terça-feira, 27 de julho de 2010

CAÇAS AVANÇADOS HIPERSÔNICOS

Serão projetados e construídos no País CAÇAS AVANÇADOS HIPERSÔNICOS MULTIFUNÇÃO BIPOSTOS com capacidade de controle aeroespacial continental e de atuação flexível de ataque estratégico inter-continental para pronta resposta, com as FORÇAS INTEGRADAS operando com enlace em redes.




Como não faz mais sentido desenvolver-se aeronaves de 5ª Geração, como os NOVOS F/A-22 Raptor e F-35 Lightning II (JSF) dos EUA, todos os esforços de PD&I estarão voltados para a revolucionária 6ª Geração, que, certamente, representará o advento dos HIPERSÔNICOS (tripulados ou não), com materiais e processos certamente advindos da NANOTECNOLOGIA
Mas o grande desafio será conseguir isso com a aplicação da NANOTECNOLOGIA. Materiais Nanoestruturados poderão ser 100 vezes mais fortes, enquanto mais leves, e mais resistentes a altas temperaturas que o aço e outros materiais conhecidos. Em nossa simulação, os materiais dos CAÇAS AVANÇADOS terão sua força e resistência aumentada em 3 vezes, do mesmo modo que seu Nano-Combustível.





Em dezembro de 2003, foi divulgado que o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), pertencente ao CTA, pela primeira vez no mundo, conseguiu colocar em prática a teoria da redução do arrasto de um veículo (avião ou foguete) hipersônico por radiação eletromagnética, utilizando-se o LASER como fonte de energia.



Tal avanço com propulsão a laser foi reconhecido pela USAF e foi obtido no TÚNEL DE VENTO HIPERSÔNICO (T2) do CTA. Desde então, a FAB e a USAF passaram a atuar em convênio neste incrível projeto. Novos grandes avanços são aguardados desde 2007, com o recém-inaugurado TÚNEL DE VENTO HIPERSÔNICO PULSADO (T3).

A nave brasileira com a tecnologia de propulsão com ar aspirado já existe no papel. Batizada de 14-X, ela deve voar até o ano 2012. Trata-se de óbvia referência ao 14-Bis, primeiro avião da história.





O Brasil, através do CTA, da indústria nacional, poderá, antes disso e já a partir de 2008, acompanhando e perseguindo os desenvolvimentos científicos e tecnológicos mundiais INOVADORES da atualidade, dar início ao Projeto Nacional de família de CAÇAS AVANÇADOS HIPERSÔNICOS de 6ª Geração.



Essa família será desenvolvida em dois níveis de alcance, longo e médio, dentro do parâmetro básico de Hipersônico com RBCC Rocket-Base Combined-Cycle), um SCRAMJET (2) (contração de Supersonic Combustion Ramjet) com FOGUETES encaixados.



O primeiro protótipo do motor SCRAMJET brasileiro da FAB já está pronto no CTA e vem sendo testado desde setembro de 2006.




Um provável combustível a ser utilizado será o metano líquido, ou a propulsão a laser com grande redução de arrasto proporcionando estruturas muito mais leves.




Terá desenho aero-termodinâmico com gerenciamento térmico e formato multifacetado curvo de estrutura larga e leve, AURORA


Toda a parte dianteira inferior do aparelho aspira o ar enquanto a traseira inferior faz sua exaustão. Seu armamento será todo interno, inclusive ASAT de alta energia. Enfim, serão trabalhadas as principais tendências futuras (pdf) em armamentos, sensores e sistemas.




Serão desenvolvidos em 2 níveis de alcance :




LA - LONGO ALCANCE (F-1) - Alcance de

10.000 km +. Velocidade máxima de Mach 10.

Altitude máxima de 45.000 m. Emprego Estratégico /

Tático.




MA - MÉDIO ALCANCE (F-2) - Alcance de

5.000 km +. Velocidade máxima de Mach 6.

Altitude máxima de 40.000 m. Emprego Tático.





O CAÇA AVANÇADO HIPERSÔNICO contará com a tecnologia de FURTIVIDADE ATIVA e de proteção por ESCUDO DE PLASMA, que absorve as ondas eletromagnéticas do radar inimigo.




Sua altitude máxima entre 40.000 e 45.000 metros torna-o imune a qualquer sistema de mísseis da atualidade, pois o SAM mais capaz atinge 35.000 m de altitude.

