sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

S-33 termina seu PMG e volta ao mar em grande-SUBMARINO-TAPAJÔ NO MAR operação de Load Out.






Da Redação



No último dia 28 foi dada como concluída a operação de Load Out(retirada) do submarino Diesel-Elétrico S-33 Tapajó do galpão do AMRJ, Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro na Ilha das Cobras, onde se encontrava para a realização do PMG(Período de Manutenção Geral), onde o submarino é inteiramente desmontado, revisado e modernizado, e depois praticamente reconstruído.







O Submarino tem 61,2m de comprimento e 6,25 de boca, e foi retirado do galpão e levado ao mar com a ajuda de dois guindastes, um suporte sobre rodas com 72 eixos e cerca de 100 profissionais que participaram de um planejamento de 60 dias para a operação.



Andando a uma velocidade inferior a 1km por hora, as carretas levaram cerca de 24 horas para levar o S-33 do galpão para o dique seco.


PAK FA RUSSIA Caça russo de 5ª Geração fez sua primeira aparição ao público; Assista ao vídeo do voo.


O protótipo decolou esta manha da base de Komsomolsk-on-Amur, no leste da Rússia, sob os olhares de repórteres e curiosos, ansiosos para ver o tão falado Pak Fa, cujo o design era mantido em segredo.




O primeiro voo teve duração de 47 minutos e foi acompanhado sempre por um Su-27 como "avião paquera". Testes de controle da aeronave e dos motores foram feitos durante o voo, e até o trem de pouso pôde ser recolhido em um dado momento. O piloto de testes foi Sergei Bogdan que, segundo a Sukhoi, fabricante da aeronave, teve uma performance excelente no controle do protótipo.







A Sukhoi afirma também que os elementos chave dessa nova aeronave são os materiais compostos utilizados por quase todo o corpo da aeronave, técnicas avançadas de aerodinâmica e medidas para reduzir a assinatura térmica das turbinas NPO Saturn. Essas medidas dariam ao Pak Fa uma baixa assinatura radar, ótica e infravermelha sem precedentes.



Combinando tudo com um moderno Radar AESA e outros sistemas de detecção ativos e passivos, o Pak Fa demonstra a vontade e a capacidade da Rússia de voltar a ter aeronaves de caça novas e modernas em seu arsenal, algo que não acontecia desde antes do fim da Guerra Fria.







A aposta da Força Aérea Russa é combinar o Pak Fa com os caças modernizados como o Su-35 para formar a espinha dorsal da aviação de caça pelas próximas décadas.



Os primeiros testes com o Pak Fa devem durar até 2012, quando se espera que a Rússia defina quantas aeronaves de 5ª geração vai operar e se inicie então a fase de produção do modelo.

Assista ao vídeo do primeiro vôo:
defesa mectron missil ar ar mectron 1b A Mectron foi fundada em 14 de fevereiro de 1991, tendo nascido em um momento em que


o país, e em especial a cidade de São José dos Campos, passava por uma profunda crise.

A empresa nasceu da associação de engenheiros oriundos das empresas e instituições
mss 1.2 missil anti blindados da mectron mss 1.2

de tecnologia do segmento aeroespacial de São José dos Campos.

Apesar da situação de profunda recessão, a empresa procurou, desde o seu início,

oportunidades nas áreas em que o conhecimento de seus especialistas,pudesse ser útil.

Logo após a sua fundação a Mectron foi contratada pela DACM (atual DSAM),

órgão da Marinha Brasileira então responsável pela escolha dos fornecedores para

o programa de modernização das fragatas classe Niterói visando capacitá-las para a defesa

anti-aérea contra ataques de mísseis voando a baixa altitude.
Arte das SMKB 82 e SMKB 83. Imagem: Britanite e mectron bombas guiadas

Na época a Marinha tinha ofertas de três consórcios internacionais para a realização

do trabalho, tendo sido sub-contratada à Mectron uma análise técnica de cada proposta,

no sentido de determinar qual se adequaria melhor aos requisitos da Marinha Brasileira.

