sexta-feira, 9 de abril de 2010

Discovery chega à Estação Espacial
CABO CANAVERAL – O ônibus Espacial Discovery se acoplou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) hoje pela manhã depois que os astronautas superaram a falha na antena que cortou o rastreamento por radar.






O comandante da nave, Alan Poindexter, e sua equipe confiaram em outros instrumentos de navegação para realizar a manobra.




Estação Espacial vira berçário de borboletas (17/11/2009)

"Vocês estão com uma aparência linda", disse o astronauta japonês Soichi Noguchi, residente da ISS, enquanto o ônibus chegava carregada de suprimentos.





As duas estruturas se uniram a 356 km acima do Caribe. Esta foi somente a segunda vez que um ônibus espacial teve que se concetar à ISS sem nenhum radar; a primeira foi há dez anos.





Poindexter treinou para um imprevisto como este há duas semanas. Quando se aproximava, faltando 45 metros, ele passou um rádio “É muito divertido”.





O diretor de vôo Richard Jones disse que a viagem foi impecável. “A tripulação fez parecer fácil”, disse a repórteres.





A primeira providência dos 13 tripulantes totais, após a abertura das portas, foi transmitir imagens laser detalhadas da Discovery ao Centro de Controle de Houston.





A astronauta Stephanie Wilson entregou o drive do computador contendo todas as imagens do nariz e da cauda coletadas ontem. A equipe rapidamente começou a enviar arquivos, um processo que deve durar toda a manhã. A falha na antena impediu o envio imediato para a análise desses dados em solo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Brasil acumula um atraso de meio século na propulsão de foguetes espaciais em relação aos norte-americanos e russos. Para tentar dar um impulso no setor, há cerca de 15 anos o país iniciou um programa de pesquisa em propulsão líquida e que tem como base o etanol nacional.




O desafio do programa, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo país, é corrosivo e tóxico.



O desafio da busca por um combustível “verde” e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE – realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou.



Liderado pelo engenheiro José Miraglia, professor da Faculdade de Tecnologia da Informação (FIAP), o grupo se uniu para desenvolver propulsores de foguetes que utilizem propelentes líquidos e testar tais combustíveis.



“Os propelentes líquidos usados atualmente no Brasil estão restritos à aplicação no controle de altitude de satélites e à injeção orbital. Eles têm como base a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio, ambos importados, caros e tóxicos”, disse Miraglia à Agência FAPESP.



Miraglia coordena o projeto “Desenvolvimento de propulsor catalítico propelente utilizando pré-misturados”, apoiado pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).



Na primeira fase do projeto, o grupo, em parceria com a empresa Guatifer, testou motores e foguetes de propulsão líquida com impulso de 10 newtons (N), com o objetivo de avaliar propelentes líquidos pré-misturados à base de peróxido de hidrogênio combinado com etanol ou querosene.



“Os testes mostraram que o projeto é viável tecnicamente. Os propulsores movidos com uma mistura de peróxido de hidrogênio e etanol, ambos produzidos em larga escala no Brasil e a baixo custo, apresentaram o melhor rendimento”, disse.



Segundo Miraglia, a mistura apresenta algumas vantagens em relação à hidrazina ou ao tetróxido de nitrogênio, usados atualmente. “Ela é muito versátil, podendo ser utilizada como monopropelente e como oxidante em sistemas bipropelentes e pré-misturados. O peróxido de hidrogênio misturado com etanol apresenta densidade maior do que a maioria dos propelentes líquidos, necessitando de menor volume de reservatório e, consequentemente, de menor massa de satélite ou do veículo lançador, além de ser compatível com materiais como alumínio e aço inox”, explicou.



Na segunda fase do projeto, o grupo pretende construir dois motores para foguetes de maior porte, com 100 N e 1000 N. “Nossa intenção é construir um foguete suborbital de sondagem que atinja os 100 quilômetros de altitude e sirva para demonstrar a tecnologia”, disse.



A empresa também está em negociações para uma eventual parceria com o IAE no projeto Sara (Satélite de Reentrada Atmosférica), cujo objetivo é enviar ao espaço um satélite para o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas e especialidades, como biologia, biotecnologia, medicina, materiais, combustão e fármacos.



“Nosso motor seria utilizado na operação de reentrada para desacelerar a cápsula quando ela ingressar na atmosfera. Atualmente, não existe no Brasil foguete de sondagem a propelente líquido. Todos utilizam propelentes sólidos”, disse.



