terça-feira, 1 de junho de 2010

A Rússia poderá exportar 232 novos caças multmissão, avaliados em cerca de US$ 10 bilhões, entre os anos de 2010 e 2013, relatou nessa segunda-feira um instituto de pesquisa militar da Rússia. 
“Um total de 821 jatos de combate avaliados em US$ 53,3 bilhões serão vendidos no marcado mundial no período 2010-2013. A parte russa nesse período será de 19% das vendas em faturamento e 28,2% em quantidade,” informou um relatório do World Arms Markets Analysis Center baseado na Rússia.




O centro de pesquisas estima que as expostações de 175 caças da família Sukhoi estão avaliados em US$7,7 bilhões e 57 caças da família MiG estão avaliados em US$2,4 bilhões nos contratos existentes, contratos de produção sob licença ou negócios que estão próximos de serem fechados.



As vendas de armas russas foram avaliadas em cerca de US$ 8,5 bilhões no ano passado, inlcuindo US$ 7,4 bilhões através das exportações da estatal russa Rosobornexport, das quais as vendas aumentaram cerca de 10% a cada ano.



As vendas de aeronaves de combate constituem a base das exportações de armas da Rússia, a qual espera impulsionar as vendas de armas em 12% em 2010 e continuar crescendo nessa taxa no futuro.



Os principais clientes de armas da Rússia são: Índia, Argélia, China, Venezuela, Malásia e Síria. O Vietnã também surgiu umo um importador chave após ter assinado um acordo para compra de submarinos, aeronaves e outros equipamentos militares da Rússia no ano passado.



Fonte: RIA Novosti – Tradução: Cavok

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Confrontos matam 73 na Jamaica, diz polícia


Exército busca Cristopher "Dudus" Coke, cuja extradição é pedida pelos Estados Unidos



Pelo menos 73 pessoas morreram em Kingston em consequência dos enfrentamentos armados entre soldados e policiais com grupos ligados ao narcotraficante Christopher "Dudus" Coke, que as autoridades querem extraditar aos Estados Unidos.

Após cinco dias de enfrentamentos em Kingston, capital da Jamaica, continua a escalada de violência entre as forças de segurança e os seguidores de Coke, que estão fortemente armados.




Com a apoio de tropas do exército e de helicópteros, a polícia invadiu o subúrbio de Tivoli Gardens no começo da semana, a oeste de Kingston, para prender Christopher "Dudus" Coke. Coke está refugiado no bairro de Tivoli Gardens desde que o governo da Jamaica assinou a ordem para sua extradição, na semana passada.



Popular por sua política de assistência aos jamaicanos pobres, Coke é procurado nos Estados Unidos por tráfico de drogas e de armas, e pode ser condenado à prisão perpétua.



Simpatizantes de Coke realizaram manifestações nas ruas em protesto contra os planos de extraditar o criminoso para julgamento nos Estados Unidos. O delegado de polícia, Owen Ellington, disse a seus funcionários que se defendam, por medo de que Coke e seus seguidores tenham acumulado armamento pesado.



"Não hesitem em responder rapidamente e tomar decisões ativas se forem atacados por esses criminosos", disse Ellington na última segunda-feira, enquanto percorria a cidade. "Fica claro que estão empenhados em causar caos na sociedade com suas ações premeditadas, vis e frias contra a polícia", acrescentou.



Cidade sitiada



O bairro mais afetado pela onda de violência na Jamaica é o de Tivoli Gardens, na zona oeste de Kingston. Nos local, há grande apoio a Coke, que se intitula "líder comunitário". Os simpatizantes de Coke montaram barreiras nas ruas com carros destruídos e arame farpado. Pelo menos uma delegacia foi incendiada.



O apoio a Coke vem de pessoas que acreditam que ele esteja cumprindo o papel do Estado ao prestar serviços como financiamento para crianças. No entanto, o Departamento de Justiça americano afirma que o homem é um dos líderes do tráfico mais perigosos do mundo.



Coke é acusado de liderar uma quadrilha chamada "Shower Posse" (Bando da Ducha, em tradução literal, em alusão ao número de balas disparadas em tiroteios), com ramificações internacionais. Se ele for condenado nos EUA, pode receber prisão perpétua. A quadrilha também é acusada de vários crimes na Jamaica e no Estados Unidos.



No domingo, em meio a uma onda de ataques a delegacias por gangues ligadas a Coke, o governo decretou o estado de emergência na capital jamaicana.



Com AFP e BBC
Depois dos problemas com os helicópteros NH90, agora a Alemanha está suspendendo sua compra de três bilhões de Euros de helicópteros de ataque Tiger, da EADS, devido a sérios problemas nos cabeamentos.






Um porta-voz do Ministério de Defesa da Alemanha disse que a primeira aeronave de combate totalmente operacional não está sendo aguardada para antes de 2012 e, de acordo com um relatório que vazou do ministério, a compra que seria feita com a Eurocopter, uma divisão da EADS, foi suspensa ” até que as falhas sejam efetivamente e sistematicamente retificadas.”



