quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Super Tucano com cotação em alta


Indonésia anuncia que vai comprar 16 Super Tucano e general britânico também defende a compra do avião brasileiro





É, parece que o A-29 Super Tucano vai mesmo repetir o caminho do seu irmão mais velho, ou “pai”, o T-27 Tucano, que também foi sucesso de exportação (veja matéria do Blog a respeito dessa comparação, publicada em março do ano passado, no primeiro link da lista abaixo).



Desta vez, a Indonésia anunciou que quer comprar 16 aeronaves, para substituir seus velhos OV-10 Bronco. Do outro lado do mundo, na Inglaterra, o general General Richards, Chief of the General Staff, defendeu a compra do Super Tucano, como uma solução de melhor custo/benefício em comparação com os jatos projetados na Guerra Fria.



Segundo o general, a RAF está sob pressão para reduzir custos e o Super Tucano seria ótimo para operações de contra-insurgência no Afeganistão.



Com comparação, foram divulgados os preços dos aviões: o Super Tucano custaria em torno de £5 milhões, uma fração dos £60 milhões de um F-35 e £67 milhões de um Typhoon.




O Super Tucano começou a ser visto com mais atenção depois das ações bem sucedidas nas mãos dos pilotos colombianos contra as FARC. O avião também já foi avaliado pela US Navy e adquirido pela empresa de segurança Blackwater.
submarino nuclear brasileiro com missil de cruzeiro barracuda
Construir um submarino nuclear sem dispor de armamentos nucleares, como pretende o Brasil, não faz sentido, adverte o cientista indiano Prabir Purkayastha, especialista em sistemas energéticos e energia atômica. Com participação prevista para amanhã no Fórum Social Mundial Grande Porto Alegre, ele afirma que o programa brasileiro de enriquecimento de urânio não agrada às grandes potências porque deixa ao País a opção política de fazer ou não artefatos. “A razão pela qual os países estão sendo forçados a assinar o Protocolo Adicional (Tratado de Não-Proliferação Nuclear, estabelecendo inspeções mais intrusivas) é colocar pressão sobre o Irã”, diz ele, que é vice-presidente da All India Peace and Solidarity Organization, maior organização pró-paz indiana, e membro fundador da Coalition for Nuclear Disarmament and Peace e da All India Peoples Science Network, rede com mais de 500 cientistas ativistas da Índia.




O Brasil anunciou recentemente que construirá um submarino nuclear. Que tipo de consequência isso pode trazer para o País?



Penso que um submarino nuclear tem muito pouco propósito a não ser que seja visto como parte de um sistema de disparo de armamento nuclear. Sem armas nucleares, é difícil entender gastar dinheiro com brinquedos tão caros. O problema que temos agora no mundo é que os cinco Estados nucleares se recusam a se engajar no desarmamento nuclear, estão fazendo das armas nucleares moeda do poder internacional.





O Brasil poderá ter algum tipo de problema internacional por estar tentando ter um submarino nuclear?



Oficialmente, construir um submarino nuclear é programa nuclear civil, não um programa de armas. O problema é político e não legal.






O País fará duas usinas nucleares. É uma escolha correta?



Devido ao aquecimento global e às emissões de CO2, os países precisam manter aberta a opção nuclear. Algum dinheiro precisa ser investido nisso, ainda que por motivos econômicos..





Quais seriam as escolhas corretas na área energética?



Dados os recursos de longo prazo, a biomassa é um caminho óbvio.

