terça-feira, 24 de julho de 2018

Novíssimo navio da Marinha italiana pega fogo (VÍDEO

O navio Vulcano da Marinha italiana está em chamas, relata o portal Naval Today.
O incêndio aconteceu na casa de máquinas do navio, que estava ancorado no estaleiro da empresa Fincantieri, em La Spezia, na Itália. Os bombeiros demoraram várias horas para apagar o fogo.
Especialistas da empresa deverão estimar os danos causados ao navio, de 193 metros de comprimento que, devido ao incidente, ficou inclinado para um lado.
O Vulcano foi inaugurado no mês passado e estava programado para entrar em serviço em 2019.
Um porta-voz da Fincantieri confirmou que não houve vítimas durante o incêndio, pois ninguém estava a bordo no momento do acidente.

'Vimos a queda de impérios': ministro iraniano aconselha EUA a 'terem cuidado'

As ameaças de Donald Trump quanto às "consequências, como poucos sofreram algum dia na história" não impressionaram o Irã, que as escuta há 40 anos, segundo declarou Mohammad Javad Zarif, ministro das Relações Exteriores do Irã.
Por sua vez, os militares iranianos apoiaram a postura de seus dirigentes apresentando um novo míssil ar-ar.
Mohammad Javad Zarif publicou sua resposta através do Twitter.
NÃO NOS IMPRESSIONAM: O mundo ouviu arrogâncias ainda piores há alguns meses. E os iranianos têm ouvido isso deles — ainda que de forma mais civilizada – há 40 anos. Estamos aqui há milênios e vimos a queda de impérios, incluindo o nosso, que durou mais do que a vida de alguns países. TENHAM CUIDADO!
Uma forte discussão eclodiu depois que o presidente iraniano, Hassan Rouhani, advertiu os Estados Unidos para não desencadearem uma guerra contra o Irã porque esse conflito seria a "mãe de todas as guerras"
. As relações entre os dois países se deterioraram consideravelmente com a chegada da administração Trump. 
Os EUA abandonaram unilateralmente o acordo nuclear firmado em 2015 que deveria acabar com o programa nuclear de Teerã em troca do cancelamento das sanções internacionais contra Teerã. 
Além de ser um aliado de Israel, um "rival histórico" do Irã, Washington compartilha a posição de Tel Aviv sobre a inadmissibilidade da presença de forças iranianas na Síria.
Para dar mais peso à sua política, os EUA se empenham em sufocar economicamente o Irã através de sanções e pressionam seus aliados a não comprar petróleo iraniano, a mais importante fonte de renda de Teerã.
Militares de alta patente iranianos ecoaram as declarações de seus líderes e forneceram seus próprios comentários.
"As palavras de Trump sobre o Irã são guerra psicológica. Ele não está em posição de agir contra nós", afirmou o brigadeiro-general Qolam-Hossein Gheibparvar, citado pela rede PressTV iraniana.
Os militares asseguraram que o povo iraniano e as forças armadas do país "enfrentarão os expansionistas, as potências arrogantes e os assediadores" porque o caminho para a prosperidade exige "resistir e superar inimigos e criminosos".
"Os Estados Unidos só ficarão felizes com a nossa aniquilação", alertou o militar.
Na segunda-feira, 23 de julho, o Irã deu a conhecer a fábrica de produção do novo míssil ar-ar de médio alcance Fakour.
O novo projétil é o primeiro desse tipo fabricado pelo país e faz parte dos avanços de Teerã nesta área.
Apresar das sanções dos EUA contra a indústria militar do país, os militares iranianos ressaltaram que o país conseguiu criar um míssil poderoso e que a produção em massa do Fakour contribuirá para aumentar a capacidade de defesa do Irã.
"Hoje vivemos em um ambiente repleto de inimigos sem vergonha e pessoas mal-intencionadas, como os atuais líderes dos EUA e alguns de seus aliados, que não entendem nada além da linguagem da força", disse o ministro da Defesa iraniano Amir Hatami.
Segundo dados disponíveis, o Fakour pode ser lançado de qualquer aeronave de combate, incluindo os caças F-14 em serviço no Irã, e tem um alcance entre 100 e 150 quilômetros. Se as características anunciadas forem reais, o projétil pode ser comparável com análogos recentes fabricados por diferentes países.

