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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pequim lança 5º satélite para compor sua versão do GPS

A China lançou seu quinto satélite Beidou, a versão chinesa do sistema global de navegação por satélite, a partir da base aeroespacial de Xichang, na província sudoeste de Sichuan, informou o jornal China Daily.




O novo satélite fará parte de uma rede que será composta no futuro por 35 satélites que permitirão à China oferecer um serviço de navegação e posicionamento global aos usuários de todo o mundo.



O primeiro satélite de navegação Beidou entrou em órbita em 20 de outubro de 2000, em um esforço da China para construir seu próprio sistema de posicionamento, independente do americano Sistema de Posicionamento Global (GPS), do europeu Galileu ou do russo Sistema Satélite de Navegação (Glonass).

Reparos na Estação Espacial começam na manhã de quinta-feira

Engenheiros continuam a refinar os procedimentos da caminhada espacial, prevista para quinta-feira, na qual dois astronautas iniciarão a troca de uma bomba de amônia, responsável pelo controle de temperatura de metade da Estação Espacial Internacional (ISS) que falhou na noite de sábado.




A caminhada envolverá os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson. A atividade extraveicular será a quarta da carreira de Wheelock e a primeira de Tracy. Em entrevista coletiva, representantes da Nasa referiram-se à troca da bomba como uma das "14 grandes" operações de manutenção da ISS para as quais os astronautas são roteineiramente treinados.



De acordo com a Nasa, a bomba, que pesa 340 kg, desativou-se depois que um pico de voltagem desarmou o circuito. Esforços para reativar a bomba, que envia amônia para a serpentina que mantém a temperatura estável nos sistemas elétricos da ISS, não obtiveram sucesso.



A tripulação trabalhou em conjunto com o controle da missão para pôr a ISS numa configuração estável. De acordo com a Nasa, os seis astronautas a bordo não correm perigo e já retomaram suas atividades de rotina.



Na quarta-feira, a equipe de controle de voo vai deslocar o transportador móvel, que será usado para apoiar as operações robóticas que acompanharão a caminhada espacial, para uma posição próxima ao local onde está a bomba substituta.



A caminhada espacial está prevista para começar às 7h, no horário da estação. Os astronautas vão desparafusar e retirar a bomba defeituosa, e instalarão a sobressalente. Uma segunda caminhada espacial deve ser feita no fim de semana para completar o ajuste do novo equipamento.




Tópicos: Estação espacial, Nasa, Vida, Ciência

China faz exercício aéreo em meio a tensão com os EUA

A China iniciou na terça-feira (3) cinco dias de exercícios aéreos, mobilizando caças e milhares de soldados em meio a um cenário de crescente tensão diplomática e militar com os Estados Unidos.




O exercício "Vanguarda 2010" ocorre nas províncias de Henan (centro) e Shandong (leste), próxima ao Mar Amarelo, segundo a agência estatal de notícias Xinhua. Outra agência, a China News Service, disse que mais de 100 aeronaves do Exército, Aeronáutica e Marinha participam da atividade, disparando mísseis reais para simular a defesa de Pequim contra um ataque aéreo.



A China recentemente se queixou de um exercício conjunto entre EUA e Coreia do Sul na região. Declarações do governo norte-americano sobre uma delicada disputa territorial no Mar do Sul da China também incomodaram Pequim.



Mas os militares negaram que os exercícios tenham relação com as tensões regionais, e disseram que estão tentando ser mais transparentes. "O objetivo é elevar as capacidades de combate nesta região militar e tornar efetivos os preparativos para o combate militar", disse o general Zhao Zongqi, um dos responsáveis pela atividade, ao China News Service.



Segundo a agência, o exercício ocorre sem ensaio prévio, para que seja o mais realista possível, e envolverá sete tipos de aeronaves - inclusive helicópteros e aviões espiões.



A China tem ampliado os investimentos na sua Força Aérea, que agora está equipada com caças de origem russa Su-30 e Su-27, superiores aos F-16 usados por Taiwan, ilha autônoma que Pequim considera ser uma "província rebelde" da China e que insiste que tem de se unificar com a China continental, à força, se necessário.



A imprensa chinesa tem anunciado vários exercícios militares nas últimas semanas, inclusive de forças navais - fatos normalmente sigilosos.



A publicação Semanário Militar disse que, embora os exercícios sejam normais e a China não tenha intenção de "buscar hegemonia", ela reagirá a eventuais agressões contra seus interesses.



"Embora os exercícios da China sejam discretos, eles passam um recado", disse o artigo. "Se outras pessoas ameaçarem os nossos interesses, temos suficientes meios militares e métodos tecnológicos para contê-los."



No mês passado, Pequim demonstrou indignação contra o exercício EUA-Coreia do Sul no Mar Amarelo (que também banha a China). A maior parte das manobras acabou sendo transferida para o Mar do Japão.



A China alegava que as manobras ameaçariam sua segurança e a estabilidade regional. Washington e Seul afirmavam que o objetivo dos exercícios era dissuadir a Coreia do Norte de eventuais agressões.