Para chegar-se ao CAÇA AVANÇADO HIPERSÔNICO LA - F-1, próprio para cenários de alta intensidade, e com alcance acima de 10.000 km (raio de ação de 4.750 km+), será muito mais interessante trabalhar-se conjuntamente com Rússia, China e Índia, dividindo-se custos e partilhando-se novas tecnologias.






O avanço proporcionado pelo CAÇA AVANÇADO LA será tão forte que tornará obsoleto até mesmo os atuais AWACS, pois sua operação com data link trará enorme vantagem em qualquer frente por uma força primária de combate em rede (networked), tornando-a mais empregável, letal e com maior chance de sobrevivência.





Somente ele terá uma inédita ARMA DE PLASMA - PBW. Sabe-se que um hipersônico pode capturar o plasma que se forma naturalmente em torno de sua fuselagem, quando voa a Mach 8. Este plasma será então redirigido novamente por um sistema interno e será usado como arma.





O LA será o próprio C4SITAR. Um avião hipersônico voa a pelo menos MACH 5 (6.130 km/h), iniciando-se em Mach 4. O LA voará a uma velocidade máxima de Mach 10.

Ministro da Defesa também cobrou satélite para defesa da Amazônia

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) como “assimétrico”, se referindo ao tratamento diferenciado dado às potências nucleares no documento. A declaração foi feita nesta terça-feira (27) durante palestra na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em Natal.


Segundo ele, o acordo atrapalhou o desenvolvimento de tecnologias nucleares pacíficas em países que não tinham bomba atômica na época da assinatura do documento.

“Nós tivemos um aumento dos armamentos nucleares e uma não-capacitação dos países necessária para o desenvolvimento da tecnologia nuclear para energia, propulsão nuclear de submarinos, agricultura e saúde”, afirmou o ministro



Jobim voltou a afirmar que é contra a assinatura do protocolo adicional do TNP, que estabelece mais poder de fiscalização à ONU para a visita de instalações do país. “O Ministério da Defesa se opõe a assinatura do protocolo adicional, pois ele significa ingerências externas”, afirmou.



O TNP entrou em vigor em 1970 para evitar uma possível guerra nuclear, e proíbe países que não tinham bombas atômicas na época a desenvolvê-las. O Brasil é signatário desde setembro de 1998.

Durante sua palestra, o ministro defendeu desenvolvimento de satélites brasileiros para o monitoramento das fronteiras da Amazônia e da faixa litorânea brasileira – chamada pelos militares de “Amazônia Azul”.




“[O desenvolvimento de satélites] não é coisa de apenas uma geração, e nós não estamos trabalhando”, afirmou o ministro em palestra durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em Natal.



Atualmente, o Brasil tem apenas dois tipos de satélite em órbita, operados por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um deles, em parceria com a China, leva câmeras para fotografar a superfície do planeta. O outro captura informações ambientais, como quantidade de chuvas e regime dos rios.



Conheça a estrutura do Programa Espacial Brasileiro

Segundo o ministro, uma das necessidades mais fortes da defesa é ter um satélite geoestacionário (que se mantém sempre na mesma posição em relação ao planeta) para fazer o controle do espaço aereo.

Em sua conferência, Jobim também se disse favorável a aumentar as pesquisas brasileiras na Antártida. Segundo ele, o país não tem pretensões de obter direito a trechos do território antártico – ao contrário dos vizinhos Chile e Argentina –, e a presença de pequisadores reforçaria a ideia de usar o continente apenas para fins científicos.



FONTE: G1

segunda-feira, 26 de julho de 2010

CLA lança hoje um protótipo de foguete para treinamento básico

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realiza, na tarde de hoje, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico (FTB), um protótipo de pequeno porte para treinamento do sistema operacional e das equipes responsáveis por operações deste porte no CLA. O lançamento integra a missão Fogtrein I-2010, que teve início no dia 19 de julho, vai se estender até o dia 6 de agosto e inclui o novo lançamento de um foguete de nível intermediário.


Além de hoje, o CLA terá ainda outro lançamento, segunda-feira, dia 2. A operação tem como finalidade o treinamento operacional do CLA, como sistemas de lançamento, monitoramento e rastreio do protótipo e de recursos humanos. A atividade integra o conjunto de ações para preparar o Centro de Alcântara para lançamentos de foguetes de grande porte, a exemplo do Cyclone-4, previsto para 2011 e do VLS, cuja previsão é para meados de 2012.