Conheça o submarino russo 'mais avançado de sua classe'

O jornal norte-americano Military Watch destaca que em breve a Marinha russa será reforçada com novos submarinos de diferentes classes. O foco principal é colocado nos submarinos do projeto Yasen.
Ao estimar o estado atual da indústria naval russa, o jornal indica que a construção de submarinos é a área que a Rússia melhor desenvolveu após a desintegração da URSS.
Especialistas sugerem que, no futuro próximo, a indústria militar russa pode se concentrar no desenvolvimento de embarcações do tipo Yasen e Varshavyanka.
Os submarinos da classe Varshavianka irão ficar ao serviço da Marinha russa, mas também serão exportados para outros países, incluindo a China, Irã, Argélia e Vietnã.
Entre os navios mais inovadores e que representam maior ameaça para as forças adversárias, o jornal destaca os navios dos projetos Yasen e Khaski, que ainda estão em desenvolvimento.
Os submersíveis desta classe são conhecidos como "buracos negros" por serem extremamente silenciosos e difíceis de detectar. Alguns deles equipam a Frota do Mar Negro, sendo uma das armas mais poderosas deste agrupamento naval.
"O submarino [Yasen] é, provavelmente, o navio mais avançado de sua classe. Estas embarcações colossais têm um alcance ilimitado e são capazes de transportar até 40 mísseis de cruzeiro Kalibr e Kh-101, além de torpedos", explicam especialistas.
A mídia acrescenta que esses navios também podem transportar 32 mísseis de cruzeiro Oniks.
"Apesar de seu tamanho, a tripulação desses submarinos é de apenas 90 homens, o que indica um alto nível de automação, consideravelmente superior ao dos [navios] equivalentes americanos e chineses", observam os analistas.
Os navios de 4ª geração do Projeto 885 Yasen são os submarinos nucleares polivalentes mais modernos e caros da Rússia. O primeiro submersível desse tipo entrou em serviço em 2014.
A principal capacidade dos Yasen é a destruição de alvos terrestres e submarinos. Eles podem navegar de modo autônomo por 100 dias e atingir uma velocidade submarina de 31 nós (57 km/h).

Irã fechará estreito de Ormuz se EUA impedirem exportações de petróleo, avisa exército

Caso os EUA e seus aliados impeçam as exportações de petróleo iraniano, as Forças Armadas iranianas defenderão os interesses do país, avisou o general de brigada Kiomars Heidari, comandante das Forças Terrestres do Exército iraniano.
O general assegurou que as Forças Armadas apoiam a posição do presidente Hassan Rouhani sobre o estreito de Ormuz, segundo a edição Fars News
.Apoiamos a advertência do presidente Rouhani de fechar o estreito de Ormuz. As Forças Armadas do Irã avisaram sobre isso há anos", disse. 
Anteriormente, o chefe do Corpo de Guardiões da Revolução islâmica, o general Mohammad Ali Jafari, já tinha feito um aviso parecido.
Estamos prontos a pôr em prática a posição recente do presidente Hassan Rouhani de que, se Teerã não for capaz de exportar seu petróleo através do estreito de Ormuz, nenhum outro país o poderá fazer", disse Jafari.
Enquanto isso, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que Washington está tentando recuperar a posição de que desfrutava no Irã antes da Revolução Islâmica de 1979 e não parará até o conseguir.
Por sua parte, o presidente iraniano afirmou que Teerã continuará cooperando com a Europa caso as negociações que decorreram em 6 de julho em Viena mostrem bons sinais.
Porém, destaca a edição, as negociações em Viena entre os ministros das Relações Exteriores do Irã e de cinco potências (China, França, Alemanha, Rússia e Reino Unido) sobre o programa nuclear iraniano não ofereceram nada de novo.
Posteriormente, o parlamento iraniano revelou uma lista de medidas para mitigar os efeitos negativos das sanções norte-americanas. Segundo a Fars News, o plano consiste em um pacote de medidas sociais e culturais para fomentar a economia e a infraestrutura iranianas frente às restrições dos EUA, que entrarão em vigor em 4 de novembro.
Em maio, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada do seu país do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), conhecido como acordo nuclear do Irã.
O líder estadunidense decidiu voltar a impor sanções contra Teerã, que haviam sido canceladas após o compromisso do Irã de manter apenas um programa nuclear civil.