Kits educativos – O grupo também pretende produzir motores para foguetes de sondagem que tenham baixo custo. “Eles seriam importantes para as universidades, com aplicações em estudos em microgravidade e pesquisas atmosféricas, por exemplo”, disse Miraglia.



Em trabalhos de biotecnologia em microgravidade, por exemplo, pesquisas com enzimas são fundamentais para elucidar processos ligados a reações, fenômenos de transporte de massa e calor e estabilidade das enzimas. Tais processos são muito utilizados nas indústrias de alimentos, farmacêutica e química fina, entre outras.



“Queremos atingir alguns nichos, ou seja, desenvolver um foguete movido a propelente líquido que se possa ajustar à altitude e ser reutilizável. Esse é outro ponto importante, porque normalmente um foguete, depois de lançado, é descartado”, disse.



O grupo já construiu um motor de 250 N, que será utilizado em testes. Como forma de difundir e reunir recursos para o projeto, a empresa comercializa kits de minifoguetes e material técnico. “São direcionados principalmente para estudantes”, disse Miraglia.
Cinquenta e cinco pessoas participaram do Encontro Empresarial sobre o Global Navigation Satellite System (Glonass), nesta terça-feira (6), na sede do Instituto de Engenharia, em São Paulo (SP). Na ocasião, empresários e representantes da Agência Espacial Russa (Roscosmos) apresentaram o sistema de geoposicionamento e possibilidades de cooperação na área espacial entre o Brasil e a Rússia. O Glonass é o sistema russo de posicionamento global, equivalente ao americano GPS e ao europeu, Galileo. O sistema conta com 24 satélites divididos em três órbitas.




O evento, organizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), em parceria com a Roscomos, apresentou a empresários brasileiros possibilidades de cooperação na produção e comercialização de receptores GNSS e em serviços de monitoramento e rastreamento de veículos.



“O Glonass representa uma tecnologia adicional ao GPS americano. A similaridade de necessidade de geoposicionamento é grande entre o Brasil e a Rússia, o que torna as possibilidades de cooperação ainda maiores”, disse Cilineu Nunes, representante da Zatix. A Zatix é umas das maiores empresas de serviços na área de rastreamento e monitoramento na América Latina com cerca de 200 mil veículos rastreados em todo o Brasil.



Apresentações - A primeira apresentação foi feita pelo chefe de Divisão do Glonass, Sergei Kalinin. Segundo ele, o sistema de geoposicionamento russo possui uma constelação quase completa de satélites - com 21 operacionais e dois sobressalentes que podem entrar em uso, caso algum falhe. Há cinco estações de recepção de dados do Glonass no território russo. A central de controle fica perto da capital, Moscou. No entanto, sabe-se que há a necessidade de se expandir esse segmento. Uma das estações que será construída deverá ficar no Brasil.



Kalinin acredita que há possibilidade de cooperação entre as agências espaciais dos dois países, entre as indústrias e também de pesquisas científicas. O governo russo apoia o desenvolvimento do sistema e, garante que até o final de 2010 ele deve ficar pronto. No entanto, estará em desenvolvimento até 2020.

Parceria - “A parte mais importante da apresentação do Kalinin foi quando ele divulgou os planos de oferecer sinal de alta qualidade aberto e gratuito. O GPS já oferece esse tipo de serviço, mas apenas a militares”, disse o coordenador técnico-científico da AEB, Raimundo Mussi. Mussi acredita que os russos apresentaram propostas concretas de parceria.



As outras explanações foram feitas pelo chefe executivo da Auto Tracker, Boris Satovsky; pelo vice-diretor do Institute of Space Device Engineering, Mikhail Golovin e pelo chefe do departamento internacional da Nis-Glonass, Alexey Tyrtov.



O encontro faz parte do “Programa de Cooperação no Campo da Utilização e Desenvolvimento do Sistema Russo de Navegação Global por Satélite entre a AEB e a Roscosmos”, assinado em 26 de novembro de 2008. Esse Programa tem, entre outras, as seguintes linhas de atuação: operacional, compreendendo, inclusive, a possibilidade de instalação de uma estação de monitoramento do Glonass no território nacional, cooperação científica, com a realização de projetos conjuntos de pesquisa e empresarial, por meio da produção e comercialização de receptores GNSS e na utilização desses sistemas no monitoramento e rastreio de veículos.
o brasil nâo invester na tecnologia de satelites com o AMAZÔNAS 1 satelite de  sensoriamento REMOTO
O satélite Amazônia-1 deverá ser o primeiro satélite de observação terrestre desenvolvido no Brasil. Em princípio, o seu lançamento ao espaço irá acontecer em 2011, se o desenvolvimento do seu projeto ocorrer conforme o planejado. Entretanto, a redução do orçamento de 2009 do Programa Espacial Brasileiro, aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado, poderá comprometer o cumprimento do programa de lançamento do satélite. A verba de R$ 40 milhões, destinada a construção do Amazônia-1, teve uma redução de R$ 23,2 milhões.




