SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Militar não é policial para atuar na segurança pública no Brasil, alerta especialista

Em sucessivas ocasiões e, mais recentemente em entrevistas à imprensa, o comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, manifestou sua contrariedade pelo uso frequente de militares no trabalho de apoio à Segurança Pública dos Estados do país.
Sem meias palavras, o general falou do temor dos comandos das Forças Armadas pelo risco de contaminação das tropas, através do contato direto de traficantes de drogas com os militares, especialmente os mais jovens.
O comandante ainda criticou a utilização dos militares em revistas e inspeções dentro das unidades penitenciárias e advertiu que, mesmo em atendimento à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a atuação das Forças Armadas na segurança pública deve ser breve, pontual e cumprida no menor espaço de tempo possível.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista em Segurança Pública, cientista político e analista criminal Guaracy Mingardi, membro do Fórum Nacional de Segurança Pública, afirmou concordar com o posicionamento do comandante do Exército.
No nosso sistema e na maioria dos sistemas nacionais, a entrada dos militares (Exército, Aeronáutica e Marinha) na segurança pública tem de ser alguma coisa esporádica, muito bem delimitada e em circunstâncias especialíssimas. Portanto, eu concordo com o general Eduardo Villas Bôas quando ele diz que o Exército tem que entrar e sair das atividades de segurança pública", avaliou.
Subsecretário Nacional de Segurança Pública, cargo que ocupou no segundo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mingardi afirma que segurança pública é tarefa para profissionais e que os militares são preparados para outras funções como a defesa do Estado brasileiro.
"Além de não serem treinados para isso (ou mesmo que fossem treinados), os militares não têm o hábito de atuar neste setor. Segurança pública é algo que precisa ser praticado sempre. Experiência é fundamental. Não se pode improvisar. Segurança pública é para os policiais, aqueles que trabalham diariamente com esta tarefa e conhecem bem o seu ofício. Não cabem improvisos nesta área", continuou
Para o especialista, é fundamental que os governadores se conscientizem da necessidade de lidar, adequadamente, com estas questões. "Os Estados têm de estar preparados para [enfrentar situações de] emergência. As emergências vão acontecer. Segurança pública vive de crise e crise se enfrenta com muito preparo".
Gastos
Os gastos do Ministério da Defesa com o apoio aos governadores na segurança pública são muito elevados. Em 22 de fevereiro de 2017, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a medida provisória que destinava R$ 100 milhões para a pasta financiar a atuação dos militares em ações de segurança e nos presídios estaduais, a MP 769/2017.
Já R$ 50 milhões deveriam cobrir os gastos das tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nas ações de patrulhamento e policiamento nas vias públicas e os outros R$ 50 milhões seriam empregados na atuação dos militares em penitenciárias, nas operações de varredura em busca de itens proibidos nas celas, como armas, drogas e telefones celulares.

Fotos de satélite mostram que China concentra tropas perto de área disputada com Índia

Novas imagens de satélite revelaram que a China está construindo um enorme complexo militar a apenas alguns quilômetros do lugar do recente conflito com a Índia que durou 2,5 meses em torno da área disputada de Doklam, segundo o portal indiano The Print.

As novas fotos mostram que o complexo do exército chinês se encontra a cerca de 10 quilômetros da localidade onde estiveram deslocadas tropas indianas durante o impasse de verão. A construção inclui trincheiras, quartéis e múltiplos helipontos, , diz o portal. Também há cavidades parecidas com as usadas para instalar armas de artilharia, mas por enquanto estas estão desocupadas.
Além disso, na região estão deslocadas tropas e veículos blindados chineses, incluindo um regimento completamente mecanizado supostamente de veículos de combate ZBL-09, que podem ser equipados com morteiros e complexos antiaéreos.
Comentando as construções na área de Doklam, o chefe do Estado-Maior do Exército Indiano, Bipin Rawat, qualificou estas como temporárias, acrescentando que as instalações estariam sendo construídas apenas para proteger o equipamento militar do severo inverno tibetano
Todos se perguntam se os chineses voltaram [para Doklam] ou se é por causa do inverno que eles não podem retirar seu equipamento. Mas nós também estamos por lá, então, caso eles cheguem, vamos enfrentá-los", afirmou.
O conflito em torno de Doklam começou em 16 de junho quando soldados do Exército Popular de Libertação da China começaram a construir uma estrada através do planalto.
Pequim chama a região de Donglang e afirma que é território tibetano e que, por isso, tem o direito de construir ali o que quiser. O Butão protestou contra a presença da China na área, e a Índia interveio na disputa deslocando suas tropas para o território disputado.
A tensão durou 10 semanas até as duas nações terem retirado suas forças em 28 de agosto após negociações.
No entanto, em outubro na mídia surgiram informações de que a China teria mantido uma significativa presença perto da região disputada, continuando a construir quartéis para militares. Porém, o chanceler indiano descartou estas notícias.
A Índia retirou suas tropas de Doklam pois não pretendia disputar a região, mas sim defender seu aliado, o Butão. Ao mesmo tempo, Deli concentrou suas forças na província de Sikkim, que tem fronteira com a China e o Butão.

