SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

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domingo, 18 de setembro de 2022

Xi Jinping se encontra com Putin

 

Neste Momento, O Mundo Sente As Consequências Da Invasão Da Ucrânia Pela Rússia

 

Rússia Destrói 25 Foguetes HIMARs E Pode Estar Recuando Suas Tropas Em Kherson, Segundo A Ucrânia

 

Live Corujão especial

 

Contrato de construção de novo navio antártico começa a ser executado




 Um importante passo foi dado em direção à consecução do projeto do Navio de Apoio Antártico (NApAnt) com o estabelecimento, no último dia 12 de setembro, da data de início da execução do contrato. Com isso, o prazo de entrega do navio - de 36 meses - passa a ter como data final setembro de 2025. O novo navio substituirá e desenvolverá as mesmas missões que o Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, mas com capacidades aprimoradas a fim de apoiar a nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). 

O contrato para aquisição do NApAnt, com construção no País, teve a sua cerimônia de assinatura com a POLAR 1 Construção Naval SPE Ltda em 13 de junho deste ano. O projeto do novo navio busca dotar a Marinha do Brasil (MB) de um meio moderno e adequado ao cumprimento de missões no Continente Antártico, em especial o apoio logístico à EACF. A construção do NApAnt se dará nas instalações do Estaleiro Jurong-Aracruz, situado em Aracruz (ES).

O Diretor-Presidente da Empresa Gerencial de Projetos Navais, Vice Almirante Edesio Teixeira Lima Junior, ressalta que  "entre os benefícios resultantes da construção do novo navio estão a criação de cerca de 600 empregos diretos e seis mil indiretos, bem como o consequente fomento à indústria naval e à base tecnológica nacional, por meio de oportunidades de negócios que já podem ser percebidas pelo interesse e movimentação das empresas da nossa Base Industrial de Defesa”.

Especificações do NApAnt

O navio terá dimensões de 93,9 metros de comprimento, 18,5 metros de largura (boca moldada), calado de seis metros e autonomia para 70 dias. Com propulsão diesel-elétrica, poderá abrigar uma tripulação de 92 pessoas, incluindo 25 pesquisadores. 

O contrato prevê a construção, em território nacional, de um navio capaz de operar no verão e outono no Continente Antártico e com capacidade de navegar em locais de formação de gelo mais recente. Para isso, o navio necessita de um casco em formato específico e um cinturão reforçado de aço especial logo abaixo de sua linha d´água. 



Fonte: Agência Marinha de Notícias

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Os impressionantes e temidos mísseis chineses

 

As crises do Estreito de Taiwan – O que as 3 crises anteriores podem ensinar sobre a crise atual?

 

Sonho dos EUA é eliminar Defesa brasileira, diz especialista sobre pressão contra submarino nuclear


Especialista em Defesa diz que Washington gostaria de transformar a Marinha do Brasil em uma "guarda costeira", preocupada apenas com o narcotráfico. Segundo fontes consultadas pela Sputnik Brasil, porém, não há justificativas plausíveis para impedir continuidade do projeto brasileiro de produzir submarino nuclear.
Apesar dos obstáculos criados pelos Estados Unidos, o Brasil seguirá com seu projeto e não poderá ser impedido de construir o Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) Álvaro Alberto.
De forma sucinta, esta é avaliação do jornalista e especialista em assuntos militares e em relações internacionais Pedro Paulo Rezende. Em conversa com a Sputnik Brasil, ele explicou as restrições e os interesses geopolíticos de Washington no que diz respeito ao desenvolvimento da tecnologia pelos países ao redor do globo.
Se por um lado os EUA não contribuem para o Brasil acelerar seu desenvolvimento, por outro fizeram o pacto Austrália-Reino Unido-Estados Unidos (AUKUS), aliança militar entre os três países, que visa fornecer submarinos nucleares a Camberra.
Recentemente, o Brasil abriu diálogo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o início da produção de combustível para o projeto, em desenvolvimento desde 2008.
A construção de um submarino nuclear é parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), objetivo de décadas da Marinha brasileira.
Maquete exibida na LAAD 2019 do modelo de reator que será o propulsor do SN Álvaro Alberto, o primeiro submarino nuclear do Brasil - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2022
Maquete exibida na LAAD 2019 do modelo de reator que será o propulsor do Álvaro Alberto, primeiro submarino nuclear do Brasil. Foto de arquivo
O tema é de interesse nacional, já que um submarino nuclear pode aumentar o poder de dissuasão do Brasil no Atlântico, conforme apontou Rezende à reportagem.
Além disso, o projeto coloca o país em um seleto grupo: dos membros do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), ratificado pelo Estado brasileiro, apenas Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França operam submarinos desta categoria. Entre os países fora do TNP, a Índia é o único com submarinos nucleares.
Com isso, o Brasil pode ser o primeiro país sem bombas atômicas a desenvolver esse tipo de embarcação.
Segundo o especialista em assuntos militares, o Brasil não deveria sofrer qualquer impedimento na construção do submarino, nem mesmo da AIEA.

