sexta-feira, 9 de julho de 2010

Militares realizam treinamento de artilharia antiaérea em Boa Vista


No Cenário simulado montado em Boa Vista, paralelamente ao treinamento das unidades de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), acontece o Exercício SISDABREX, realizado sob o Comando do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA)




O Exercício tem o objetivo de propiciar o treinamento e o aperfeiçoamento dos meios da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Bda AAA) do Exército Brasileiro na defesa de um Ponto Sensível para o Poder Militar Brasileiro, neste caso o aeródromo da Base Aérea de Boa Vista (BABV).



Nesse contexto, quando as aeronaves realizam o regresso das missões, poderão se tornar potencias alvos dos meios de Defesa Antiaérea, acionados por intermédio dos sistemas de Controle e Alerta, Comunicação e de Armas, que funcionam de forma coordenada.



Primeiramente, o Sistema de Controle e Alerta, composto pelos meios do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) e do radar SABER, realiza a detecção dos alvos à baixa altura e em condições de emprego. No mesmo instante, o Sistema de Comunicação, através do Centro de Operação, repassa a informação ao Sistema de Armas, que acionará o lançamento do míssil IGLA-S em direção ao alvo.



Todas as aeronaves que podem vir a ser detectadas como alvos inimigos são potenciais alvos do míssil IGLA-S. Assim, um simulador no Sistema de Armas apreende o alvo pelo princípio de fonte de calor. Para o Chefe da Subseção de Operações Antiaéreas do COMDABRA, Tenente-Coronel Ricardo Cardoso, “a partir do simulador no Sistema de Armas, os militares têm condições de verificar se o alvo foi engajado, e, desse modo, treinar os militares que realizam a defesa antiaérea.”



A Artilharia Antiaérea utiliza, entre outros meios, o corredor de segurança e o Sistema Eletrônico de Identificação Amigo-Amigo(IFF), que, de acordo com o Tenente-Coronel Cardoso, “possibilita a identificação das aeronaves do país amigo, evitando a possibilidade de atingir uma aeronave amiga.”



Formadas pelo 2º Grupo de Artilharia Antiaérea do Exército, cinco unidades de tiro estão localizadas na BABV e serão acionadas de acordo com a proximidade das aeronaves-alvo do aeródromo de Boa Vista.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

BRASIL È INDIA NO PROJETO DO CAÇA TEJAS NAVAL LCA


A visita do minitro da defesa nelson jobim A india poderia  selar parceria para fabricar caça tejas naval LCA  NO BRASIL----- De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma "parceria estratégica" com o setor militar indiano. Nesta quinta-feira, 11, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano.



No dia 30 de junho, uma comitiva presidida pelo comandante da Força Aérea da Índia, general Pradeep Vasant Naik, visitou o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial e órgãos subordinados, em São José dos Campos, onde foram recebidos pela direção do DCTA; a comitiva estrangeira veio acompanhada de representante do Estado-Maior da Aeronáutica.




Na ocasião, a delegação indiana assistiu a uma apresentação sobre as atividades realizadas no DCTA, com destaque à importância da instituição como centro de ensino, pesquisa e desenvolvimento aeroespacial, reconhecido no Brasil e exterior.



Em seguida, a comitiva conheceu as instalações do Grupo Especial de Ensaios em Voo, encerrando a programação com uma visita ao Memorial Aeroespacial Brasileiro.



BRASIL É INDIA ESTARIA DESENVOLVENDO CAÇA TEJAS- HAL  LCA É NAVAL COM PARCERIA COM EMBRAER DCTA

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), desenvolveu o primeiro quadrirrotor

Gyrofly Innovations é uma empresa de base tecnológica no campo aeronáutico, focada no desenvolvimento de produtos classificados como mini-VANT (Veículo Aéreo Não-Tripulado), programas, sistemas aéres embarcados e prestação de serviços para diversos setores do mercado, que fazem uso da captação, manuseio e interpretação de imagens e informações registradas em vôo.




Sua linha de produtos atende as mais diferentes necessidades de controle e vigilância para fins civis, desde plataformas, sistemas de transmissão e recepção, assim como compartimentos embarcados que incluem câmeras de vídeos, sensores e sistemas de navegação via GPS.