O FTB é um foguete de mono-estágio, não guiado, com 3,05m de comprimento, pesando 67,8 kgf , incluindo 20,7 kgf de carga útil. Seu motor propulsor é carregado com propelente sólido (combustível sólido), com uma fase de decolagem de 4 segundos, alcançando mais de 30 km de altura e caindo em alto mar a mais de 16km da costa. Nesse vôo, os foguetes não estarão levando carga útil científica, apenas tecnológica, além instrumentos para acompanhamento das Estações de Telemedidas, preparando assim as equipagens para os próximos lançamentos.



As condições favoráveis para o lançamento são de ventos de superfície igual ou menor de 10m/s e chuvas moderadas menor ou igual a 10mm/h. Nesse vôo, os foguetes não estarão levando carga útil científica, apenas tecnológica, além de instrumentos para acompanhamento das Estações de Telemedidas, preparando assim as equipagens para os próximos lançamentos.



Todas as medidas de segurança também são tomadas prevenindo qualquer hipótese de acidente, já que toda a área marítima e aérea são interditadas, além dos sobrevôos de esclarecimento de área pela aeronave P-95 - Bandeirante Patrulha, do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, Esquadrão Netuno.

Valeparaibano - Torre do VLS está em fase final de construção

A estrutura da nova TMI (Torre Móvel de Integração) do Centro de Lançamento de Alcântara (MA) está praticamente concluída e deve ser inaugurada em novembro deste ano, sete anos após o acidente que destruiu a primeira torre e que deixou saldo de 21 mortos.




A nova torre de lançamento do foguete espacial brasileiro VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite) foi aperfeiçoada e contempla equipamentos de segurança que não existiam na versão anterior, que derreteu na explosão ocorrida em 2003.



O projeto da nova estrutura foi revisto e redesenhado no IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), em São José dos Campos, responsável também pelo desenvolvimento do foguete espacial.



"A nova torre ganhou mais segurança e operacionalidade", disse o brigadeiro Francisco Pantoja, diretor do IAE.



Ele destacou que um dos méritos do empreendimento é que todo o projeto, inclusive a implantação dos equipamentos eletrônicos, mecânicos e de automação do sistema, está sendo executado pela indústria nacional.



O investimento na construção do complexo espacial é de cerca de R$ 44,1 milhões e o projeto é executado pelo consórcio Jaraguá/Levitta. As obras começaram em junho do ano passado. Destaque.



Um dos destaques da configuração da nova TMI é justamente a Torre e Túnel de Escape acoplados ao equipamento principal, que possibilitam evacuação com segurança em caso de eventual acidente. Trata-se de uma torre de concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo que dá acesso a uma área distante da TMI e dos gases do VLS.



Completam o novo complexo outras instalações de apoio e a sala de lançamento. Características.



De acordo com o engenheiro Valderci Giacomelli, gerente do projeto, a nova torre de lançamento mede 33 metros de altura, o equivalente a um edifício de nove andares, dez metros de largura, 13 metros de comprimento e pesa 380 toneladas.



A torre de escape possui 23 metros de altura.



A partir de novembro, terão início os testes do complexo.



Torre



A nova Torre de Lançamento do VLS-1, em Alcântara (MA), é toda em estrutura de aço e pesa 380 toneladas



Projeto



O projeto foi desenvolvido no Instituto de Aeronáutica e Espaço, vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José



Atraso



As obras de construção do equipamento sofreu atraso de pelo menos dois anos por causa de pendências judiciais na contratação da obra



Conclusão



A obra foi iniciada em 2009 e deve ser concluída este ano

Novas encomendas bilionárias de jatos e aviões militares tiram do ar o fantasma

Espécie de Woodstock da aviação, o Show Aéreo de Farnborough é uma das maiores vitrines e balcões de negócios para a indústria aeronáutica mundial. A 47ª edição do encontro, realizada entre 19 e 25 de julho, parecia fadada a ser uma festa sem samba.




Ao passear pelo gigante espaço de exposições a céu aberto num aeroporto a 50 quilômetros de Londres, o visitante se deparava com aeronaves enormes da Airbus e da Boeing, caças poderosos como o americano F-18 e o sueco Gripen, e shows de esquadrilhas da fumaça.