Para a realização deste trabalho foi desenvolvido um software capaz de representar
mar-1..no aviâo da marinha do brasil, bombas guiadas da mectron ê missil piranha 1b

com realismo cenários de combate e toda a seqüência de eventos envolvidos,

desde a detecção dos alvos, a designação das armas, o acionamento das contra medidas,

o lançamento de mísseis de defesa e o disparo dos canhões, até a neutralização da ameaça

ou seu eventual impacto na fragata.

Paralelamente a empresa se esforçou na busca de outros clientes, com ênfase nas áreas

de automação industrial e controle de tráfego veicular, nas quais prestou serviços a empresas
mar-1 missil anti radar em breve na versâo  anti navio para a marinha do brasil

como Jonhson & Jonhson e General Motors, além de desenvolver um controlador eletrônico

de semáforos de baixo custo, posteriormente vendido a diversas cidades

do estado de São Paulo, como Jacareí, Valinhos e São José dos Campos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A versão naval do SA-10 é o SA-N-6 GRUMBLE, com VLS

A versão naval do SA-10 é o SA-N-6 GRUMBLE, com VLS :





O SA-10 Naval com VLS (SA-N-6).








A nova geração da família do S-300 é o S-400 TRIUMF (SA-X-20), desenvolvido pela PVO Almaz-Antev, com longo alcance de 400 km (distância substancialmente aprimorada), com mísseis 9M83M e 9M82M do SA-12.




O sistema S-400 consegue mesmo lançar mísseis de curto, médio e longo alcance, podendo ser usado contra mísseis de cruzeiro, aeronaves e também ogivas de mísseis balísticos a uma grande variedade de altitudes.





Pode interceptar mísseis balísticos ao alcance de 3.500 km, aproximando-se a uma velocidade de até 4,8 km/seg. Deveria ter entrado em serviço na Rússia em 2005, mas o primeiro regimento equipado com ele somente será ativado no final de 2006, na cidade de Fryazevo, próxima a Moscou.



Míssil sendo lançado pelo sistema S-400.




Contra os S-400, os F/A-22 são apenas uma ameaça relativa. Antigamente, os pilotos podiam executar manobras evasivas quando eram perseguidos por mísseis SAM. Hoje - e mais ainda no futuro, isso não é mais verdade, pois os SAM modernos são cada vez mais rápidos, têm alcance muito superior e são dramaticamente mais ágeis contra as aeronaves em alvo.




Sabe-se que um bom sistema de S-400, com 8 lançadores e 32 mísseis, pode ser adquirido por US$ 1 bilhão. Pelo que ele podem fazer contra as mais furtivas ameaças aéreas, significam um excelente custo-benefício. Basta pensar em quanto custa ter 32 caças F/A-22 e o quanto eles podem ser destrutivos ao atingirem seus objetivos.
Kh-59MK




A mais nova variante do Kh-59 é o Kh-59MK mostrado na MAKS 2009. O novo míssil tem capacidade todo tempo e maior alcance. O motor foguete original foi substituído por um turbojato Lyulka-Saturn 36MT (ou TRDD-50A) com 450kg de empuxo. O míssil não tem o motor foguete de aceleração que foi substituído por combustível adicional triplicando o alcance. O sensor de TV foi trocado por uma versão do radar ativo ARGS-345 usado no míssil anti-navio Kh-35. O radar varre +/- 45 graus em azimute e -20 a +10 em elevação com alcance máximo é de 20km. O Kh-59MK foi oferecido com o Su-30MKK e provavelmente para foi vendido para a China.



O projeto é derivado do Kh-59MA pensado para o caso de uma versão de longo alcance do míssil anti-navio Kh-35 fracassasse. O próprio Kh-35 teria papel anti-navio e ar-superficie como o SLAM americano em uma versão com sensor IR alemão.




