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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Alerta de notícias - Marinha dos EUA lança novo navio de guerra de lado para batismo de água

Como danificar um submarino de 3 bilhões de dólares?

Por mais quanto tempo dólar dominará o mundo?

O secretário do Tesouro dos EUA apelou ao Congresso para elevar o teto da dívida pública. Essa questão é muito importante, pois outros países são obrigados a seguir evolução dos assuntos internos norte-americanos. Por mais quanto tempo dólar dominará o mundo?
Esta pergunta foi feita pelo cientista político Anton Krylov em artigo para o jornal russo Vzglyad.
"A maior economia do mundo, que tem a classificação de crédito mais alta, enfrenta ameaça de entrar em falência mais uma vez. É claro que caso os EUA não cumpram o teto da dívida essa falência será apenas técnica […] Mas é evidente que quando a dívida pública da principal economia mundial supera seu PIB e continua crescendo, a situação não é normal. Embora a maioria de economistas insista que assim tem que ser", disse ele.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, pediu para que os republicanos do Congresso aumentem o teto da dívida até 28 de fevereiro; processo que se repetiu 80 vezes desde 1960. Agora a dívida dos EUA é de 20,5 trilhões de dólares (R$ 66 trilhões), que constitui 105% do PIB do país. Há dez anos, o valor correspondia a 10,8 trilhões (R$ 35 trilhões). 
Krylov lembra que em 2013 os serviços públicos do país não funcionaram por duas semanas devido aos debates sobre o orçamento. 
"Há uma situação estranha. Por um lado, os EUA são devedores em quem se pode confiar e que obedecem cuidadosamente sua dívida, por isso tanto a Rússia, como a China e outros países que não aprovam a política externa dos EUA mantêm dinheiro nos seus títulos de dívida pública. Por outro lado, a dívida que supera 100% do PIB é uma ameaça para qualquer outro país independentemente da potência da sua economia. Qualquer força maior pode fazer com que EUA entrem em falência – primeiro tecnicamente e depois realmente − e todos os países terão grandes problemas", advertiu Krylov.
Precisamente devido à dependência da economia mundial a Washington, as agências de classificação de riscos, Standard & Poor's e Fitch, avisam que os EUA evitam problemas com sua dívida pública.
"Investidores são pessoas que se assustam facilmente", recorda o especialista. Por isso qualquer dúvida sobre a capacidade dos EUA de pagar suas dívidas pode levar o mundo à nova crise econômica, pior que a de 2008.
"Geralmente, todo o mundo é um refém econômico dos EUA e tendo em consideração o poder militar desse país, seria muito difícil mudar essa situação sem derramamento de sangue", declarou o autor.
Em 2011, a situação da dívida norte-americana piorou. Os EUA se prepararam seriamente para enfrentar uma situação de "déficit da tesouraria": quando o Tesouro não tem suficiente dinheiro para cobrir todas as despesas. Naquela época, o serviço da dívida se tornou prioridade absoluta. Mas ninguém pode prever o que fará Washington quando seu dinheiro acabar mais uma vez, concluiu Krylov.

Washington está cada vez mais apavorado com avanço chinês no espaço

O crescimento dos investimentos chineses na produção e pesquisas relacionadas com a tecnologia espacial não pode ficar sem resposta por parte das autoridades estadunidenses, afirmaram vários congressistas e especialistas durante uma reunião do Comitê para as Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos EUA.
Deste modo, o congressista Doug Lamborn afirmou que o ramo de satélites chinês está crescendo a "ritmos temíveis", sendo que ao longo dos últimos 2 anos as empresas do país produziram 40 aparelhos espaciais, comunica o portal Space News
.De acordo com o analista do Centro de Estudos Asiáticos, Dean Cheng, Pequim está ocupando ativamente o nicho de satélites baratos. Em resultado disso, tais países como a Nigéria, a Bolívia ou a Venezuela podem comprar os produtos chineses a preços baixos, preços que nenhum outro produtor pode propor. Isto, por sua vez, ameaça as posições da empresa norte-americana Boeing no mercado internacional de comunicações por satélite, acredita o especialista.
Ademais, Cheng frisa que antigamente a China se focava na compra legal e ilegal de tecnologias, enquanto hoje em dia Pequim está investindo ativamente em suas próprias pesquisas. Isto, na opinião do especialista, não só permitirá ao país diminuir seu atraso em relação aos concorrentes ocidentais, mas também oferecerá uma oportunidade para "definir o tom da corrida tecnológica".
Ao mesmo tempo, a congressista Elise Stefanik destacou que hoje em dia ainda não se pode dizer que o domínio tecnológico da China está decidido. Entretanto, para ela, os avanços de Pequim exigem um aumento das despesas militares por parte dos EUA.
Mais cedo, foi comunicado que, até 2020, a China planeja concluir o seu sistema de navegação global Beidou-3, constituído por 35 satélites, se tornando no 3º país, além da Rússia e EUA, a desfrutar de tal sistema. Em 2018, a China planeja lançar ao espaço mais de 10 satélites Beidou-3.

Pentágono se prepara para enfrentar 'terabyte de morte

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos assegurou que está se preparando para repelir o maior ciberataque da história, denominado 'terabyte de morte'.
"O 'terabyte de morte' está à porta e estamos preparados para isso porque sabemos que ocorrerá", declarou o porta-voz do Pentágono, Alan Lynn. Ele lembrou que há alguns anos atrás um ataque de um ou dois gigabytes foi considerado como algo enorme.
Atualmente enfrentamos ataques de 600 gigabytes na Internet", disse ele.
O Pentágono sublinhou que agora está preparado para ciberataques de maior escala contra seus sistemas, que contam com 3,2 milhões de usurários.
Lynn se absteve de mencionar os países de onde vêm ou poderiam vir os ataques informáticos.
Em dezembro passado o governo dos EUA declarou que a Coreia do Norte é "diretamente responsável" pelo chamado vírus "WannaCry" que atacou centenas de milhares de computadores por todo o mundo. Pyongyang negou as acusações e exigiu que Washington apresentasse  provas.
Segundo o Europol, mais de 200 mil usuários foram afetados pelo ataque cibernético de 12 de maio de 2017, durante o qual o programa malicioso WanaCrypt0r 2.0 bloqueou computadores em 150 países. Os responsáveis pelo ciberataque exigiam um resgate em bitcoins para liberar dados roubados dos comutadores. Posteriormente foi revelado que os piratas informáticos  se apoderaram de várias ferramentas que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) usava em seus programas secretos de espionagem eletrônica.