'Guerra contra Rússia significaria fim da nação sueca'

O ex-embaixador da Suécia na Rússia Sven Hirdman apelou, em seu artigo publicado no jornal Vestmanlands Lans Tidning, ao aumento da confiança entre a comunidade russa e sueca.

O diplomata nota que na Suécia é muito comum pensar que a Rússia é um Estado agressivo que representa uma ameaça para os países vizinhos. Hirdman acha que este ponto de vista é errado. Ele aponta que as declarações sobre a "ameaça russa" são muito perigosas, porque elas alteram a atitude amigável da Rússia para com a Suécia.
O antigo embaixador também expressou a opinião de que um conflito militar com participação russa terá consequências catastróficas para todos os envolvidos. Em particular, Hirdman sublinha que uma guerra contra a Rússia significaria o fim da nação sueca.
A este respeito, o diplomata convoca a aumentar o nível de confiança entre Moscou e Estocolmo. Ele também adverte as autoridades suecas contra o boicote da Rússia em relação às alegadas violações do direito internacional por causa da Crimeia e Ucrânia.
Nós [a Suécia] temos que tomar todas as medidas necessárias para reduzir as tensões entre as grandes potências e não incentivar o seu aumento, indo na esteira dos EUA", resumiu o diplomata.
Sven Hirdman chefiou a missão diplomática sueca na Rússia no período entre 1994 e 2004.

Síria: nossa defesa antiaérea está pronta para destruir aviação turca caso ela ataque

O Ministério das Relações Exteriores sírio sugeriu que Turquia não pratique ações hostis em Afrin, dizendo que Damasco vai considerar isso como ato de agressão, minando a soberania do país.
"Avisamos para as autoridades turcas que, se elas iniciarem operações de combate na área de Afrin, consideraremos a ação como ato de agressão do exército turco", disse a repórteres o vice-ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad.
A declaração foi feita depois de o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, ter dito que Ancara vai intervir em Afrin e Manbij sírias, mencionando a ameaça representada pelos militantes curdos à integridade da fronteira síria.
Cavusoglu também comentou a posição da Turquia em relação às forças governamentais sírias em Idlib, dizendo que seus avanços devem ser parados.
No entanto, o Estado-Maior General da Turquia teria posicionado tropas na fronteira com a Síria em estado de alerta, preparando-se, assim, para uma possível operação em Afrin contra as formações armadas das Unidades de Proteção Popular (YPG), que são consideradas pela Turquia uma organização terrorista devido à sua associação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, também banido no país.
Uma posição semelhante à de Mekdad sobre presença dos EUA na Síria foi pronunciada por uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria, citada pela agência de notícias síria SANA em 18 de janeiro, sobre a necessidade de os assuntos internos de qualquer país serem resolvidos exclusivamente pelo seu povo.
O comentário sucede declaração do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, de 17 de janeiro, sobre permanência das tropas norte-americanas na Síria para prevenir que o Daesh (o grupo terrorista proibido na Rússia) volte a emergir. Além disso, Tillerson chamou os aliados dos EUA para aumentar a pressão econômica no presidente sírio, Bashar Assad.

Último minuto! Óscar Pérez



Novo Heroi da America latina do povo venezuelano chama a atenção de toda America
Latina para para este tipo de governo ditador ou corruptos
Fim 

Oscar Haza - Nicolás Maduro justificó el asesinato de Óscar Pérez

Eduardo manda recado após morte de Óscar Pérez

Oscar Pérez, o herói da oposição venezuelana