Lula vê sonho desfeito e critica Davos




lula verdadeiro.cidadâo brasileiro
Ele admite ”diferenças” entre o que pensou e o que fez, além de dizer que o Fórum Econômico perdeu glamour




Leonencio Nossa e Sandra Hahn





Na última participação no Fórum Social Mundial em seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu disfarçar mudanças nítidas no discurso do início do mandato e as divergências que se acentuaram com setores da esquerda nos últimos anos. Em janeiro de 2003, nos primeiros dias no governo, afirmou no fórum que o ex-presidente Fernando Collor tinha perdido o mandato em 1992 por “roubalheira”, prometeu que os pobres não morreriam mais nas filas de hospital e avaliou que faria “o governo mais honesto que já houve na história deste país”. Na fala de ontem à noite, se mostrou mais cauteloso. “Sabemos que há diferenças fundamentais entre o que um governante sonhou a vida inteira e o que conseguiu realizar.”



Para afagar o público, disse que, depois de dez anos de sua criação, o evento de Porto Alegre continua “intacto”. Ao mesmo tempo fez críticas ao Fórum Econômico de Davos, onde estará amanhã. “Tenho consciência de que Davos não tem mais o glamour que eles achavam que tinha em 2003″, afirmou.



Cerca de 7 mil pessoas estiveram no Ginásio do Gigantinho para ouvir Lula. Muitos participantes, contudo, não esperaram o presidente terminar o discurso e deixaram o ginásio. Representantes do MST, uma das entidades promotoras do evento, nem sequer compareceram ao Gigantinho para ouvi-lo. Os sem-terra e representantes de partidos como PSTU optaram por boicotar a “festa” do presidente. Em conversas reservadas, muitos “radicais” observaram que o Lula que subiu no palco do ginásio é agora aliado do senador Fernando Collor (PTB-AL) no Congresso.



SEM BRILHO



Lula participou da primeira edição do Fórum em 2001, quando ainda não estava no poder. Como presidente, esteve nas edições de 2003 e 2005 em Porto Alegre e na do ano passado, em Belém. Com mais de 80% de aprovação nas pesquisas, o presidente reencontrou um Fórum Social Mundial sem o brilho de antes. Ainda assim, não perdeu a oportunidade de fazer campanha para os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Tarso Genro (Justiça) que disputam a Presidência e o governo do Rio Grande do Sul, respectivamente.



Um dos organizadores do Fórum, Oded Grajew, que já assessorou o presidente, avalia que o “grande pecado” do governo Lula foi o fato de não levar à frente a reforma política. Grajew não poupa nem mesmo os grupos que compõem o evento que se intitula como alternativa ao “capitalismo liberal”. “As organizações sociais não foram suficientemente fortes para promover a reforma política. Como Lula tinha prometido fazer a reforma, talvez elas tenham ficado acomodadas na promessa”, diz Grajew. “Não foram sábias para perceber as origens das coisas.” Grajew ressalta que as atenções da chamada esquerda foram diluídas em discussões menos relevantes.



NÚMEROS



Já o sociólogo Emir Sader observou que o Lula que voltou a Porto Alegre ontem dispõe de números importantes para apresentar, citando como exemplo o aumento do índice de empregados com carteira assinada e a recuperação econômica do País depois da crise financeira internacional. “O povo não pagou o preço da crise”, diz. Para o sociólogo, o governo melhorou com a saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em 2006. “O eixo do governo passou a ser a ministra Dilma.”



Em um dos poucos momentos de descontração, aliás, Lula chamou a ministra de “Dilminha”, lembrando da presença dela na Conferência do Clima, em Copenhague, em dezembro. A plateia presente reagiu positivamente, gritando o nome da pré-candidata do PT à Presidência. Um grupo chegou a adaptar um jingle de campanha de Lula: “Olê, olé, olá, Dilma, Dilma.”

terça-feira, 26 de janeiro de 2010


Proposta da DCNS (França)






CAMPO DE BATALHA NAVAL: FRAGATA MULTI MISSÃO FREMM. A nova fragata multimissão européia





Já a DCNS francesa estaria preparando uma imensa proposta para a indústria naval brasileira. Para começar, a produção local de fragatas FREMM de 6.500 ton envolveria algo entre 6 e 16 unidades (dependendo da verba), com custo unitário de US$ 600 milhões na configuração anti-aérea.



