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sábado, 25 de setembro de 2010

Ahmadinejad volta a questionar autoria dos atentados de 11 de Setembro

TEERÃ - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a questionar neste sábado, 25, a autoria dos atentados do 11 de Setembro, e desafiou novamente os Estados Unidos a apresentar provas contra os terroristas.








Em declarações ao chegar a Teerã, procedente da Assembleia Geral da ONU em Nova York, o líder reiterou que o governo americano não deve esperar que os demais países acreditem em suas justificativas. "Se tudo o que vocês dizem é verdade, devem apresentar provas contra os terroristas", afirmou.





Ahmadinejad voltou a acusar Washington de ter usado os sangrentos atentados como pretexto para lançar a guerra contra o terrorismo e insistiu na necessidade de criar uma comissão internacional que os investigue.





"Esse assunto requer mais estudos, que devem ser feitos por um comitê independente e justo, que permita conhecer a verdade", disse.





Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente iraniano acusou os Estados Unidos de terem promovido os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, o que provocou a reprovação da maior parte da comunidade internacional.

Brasileiros descobrem pista para estudar a gravitação quântica

A medição direta dos efeitos da gravitação quântica é praticamente impossível. O motivo é que eles têm origem em locais inacessíveis ao homem, como em buracos negros. Além disso, seus efeitos são extremamente sutis.




Mas um grupo de físicos brasileiros desenvolveu um meio de estudar indiretamente um desses fenômenos, a flutuação da velocidade da luz.



Líquidos heterogêneos



A solução consiste em usar experimentos de propagação de ondas acústicas em fluidos com aleatoriedade, como em coloides, líquidos heterogêneos que contêm partículas ou moléculas de diferentes tamanhos em suspensão - o leite é um exemplo.



O trabalho foi realizado por Gastão Krein, do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Nami Svaiter, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), e Gabriel Menezes, pós-doutorando da Unesp.



"Em uma conversa que tivemos com Svaiter, surgiu a ideia de que a propagação do som em fluidos coloides poderia apresentar efeitos similares aos da luz em ambientes nos quais a gravitação quântica seria relevante", disse Krein.



O encontro entre os físicos foi importante para a concepção da pesquisa, uma vez que Krein tem larga experiência em estudos com equações com flutuações aleatórias e Svaiter é especialista em gravitação quântica, tendo desenvolvido estudos de seus efeitos com Lawrence Ford, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos.



Flutuações clássicas e quânticas



Flutuações em um fluido podem ser clássicas ou quânticas. O artigo demonstra que é possível usar microvibrações em coloides como uma plataforma para estudar a gravitação quântica. Segundo o estudo, os dois fenômenos são descritos por equações matemáticas similares.



Se trabalhos com coloides são comuns e conhecidos, o mesmo não se pode dizer do segundo fenômeno. Na gravidade quântica a velocidade da luz não é uma constante, como ensina a física clássica, mas flutua de um ponto a outro devido aos efeitos quânticos. Estima-se que esse tipo de gravidade esteja presente em buracos negros e tenha vigorado durante o Big Bang.



Outros experimentos já foram propostos para estudar a gravidade quântica, mas o trabalho dos brasileiros é o primeiro a contemplar o estudo das flutuações da velocidade da luz através das flutuações da velocidade de propagação de ondas acústicas em fluidos.



Segundo Krein, o mérito da pesquisa foi ter apontado um meio de simular em laboratório um fenômeno de observação não possível atualmente. "O comportamento das ondas sonoras ao se propagar em um meio aleatório, como os coloides, permite trazer para o laboratório efeitos análogos aos da gravitação quântica", disse.



Radiação Hawking



Krein e colegas pretendem usar os modelos com fluidos para estudar o equivalente a um buraco negro e como vibrações acústicas quânticas são criadas e destruídas próximo a essas formações no espaço.