O satélite Amazônia-1 deverá consolidar a capacitação do Brasil para projetar, desenvolver e lançar satélites artificiais de observação da Terra, voltados às aplicações de interesses nacional e regional, em atividades tais como: prospecção do meio ambiente, levantamento de recursos naturais e vigilância territorial. Do ponto de vista tecnológico, com a fabricação do Amazônia-1, o Brasil dominará completamente o ciclo de desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto.



O lançamento do Amazônia-1 deverá contribuir para aumentar a oferta de imagens de sensoriamento remoto de interesse para os projetos nacionais e assim diminuir a dependência do Brasil de imagens geradas por satélites estrangeiros. O Amazônia-1 terá uma câmara com resolução de 40 metros, que vai fazer uma varredura completa da Terra a cada cinco dias, e uma outra com resolução de 10 metros, que precisa de 30 dias para fazer uma imagem do globo terrestre.



Atualmente, o sistema que fornece aos órgãos de controle ambiental informações periódicas (em tempo "quase real"), o DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), está baseado em imagens de satélites com resolução de 250 metros, tiradas a cada dois dias. Mesmo com os avanços técnicos a serem obtidos, com o uso das futuras imagens obtidas através do Amazônia-1, elas ainda não suprirão todas as necessidades do INPE (Instituto Nacional de Atividades Espaciais) para esse fim. A meta do Instituto é poder trabalhar futuramente com imagens de cinco metros de resolução, recebidas diariamente.



O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) ficou extremamente pessimista com o corte de 22,5% dos recursos da agência para 2009, determinado pelo Congresso Nacional e declarou que "praticamente se disse adeus a um programa como a Amazônia-1". Já o diretor do INPE é mais otimista e afirma que vai tentar incluir o programa de satélites do Instituto no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Em janeiro último, o INPE iniciou o processo de compra dos componentes para a montagem do Amazônia-1.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O filme "Segurança Nacional" foi o escolhido para abrir a segunda edição do Hollywood Brazilian Film Festival, que acontece de 4 a 7 de fevereiro, no Egyptian Theatre, em Hollywood Boulevard, junto à calçada da fama. Mais do que uma mostra de filmes, o HBRFEST (www.hbrfest.com) tem como objetivo promover encontros, seminários e palestras para aproximar os talentos da indústria brasileira dos seus pares em Hollywood e, conseqüentemente, da comunidade internacional. Prova disso são os prêmios Horizon, entregue a um talento brasileiro iniciando carreira nos Estados Unidos; o HBR Award, paraatores brasileiros de quilate internacional; e o Raw (cru, em inglês), uma espécie de troféu-revelação. Além dos tradicionais "Melhor Filme", "Diretor", "Documentário" e "Curta".




"Segurança Nacional" é um thriller de ação do jovem diretor Roberto Carminati, que retrata o lado positivo de um Brasil poderoso, moderno, bem equipado, do ponto de vista tecnológico - ou seja, com uma lente bem diferente da normalmente usada no cinema brasileiro. No novo filme, o agente secreto da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Marcos Rocha (Thiago Lacerda) tem a missão de combater ao lado das Forças Armadas uma rede internacional de narcotráfico que planeja atacar pontos do país como retaliação à "lei do abate" - que permite ao governo interceptar aeronaves clandestinas em território nacional.



Além do galã, o elenco traz Milton Gonçalves (como o Presidente da República), Angela Vieira, Ailton Graça, Viviane Victoretti e o ator internacional Joaquin Cosio (que atuou no último longa da franquia "007", "007 - Quantum of Solace"), entre outros.



A equipe de produção acompanhou missões de treinamento e foram usados equipamentos e cenários reais nas filmagens - inclusive uma seqüência com o avião presidencial e outra com aviões de caça da Força Aérea Brasileira, contando com a participação de tropas de elites do exército - o que confere um caráter ainda mais realista à obra.



