quinta-feira, 26 de julho de 2018

O que aconteceria se bomba nuclear mais potente explodisse na fossa das Marianas?

O portal alemão Kurzgesagt explicou o que aconteceria com o nosso planeta se a bomba soviética Tsar, a mais potente alguma vez criada, explodisse no fundo da fossa das Marianas.
Segundo explicaram os autores da publicação, uma vez que fosse detonada, a bomba de 50 megatons de TNT iluminaria pela primeira vez na história as profundidades da fossa.
Depois, o calor da explosão geraria uma enorme bolha composta por vapor de água, núcleos radioativos e os restos dos organismos marítimos. Esta bolha se ampliaria constantemente, evaporando a água em seu redor. A onda de choque causada pela explosão seria detectada pelas estações sismológicas de todo o mundo.
Entretanto, a onda iria parar. Mas porquê? Acontece que a atmosfera é incapaz de conter a onda explosiva, de modo que, na superfície da terra, a onda de choque poderia alcançar uns dez quilômetros de raio. Entretanto, a pressão no fundo da fossa, a uma profundidade de 11 quilômetros, é enorme, por isso a bolha começaria a se contrair uma vez que alcançasse um diâmetro de um quilômetro.
A seguir, a turbulência da água "cortaria" a bolha em inúmeros fragmentos radioativos que, por sua vez, iriam se mover em direção à superfície da água.
Deste modo, a detonação da bomba Tsar não levaria a nada mais que ao aparecimento de uma pequena onda e uma coluna de água radioativa no oceano Pacífico. Os autores do vídeo lembraram que terremotos fortes, comparáveis com a detonação de uma bomba nuclear, afetam o nosso planeta várias vezes por ano, sem causar o fim do mundo.

EUA e Grã-Bretanha encontram resposta para drone submarino russo do 'Juízo Final'

Militares dos EUA e da Grã-Bretanha estão pensando usar sensores subaquáticos e aeronaves antissubmarino para combater o drone submarino nuclear não tripulado russo Poseidon, noticia o portal Covert Shores.
O portal exemplifica: a deteção do submarino russo é possível com a ajuda de drones submarinos ACTUV (Navio Não Tripulado de Trilha Contínua de Guerra Antissubmarino). Outra maneira é usar uma rede de sensores subaquáticos, em particular boias hidroacústicas.
O submarino não tripulado Poseidon, originalmente conhecido como Status-6, tornou-se conhecido em novembro de 2015. Em março de 2018, o presidente russo Vladimir Putin confirmou oficialmente a existência do drone subaquático.
As características técnicas e táticas precisas do Poseidon não foram ainda oficialmente divulgadas. O que se sabe é que se trata de um submersível não tripulado equipado com um reator nuclear inovador capaz de se deslocar a grandes profundidades com alcance ilimitado, sendo uma arma projetada para destruir instalações econômicas do adversário.
Em abril, o Reino Unido chamou o submersível Status-6 de "arma do Juízo Final".

Nunca estivemos tão perto de concluir acordo Mercosul/União Europeia', diz Temer ao BRICS

O presidente Michel Temer discursou nesta quinta-feira (26) na 10ª Cúpula dos BRICS, na África do Sul, e defendeu o livre mercado com os sócios do Mercosul e outros países no contexto da guerra comercial travada entre os EUA e a China.
"Resgatamos a ideia do livre mercado com nossos sócios do Mercosul. Estamos eliminando barreiras, ao invés de erguê-las. Abrimos novas frentes com países da Aliança para o Pacífico, Coreia do Sul, Singapura, Canadá, Associação Europeia de Livre Comercio, Marrocos e Tunísia", disse Temer.
​O presidente brasileiro também destacou as negociações para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, com a finalidade de ter mais "abertura e modernização" na economia do país. 
"Nunca estivemos tão perto de concluir o acordo Mercosul/União Europeia. Buscamos mais abertura e modernização de nossa economia", afirmou. 

Líderes do BRICS firmam declaração conjunta após cúpula em Johannesburgo

Na declaração conjunta adotada durante a 10ª cúpula dos BRICS, realizada entre 25 e 27 de julho em Johannesburgo, os líderes do grupo confirmaram a sua fidelidade aos princípios de respeito mútuo, igualdade soberana e democracia.
Além disso, os líderes do grupo sublinharam a necessidade de lançar negociações sobre a convenção internacional contra os ataques do terrorismo químico.
Os chefes de Estado do grupo mostraram sua preocupação com o aumento da tensão no Oriente Médio e se pronunciaram contra o uso da força. Eles apelaram ao pleno respeito pelos compromissos no âmbito do acordo nuclear com o Irã, conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), bem como ao uso de esforços diplomáticos para resolver a crise palestino-israelense.
Declaramos mais uma vez a necessidade de reiniciar os esforços diplomáticos para chegar a uma solução duradoura, justa e abrangente do conflito palestino-israelense para atingir a paz e estabilidade no Oriente Médio, com base nas resoluções correspondentes da ONU, nos princípios de Madrid e na Iniciativa Árabe de Paz e outros acordos alcançados entre as partes durante as negociações sobre a criação do Estado palestino independente e unido, que existiria ao lado de Israel em condições de paz e segurança", lê-se na declaração.
O estatuto de Jerusalém também está entre as questões mais controversas e deve ser solucionada no âmbito das negociações entre Israel e Palestina. 
O conflito sírio também deve ser solucionado em conformidade com a Carta da ONU. O BRICS apela para uma resolução pacífica na Síria.
Os líderes do BRICS se manifestaram também a favor da desnuclearização da península da Coreia.
Os líderes do grupo condenam também o uso da força e as medidas de pressão unilaterais que violam a Carta das Nações Unidas.
"Perante os desafios internacionais que exigem nossos esforços conjuntos, declaramos a nossa adesão à formação de uma ordem mundial multipolar honesta e justa para a prosperidade de toda a humanidade, em que se respeite a proibição total de usar a força e as medidas de pressão unilaterais que violam a Carta da ONU", informa o comunicado, sublinhando que "nenhum país deve reforçar sua segurança à custa da segurança de outros países."
Quanto à situação econômica, os líderes dos países do BRICS declaram que as tensões comerciais e a política macroeconômica de alguns países ameaçam a estabilidade da economia global, acrescentando que o BRICS deve aumentar a cooperação econômica.
Segundo a declaração final da cúpula, os países do grupo BRICS estão preocupados com a possível corrida armamentista no espaço.
"Estamos muito preocupados com uma possível corrida armamentista no espaço e sua transformação em um palco de confrontação militar. Confirmamos mais uma vez que a prevenção da corrida armamentista no espaço, incluindo da instalação de armas, poderia ajudar a evitar uma grande ameaça para a paz e segurança internacional", lê-se no comunicado.
Além disso, "a Rússia, Índia, China e África do Sul estão prontos para prestar todo o apoio possível ao Brasil durante sua presidência do BRICS em 2019 e na realização da 11ª cúpula dos BRICS".