Curado e French: encomenda firme de 35 jatos Embraer 175 rende sorrisos e US$ 1,3 bilhão



Nada de avião da Embraer. Para alimentar o desânimo quanto à participação brasileira, a empresa cancelou a primeira entrevista coletiva para a imprensa que daria em solo inglês. Confinada em um chalé distante do burburinho da feira, a Embraer dava a impressão de que passaria uma semana olhando pro alto, assistindo ao show da concorrência. Mas as boas notícias vieram a jato.



Logo que abriram suas maletas na feira, os executivos da empresa revelaram o contrato de venda de duas aeronaves para a Trip Linhas Aéreas por cerca de US$ 80 milhões. Nas mesmas malas estavam os papéis que anunciavam a venda de cinco jatos 195 para a empresa Azul.



Mais US$ 211 milhões em caixa. No segundo dia de Farnborough, um sorridente Jim French, executivo-chefe da companhia britânica de aviação regional Flybe, anunciou a compra de 35 jatos Embraer 175, numa transação estimada em US$ 1,3 bilhão. E disse que quer mais.



O negócio inclui 65 opções de compra e mais 40 direitos de compra. A fatura pode chegar a US$ 4,6 bilhões. Na quarta-feira 21, foram divulgadas mais duas reservas importantes, que só irão engrossar a linha de montagem se a crise do setor aéreo sair mesmo do radar após dois anos de turbulências – nesse mercado, basta a economia esfriar para as encomendas serem suspensas.





Saito e Curado: Força Aérea Brasileira vai comprar 28 unidades do novo cargueiro militar KC-390.

O pedido vai abrir caminho para as exportações de novas aeronaves para uso militar.



A maior operadora dos jatos da Embraer, a americana Republic Airlines, prometeu levar mais 24 aeronaves Embraer 190 para o Hemisfério Norte. Se a carta de intenções virar contrato, renderá US$ 960 milhões.



A recém-nascida Air Lease, também dos Estados Unidos, reservou 15 aviões para um futuro não muito distante e mais cinco para “quem sabe um dia”. Seriam mais US$ 800 milhões. A canadense Bombardier, arquirrival da Embraer, vendeu menos na feira e deve ter ficado com inveja (veja quadro).



Entre cheques e cartas de intenção de quase US$ 7 bilhões, Frederico Curado, CEO da Embraer, achou um tempo para falar com exclusividade à DINHEIRO. Animado, ele afirma que os negócios exibidos em Farnborough indicam que o pior da crise já passou e já é possível ser otimista quanto ao futuro da empresa, que demitiu quatro mil pessoas em fevereiro de 2009 por conta da crise global.



Receio? Um só: a concorrência do país que mais cresce no mundo. “O que mais me assusta é a China. Como lá é tudo estatal, a coisa não tem a transparência de quem presta contas em bolsa, como nós e as concorrentes ocidentais”, diz Curado.



“É legítimo que o Estado invista em tecnologia e desenvolvimento, mas não que faça sabe-se lá o quê para privilegiar seus produtos”, alerta, num sinal de que as perspectivas da joint venture da Embraer com a Aviation Industry Corporation of China, em Harbin, não são boas.



Para se proteger dessa e de outras ameaças, a Embraer vem redistribuindo o percentual de vendas nas três categorias em que atua: aviação comercial, executiva e militar. Esta última, que no início da década não chegava ao segundo dígito e que no trimestre passado bateu nos 18% do faturamento, ganhou um reforço considerável em Farnborough.



Com a presença do comandante da Aeronáutica brasileira, Juniti Saito, a empresa apresentou o projeto do KC-390, avião de transporte capaz de carregar até tanques de guerra. “Quando ele entrar em operação, vai ser o grande veículo do crescimento da nossa área militar”, diz Curado.



O preço ainda não está definido, mas os similares custam cerca de US$ 90 milhões.“A Aeronáutica planeja comprar 28 unidades, o que abre o caminho para a exportação”, diz Curado. Antes de fazer as malas e voltar ao Brasil, o CEO comemorou o prêmio Inovadores do Ano, concedido pelos usuários do site Flightglobal.com à Embraer devido ao sistema fly-by-wire (manejo eletrônico) dos jatos executivos Legacy 450 e 500.