Constituída por profissionais especializados, a Gyrofly Innovations oferece também uma ampla rede de atendimento direto aos usuários, a fim de facilitar a absorção dessa nova tecnologia no campo da ciência, vigilância, publicidade e segurança patrimonial e humana.



Produto



O Gyro 500, em fase de desenvolvimento, será a primeira geração de VANT, que utilizará as mais avançadas tecnologias em propulsão elétrica, sistema inercial, GPS e um sistema de pouso e decolagem vertical, no mercado brasileiro



No formato de um disco, constituída de uma estrutura em fibra de carbono, quatro motores elétricos de alta performance com jogos de hélices, em fibra de carbono, atuarão como forças de propulsão e controle da plataforma. No centro, em um compartimento móvel, será disponibilizado na face inferior espaço para a acoplagem de equipamentos para cada tipo de configuração de vôo.



Pesando menos de 1,5 kg, com baterias, este veículo será operado em linha de visada de até 500m utilizando um transmissor de 7 canais, proporcionando ao usuário capacidade de controle e manobra, de forma segura e confiável.



Qualidades



.: Um sistema de pouso e decolagem vertical (VTOL - Vertical Take Off and Landing

.: Um sistema de controle personalizado proverá capacidade de estabilidade e dinâmica de vôo, podendo ser operado por pessoas não experientes, pois terá um sistema único AAHRS (Attitude, Altitude and Heading Reference System)

.: Um sistema de GPS opcional, que fornecerá a característica de "position hold" e "autonomous waypoint navigation"

.: Nosso sistema de downlink fornecerá todos os dados importantes para a estação em solo (estado da bateria, altitude, atitude, posição, tempo de vôo

.: Sistema automático de pouso, em caso de bateria baixa e falta de sinal de rádio

.: Estrutura aerodinâmica para a otimização do seu desempenho

.: Rotores embutidos, que proporcionarão segurança física ao produto e ao público.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Demonstrador Tecnológico de Estado-Reator a Combustão Supersônica 14-X

VEÍCULO HIPERSÔNICO 14-X


O Veículo Hipersônico 14-X, concebido pelo Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), é parte do

esforço continuado do Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de desenvolver um demonstrador de tecnologia, visando exploração aeroespacial com decolagem em aero–espaço-portos de aeronaves/veículos aeroespaciais, utilizando: i) tecnologia “waverider”, proporcionando sustentação ao veículo aeroespacial, e ii) tecnologia “scramjet”, proporcionando sistema de propulsão hipersônica aspirada baseada na combustão supersônica.

O motor foguete S30, Fig. 2, utilizado nos Foguetes de Sondagem VS-30 e VSB-30, desenvolvidos e fabricados pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA), será utilizado para


acelerar o Veículo Hipersônico 14-X para as condições préestabelecidas, de operação do Estato-Reator a Combustão supersônica, ou seja, posição (altitude, longitude e latitude),

velocidade (número de Mach), pressão dinâmica e ângulo de ataque, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara.

Veículo Hipersônico 14-X



Demonstrador Tecnológico de Estado-Reator a Combustão Supersônica 14-X







”.

Demonstrador Tecnológico de Estado-Reator a Combustão Supersônica 14-X






Entre 30-40km de altitude e velocidade aproximada de 1.800m/s (aproximadamente número de Mach 6) deverá ocorrer a separação do motor S30 do Veículo Hipersônico 14-X. Em seguida, o Estato-Reator a Combustão Supersônica entrará em operação, por cerca de 5s, em vôo ascendente do Veículo Hipersônico 14-X, com aceleração até número de Mach 10. Completada a missão, o Veículo Hipersônico 14-X seguirá em vôo balístico. Após o atingir o apogeu o Veículo Hipersônico 14-X seguirá em vôo descendente até

mergulhar no Oceano Atlântico. O Veículo Hipersônico 14-X não será recuperado.



Investigação experimental da aerodinâmica e do escoamento supersônico na câmara de combustão do Veículo Hipersônico 14-X estão sendo realizados no Túnel de Choque Hipersônico T3 do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu.



TECNOLOGIA “WAVERIDER”

Veículo aeroespacial com tecnologia “waverider”, obtém sustentação utilizando a onda de choque, formada durante o vôo supersônico/hipersônico na atmosfera terrestre, originada no bordo de ataque e colada no intradorso do veículo, gerando uma região de alta pressão, resultando em alta sustentação e mínimo arrasto. O ar atmosférico, pré-comprimido pela onda de choque, que está compreendida entre a onda de choque e a superfície (intradorso) do veículo pode ser utilizado em sistema de propulsão hipersônico aspirado baseado na tecnologia “scramjet”.