"Um submarino de propulsão nuclear não é uma bomba atômica. São duas coisas completamente diferentes. Não estamos procurando produzir arma nuclear", afirmou Rezende.

Apesar disso, há uma pressão velada dos EUA contra a produção brasileira. O especialista explica que os norte-americanos, assim como os britânicos, mantêm uma visão colonialista sobre o Brasil e os demais países do Hemisfério Sul.
Dessa forma, segundo Rezende, Washington avalia que o Brasil não precisaria de submarinos nucleares, porque os próprios EUA poderiam garantir segurança do país.

"Não deveria haver qualquer obstáculo. Parte dos EUA sempre foi contra a produção do submarino nuclear brasileiro. O que querem é eliminar nossas forças de Defesa e transformar a Marinha em uma guarda costeira. Esse é o sonho americano", disse.

O capitão da Marinha brasileira Ferreira Marques mostrando uma réplica do futuro submarino nuclear Álvaro Alberto - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2022
O capitão da Marinha brasileira Ferreira Marques mostrando uma réplica do futuro submarino nuclear Álvaro Alberto. Foto de arquivo
O especialista aponta que, segundo a visão "preconceituosa e enviesada" dos EUA, o Brasil deveria apenas se preocupar em combater o narcotráfico e grupos insurgentes.
Segundo uma fonte familiarizada com o assunto, não existe entrave para produzir combustível. O que há é uma discussão sobre como será a avaliação da agência sobre o material utilizado, com o objetivo de garantir que não haverá desvio para outros fins.
Ele explica que, para desenvolver bomba atômica, é preciso enriquecer urânio 235 a uma taxa de mais de 90%, e o Brasil só está licenciado a chegar a 20%. Para produzir combustível para o submarino, é necessário chegar apenas entre 6% e 7% de enriquecimento do material. Segundo a fonte, a tentativa de controle da AIEA sobre a produção brasileira "é algo exagerado".
No biênio 2023-2024, o Brasil presidirá o Grupo de Supridores Nucleares (NSG), regime de controle de exportações de transferência de bens e tecnologias sensíveis na área nuclear.
Os especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil, porém, não acreditam que a posição possa ser usada como diferencial para o Brasil superar as resistências dos EUA e da AIEA.

É um projeto estratégico do Brasil. O país não vai abandonar, vai continuar insistindo. Não vamos parar de produzir urânio enriquecido para nossas usinas e nosso submarino nuclear", disse Rezende.
O especialista explica que um submarino nuclear "nega o oceano" a potenciais adversários. Embora o Brasil não tenha conflitos internacionais atualmente, o projeto é fundamental para garantir a defesa da soberania nacional.

"Os próprios EUA são uma ameaça para nós quando falam de Amazônia. É uma ameaça. Nunca se sabe se pode virar algo concreto ou não, mas não custa estar preparado para a eventualidade", advertiu.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

TUPAN 300: 1º VOO COMENTADO PELO ENGENHEIRO CARLOS ALBERTO DA TURBOMACHINE - EXCLUSIVO!

 

ROBERTO CAIFA JORNALISTA DE DEFESA DO BRASIL E DO MUNDO O fundador da Turbo Machine explica para os seguidores do Canal Caiafamaster o que foi testado no primeiro voo do modelo em escala do Tupan 300. Sistema de Navegação próprio que evita dependência do estrangeiro; Teste de voo com motores elétricos convencionais de alta potência (não é a configuração definitiva - é uma configuração de testes); Próximos voos devem testar a progressão do voo VTOL para o voo convencional de cruzeiro, mas ainda com motores elétricos de alta potência (modelo escala).