Apesar do reconhecimento tecnológico e da retomada no crescimento das vendas, Curado sabe que nunca vai ser possível ligar o piloto automático no controle da empresa. “Não tem jogo fácil. É barra pesada”, conclui.

sábado, 24 de julho de 2010

Brasil é exemplo de como lidar com Farc, diz general colombiano

DA ENVIADA A SANTA MARTA E PALOMINO (COLÔMBIA)






O general do Exército colombiano, Freddy Padilla de León, 61, chefe das Forças Armadas da Colômbia, evitou ontem fazer críticas diretas à vizinha Venezuela, e insistiu em que há cooperação militar mínima na fronteira apesar do rompimento das relações diplomáticas.



O recado à Venezuela veio em forma de elogio ao Brasil. Disse que os militares brasileiros atuam rápido para capturar integrantes das Farc para não deixar a “erva daninha” crescer. “É o que queremos que todos façamos.”




Folha – Com o anúncio da Venezuela de que suas Forças Armadas estão em “alerta máximo”, o que o sr. disse a seus homens?



Freddy Padilla – O que pedi foi prudência, prudência. Somos países irmãos e não somos ricos a ponto de não dependermos da logística do outro na fronteira. Temos de identificar bem quem é o real inimigo: as Farc.



Em maio foi preso em Manaus um integrante das Farc, e a polícia brasileira fala de uma rota de tráfico passando pela fronteira brasileira. É um problema crescente?



Leu o “Pequeno Príncipe” [de Saint-Exupéry]? Pois o personagem morava sozinho num planeta e seu trabalho diário era detectar ervas daninhas. Era difícil, porque cresciam tão rápido que dominavam o planeta. O Brasil faz isso: encontra um [membro das Farc] e imediatamente o captura, de tal modo que não irá crescer. É o que queremos que todos façamos.

IAE realiza ensaios em primeira bomba guiada nacional

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), através de sua Divisão de Aerodinâmica, trabalha nos ensaios e na análise da primeira bomba guiada brasileira, denominada SMKB, um projeto desenvolvido pela empresa nacional Britanite-BSD em parceria com a Mectron e a Força Aérea Brasileira.




O artefato militar apresentado pelas empresas brasileiras na LAAD 2009 utiliza um kit de guiagem para ser acoplado a bombas não guiadas (“bombas burras”) Mk-82 (500 lbs) e Mk-83 (1.000 lbs), podendo ser lançado a altitudes superiores a 10 km, com um alcance entre 16 e 40 km e CEP de 6 metros máximo.



O primeiro kit brasileiro de guiamento para bombas de queda livre é orientado tanto para o sistema de posicionamento GPS americano quanto para o Glonass russo, garantindo a precisão de alvo durante o dia ou à noite, nas mais adversas condições atmosféricas. Um desenvolvimento realizado pela parceira Mectron, escolhida pela expertise em sistemas de guiagem.



No projeto de cabeça de guiamento para as bombas SMKB-82 e 83 (já acopladas aos kits), uma peculiaridade garante a total independência do artefato em relação à aeronave. É o sistema de comunicação wireless, dispensando cabos e fios para a conexão, além de modificações eletrônicas que possam provocar interferências. O controle da bomba é realizado pelo próprio piloto, com um micro computador dedicado e desenvolvido pela Britanite-BSD/Mectron.



Toda futura negociação para exportação dessa nova arma passará pela autorização do governo brasileiro, por meio do Departamento de Política Nacional de Exportação de Material de Emprego Militar (PNEMEM), órgão do Comércio de Relações Exteriores.



Os estudos de integração deste armamento são realizados pelo IAE por meio de análise aeroelástica, enquanto ensaios aerodinâmicos, em túnel de vento, obtêm as propriedades aerodinâmicas que serão úteis ao controle geral do equipamento. Os ensaios de separação serão realizados pelo Grupo Especial de Ensaio em Voo (GEEV), organização militar pertencente, assim como o IAE, ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.



Segundo Antônio Nogueira Cândido, Gerente de Suporte Comercial da Divisão Aeroespacial da empresa Britanite-BSD, a empresa parte para o desenvolvimento dessa mais alta tecnologia utilizando recursos próprios e recebendo total apoio da Força Aérea Brasileira. A FAB deverá ser o primeiro cliente de um pré-lote previsto para janeiro do próximo ano.



A unidade de Sistema de Defesa, Britanite-BSD, localizada na região metropolitana de Curitiba, será transferida para o Vale do Paraíba, em uma área capaz de oferecer maiores facilidades para esse tipo de atividade e mais próxima à mão de obra especializada do DCTA.