE Systems e o governo Britânico, esta semana, da proposta detalhada para o Plano de Equipamento da Marinha do Brasil, da qual fazem parte o CMS e o CSI.



O acordo visa possibilitar um potencial de colaboração para a oferta da Gestão de Sistemas de Combate à Marinha do Brasil com base no CMS-1 da BAE Systems. O MoU engloba áreas como transferência de tecnologia e desenvolvimento de software, com o objetivo principal de criar uma capacidade nativa que irá satisfazer às necessidades operacionais e de suporte de longo prazo da Marinha do Brasil.



O modelo flexível e modular do CMS-1 permite que a BAE Systems forneça soluções de sistemas de combate total para navios de todos os tamanhos e empregos. A experiência do sistema de integração de combate da BAE Systems, tanto no Reino Unido quanto mundialmente, coloca a companhia na vanguarda da integração de sistema de combate naval. O CMS-1 foi instalado em todos os destróieres Tipo 45 da Real Marinha do Reino Unido, e está sendo instalado em todas as fragatas Tipo 23 e nos dois novos porta-aviões da Real Marinha do Reino Unido.



Dean McCumiskey, diretor da BAE Systems para a Europa e Américas, disse: “Um dos pilares da nossa proposta para o Plano de Equipamento da Marinha do Brasil é o compromisso com a transferência de tecnologia de ponta entre os dois países. Este MoU com a Atech é o primeiro de muitos que esperamos assinar daqui para a frente com empresas líderes do setor de defesa no Brasil”



Sobre a Atech



Atech é uma empresa brasileira que participa de uma gama extensa de programas altamente técnicos no Brasil, com mais de 300 colaboradores, entre eles engenheiros de sistemas, físicos, geógrafos e analistas de sistemas. A Atech está envolvida em diversos projetos de defesa para as Forças Armadas do Brasil, especialmente na área de comando e controle, e gerenciamento do processo de decisão.



Sobre a BAE Systems



A BAE Systems é uma empresa global que atua nas áreas de defesa, segurança e aeroespacial, com aproximadamente 107 mil colaboradores em todo o mundo. A companhia oferece uma gama completa de produtos e serviços para forças aéreas, terrestres e navais, bem como avançadas soluções eletrônicas, de segurança, tecnologia da informação e serviços de apoio ao cliente. Em 2009, a BAE Systems registrou vendas de 22,4 bilhões de libras (36,2 bilhões de dólares).

China constrói supercomputador mais rápido do mundo

Chamado Tianhe-1A, ele utiliza mais de 7 mil processadores gráficos e é 50% mais rápido que o anterior, dos EUA.


O supercomputador mais potente do mundo agora é chinês. Chamado Tianhe-1A, ele foi desenvolvido pela Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa (NUDT, na sigla em inglês) e está instalado na cidade de Tianjin, onde será utilizado por cientistas de diversas áreas.



O supercomputador utiliza mais de sete mil unidades de processamento gráfico (GPUs) da linha Tesla M2050, da Nvidia, e 14 300 CPUs Intel Xeon. Ele tem um desempenho de 2,5 petaflops (bilhões de operações por segundo). Isso significa que é 50% mais rápido que o computador que até então ocupava a primeira posição, pertencente ao Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos.



O desempenho do Tianhe-1A equivale ao de 175 mil laptops ou 50 mil CPUs quadricore, o que, neste caso, consumiria mais de 12 megawatts de energia. Graças ao uso do processamento paralelo viabilizado pela GPU, o supercomputador chinês consome apenas 4 megawatts.



Supercomputadores são utilizados em missões que requerem altíssima precisão gráfica e matemática, como a descoberta de curas para doenças, previsão de fenômenos naturais de alta periculosidade como furacões e tsunamis, estudos de formação de galáxias e até mesmo em projetos da indústria, como design de automóveis e extração de petróleo.