Com produção executiva de Diogo Boni (Diogo Boni Filmes), e distribuição da Europa Filmes; "Segurança Nacional" entra num campo pouco explorado do cinema brasileiro: o do filme de ação. O diretor imprimiu uma visão positiva do Brasil. Dada a temática de "Segurança Nacional", foi fundamental para a realização do longa o apoio do Ministério da Defesa, do Exército, da Força Aérea Brasileira, da Agência Brasileira de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.



Um verdadeiro blockbuster nacional, exibido no cruzamento da calçada da fama com o calçadão de Copacabana.


Uma rede internacional de narcotráfico ameaça a segurança do país. Para desbaratá-la, o presidente da República aciona o serviço de inteligência. O melhor agente secreto da corporação sai à captura do chefão da droga, que seqüestra a namorada do herói e planeja ataques a vários pontos do país. Antes da derrota final do inimigo, radares rastrearão seus movimentos, caça-aviões abaterão seus comparsas e todos correrão contra o relógio. Você dirá que já viu esse filme. Mas não com o ator Milton Gonçalves no papel do presidente, o galã Thiago Lacerda como o agente secreto e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no lugar da CIA, a agência norte-americana.




É com essa escalação que o cineasta Roberto Carminatti está filmando o longa "Segurança Nacional", com cenas em terra, ar e mar, de norte a sul do Brasil.



Formado em cinema nos EUA, onde nasceu, filho de brasileiros, Carminatti, 29, diz que estudou "como o cinema americano fala das Forças Armadas e da sua história de um jeito positivo". É essa abordagem edificante à imagem do país que o cineasta emprega em sua trama sobre a política e a segurança nacionais.



"Sempre quis voltar para o Brasil, para fazer filmes positivos, não com os olhos de país do Terceiro Mundo, que não tem jeito", diz. A visão que Carminatti propõe é a de que "aqui existem heróis e tecnologia desenvolvida por brasileiros, para beneficiar e proteger a sociedade".



Com sua ficção envolvendo "o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e os radares que protegem o espaço aéreo brasileiro contra traficantes de drogas", o diretor procurou o governo federal, em busca de apoio. "Eu me aproximei com toda a humildade. Não tenho uma produtora grande ainda." Apresentando "o roteiro já pronto", Carminatti pediu consultoria da Força Aérea, do Exército, da Abin, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).



"Eles não impuseram nenhum tipo de censura, de mudança na história", diz. Segundo Carminatti, só um reparo foi feito: "Explicaram que seria errado aviões da Força Aérea entrarem sem permissão em outros países". E um pedido: "Que o roteiro não mostrasse todas as capacidades dos aviões R-99 que a força brasileira possui, porque isso é estratégico".



As filmagens começaram no mês passado, e o diretor diz que o uso de cenários reais tem sido fundamental para o projeto. Ele conta que uma seqüência foi rodada com o AeroLula, o avião presidencial, no dia 6 de dezembro. O presidente do Brasil na vida real, Luiz Inácio Lula da Silva, não estava a bordo. A decolagem e o vôo que a equipe filmou, do exterior da aeronave, eram medida de segurança, conta o cineasta.



"Existe uma prática chamada 'vôo da bomba' que está dentro do orçamento da Força Aérea. O avião sempre tem de voar antes de o presidente embarcar, porque, se tiver uma bomba, o piloto morre, o presidente não", diz.



"Segurança Nacional" tem orçamento de aproximadamente R$ 5 milhões, aprovado segundo as leis de incentivo à cultura, que autorizam o uso do Imposto de Renda em projetos culturais. Carminatti ainda não conseguiu reunir todo o dinheiro, mas afirma ter o sinal verde de algumas empresas. "A Embraer se comprometeu a apoiar, mas ainda não definiu com quanto."



O diretor avalia que o filme "seria economicamente inviável, sem o grande apoio que é poder filmar nos locais que existem de fato". Carminatti tem cenas previstas para o fim deste mês na sede da Abin e no Palácio do Planalto, onde já fez algumas tomadas, em dezembro passado. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ao qual a Abin é subordinada, confirmou à Folha os contatos do cineasta com o órgão, mas não a autorização para as filmagens na agência.



Carminatti diz que, com a troca de comando na Abin, temeu pelo futuro de seu projeto, que ele havia apresentado pessoalmente ao ex-diretor-geral Mauro Marcelo.