O novo drone militar Brasileiro (Tupan 300) - Canal militar

 

Lituânia bloqueia território russo – "Haverá retaliação!", Rússia

 

Bloqueio naval russo às exportações ucranianas de cereais – A fome como arma de guerra

 

Submarinos nucleares da Frota do Norte russa disparam com sucesso mísseis no mar de Barents (VÍDEO








Os submarinos nucleares russos Severodvinsk e Smolensk, da Frota do Norte, efetuaram com sucesso disparos de mísseis no mar de Barents, informou o serviço de imprensa da frota.

"Os submarinos nucleares lança-mísseis da Frota do Norte realizaram um ataque de mísseis contra um grupo de navios do adversário simulado no mar de Barents. A posição complexa do alvo, que imitava um grupo de navios de desembarque do adversário simulado, foi atingida com sucesso com mísseis de cruzeiro Kalibr e Granit à distância de cerca de 200 quilômetros", diz o comunicado.

Nos disparos estiveram envolvidas tripulações do submarino nuclear de mísseis Severodvinsk, do projeto 885 Yasen, e do submarino nuclear Smolensk, do projeto 949А Antei.
As tripulações dos submarinos treinaram lançamentos conjuntos, em ataque simultâneo contra um alvo com vários tipos de mísseis de cruzeiro, com diferentes características de velocidade e de voo.

"Segundo os dados do controle objetivo, o disparo de mísseis foi bem-sucedido. As armas confirmaram suas características programadas e a alta confiabilidade", ressalta a mensagem.

Ressalta-se que a área dos lançamentos foi fechada para a navegação civil e voos de aviação.

domingo, 19 de junho de 2022

Precisos e letais: mísseis Kalibr russos serão uma ameaça durante anos, diz mídia dos EUA


 Especialista em segurança Alex Betley, dos EUA, em seu artigo para o portal 19fortyfive denominou os mísseis de cruzeiro russos Kalibr de uma arma letal e precisa.

Betley observa que este modelo de armamento moderno é capaz de atingir alvos a uma grande distância e carregar uma ogiva de 450 kg, que pode ser equipada tanto com carga convencional como nuclear.
Submarinos atômicos e não atômicos, fragatas e navios de superfície de grandes dimensões são armados com tais mísseis.
Graças a suas características de alto desempenho, estes mísseis proporcionam um potencial ofensivo significativo até mesmo a plataformas mais pequenas, como corvetas, explicou colunista.

O alcance e precisão dos [mísseis] Kalibr permitem à Marinha da Rússia manter na mira alvos remotos, controlá-los e destruí-los facilmente", escreve Betley em seu artigo.

As forças da Marinha russa estão localizadas em pontos estrategicamente importantes do planeta, por isso o desenvolvimento avançado da Rússia na área de construção de mísseis permanecerá uma "ameaça" para o Ocidente por muitos anos, concluiu o analista.
Lançamento de mísseis Kalibr a partir do mar Negro, 21 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2022
Panorama internacional
MD russo: mísseis Kalibr destroem depósito de munições para armas da OTAN na UcrâniaO Exército russo usa mísseis de cruzeiro de alta precisão Kalibr e Kinzhal para destruir alvos estrategicamente importantes, armazéns de munições e tropas do adversário no âmbito da operação militar especial de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.

Destróier da Marinha chinesa demonstra capacidade de dissuasão no mar do Japão (VÍDEO


O segundo grande destróier Type 055 da Marinha chinesa, Lhasa, conduziu seu primeiro exercício no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste).
De acordo com especialistas citados pelo jornal Global Times, a embarcação alcançou sua capacidade operacional total, demonstrando suas capacidades de dissuadir uma possível interferência militar estrangeira no estreito de Taiwan.
Esta é a primeira vez que o destróier Lhasa da China partiu para a região do mar do Japão, indicando que a embarcação está 100% operacional e pronta para realizar missões militares em águas distantes.
Com um deslocamento de mais de 12 mil toneladas, a embarcação conta com lançadores de mísseis verticais, capazes de disparar uma combinação de mísseis antissubmarino, antinavio e de ataque terrestre.
O navio de guerra é considerado o segundo mais poderoso do mundo e foi comissionado pelo governo chinês em março de 2021.