SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL
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segunda-feira, 21 de abril de 2025
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Sem similar no mundo': avião Super Tucano brasileiro está prestes a entrar no mercado europeu
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Portugal abre caminhos para o resto da Europa

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
domingo, 22 de dezembro de 2024
A classe Albion se foi, vamos seguir em frente
A classe Albion se foi, vamos seguir em frente
A Marinha Real está entrando em um período de transformação, com planos de aposentar os navios de assalto anfíbio HMS Albion e HMS Bulwark e, eventualmente, introduzir uma nova geração de embarcações projetadas para atender às necessidades operacionais em evolução.
O Ministério da Defesa (MoD) garantiu que essa mudança não prejudicará a capacidade dos Royal Marines de se mobilizarem globalmente ou cumprirem suas missões.
HMS Albion e Bulwark , que desempenharam papéis essenciais nas operações anfíbias do Reino Unido, deixarão o serviço em 2033 e 2034, respectivamente. Ambos os navios foram mantidos em menor prontidão por anos, com o Albion implantado pela última vez em 2023 e o Bulwark em 2017. De acordo com o Ministro da Defesa Luke Pollard, sua aposentadoria se alinha com o esforço mais amplo de modernização das capacidades anfíbias da Marinha.
“Os Royal Marines continuam a se deslocar globalmente, apoiados pelos três navios Bay Class Landing Ship Dock (Auxiliares) e pelo RFA ARGUS, que também fornece suporte de aviação e recebimento de vítimas”, afirmou Pollard.
Transição para o futuro
O próximo programa Multi-Role Support Ship (MRSS) substituirá o HMS Albion , o HMS Bulwark e outras embarcações legadas. Atualmente em sua fase de conceito, o MRSS foi projetado para recapitalizar a frota anfíbia da Marinha com navios versáteis e modernos, capazes de dar suporte a operações em uma variedade de cenários. A primeira embarcação MRSS deve entrar em serviço até 2033.
A Ministra da Defesa, Maria Eagle, destacou a importância do programa, dizendo:
“O programa MRSS recapitalizará a frota anfíbia da Marinha Real… Essas embarcações, planejadas para deixar o serviço até 2034, devem ser substituídas pelo MRSS. O primeiro da classe é esperado para 2033, garantindo que o Reino Unido retenha sua capacidade de projetar poder e responder a crises de forma eficaz.”
Essa mudança faz parte de uma estratégia de longo prazo para aumentar a prontidão da Marinha Real para os desafios contemporâneos, concentrando-se em plataformas de baixo custo e tecnologias emergentes, em vez de manter navios mais antigos e com uso intensivo de mão de obra em um ambiente com escassez de dinheiro e pessoas.
Manter a capacidade durante a transição
Embora a aposentadoria do HMS Albion e do Bulwark marque o fim de uma era, o MoD enfatizou que a capacidade anfíbia permanecerá intacta. Os três navios Bay-class Landing Ship Dock e o RFA Argus continuarão a fornecer suporte crítico, garantindo que os Royal Marines possam operar efetivamente em cenários de paz e crise.
Pollard reiterou esse compromisso, afirmando:
“O programa operacional dos Royal Marines continua robusto, com capacidade anfíbia apoiada por embarcações existentes até que sejam sucedidos pelos planejados navios de apoio multifuncionais.”
Embora os navios da classe Bay e o RFA Argus tenham capacidade anfíbia mais limitada em comparação aos navios de assalto dedicados, eles se mostraram eficazes em uma série de funções, incluindo assistência humanitária, suporte logístico e evacuação de vítimas.
Equilibrando desafios com oportunidades
A decisão de aposentar o HMS Albion e o Bulwark reflete um esforço mais amplo para modernizar e preparar a Marinha Real para o futuro. Ao priorizar investimentos em plataformas mais adaptáveis, a Marinha visa garantir que esteja preparada para um cenário global cada vez mais complexo e imprevisível.
Essa abordagem, embora ambiciosa, não é isenta de desafios. A entrega oportuna e o sucesso operacional do programa MRSS serão essenciais para garantir que a Marinha retenha sua vantagem anfíbia. No entanto, a transição também cria oportunidades para liberar recursos e pessoal para prioridades emergentes.
Um analista descreveu a mudança como um ato de equilíbrio: “Esta transição posiciona a Marinha para se concentrar em capacidades de ponta, garantindo que ela permaneça relevante e pronta para ameaças futuras, ao mesmo tempo em que mantém os compromissos operacionais durante o período intermediário.”