Márcio Buzanelli, o novo diretor da agência, chegou imprimindo marcas de mudança, como a troca de seu símbolo --da araponga pelo carcará-- e a divulgação da Abin para jovens. "Quando houve a saída de Marcelo [em julho de 2005], fiquei preocupado", diz. "Mas eles reiteraram o apoio. Foi tudo muito legal."



"Segurança Nacional" deve ficar pronto em maio e tem contrato com uma distribuidora brasileira para ser lançado no país. O diretor tem planos de estrear o filme nos EUA também. "Quero mostrar aos brasileiros que o Brasil não é uma completa desorganização e desordem. E mostrar ao resto do mundo que o Brasil não é esse que ficou estereotipado pelas florestas e a pobreza."



Carminatti se diz convencido de que "num caso como o 11 de Setembro, a Força Aérea Brasileira teria alcançado o avião [em poder dos terroristas]". "A gente pensar que o Brasil está desenvolvido a esse ponto é um sonho", diz.

quarta-feira, 31 de março de 2010

CORVETA BARROSO -clase da corveta barroso pode vir a ser furtiva com tecnlogia brasileira seria uma nova corveta de utima geraçaô de projeto nacional com capasidade de lançar misil VLS  daria a aponho a esquadra das nova fragata FREM italianas ou francesas o brasil precisa ujente de uma FROTA de defesa de aria  projeta corveta no brasil com tecnologia- furtiva e sem duvida e muito inportante, para a marinha do brasil para setor naval nacionalbrasil- poderia defender o pre sal com as corveta de nova geraçaô classe barroso falta e patriotismo para os brasileiros naô da valo a os projetos da industria naval,,,,
A empresa russa Rosoboronexport continuará no seu pleito pelo direito de participar na licitação no âmbito do Programa F-X2 e fornecer ao Brasil os caças multimissão Sukhoi Su-35. Moscou tem uma certeza absoluta de que o Sukhoi Su-35 é a melhor opção para a FAB. Não se trata, entretanto, apenas da superioridade técnica da aeronave russa sobre os concorrentes. É proposto ao Brasil uma oportunidade única de transferência de tecnologias para a montagem em série desses caças super-modernos por empresas brasileiras.




Superioridade total



Os concorrentes do caça multimissão russo Sukhoi Su-35 são: o Rafale francês, o F/A-18E/F “Super Hornet” norte-americano e o Gripen NG sueco. Quais são, então, as vantagens do Su-35 para a conquista da superioridade aérea e atacar alvos terrestres ou navais, independente da hora, do dia ou das condições meteorológicas?



Além de ser o mais veloz de todos (2.400 km/h à altitude de 11 km), o Su-35 possui a maior relação empuxo/peso. O seu raio de ação é impressionante, com 3.600 km atende perfeitamente às necessidades do Brasil, levando em consideração o tamanho do seu território e a extensão das fronteiras terrestres e navais do país.



Ademais, o Su-35 tem uma eficiência operacional mais alta que a dos seus concorrentes. O caça é capaz de carregar mais de 8 toneladas de diversas armas em 12 pontos sob as asas ou fuselagem, número maior do que os outros participantes da licitação. A aeronave é propulsionada por dois sofisticados motores 117C de empuxo vetorado, uma versão avançada do famoso AL-31F. Os motores são dotados de novos compressores, turbinas de alta e baixa pressão, sistema de controle digital. O empuxo dos dois motores foi aumentado para 29.000 kg, sendo igualmente aperfeiçoados certos indicadores de vida útil. Estas inovações associadas às excelentes qualidades aerodinâmicas proporcionam ao Su-35 sua conhecida supermanobrabilidade, invejável para outros caças, garantindo uma grande vantagem no combate aéreo.



A cabine de piloto apresenta novas soluções ergonômicas, sendo introduzidos novos meios de apresentação das informações segundo o princípio da cabine de vidro (Glass Cockpit), o que facilita o trabalho do piloto, permitindo a sua concentração máxima no cumprimento das missões de combate. Uma outra particularidade importante da aeronave são os seus aviônicos integrados ao sistema de informação operacional e ao controle digital responsável pela integração dos equipamentos embarcados. O radar de varredura eletrônica ativa, conhecido por sua sigla inglesa AESA (Active Electronically Scanned Array), quando comparado com os similares dos concorrentes, apresenta 1,5-2 vezes mais eficiência no alcance de detecção dos alvos aéreos e navais (até 400 km) e também superior em outras características técnicas. O radar é capaz de rastrear até 30 alvos aéreos simultaneamente, além de poder atacar 8 destes simultaneamente.