A nossa Marinha já estaria de olho no FX-2 e já há boatos de que o Rafale poderia vencer justamente pelo pacote monstro que os franceses estão apresentando para as 3 Forças Armadas.



Os rumores são de que haveria uma bagatela de mísseis e torpedos na mesa de negociações, todos podendo ser produzidos aqui.



No mundo dos off-sets do FX-2, o vencedor Rafale iria também para a Marinha. De início, seria possível a entrada do Brasil no programa do Meteor, sendo este míssil produzido no Brasil. Haveria ainda a assessoria no desenvolvimento do míssil de médio alcance de cruzeiro nacional.



Para alegria da Marinha, a MDBA instalaria uma fábrica de mísseis no Rio de Janeiro, onde seriam produzidos os mísseis Exocet MM-40, assim como os novíssimos torpedos Black Shark.



O novo míssil anti-navio da MB seria baseado no Exocet MM-40 Block 3que, entre outras funcionalidades, pode atacar alvos em superfície, sendo conhecido como Tomahawk dos pobres, por ser mais econômico.



O Exército e a Marinha utilizariam os mísseis Aster para defesa anti-aérea e o portátil Mistral (Simbd para a Marinha), todos produzidos no Brasl.



Especula-se sobre o apoio no desenvolvimento de um LPD nacional, ou ainda a transferência de 2 navios LPD da Classe Foudre. Segue ainda a proposta de desenvolvimento e assessoria no projeto do futuro NAe brasileiro de 40.000 ton, juntamente com a DCNS.






















Ambições de médio e longo prazo





A questão é que os outros concorrentes estão jogando o mesmo jogo e outras propostas vem aí. Os sistemas Aegis acabam de chegar na mesa.



Porém, as ambições de médio e longo prazo são bem superiores. Fala-se, por exemplo, de pelo menos 12 submarinos convencionais, 12 fragatas, e outras corvetas (a DCNS apresentará o conceito Gowind), que poderão chegar a 16 unidades.




A Santos Lab, pertencente ao administrador de empresas Gilberto Buffara Jr. e ao desenhista industrial Gabriel Klabin, concorreu com empresas dos Estados Unidos, Israel e Espanha. Segundo Buffara, a vitória foi obtida no preço. Outra vantagem do do veículo aéreo não tripulado (Vant) brasileiro foi o fato de já ser bastante conhecido pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, que deverá opera-los no Haiti. A Marinha já comprou e opera 32 unidades do Carcará, nome com o qual o avião foi batizado.



Segundo Klabin, desenhista dos equipamentos, os aviões vendidos à ONU representam a quarta geração do Carcará. Eles têm duas horas de autonomia, contra uma e meia das gerações anteriores. Entre suas inovações está um sistema de pouso quase na vertical, com possibilidade de retomada em caso de necessidade e com controle do local de pouso. O pouso com paraquedas, mais comum entre os Vants, gera desvios de alvo e não permite retomada após iniciado o processo de descida. O avião, construído com espuma de polipropileno expandido (os concorrentes são de fibra de vidro, mais pesada), é equipado com câmaras noturnas e diurnas e opera a até 125 quilômetros do ponto de lançamento.



Buffara disse que os três aviões já foram entregues, mas só deverão começar a operar daqui a cerca de dois meses, após o treinamento das equipes da Marinha que irão comandá-los. Ele disse que os aviões da Santos Lab têm índice de nacionalização de 70% (em preço), sendo a parte importada, basicamente, formada pelos componentes do piloto automático que vêm dos Estados Unidos e de Israel. A fábrica, no bairro do Rio Comprido (zona norte do Rio), tem nove empregados.



