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terça-feira, 20 de abril de 2010

Com a aquisição de helicópteros, submarinos e talvez caças de origem francesa pelo Brasil, devido à “Aliança Estratégica” com a França, perguntamos: o MBT Leclerc teria espaço no Exército Brasileiro?
Candidato colombiano é 'ameaça' à Venezuela, diz Hugo Chávez CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o candidato presidencial colombiano Juan Manuel Santos, ex-ministro da Defesa, representa uma "clara ameaça" para a Venezuela e outros países da região.






Jorge Silva/ReutersAgressão contra países latino-americanos seria agressão contra a Venezuela, diz Chávez

Durante a IX cúpula da Alternativa Bolivariana para os Povos da América (Alba), na noite da segunda-feira, 19, Chávez atacou recentes declarações de Santos. O político colombiano defendeu a operação do Exército de março de 2008 que resultou na morte do líder guerrilheiro Raúl Reyes, em uma ofensiva no território equatoriano. Referindo-se aos comentários de Santos, o presidente venezuelano disse que "isso é uma ameaça para todos nós, especialmente para Equador, Venezuela e Nicarágua".



Chávez afirmou que "nós não temos nenhum pacto, mas uma agressão contra Equador, Cuba, Nicarágua ou qualquer país da Alba seria uma agressão contra a Venezuela. Essa gente fala assim porque se sente apoiada pelas bases ianques", disse, segundo o escritório de imprensa da presidência.



O líder equatoriano, Rafael Correa, considerou a postura de Santos uma "torpeza tão grande" e um atentado ao direito internacional. "Voltamos a receber agressão tão traiçoeira e saberemos responder", afirmou. Segundo ele, na "doutrina" defendida por Santos, "o mais prejudicado seria a Colômbia".



Ofensiva



O ataque de 1º de março de 2008 contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano causou um distanciamento entre os governos de Colômbia e Equador. As duas administrações voltaram a se aproximar no fim do ano passado.



Chávez também protestou contra a ação militar e ordenou o fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá e a expulsão do diplomata colombiano em Caracas e de todo pessoal dessa embaixada andina.



Pouco depois, Venezuela e Colômbia retomaram as relações até meados do ano passado, quando Chávez se afastou novamente do governo de Álvaro Uribe, por acusações sobre uma suposta entrega de armas à guerrilha e um acordo militar fechado entre Bogotá e Washington, que permite a tropas norte-americanas utilizar bases colombianas.