Os novos sistemas integram os equipamentos de rádio e navegação avançados, sistemas de operação dos caças em grupo e um sistema altamente eficiente de contramedidas eletrônicas. Cabe dar um destaque especial a que no Su-35 são empregadas as tecnologias de quinta geração, sendo deste modo garantida a superioridade sobre os caças concorrentes da mesma classe em toda uma série de aspectos técnicos e operacionais.



Convém notar que as características supracitadas permitem economizar recursos financeiros importantes. Primeiro, quanto maior for o raio de ação da aeronave, tanto menor será o número de Bases Aéreas a serem usadas no território do país. Segundo, quanto mais alta for a eficiência operacional de cada aeronave, tanto menor será o número de caças necessários para o cumprimento das missões atribuídas.Ao parceiro estratégico – as melhores tecnologias




Ao parceiro estratégico – as melhores tecnologias




Segundo os peritos, a proposta da Rosoboronexport atende aos requisitos da licitação não só do ponto de vista técnico. Recentemente, no Brasil foi aprovada uma nova doutrina militar, a Estratégia Nacional de Defesa, conforme a qual a aquisição de novos sistemas de armamento obrigatoriamente requer a transferência simultânea de tecnologias, permitindo às empresas brasileiras, independentemente de outros países, procederem com garantia a manutenção e revisões de todos os níveis de complexidade, assim como a produção do armamento e material bélico ou dos seus componentes. Este requisito consta da documentação da licitação relativa ao Programa F-X2. Mais ainda, o volume e a profundidade das tecnologias transferidas são especificados como fatores decisivos.



Dado isso, em abril de 2009, foi entregue ao Ministério da Defesa brasileiro a Proposta Revisada integrando um extenso programa de transferência de tecnologias que prevê um ciclo completo de manutenção técnica, revisões, ou mesmo, a produção dos Su-35 no Brasil.



Convém notar que a amplitude da implantação deste programa pode ser limitada exclusivamente pela capacidade econômica ou tecnológica das empresas brasileiras. Mas, o mais importante é que Su-35 tem muitas das tecnologias de quinta geração, é de duvidar que o Brasil as receba dos Estados Unidos, que participam na licitação com um caça da geração mais antiga, ou da França ou da Suécia que não possuem tais tecnologias.



As negociações levadas a efeito evidenciaram que, mesmo hoje, se pode contar com a parceria das empresas brasileiras no equipamento do Su-35 com os aviônicos embarcados, integrados com os sistemas atuais e futuros das aeronaves da FAB (avionicos, sistemas de comunicações, sensores embarcados, computadores, etc.), assim como na integração do armamento aéreo de produção brasileira, inclusive mísseis e foguetes, que possibilite o seu emprego operacional no Su-35.



Uma vantagem incontestável da proposta da Rosoboronexport frente aos concorrentes é que somente a Rússia tem uma experiência real de transferência de tecnologias de produção de caças a outros países. Para a China foram transferidas as tecnologias relativas aos caças Su-27, à Índia - aos caças Su-30. Hoje, estão sendo implementados no Brasil os programas análogos no âmbito do projeto de fornecimento de helicópteros russos à FAB. Esta experiência verdadeiramente valiosa, com certeza, será aproveitada em caso do fornecimento dos Su-35.



***

A Rússia e o Brasil são parceiros estratégicos. Os Presidentes dos dois países declararam-no reiteradamente. Portanto, o projeto de fornecimento dos Su-35 poderia vir a ser uma etapa qualitativamente nova no desenvolvimento das relações russo-brasileiras, contribuindo para a ampliação e consolidação da cooperação técnico-militar. O Su-35 é um caça único e um dos melhores entre atualmente existentes, inclusive segundo o critério custo-eficiência. O Ministério da Defesa da Rússia já celebrou o contrato de fornecimento para a Força Aérea russa de 48 destas aeronaves que nos próximos quatro anos irão equipar as unidades aéreas. Talvez, a FAB seja a seguinte?



Uma referencia:



A Empresa Federal Estatal Unitária Rosoboronexport – é única na Rússia que está fornecendo toda a variedade de Material de Emprego Militar, Serviços e Tecnologias de Uso Militar e Uso Dual.Representando de fato o Governo da Federação Russa , está celebrando todo suporte governamental. A Rosoboronexport é uma das maiores empresas no mercado mundial de armamentos, com mais que 80 per cento do volume da exportação total de armamentos e equipamentos militares da Rússia. Tem relações de cooperação com mais de 70 paises do Mundo.