O novo míssil tem 5,7 metros de comprimento, 1,3 metros de envergadura e 38cm de diâmetro. O peso total é de 930kg. A velocidade de cruzeiro é de 900 a 1.050km/h. O alcance é de 285km. A altitude de cruzeiro é de 10-15 metros e a altitude de ataque final é de 4,7 metros. A cabeça de guerra pesa 320kg
KAB-250L em cores de configuração de testes.




As variantes mais recentes são a KAB-500S-E e KAB-1500S-E da MKB Kompas equipados com guiamento por GPS/INS similar a JDAM. A bomba foi desenvolvida para preencher um requerimento de uma arma "dispare-e-esqueça" da Força Aérea Russa. As bombas já foram testadas e não se sabe se estão operacionais. Estas bombas são armas novas e não um kit adaptável a bombas burras como as JDAM.



O receptor PSN-2001 KB Compass (PSN – Pribor Sputnikovoi Navigatsi ou meio de navegação por satélite) tem duas antenas separadas na bomba e opera com 24 canais do Glonass russo ou do Navstar americano e muda de um para outro automaticamente se necessário. A constelação Glonass precisa de 18 satélites para se tornar completamente operacional o que ocorreu em 2007 com o Glonass-M e Glonass-K.



A KAB-500S pode ser lançada de 500 a 10 mil metros com velocidade de 100 a 720km/h com CEP de 5-10 metros. A KAB-500S pode ser usada pelo Su-27SM e Su-34 e futuramente no PAK-FA e Tu-160 dando capacidade convencional a esta aeronave. A KAB-500S-E é a versão de exportação e a Índia e a China são prováveis compradores.

Bombas Guiadas Russas




Seguindo sucesso americano no Vietnã com uso de bombas guiadas os russos iniciaram seus projetos aproveitando material capturado.



As bombas guiadas russas são usadas como armas de "segunda onda de ataque". A maioria das aeronaves táticas são armadas com mísseis guiados e apenas o Su-24M opera com um misto de bombas burras e mísseis. Os russos consideram que os mísseis são mais desejados em ambientes com defesa antiaérea de alta intensidade, permitindo disparo a baixa altitude e maior alcance (7-10km), dando proteção as aeronaves.



A primeira onda de ataque é feita em conjunto com aeronaves de supressão de defesa e apenas mísseis são usados. As bombas guiadas têm a vantagem de poderem ser lançadas a maiores altitudes após as defesas serem suprimidas. A segunda onda é feita mais dentro do território pelos Su-24M contra alvos vitais como centros de comando, pontes, etc. Os danos colaterais não eram considerados pela URSS e não desenvolveram bombas 250kg a não ser recentemente e mesmo assim para missões de apoio aéreo aproximado.



A experiência no Afeganistão e Chechênia chamou a atenção para a eficiência das armas guiadas com as aeronaves podendo atacar mais alto e fora do alcance de mísseis antiaéreos portáteis que era a melhor defesa do inimigo.




O primeiro uso em combate das bombas guiadas russas foram entre 1988 a 1989 com os Su-24M lançando bombas KAB-1500L contra posições protegidas dos Mujahedin no Afeganistão. No Afeganistão as bombas guiadas a laser KAB-500L e KAB-1500L foram disparadas pelos Su-24 poucas vezes mas o sistema de guiamento tinha problemas nas montanhas e logo pararam de usar. A Índia nunca teve problemas com suas bombas guiadas a laser disparadas pelos Mirage 2000 no Himalaia nem os americanos agora no Afeganistão com suas Paveway. As KAB foram usadas novamente em dezembro de 1995 para destruir um ponte no rio Argun, 10km a leste de Grozny na Chechênia.



A primeira tentativa russa de criar uma bomba guiada foi entre 1938 a 1942 com os "torpedos aéreos" e novamente entre 1947 a 1955 baseadas nas bombas alemães capturadas como a Fritx-X. O resultado final foi a UB-2000F "Tshaika" e a UB-5000F "Kondor," baseadas em bombas de 2 e 5 toneladas com guiamento por comando de rádio. Os russos testaram guiamento por TV com datalink, mas não entrou em operação. Também foi considerado guiamento por infravermelho, mas a tecnologia da época era insuficiente. A Tshaika foi aceita em serviço em 1955 com a designação B-2F ("Izdyelye 4A-22") fabricada pela GSNII-642. Duas podem ser levadas externamente nas asas de um Tu-16 ou uma na fuselagem do Il-28 para atacar navios.




