quarta-feira, 8 de agosto de 2018

GRUMEC x COMANF - Comparação

Classe Atago, o destroyer japonês de última geração

Estreito de Hormuz, o ponto mais volátil do planeta

Marinha dos EUA detecta fissuras em lançadores de mísseis balísticos de novos submarinos

O programa de mísseis balísticos da Marinha dos EUA para submarinos da classe Columbia, que custou US$122,3 bilhões (R$ 458 bilhões), teve um começo pouco auspicioso, após terem sido identificados defeitos de soldagem em vários de seus tubos de lançamento, comunicou a Defense News.
No total, estão sendo examinados 12 tubos fabricados pela BWXT, Inc. Sete deles já foram devolvidos ao empreiteiro principal, a General Dynamics Electric Boat, e estão em vários estágios de reequipamento, enquanto os outros cinco ainda estão em construção. A Marinha e a empresa produtora abriram uma investigação, de acordo com um comunicado do porta-voz do Comando Naval Sea Systems, Bill Couch. 
Os lançadores foram projetados para os submarinos estratégicos da classe Columbia, que devem substituir os Ohio, portadores de mísseis intercontinentais Trident, bem como para submarinos nucleares da classe Virginia e futuros submarinos britânicos da classe Dreadnought.
A falha de qualidade justamente no início da fabricação do Columbia introduz incertezas no programa cujos prazos já estão atrasados, destacou a edição.
O problema é ainda mais preocupante uma vez que põe em dúvida a possibilidade de entregar o submarino a tempo, algo que a Marinha dos EUA considera vital para assegurar as patrulhas contínuas de dissuasão nuclear, em uma época em que os submersíveis da classe Ohio chegam ao fim de sua vida útil.

Soldado indígena faz tropa vencer obstáculos feitos para militares da OTAN

Durante um treinamento do Exército realizado na Guiana Francesa por um pelotão do Comando de Fronteira Amapá, um soldado de ascendência indígena se destacou por ajudar a tropa a cumprir os obstáculos de treinamento usando os hábitos de sua tribo, obtendo resultados que surpreenderam a equipe de instrutores franceses.
Arilson Batista dos Santos, da etnia Karipuna, engajado na Companhia Especial de Fronteira de Clevelândia do Norte, AP, demonstrou, de acordo com o Exército Brasileiro, capacidades acima da média durante o estágio realizado no Centro de Adestramento em Floresta Equatorial no período de 16 a 26 de julho. Segundo seus superiores, com sua expertise natural, o soldado alimentou todo o pelotão, obtendo alimentos em diversidade e quantidade relevantes. Na atividade de orientação, serviu de "homem-ponto", navegando, na verdade, como guia da fração em meio à floresta da Guiana, contribuindo para a conclusão das pistas e deslocamentos em tempo muito curto.
"Nas pistas de progressão, do alto dos seus 1,60 metros, com suas habilidades, obteve excelentes índices, superando obstáculos feitos para soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)", afirmou o Exército.
Arilson, militar de 25 anos da companhia que integra o 34º Batalhão de Infantaria de Selva, está na corporação desde março de 2014. Até esse ano, ele morava na aldeia Karipuna do Espírito Santo, que fica a 50 minutos de barco do Manga, mas, desde que foi incorporado ao Exército, passou a morar em Oiapoque. Seus pais ainda moram na aldeia no Espírito Santo.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o soldado explicou que seu desejo de se tornar membro do Exército surgiu durante uma ação social em sua comunidade, na Amazônia. Segundo ele, sua entrada no Batalhão de Infantaria de Selva foi também uma forma de trabalhar permanecendo próximo a suas origens. Ele conta que começou a se deslocar na selva com quatro anos de idade, para buscar lenha para fazer fogo e mandioca para fazer farinha.
"Eu comecei a pescar com o meu pai com seis anos. A gente pescava para comer e para vender. Aí, comecei a usar também arma de fogo para caçar, com dez anos de idade. Aí comecei a caçar com meu pai, comecei a matar também caça com arma de fogo. Só que minha avó não gostava, porque eu era muito criança. Só que meu pai deixava", revelou o soldado, que ouviu da equipe de instrução francesa, na Guiana, que se um batalhão tiver dez soldados como ele, dificilmente será abatido. 
"O que eu aprendi desde criança na aldeia eu trouxe para o Exército e o que eu aprendi no Exército eu levo para minha aldeia", comentou, agradecendo o reconhecimento nacional e internacional do seu papel na defesa do país. 
Arilson demonstra aos colegas como usar a corda para ultrapassar obstáculos
CEFE/3º REI/GUIANA FRANCESA_ FORNECIDAS AO CFAP/34º BIS
Arilson demonstra aos colegas como usar a corda para ultrapassar obstáculos
Também em declarações à Sputnik, o tenente-coronel Gelson de Souza, comandante do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, explicou que o treinamento do qual Arilson participou faz parte de um processo de integração com os componentes do Exército de Terra Francês que operam na Guiana Francesa, departamento ultramarino da França. 
"Eles nos convidaram a participar de uma instrução, que é um estágio de combate na selva, que dura 30 dias. E pediram que nós enviássemos um dos nossos pelotões, para que houvesse essa integração de instrução, digamos assim", disse o oficial.
Sobre o desempenho de Arilson nos exercícios realizados no país vizinho, o comandante também destacou a bravura e a destreza do soldado, dizendo que ele superou, principalmente na questão do tempo, os militares da OTAN. 
or fim, o grande aspecto que foi referenciado pelos instrutores foi a capacidade que ele tem de se orientar dentro da selva."