segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O T-14 Armata é muito caro e por isso não será adquirido em massa!", Rússia

"A Coreia do Norte continua desenvolvendo o seu programa nuclear e de mísseis balísticos"

Especialista comenta lançamento de aparelho voador hipersônico na China

Academia Chinesa de Aerodinâmica Aeroespacial anunciou sobre os testes bem-sucedidos do aparelho voador hipersônico chinês Xingkong-2 (Céu Estrelado).
O aparelho permaneceu no ar durante 10 minutos, realizando uma série de manobras à altura de 30 quilômetros e aterrissou na área previamente determinada.
Igor Korotchenko, diretor do Centro de Análise do Comércio Mundial de Armas, comentou para a Sputnik o lançamento do aparelho voador hipersônico chinês Xingkong-2 (Céu Estrelado), declarando que o país aparentemente teria efetuando testes de um seu protótipo do bloco de combate hipersônico com grande capacidade de manobra e capaz de portar ogivas nucleares.
Na Rússia tal equipamento já foi realizado sob forma do novo sistema de mísseis Avangard, lembrou o especialista.
"À medida do que é possível julgar, estão decorrendo testes do protótipo chinês de um bloco de combate hipersônico com grande capacidade de manobra e capaz de portar ogivas nucleares. Dessa forma a China tenta repetir, com base em suas próprias tecnologias, as tecnologias do sistema de mísseis Avangard já elaboradas na Rússia", destacou.
Para ele, a China planeja criar seu próprio sistema de armas estratégicas usando tecnologias nacionais para garantir sua invulnerabilidade no processo de transporte das munições até ao território dos EUA em caso do possível início de um conflito militar.
Segundo Igor Korotchenko, a China está aperfeiçoando continuamente suas capacidades na esfera das tecnologias hipersônicas para dar uma resposta à instalação do sistema global de defesa antimísseis pelos EUA, incluindo seu segmento asiático.

Venezuela é 'bolha no pé dos EUA': especialista sobre tentativa de atentado contra Maduro

Em 4 de agosto, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sofreu um atentado. O especialista político Dmitry Zhuravlev comentou o acontecido e falou sobre as possíveis mudanças na política do país após o ataque.
Ao menos 11 jornalistas, inclusive estrangeiros, foram detidos na Venezuela após o atentado frustrado. 
O especialista político Dmitry Zhuravlev revelou para o serviço russo da Rádio Sputnik que Nicolás Maduro, bem como seu antecessor, irrita os EUA. 
"A Venezuela hoje, formalmente, ocupa o primeiro lugar entre os países com maiores reservas de petróleo no mundo e, ao mesmo tempo, realiza francamente uma política antiestadunidense", declarou o analista.
Para ele, na organização da tentativa de atentado participaram tanto a oposição venezuelana como os norte-americanos.
"Maduro é uma figura bastante fraca, mas seu antecessor, Hugo Chávez, era uma principal bolha no pé dos EUA. Era o principal encrenqueiro no quintal dos EUA, porque os norte-americanos consideram a América Latina como seu quintal. E acontece que os líderes do país mais rico da América Latina se manifestam contra os EUA", explicou o analista.
Quanto ao possível endurecimento da legislação venezuelana provocado pela tentativa de atentado contra o líder do país, é pouco provável que Maduro possa assumir ainda mais poder, porque o passo seguinte seria a dissolução do parlamento. Entretanto, a política interna do país continua endurecendo, levando em conta, por exemplo, a detenção de jornalistas e limitação da liberdade de expressão.
"Agora [os jornalistas] deveriam pensar antes de falar para não terem que conhecer a prisão local", afirmou.
A Colômbia e os EUA negam participação na tentativa de atentado contra Maduro. Para especialista, as relações da Venezuela com esses dois países não vão agravar, porque 'não podem ficar pior do que já estão", enquanto a política interna seria mais dura e concentração do poder se tornaria ainda maior.
"Há um problema: será que Maduro conseguirá lidar com isso? Ele não é Chávez. Se [a tentativa de atentado] tivesse ocorrido na época de Chávez, possivelmente na Venezuela teria tido uma situação semelhante à dos anos 30 na União Soviética: […] consolidação não apenas do poder, mas de toda a sociedade. Maduro é mais fraco", explicou o analista, indagando se Maduro conseguiria segurar o poder sozinho.
No sábado (4), drones carregando explosivos se aproximaram do local onde discursava Maduro durante uma cerimônia militar, em Caracas. O incidente deixou sete feridos entre soldados, Maduro e sua equipe saíram ilesos. A responsabilidade pelo ataque foi reivindicada por um grupo paramilitar venezuelano autodenominado Movimento Nacional Soldados de Flanelas.
Mais tarde, Maduro afirmou que uma parte dos organizadores do atentado já tinha sido detida e acusou as forças de direita com o apoio do presidente colombiano Juan Manuel Santos e inimigos na Flórida, EUA, de terem planejado o ataque.

Surge VÍDEO da explosão de drone durante discurso de Maduro

O jornalista venezuelano e presidente do jornal El Nacional, Miguel Otero, publicou no Twitter o vídeo da destruição de um dos drones abatidos sobre a Avenida Bolívar em Caracas, onde, no sábado (4), teve lugar um desfile militar em homenagem aos 81 anos da criação da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).
As imagens registram um drone e sua explosão no céu, dando para ouvir o discurso do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. 
Anteriormente, o ministro da Comunicação e Informação venezuelano, Jorge Rodríguez, confirmou os ataques e afirmou que sete cadetes ficaram feridos. Ele também afirmou que "vários drones" foram utilizados para detonar explosivos.
Posteriormente, o ministro detalhou que três drones explodiram durante o atentado.
O próprio Maduro acusou a oposição e autoridades colombianas de terem organizado o atentado. O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia desmentiu as acusações do líder venezuelano. Além disso, a Casa Branca também negou envolvimento na tentativa de assassinato de Maduro. 
Posteriormente, o grupo autodenominado Movimento Nacional Soldados de Franelas assumiu a responsabilidade pela explosão.