Seguindo em frente
A transição planejada oferece desafios e oportunidades. A entrega oportuna e o sucesso operacional do programa MRSS serão cruciais para manter as capacidades anfíbias do Reino Unido. Quaisquer atrasos significativos podem deixar a Marinha Real dependente de navios auxiliares inadequados para todo o espectro de operações anfíbias, uma preocupação que não pode ser ignorada dado o clima geopolítico atual.
A decisão de aposentar a classe Albion reflete um compromisso com a modernização, mas também corre o risco de criar uma lacuna de capacidade que deve ser cuidadosamente gerenciada. Os críticos questionaram se a dependência de navios da classe Bay e do RFA Argus pode sustentar adequadamente a mesma flexibilidade operacional e níveis de prontidão durante o período de transição. Essas preocupações colocam uma pressão significativa sobre o MoD para entregar o MRSS no prazo e garantir que eles atendam às demandas operacionais de cenários de paz e crise.
Em última análise, a Marinha Real está assumindo um risco calculado ao priorizar capacidades futuras em vez de reter plataformas mais antigas. Embora essa estratégia tenha como objetivo entregar uma frota melhor equipada para enfrentar ameaças modernas, seu sucesso dependerá da capacidade do governo de cumprir seus próprios cronogramas e manter capacidade anfíbia crítica durante a transição.
As coisas teriam sido melhores em termos de gerenciamento de risco se as plataformas tivessem permanecido? Sim, obviamente, mas manter plataformas antigas como HMS Albion e HMS Bulwark teria tido um custo significativo, tanto financeiro quanto operacional.
Manter embarcações que exigem muita mão de obra e são cada vez mais caras desviaria recursos dos esforços de modernização essenciais para preparar a Marinha Real para ameaças futuras. O desafio agora é garantir que a transição seja gerenciada de forma eficaz sem comprometer a capacidade anfíbia do Reino Unido durante este período de mudança.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
terça-feira, 3 de dezembro de 2024
Novo Cascavel é apresentado ao público na Mostra BID Brasil
Novo Cascavel é apresentado ao público na Mostra BID Brasil
A nova versão do blindado Cascavel será um dos destaques da 8ª edição da Mostra BID Brasil, que acontece a partir desta terça feira (3) em Brasília.
Essa é a primeira vez que o público terá a oportunidade de conhecer de perto as inovações tecnológicas e operacionais realizadas no veículo. O projeto é liderado pela Akaer, empresa brasileira líder em inovação nas áreas de Defesa e Aeroespacial.
Desenvolvido originalmente na década de 1970 pela Engesa, o Cascavel se tornou icônico por sua robustez e eficácia, sendo amplamente utilizado em mais de 20 países – foram produzidas mais de 2.700 unidades.
Até o momento, dois protótipos já foram entregues e outras sete unidades serão produzidas até o final de 2025.
Modernização
O Cascavel foi totalmente transformado em uma versão nova, mais moderna e potente, batizada de Cascavel NG (Next Generation). Entre as melhorias, destacam-se:
- Motor mais potente: garantindo melhor desempenho e eficiência operacional.
- Comandos modernos: para ajuste de pressão de pneus e suspensões, adaptáveis a todos os tipos de terreno.
- Sistema lançador de mísseis anticarro: aprimorando a capacidade defensiva e ofensiva do veículo.
- Sistema automatizado de giro da torre e elevação do canhão 90mm com comando por joystick, oferecendo maior agilidade e precisão.
- Visão situacional avançada: com câmeras proporcionando visão em 360º para o motorista, periscópios, sistema de visão noturna e luneta de visão ampliada.
- Optrônicos de última geração: câmeras diurnas e termais com grande poder de zoom e plataforma giro estabilizada para busca e pontaria dos alvos.
- Computador de tiro: para cálculos balísticos precisos, apoiado por telêmetros a laser, estação atmosférica, sensor de inclinação, entre outros.
- Sistema de comando e controle: para comunicação e gerenciamento de missões integrado com outros veículos e dispositivos do EB.
- Novo sistema de freios e ar-condicionado: proporcionando maior segurança e conforto.
Essas inovações não apenas aumentam a capacidade operacional das Forças Armadas Brasileiras, mas também destacam a Akaer como uma referência em tecnologia de defesa de ponta com expertise para projetos de reconfiguração de grandes veículos.