Os físicos buscam compreender melhor o fenômeno conhecido como "radiação Hawking", prevista em 1973 pelo físico inglês Stephen Hawking. Segundo Hawking, os buracos negros encolhem com a perda de energia por meio dessa radiação.



Krein, Svaiter e Menezes procuram também grupos experimentais de pesquisa que investiguem fluidos e se interessem em fazer experimentos nessa área.



"Com um fluido, podemos controlar parâmetros do experimento, como a densidade e a concentração das partículas em suspensão, e, com isso, aprender como muda a propagação do som de maneira controlável no laboratório. Isso permitirá construir correlações dos resultados com o que ocorre na gravitação quântica", disse Krein.

Estudo reavalia conclusão sobre sinais de vida em Marte

Indício negativo




Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976.



A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta.



Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta.



Moléculas orgânicas em Marte



Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta, em 2008.



A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta.



Por causa dessa descoberta, os cientistas resolveram fazer uma experiência para reproduzir as condições do pouso da sonda Viking em Marte com o conhecimento de que haveria perclorato no solo.



A equipe de cientistas foi ao deserto de Atacama, no Chile, onde as circunstâncias seriam similares às de Marte.



Após adicionar perclorato ao solo e aquecê-lo, os cientistas descobriram que os gases produzidos eram dióxido de carbono e traços de clorometano e diclorometano - os mesmos gases liberados por reações químicas após as sondas Viking terem aquecido o solo de Marte mais de três décadas atrás.



Eles também descobriram que as reações químicas destruíram todos os componentes orgânicos no solo.



"Nossos resultados indicam que não apenas (substâncias) orgânicas, mas também perclorato, podem ter estado presentes no solo nos dois locais onde as (sondas) Viking pousaram", diz o autor principal do estudo, Rafael Navarro-González.



Cedo para comemorar



Apesar de animados pela descoberta, os pesquisadores afirmam que é muito cedo para concluir que tenha existido vida em Marte.



"Isso nada diz em relação à questão da existência ou não de vida em Marte, mas pode fazer uma grande diferença em como procuramos evidências para responder a essa pergunta", diz Chris McKay, do Ames Research Center da Nasa, na Califórnia.



McKay explicou que substâncias orgânicas podem vir de fontes biológicas ou não biológicas - muitos meteoritos que caíram na Terra possuem matéria orgânica.



O perclorato, um íon de cloro e oxigênio, pode ter estado presente em Marte por bilhões de anos e ter-se manifestado apenas quando aquecido, destruindo todas as substâncias orgânicas presentes no solo.



Quando cientistas examinaram originalmente as informações das sondas Viking, eles interpretaram os compostos orgânicos que continham cloro como contaminantes dos fluidos de limpeza levados na nave.



Ainda não está claro se as moléculas orgânicas são naturais de Marte ou se chegaram ao planeta por meio de meteoritos.



Descobrir isto é um dos objetivos das próximas missões para Marte. A Nasa planeja dar início em 2011 à sua missão Mars Science Laboratory (Laboratório Científico de Marte), com o robô espacial Curiosidade projetado para procurar material orgânico no planeta.

Avião solar deverá permanecer cinco anos voando

Avião solar




A Boeing foi contratada pela agência norte-americana DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) para desenvolver e operar um novo avião solar não-tripulado.



Projetado para fazer seu primeiro voo de demonstração em 2014, o SolarEagle (águia solar, em tradução livre) será capaz de voar em altitudes extremamente elevadas, devendo permanecer na estratosfera por até cinco anos.



O protótipo já será construído em escala total, uma vez que as dimensões impõem desafios para o projeto que não poderiam ser enfrentados em versões experimentais menores.



Durante os testes, o SolarEagle permanecerá na atmosfera superior durante 30 dias, capturando a energia solar durante o dia e armazenando-a em células a combustível, que fornecerão a energia para que o avião continue voando à noite.



A aeronave terá motores elétricos de alta eficiência e terá 132 metros de envergadura.