Projeto conceitual de veículo hipersônico “waverider”




TECNOLOGIA “SCRAMJET”

Veículo aeroespacial com tecnologia “scramjet” (supersonic combustion ramjet), Fig. 5, utiliza um estato-reator (motor aeronáutico aspirado) que não possui partes móveis e que utiliza ondas de choque, geradas durante o vôo hipersônico (de veículos aeroespaciais), para promover a compressão e a desaceleração do ar atmosférico. Imediatamente anterior ou na entrada da câmara de combustão, combustível é injetado e misturado com Oxigênio existente no ar atmosférico. Como a mistura entra na câmara de combustão em velocidade supersônica, o processo de combustão se dá em regime supersônico, denominada de combustão supersônica, conseqüentemente tecnologia “scramjet”. O produto da combustão é

expelido na região de exaustão (expansão).



sábado, 3 de julho de 2010

Policial do GATE PMMG com um fuzil Imbel

Horizonte, Minas... Treinamento na Lagoa dos Ingleses.


Policial do GATE PMMG com um fuzil Imbel MD97 equipado com mira ótica e lanterna tática posicionado...Policial do GATE PMMG com um rifle Imbel MD97 na antiga fábrica da Skol. Belo Horizonte, Minas... Treinamento na Lagoa



Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil.

Sou policial militar e tenho pretensão de pertencer ao GATE um dia, estou começando minha carreira policial agora vou formar dia 7 de agosto, ja fui cabo no 11º Batalhão de Infantaria de Montanha e servi no Pelotão de Operações Especiais por 3 anos, após minha formatura pretendo servir no BPE, para posteriormente fazer o curso de Operações Especiais no GATE e somar nesse Grupo de Elite da PMMG. Felicidades a todos PM acima de tudo!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Dinâmica de Fluídos Computacional auxilia o IAE no Programa Espacial

“Quando nos referimos ao projeto de veículos lançadores de satélites, cada vez mais o emprego de CFD é a única maneira de se obter soluções de forma rápida e economicamente viável”, isso é o que garantem engenheiros da Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).




A Dinâmica dos Fluidos Computacional ou CFD (Computacional Fluid Dynamics), método computacional utilizado para os estudos de desenvolvimento de veículos nas áreas de aerodinâmica e aerotermodinâmica, pode fornecer contribuições significativas para a área. Ela substitui ensaios em túneis de vento quando extremamente dispendiosos ou impossibilitados de reproduzir as reais condições físicas de um determinado problema.



No Brasil, o emprego de métodos de CFD é ainda mais importante – não há túneis de vento para ensaios que atendam a todos os requisitos de velocidade e condições de escoamento envolvidos no voo desse tipo de veículo – e representam um aumento significativo na precisão dos resultados quando comparados com os obtidos com os antigos métodos de engenharia e empíricos, utilizados nos estudos de desenvolvimento de veículos como o Space Shuttle americano ou o Ariane-4 europeu.



A CFD mantém um nível suficiente de confiança nos resultados, oferecendo segurança na tomada de decisões de projeto. O seu emprego é fundamental desde o momento em que o VLS-1 é colocado na plataforma de lançamento, durante a ignição dos motores, o seu voo subsônico ou a passagem pelo regime transônico, caracterizado por ser um regime de escoamento bastante complexo, até o escoamento supersônico.



O desenvolvimento bem sucedido desse tipo de veículo está diretamente vinculado a soluções das áreas de aerotermodinâmica e propulsão, duas disciplinas que interagem fortemente com outros elementos envolvidos no projeto, tais como estruturas, proteção térmica, acústica, dinâmica de vôo e controle. Esse é um desafio multidisciplinar por excelência.



O emprego de métodos CFD são também úteis na simulação de escoamentos sobre veículos se deslocando através da atmosfera em velocidades hipersônicas - Estas velocidades promovem o aumento da temperatura do ar ao redor destes veículos a níveis muito altos nas regiões da camada limite e depois de ondas de choque. Várias reações químicas associadas com estas altas temperaturas têm início nestas regiões. Estas reações, por sua vez, afetam as propriedades termodinâmicas e de transporte do ar bem como, a sustentação, arrasto e temperaturas superficiais a que estes veículos estão submetidos.



