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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

China lança com sucesso sua segunda sonda para a Lua

 A China lançou com sucesso nesta sexta-feira, 1º, sua segunda sonda de prospecção lunar, a Chang'e 2. A missão do satélite é levantar locais para o pouso das missões que a China pretende realizar no futuro, a fim de coletar e analisar amostras da superfície lunar. Essas serão as missões Chang'e 3 e Chang'e 4.






Reprodução/XinhuaO foguete Longa Marcha 3C parte transportando a nova sonda lunarDe acordo com o centro de controle espacial chinês, citado pela agência oficial de notícias Xinhua, a sonda entrou com sucesso na órbita de transferência lunar -- uma longa curva que levará o aparato diretamente para a Lua, sem a necessidade de realizar órbitas prévias em torno da Terra.



"Trata-se de um grande avanço no design de foguetes, e poupa energia", disse o engenheiro Pang Zhihao, da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial. O tempo de viagem é estimado em 112 horas, ou cerca de cinco dias. O custo da Chang'e 2 é de US$ 134 milhões de dólares.



De acordo com o principal engenheiro do programa espacial chinês, Wu Werein, o principal objetivo da Chang'e 2 é mapear a região lunar conhecida como Sinus Iridium. De acordo com Wu, de cinco opções para o pouso da Chang'e 3, Sinus Iridium é a principal.



A primeira missão lunar chinesa, Chang'e 1, foi lançada em 2007. Manteve-se em órbita da Lua por 494 dias antes de ser lançada de encontro à superfície.



Em 2003, a China se tornou o terceiro país a dominar a tecnologia de levar seres humanos ao espaço, depois de Rússia e Estados Unidos. O programa espacial chinês prevê o estabelecimento de uma estação espacial própria.



O primeiro módulo, Tiangong-1, deve ser lançado no ano que vem.

Obras do Estaleiro e Base de Submarinos em Itaguaí contam com mão-de-obra local

Em um canteiro de obras com 90 mil metros quadrados, localizado na região de Itaguaí (RJ), 320 homens da Construtora Odebrecht iniciaram uma longa jornada de trabalho, sob a fiscalização permanente da Marinha. O projeto é construir a Unidade de Fabricação de Estrutura Metálica (UFEM), primeira etapa do novo Complexo Militar-Naval. O Complexo é composto, também, por um Estaleiro e pela Base Naval de Submarinos.








Na UFEM serão produzidas as estruturas internas de submarinos, além da pré-moldagem dos materiais e equipamentos que irão dentro do meio. Responsável pelas obras da Unidade, o engenheiro civil Marcelo Vieira, conta que, desde julho deste ano, foram executadas 700 estacas, de um total de 1,6 mil. “Trabalhamos hoje com quatro máquinas de perfuratriz para as estacas do tipo escavada e outras duas para as estacas do tipo hélice”.







Além da importância estratégica, tecnológica e industrial do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, existe uma latente preocupação com o aspecto social. Por esse motivo, foi implementado o Programa de Qualificação Profissional Continuada “Acreditar”, que seleciona, capacita e forma a mão-de-obra da própria região, com o intuito de contratá-la para atuar nas obras. “Grande parte dos carpinteiros, pedreiros e armadores que estão aqui, foram alunos do programa”, revelou o Diretor do Contrato da Odebrecht com a Marinha, Fábio Gandolfo. “Eles passaram por aulas teóricas, práticas e por um breve estágio, antes de se formarem e serem efetivados”, detalhou.



Fruto do Programa “Acreditar”, o atual zelador da UFEM, Fidel Prata da Silva, estava desempregado até o ano passado, quando soube da oportunidade e se interessou de imediato. “Foi a primeira vez que surgiu uma oportunidade como essa em Itaguaí. As firmas locais nunca fizeram nada parecido”. Contratado há sete meses, Fidel sonha em crescer junto com o empreendimento. “É uma chance que eu nunca tive na vida. Quero ficar aqui até o fim das obras do complexo”, afirmou.



O Gerente Executivo do Projeto e da Obra de Construção da Base Naval e do Estaleiro, Capitão-de-Mar-e-Guerra (EN) Álvaro Rodrigues Fernandez, declarou que, na fase de elaboração do projeto, a Marinha não se preocupou apenas com às questões técnicas, mas também em interferir o mínimo possível na vida da comunidade local. “Está prevista a construção de um centro de informações e esclarecimentos para o povo de Itaguaí e a quem se interesse pelo que existe aqui”, anunciou. Por último, ele registrou a preocupação da Força em preservar as residências próximas à área do Complexo e acrescentou: “A população será beneficiada pelo incremento que a construção trará à região”.



Fonte: Marinha do Brasil