O novo programa foi reiniciado em 1971 com a NIIPGM (agora FGUP ou Region) tendo a tarefa de criar uma bomba guiadas de 250kg e 500kg com guiamento a laser. O resultado foi a KAB-500 de 500kg inicialmente com guiamento por laser semi-ativo seguida da série KAB-1500.



A família KAB (Korrektiruyeskaya Aviatsionnaya Bomba), ou bomba aérea com correção de trajetória, são equivalentes a Paveway II e III e GBU-15 americanas e podem ter sido resultado de um requerimento semelhante. As KAB usam módulos comuns com projeto de seeker únicos e vários tipos de cabeça de guerra.



O desenvolvimento da KAB-500 foi terminado em 1973. Provavelmente usa engenharia reversa das bombas Paveway, Walleye e HOBOS capturadas no Vietnã. A configuração básica é de uma arma de 500kg com guiamento por TV e controle traseiro como a HOBOS e canard fixos menos os strakes da HOBOS. A arma de 1.500kg lembra mais a Paveway II e Hobos com configuração por canards .



As KAB usam dois seeker comuns disponíveis. Um é o laser semi-ativo 27N da Geofizyka-ART com aerofólio em anel similar ao da Paveway II (usados na KAB-500L e KAB-1500L). O CEP é de 4 metros consistente com algoritmo de navegação proporcional ao invés do bang-bang da Paveway II.




As KAB guiadas a laser usam designador laser como o Klen-54 do Su-22M2/M4, Klen PS do Su-25, Klyon PM/PS, Kaira 24M, I-25 Shkval, todos do NOP Zverev, e o casulo Sapsan-E ou até designadores ocidentais com código russo. Os designadores instalados no nariz tem a vantagem de serem apontados pelo sistema de controle de tiro, sendo bem precisos e liberam um cabide para levar armas. Por outro lado a aeronave tem que ir em direção ao alvo continuamente para guiar a bomba lançada por outra aeronave. Antes do disparo um detector laser ma aeronave mede o angulo do vetor velocidade da aeronave e a linha de visada com alvo. Depois do disparo a bomba é alinhada com o alvo automaticamente. O alcance do sensor da bomba é de 5-7 km em condições de visibilidade de 10km.

Super Tucano com cotação em alta


Indonésia anuncia que vai comprar 16 Super Tucano e general britânico também defende a compra do avião brasileiro





É, parece que o A-29 Super Tucano vai mesmo repetir o caminho do seu irmão mais velho, ou “pai”, o T-27 Tucano, que também foi sucesso de exportação (veja matéria do Blog a respeito dessa comparação, publicada em março do ano passado, no primeiro link da lista abaixo).



Desta vez, a Indonésia anunciou que quer comprar 16 aeronaves, para substituir seus velhos OV-10 Bronco. Do outro lado do mundo, na Inglaterra, o general General Richards, Chief of the General Staff, defendeu a compra do Super Tucano, como uma solução de melhor custo/benefício em comparação com os jatos projetados na Guerra Fria.



Segundo o general, a RAF está sob pressão para reduzir custos e o Super Tucano seria ótimo para operações de contra-insurgência no Afeganistão.



Com comparação, foram divulgados os preços dos aviões: o Super Tucano custaria em torno de £5 milhões, uma fração dos £60 milhões de um F-35 e £67 milhões de um Typhoon.




O Super Tucano começou a ser visto com mais atenção depois das ações bem sucedidas nas mãos dos pilotos colombianos contra as FARC. O avião também já foi avaliado pela US Navy e adquirido pela empresa de segurança Blackwater.