Nesse caso, somente soluções numéricas das equações da aerotermoquímica são capazes de simular os escoamentos viscosos, com reações químicas, de maneira a se obter os carregamentos aerodinâmicos e térmicos a que este tipo de veículo está sujeito.



Naturalmente, a utilização dessa metodologia, por mão de obra especializada, é uma das formas de se alcançar o sucesso no desenvolvimento de uma família de veículos lançadores de satélites do Programa Espacial Brasileiro, garantindo, assim, o acesso autônomo do Brasil ao espaço.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PROGRAMA DE VEÍCULOS LANÇADORES DE SATÉLITES CRUZEIRO DO SUL

O BRASIL CONQUISTANDO SUA INDEPENDÊNCIA NO LANÇAMENTO DE SATÉLITES








O programa baseia-se na definição de uma família de veículos lançadores de satélites com capacidade para atender as missões



do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), e



missões internacionais, tanto em termos de porte dos satélites como em termos de altitude e de inclinação de órbita.



Tem um horizonte de desenvolvimento de 17 anos, encerrando-se no ano da comemoração do bicentenário da Independência do Brasil (2022). Seu objetivo maior é atender as demandas brasileiras na área de transporte espacial para as próximas décadas


VLS ALFA, concebido para atender o requisito de transporte de cargas úteis na faixa de 200-400 kg a órbitas equatoriais baixas.


  1. VLS BETA, deverá ser capaz de atender às missões de transporte de 800 kg para uma órbita equatorial de 800 km de altitude
    VLS GAMA é um passo na direção da colocação de cargas úteis de grande porte em órbitas helio síncronas. Ele terá capacidade de colocar cerca de 1000 kg em uma órbita polar de 800 km.


    VLS DELTA começará a explorar as missões geo-estacionárias. Ele estará habilitado a colocar cerca de 2000 kg em uma órbita de transferência geo-estacionária (GTO).



    VLS EPSILON atenderá as necessidades atuais previstas para o SGB, ou a de inserção de uma carga útil de 4000 kg em GTO, concluindo o Programa

    Veículos do Programa CRUZEIRO DO SUL






    Sob o ponto de vista de consistência das soluções tecnológicas apresentadas, o programa pressupõe inicialmente a introdução de um motor a propulsão líquida de procedência estrangeira de 7,5 t de empuxo sobre uma base constituída pelos estágios inferiores do VLS-1. Com isso chegar-se-á a um veículo de três estágios.



    Dentro do contexto de desenvolvimento gradual, o próximo passo será a introdução de um segundo estágio líquido, com empuxo de cerca de 30 t, a partir da configuração anterior, e de um propulsor a propulsão sólida com 40 t de propelente.



    Assim, o veículo VLS BETA seria configurado com o propulsor sólido de 40 t, em seu primeiro estágio e, uma parte alta composta por um motor a propulsão líquida de 30 t de empuxo e outro motor a propulsão líquida de 7,5 t de empuxo.



    O próximo passo, consolidado no veículo VLS GAMA, será o da substituição do estágio inferior a propelente sólido por um estágio a propelente líquido de 150 t de empuxo. Os estágios superiores seriam os mesmos do VLS BETA, alterando-se apenas as quantidades de combustível e de oxidante nos tanques para permitir o atendimento da missão.



    O modelo proposto prosseguirá com a junção de dois propulsores sólidos de 40 t de propelente ao núcleo de três motores líquidos em configuração tandem já desenvolvido, definindo assim o veículo VLS DELTA.



    A última etapa, caracterizada pelo veículo VLS EPSILON, compreenderá a substituição dos dois boosters a propelente sólido por dois boosters a propelente líquido de 150 t de empuxo. Os boosters líquidos empregariam a solução tecnológica já adotada para o motor de primeiro estágio nos veículos VLS GAMA e VLS DELTA.



    As soluções tecnológicas propostas são fruto de intensas discussões e resultado de inúmeras simulações. O programa e os veículos que dele fazem parte permitirão um desenvolvimento evolutivo através do acréscimo de novos estágios e boosters, e poderá ser desenvolvido a um custo relativamente baixo.