Até o momento a Eurocopter entregou 11 de 80 helicópteros Tiger para a Alemanha, mas o relatório informa que nenhum está adaptado para uso operacional ou treinamento.



“Medidas corretivas relacionadas aos problemas no cabeamento dos helicópteros Tiger vem sendo desenvolvidas, acordado pelo cliente e estão sendo implementadas,” disse a porta-voz da Eurocopter Cecile Vion-Lanctuit. Dois helicópteros serão entregues para “intensivos testes” em junho e julho, com as adicionais entregas previstas para o quarto trimestre, ela disse.



Os países França e a Alemanha encomendaram cada um 80 helicópteros de ataque Tiger em 1998, com a França escolhendo uma diferente versão do modelo alemão. O exército francês no ano passado destacou seus primeiros Tiger para o Afeganistão. A Alemanha ainda está aguardando pela sua primeira versão totalmente capaz de combate do modelo que foi encomendado, com o qual o país precisa oferecer suporte aéreo para os 4.300 soldados alemães destacados no extremo norte do Afeganistão.



A Eurocopter também recebeu pedidos de exportação do modelo Tiger para a Espanha (24 unidades) e para Austrália (18 unidades
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou hoje que o Brasil é um parceiro e amigo “muito responsável e efetivo” de Washington, apesar de existir um “desacordo muito sério” entre os dois países no que diz respeito às relações com o Irã.




A chefe da diplomacia americana fez essas declarações ao ser questionada na Instituição Brookings sobre a postura atual do Brasil para o Governo dos Estados Unidos e sobre o acordo de troca nuclear feito entre Brasil, Turquia e Irã.

“Certamente temos desacordos muito sérios com a diplomacia do Brasil para o Irã”, assinalou.



O Governo de Barack Obama indicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao chanceler brasileiro Celso Amorim que os Estados Unidos consideram que o acordo com o Irã “torna o mundo mais perigoso, não menos”, explicou Hillary.

Nesse sentido, o debate ficou em torno da pergunta de qual é a postura responsável que se deve tomar frente ao desafio nuclear do Irã.



“Eles têm uma perspectiva diferente” sobre esse assunto, têm seus próprios argumentos e “não estão agindo com impulso”, disse, ressaltando que os Estados Unidos não estão de acordo com este enfoque.



Washington considera que os iranianos estão usando o Brasil e que é momento de negociar uma quarta rodada de sanções no Conselho de Segurança da ONU. Para os EUA, somente depois Teerã conseguirá negociar seriamente a questão de seu programa nuclear, explicou Hillary.



Brasil e Turquia chegaram no último dia 17 a um acordo de troca nuclear com o Irã. Segundo os termos negociados, Teerã deverá enviar à Turquia 1,2 tonelada de urânio pouco enriquecido e receber no prazo de um ano 120 quilos de combustível nuclear para utilizar em seu reator médico.



Apesar de valorizar os esforços de Brasil e Turquia, os Estados Unidos expressaram reservas ao acordo.



Washington critica o Irã por dizer que continuará enriquecendo urânio a 20%, caso se negue a conversar seriamente sobre seu programa nuclear.



“Eu vejo o Brasil como parte da solução. Vejo o Brasil tendo recursos extraordinários e capacidades para agir contra os problemas em nosso continente e cada vez além” em outras partes do mundo, indicou Hillary.



A secretária, no entanto, ressaltou que isso não significa que os Estados Unidos “sempre irão fazer o papel de acordo com a política do Governo brasileiro”.



Segundo ela, “nossos desacordos não prejudicam de nenhuma maneira nosso compromisso de ver o Brasil como um amigo e parceiro neste continente e além”.

Os EUA querem uma relação com o Brasil que se prolongue no tempo, não importando quem seja o presidente em Washington ou em Brasília, destacou Hillary. “Percebo muito que em vários assuntos importantes o Brasil é um parceiro muito responsável e efetivo”.



Sem a presença do Brasil no Haiti “não teríamos sido capazes de estabilizar a situação depois do terremoto (de janeiro passado)”, disse a secretária. Para ela, o Brasil também contribuiu para um acordo multilateral em dezembro passado na Cúpula de Copenhague sobre mudança climática.



Além disso, os Estados Unidos têm uma relação “realmente robusta” de investimentos e comércio com o Brasil e uma “longa lista de áreas de interesse comum e de alianças nas quais trabalharemos e ampliaremos”, concluiu Hillary

terça-feira, 25 de maio de 2010

JÀ ESTAR CONFIRMADO RAFALE -TOTAL DE 120 CAÇA 36 RAFALE SERÌA FABRÌCADOS POR FRANCÊS - Brasil deve confirmar em breve sua escolha pelo caça francês Rafale para substituir parte de sua frota de aviões de combate, afirmou ontem uma fonte diplomática do francesa sob condição de anonimato, logo depois de um encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega Nicolas Sarkozy.






Os dois presidentes, que estiveram em Madri participando da cúpula União Europeia (UE) e América Latina, conversaram sobre o plano de compra do Brasil de 36 caças, indicou a fonte.