A Santos Lab, cujo nome combina homenagem a Santos Dumont com a abreviatura da palavra laboratório, nasceu em 2006, quando Buffara e Klabin decidiram transformar em negócio a construção de aeromodelos que faziam para se divertir. O Carcará, nome dado pela Marinha do Brasil, foi desenhado para operar na topografia acidentada do Rio de Janeiro, o que, segundo Buffara, o torna vantajoso para operar em regiões basicamente planas, como o território do Haiti.



Com 1,60 metro de envergadura, o avião opera a até 3.500 metros acima do alvo a ser monitorado, mas a eficiência das câmaras é melhor numa altura até 300 metros. O avião já prestou serviços às forças policiais do Rio de Janeiro no combate ao tráfico de drogas em favelas e vem sendo utilizado também em trabalhos de levantamento de áreas para agricultura e reflorestamento. Na Marinha, é usado em serviços de patrulhamento no litoral, evitando o deslocamento de embarcações.




e média duração. Desenvolvido para obter inteligência de alta qualidade

em tempo real.

Carcara


O desenvolvimento do VANT Jabiru foi feito tendo em foco, alta eficiência

e exepcional estabilidade em vôo. Esse sistema pode operar por mais de

12 horas, com níveis de ruído e autonomia sem rivais em sua classe no

mundo.

Características de Combate e de Treinamento Similares às de um Caça




Embraer não poupou esforços ao prover, para o Super Tucano, um Sistema de Armamentos que incorpora tecnologia de última geração, representando o estado-da-arte em tecnologia.



Compatibilidade e Flexibilidade



O Super Tucano é projetado para portar um conjunto típico de armas de um caça – sejam elas convencionais ou inteligentes. O seu conjunto de armamentos é inteiramente integrado ao seu sistema de aviônicos e consiste das armas e dos sensores mais avançados.




Armamentos Sólidos



A aeronave está equipada com duas metralhadoras .50” (cada uma com 200 tiros) nas asas. Cinco pontos duros subalares e ventrais permitem portar até 1.500 kg de armas na maioria das configurações.




As estações internas da aeronave, bem como a estação ventral, são “molhadas”, para a instalação de tanques de combustível externos.



• Conceito Full Hands on Throttle and Stick [Mãos na Manete e Manche] (HOTAS)


• INS a Laser com Sistema de Navegação GPS

• Modos de Ataque Computadorizados (CCIP, CCRP, CCIL, etc.)

• HUD (Head Up Display) [Apresentação Visível com a Cabeça Erguida] com UFCP (Up Front Control Panel) [Painel de Controle à Frente]

• Duas Telas Multi-Função em Cores, (CMFD) [Color Multi-Function Displays] por posto de pilotagem.

• V/UHF tático com provisões para data-link

• Rádio-Comunicação e Navegação Integradas

• Câmera/Gravador de Vídeo

• Sistema de iluminação interna e externa compatível com NVG [Óculos de Visão Noturna] Gen III [terceira geração]

• Piloto Automático com capacidade de planejamento de missão incorporada

• Infra-Vermelho de Visão à Frente [Forward-Looking Infrared] (FLIR)

• Cabine com instrumentação totalmente eletrônica, que resulta em baixa carga de trabalho para proporcionar melhor percepção situacional

• Sistema de Apresentação Instalado no Capacete (opcional)









Além das suas duas metralhadoras internas o Super Tucano pode ser configurado com armamento subalar adicional, como por exemplo, dois casulos para canhões de 20 mm ou metralhadoras .50”, aumentando, de maneira significativa, o seu poder de fogo para as missões que requeiram saturação ar-terra.



As estações externas permitem o carregamento e o disparo de mísseis de curto alcance da classe AIM-9.



Todas as estações podem ser carregadas com bombas Mk 81 ou Mk 82 (convencionais ou equipadas com conjuntos de guias), ou lançadores de foguetes SBAT-70/19 ou LAU-68.
Cães recebem treinamento militar inusitado na Belarus


Animais tiveram que saltar sobre soldados e prestar continência.

Cachorros realizaram treinamento em Smorgon, a 130 km de Minsk.