Potencial de Mercado Global
A revitalização do Cascavel posiciona a Akaer de maneira estratégica no mercado internacional de defesa e abre novas oportunidades, uma vez que ainda existem entre 600 a 700 unidades do blindado em operação em diversos países ao redor do mundo.
Essa vasta base operacional abre uma janela de oportunidades para a Akaer expandir o projeto Cascavel NG para além das fronteiras brasileiras, consolidando ainda mais a posição da indústria de defesa do Brasil no cenário global.
“O projeto do Cascavel NG projeta a Akaer no mercado internacional, destacando sua capacidade de inovação e excelência tecnológica, abrindo novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas,” afirmou Cesar Silva, CEO da Akaer.
Durante a Mostra BID Brasil, delegações de países que ainda operam o blindado terão a oportunidade de acompanhar uma demonstração.
IACIT destacou soluções tecnológicas na Mostra BID Brasil 2024
IACIT destacou soluções tecnológicas na Mostra BID Brasil 2024
A IACIT, líder em tecnologias de Defesa e Segurança, participou da 8ª edição da Mostra BID Brasil, realizada de 3 a 5 de dezembro em Brasília. O evento reuniu 80 expositores e delegações globais, consolidando-se como a principal plataforma de inovação no setor. Entre as soluções apresentadas estavam o radar OTH 0100, o sistema DroneBlocker e o MUST, que integram tecnologias de ponta para vigilância e segurança. Segundo Luiz Teixeira, presidente da IACIT, as soluções reforçam a soberania tecnológica do Brasil.
OTH 0100 Surface Wave: O radar de longo alcance OTH 0100, uma das soluções mais avançadas do mercado, oferece vigilância marítima além da linha do horizonte, com alcance de até 200 milhas náuticas (aproximadamente 370 km). Esta tecnologia possibilita o monitoramento em tempo real de embarcações em alto-mar, desempenhando um papel estratégico na proteção da Amazônia Azul e no combate a atividades ilícitas, como pirataria, contrabando e tráfico.

Radar OTH 0200 Skywave: O Radar OTH 0200 é um avançado sistema de vigilância do espaço aéreo capaz de detectar aeronaves que se deslocam em baixa altitude e a grandes distâncias. Ele provê o monitoramento em tempo real e persistente de grandes áreas, apresentando ao operador o rastreamento contínuo e ininterrupto dos alvos aéreos detectados na área de cobertura do radar.
MUST: O MUST (Multi-Sensor Urban Aircraft Surveillance & Trackin) é um sistema inovador de vigilância que integra dados de múltiplos sensores para detectar, localizar e rastrear UAS (sistemas de aeronaves não tripuladas), como drones e eVTOLs, sejam eles colaborativos ou não, que operam no espaço aéreo urbano. Com o uso avançado de tecnologias de Inteligência Artificial, o MUST emite alertas em tempo real, aumentando a consciência situacional e contribuindo para a segurança das operações aéreas. A solução oferece suporte eficiente ao gerenciamento do tráfego aéreo, otimizando a coordenação e mitigando riscos em um cenário de mobilidade aérea cada vez mais dinâmico.
DroneBlocker – Utilizado pelo Exército Brasileiro, o DroneBlocker é um equipamento de última geração projetado para bloquear comunicações de drones, celulares, dispositivos explosivos e outros equipamentos que utilizam sinais de rádio frequência. Essa solução coloca o Brasil na vanguarda da defesa eletrônica e reforça a capacidade do país em enfrentar ameaças modernas.
“Nossas soluções refletem a capacidade da indústria brasileira em atender às demandas mais exigentes do setor de Defesa e Segurança, contribuindo com a soberania tecnológica do Brasil,” ressalta Luiz Teixeira, presidente da IACIT.
Mostra BID Brasil
A Mostra BID Brasil é reconhecida como o principal palco para a apresentação de inovações estratégicas desenvolvidas por empresas brasileiras.
O evento reúne os principais players da indústria nacional, autoridades governamentais, instituições de pesquisa, líderes em segurança pública e representantes diplomáticos de diversos países.
Consolidado como uma vitrine para soluções de impacto global, o encontro também impulsiona parcerias estratégicas e apresenta inovações que desempenham um papel fundamental na construção do futuro da Indústria de Defesa.
“Além de reafirmar nosso compromisso com a inovação e a segurança nacional, participar da Mostra BID Brasil é uma oportunidade única de fortalecer parcerias, expandir negócios e demonstrar a excelência tecnológica do Brasil no mercado internacional,” conclui Luiz Teixeira.