O Presidente francês Nicolas Sarkozy encontrou-se com o Presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, em Madri, Espanha, onde conversaram sobre o venda dos caças Rafale para o Brasil. (Foto: RICARDO STUCKERT/REUTERS)

“O que se destaca dessa conversa é que a preferência (pelo Rafale) expressada pelo Brasil em setembro do ano passado deve ser confirmada em breve”, declarou a fonte.



No ano passado, o Brasil abriu licitação para a compra de 36 aviões de combate num acordo que pode superar os US$ 4 bilhões. A negociação pode, eventualmente, subir para 100 caças. Estão na disputa o caça Rafale, da Dassault, o sueco Gripen NG, da Saab, e o F-18 fabricado pela empresa norte-americana Boeing.

F 35 SERÌA UMA BOA PARA O BRASIL


O ministro brasileira da Defesa, Nelson Jobim já afirmou que a Força Aérea Brasileira (FAB) optou pelo Rafale após análise técnica das aeronaves, mas depois voltou atrás.



O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, informou que acredita que a decisão deverá ser tomada antes do final desse mês. A França está tentando acelerar o processo para não ver o programa ser mais uma vez cancelado devido as eleições que vão ocorrer em outubro.



Fonte: Reuters – Tradução: Cavok

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Reator de submarino nuclear fica pronto em 2014 e será modelo para usinas




Rio de Janeiro – Os dez prédios em construção no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), vão abrigar o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgen), de onde sairá o primeiro reator nuclear 100% brasileiro – os de Angra 1 e 2 são, respectivamente, norte-americano e alemão.



A principal aplicação do reator será equipar o primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá entrar em operação por volta de 2020. No prédio principal será montada uma réplica em escala real do submarino, para testar cada detalhe do reator, do motor e de todos os sistemas da embarcação, além de treinar a tripulação.



O reator será de uma nova família, bem mais eficiente energeticamente do que os anteriores, podendo usar combustível menos enriquecido e prolongando em muito a troca por uma nova carga.



“Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% [de enriquecimento].À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia”, explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.



“Nos primeiros navios, tirava-se o urânio ainda com muita energia para queimar, porque eles não conseguiam gerenciar isso direito”, lembrou Marques.



Ele destacou que, além de proporcionar um ganho na área da Defesa, a construção do reator vai beneficiar a sociedade como um todo, já que, extrapolando a escala, o mesmo tipo de projeto poderá mover uma usina nuclear.



“As próximas usinas nucleares usarão tecnologia brasileira, se não em tudo, em uma graduação, chegando futuramente a 100%. O Labgene é o preâmbulo das futuras usinas nacionais. Nós desenvolvemos os fornecedores, que já estão acostumados com as normas técnicas, os cuidados e as inspeções de controle de qualidade, para fazer equipamentos maiores”.



Para Ferreira Marques, “é o início do big bang [uma alusão à teoria da chamada grande explosão que resultou na criação do universo, aceita por parte dos cientistas]. A gênese dos reatores de potência”.



As informações são da Agência Brasil

domingo, 23 de maio de 2010

ST. LOUIS, EUA, 20 de maio de 2010 – A Boeing irá focar em sua contínua oportunidade de parceria com o Brasil durante o 1º Fórum Nacional de Defesa Aérea 2010, que começa no próximo dia 24 de maio, em Brasília. Representantes do Ministério da Defesa, da Força Aérea Brasileira e do governo brasileiro também participarão do encontro que discutirá a nova Estratégia Nacional de Defesa do Brasil.




Michael Coggins, gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Boeing Military Aircraft, será um dos palestrantes do Fórum e fará uma apresentação sobre como a Boeing, em parceria com o Governo dos EUA, pode atender diretamente todos os aspectos da nova Estratégia Nacional de Defesa do Brasil.



“Como a maior empresa aeroespacial do mundo, a Boeing está melhor posicionada para ajudar o Brasil a fortalecer sua indústria de defesa e conquistar a liderança no quesito tecnologia”, afirma Coggins. “Através da transferência de tecnologia dos EUA, a indústria aeroespacial brasileira poderá prover capacidades-chave ao Brasil, tornar-se parte da rede mundial de fornecedores da Boeing, além de obter acesso ao mercado aeroespacial e de defesa dos Estados Unidos”.



O F/A-18E/F Super Hornet é um dos três finalistas da licitação F-X2. O governo brasileiro planeja adquirir 36 aeronaves para modernizar sua frota de caças de combate. As ofertas finais foram entregues em outubro de 2009.
Séria uma Boa ideia Uma Parceria com a Boeing DEFENSE


Uma unidade da Boeing Company, a Boeing Defense, Space & Security é uma das maiores empresas do mundo no setor espacial, defesa e segurança, especializada em soluções inovadoras, desenvolvidas sob medida para as necessidades dos seus clientes. É ainda a maior e mais versátil fabricante de aviões militares do mundo. Sediada em Saint Louis, nos Estados Unidos, a Boeing Defense, Space & Security é uma empresa com negócios que totalizam US$ 34 bilhões, empregando 68 mil pessoas em todo o mundo.