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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

A história dos espiões brasileiros

Aprovado o escudo antimíssil japonês

Armadilha militar: como inimigos trapaceiam uns aos outros em plena guerra

Desde a antiguidade, a habilidade de enganar o inimigo é considerada uma das principais qualidades de um bom comandante. É mais fácil vencer um inimigo ao deixar ele desorientado, desmoralizado e confuso.
Hoje em dia, esta regra continua sendo atual, o que já foi comprovado pela experiência de guerras e conflitos armados nos séculos XX-XXI. Nesta matéria, a Sputnik publicará exemplos particulares de artimanhas militares de várias épocas.
'Telefone sem fio'
Durante a Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados) os serviços de inteligência soviéticos realizaram uma grande operação para desinformar o comando nazista, utilizando vários métodos, tais como o "telefone sem fio", ou seja, envio de informações falsas através de transmissores capturados do inimigo. 
Graças à técnica do "telefone sem fio", a contraespionagem soviética conseguiu deter mais de 400 agentes e funcionários de serviços secretos alemães, desorientar unidades das forças armadas nazistas e impedir planos estratégicos do inimigo. Várias vezes as tropas alemãs "caíram nas armadilhas", quando seus comandantes recebiam "ordens" pelo rádio.
Vale destacar a operação Berezino, iniciada em agosto de 1944. Os serviços de inteligência soviéticos envolveram nela o tenente-coronel então prisioneiro soviético, Heinrich Scherhorn. Ele desempenhava o papel de comandante de uma unidade mítica do exército alemão que aparentemente se escondia nas florestas da Bielorrússia, na área do rio Berezina. "Unidade" não tinha contato com o comando, tampouco munições, comida e medicamentos. O comande nazista acreditou.
A operação Berezino durou até o fim da guerra. Para a unidade de Scherhorn, que durante a operação foi promovido pelo comando alemão à posição de coronel, enviavam armas, comida e dinheiro. Todos os soldados enviados para ajudar foram imediatamente detidos, por conseguinte, uma parte deles passou a servir para a inteligência da URSS, e se envolveu no jogo.
A operação acabou em 5 de maio de 1945, quando Scherhorn recebeu a última mensagem de rádio de Berlim sobre os "guerrilheiros" terem que resolver seus problemas por conta própria devido a uma situação complicada na Alemanha. Comandantes do exército alemão nunca chegaram a desconfiar que por todo este tempo soldados soviéticos os trapacearam.
Bombardeiro 'fantasma'
A aviação norte-americana começou a bombear o Vietnã do Norte em março de 1965, e, inicialmente, quase não encontrou resistência. Os bombardeiros F-105 Thunderchief voaram a altitudes inacessíveis para armas inimigas. 
Contudo, em 1966 a República Democrática do Vietnã passou a contar com seus primeiros caças soviéticos MiG-21. Depois de vários meses "intactos", norte-americanos começaram a sofrer suas primeiras perdas. Bombardeiros estadunidenses voavam protegidos pelos interceptores F-104 Starfighter, contudo, os MiG-21, sendo mais manobráveis, evitavam qualquer contato com eles e posicionavam sua mira nos Thunderchiefs.
Caça F-4 Phantom II
Caça F-4 Phantom II
No outono de 1966, o coronel Robert Olds se tornou comandante da 8ª Asa Tática da Força Aérea dos EUA. Ele elaborou a operação Bolo, visando assegurar condições desfavoráveis para a aviação inimiga. Para alcançar seu objetivo, o coronel utilizou caças F-4 Phantom II que deveriam "passar" por bombardeiros.
Em 2 de janeiro de 1967, 28 "fantasmas" decolaram do aeroporto. Os aviões seguiram a rota habitual dos Thunderchiefs, estruturados do mesmo jeito que aqueles, e mantendo sua velocidade e altitude. Os pilotos trocavam informações através de termos específicos para pilotos de bombardeiros. Os vietnamitas "morderam a isca".
Para interceptar o inimigo foram envolvidos todos os MiG-21. Na curta luta aérea, os norte-americanos derrubaram sete aviões vietnamitas e danificaram dois em apenas oito minutos. Neste sentido, a subtaneidade e vantagem numérica foram cruciais. No total, em apenas uma missão, norte-americanos puseram fora de combate metade dos MiG-21 do Vietnã do Norte.
Plena embromação 
A operação militar, realizada pelos países da OTAN, contra a Iugoslávia em 1999 não conseguiu esmagar o exército sérvio e privar seu potencial de combate.  
Como resultado dos ataques norte-americanos, mais de 900 alvos no território da Sérvia e Montenegro foram atingidos, aproximadamente 200 instalações industriais, armazéns de petróleo, instalações energéticas, bem como infraestrutura civil, incluindo 82 pontes e estradas que foram completamente destruídas ou seriamente danificadas. Enquanto isso, o exército sérvio, cuja maior parte estava instalada no território do Kosovo, praticamente não sofreu perdas. 
Iugoslávia durante bombardeio da OTAN, 1999
Iugoslávia durante bombardeio da OTAN, 1999
No fim de 1999, os EUA relataram sobre a eliminação de 120 tanques do inimigo, 220 veículos de combate de infantaria e 450 canhões. Contudo, uma comissão norte-americana especial enviada ao Kosovo no ano seguinte, reportou outros números.
Foi revelado que os bombardeios dos EUA eliminaram somente 20 tanques, 18 veículos de combate de infantaria e 20 canhões. A maior parte dos mísseis guiados ar-terra (cada um custava mais de US$ 1 milhão) atingiu balões de ar parecidos com equipamento bélico, que sérvios instalaram por todos os lugares. 
A armadilha funcionou, o exército da Sérvia conseguiu preservar a maior parte de suas forças. A falha abriu os olhos da Aliança Atlântica para não realizar operação terrestre no Kosovo.
Assustar inimigo 
A história militar conta com muitos exemplos sobre exército conseguir vencer o inimigo que possuía uma vantagem numérica, simplesmente assustando-o. 
Em 9 de agosto de 2008, quatro tanques russos T-72 entraram em Tskhinval, cidade da Ossétia do Sul, ao enfrentar a guerra contra a Geórgia e então ocupada pelas tropas georgianas. Os tanques russos deveriam quebrar o cerco e libertar pacificadores presos na cidade. Eles conseguiram se aproximar das posições do batalhão de pacificadores, contudo, georgianos cortaram tanques das tropas da infantaria mecanizada ao seguir junto com veículos blindados.
A tripulação de um taque T-72, comandado pelo sargento Sergei Mylnikov, eliminou naquele combate dois tanques e três veículos blindados ligeiros, contudo, ataques à guarnição não pararam. Então, a tripulação decidiu abrir passagem da cidade diante das tropas russas. O único tanque salvo do sargento Mylnikov, ao gastar todas as munições, foi atacar as posições inimigas a uma velocidade máxima. 
A infantaria georgiana se assustou e recuou, temendo o T-72 ameaçador (mas completamente vazio naquele momento). Este rodeio fez com que o batalhão de pacificadores saísse da cidade, levando mortos e feridos junto.

Hmeymim pouco protegida: o que drones terroristas podem causar?

O Ministério da Defesa da Rússia acredita ser necessário ter um bom diploma de engenharia de um dos países mais desenvolvidos do mundo para programar controladores de drones e lançamento de projéteis.
Ao mesmo tempo, Pentágono declarou que todo o necessário para produção de drones pode ser comprado na Internet.
Drones feitos à mão
Hoje em dia, é muito fácil construir um aparelho que consiga voar 50 quilômetros, basta contar com peças e experiência necessárias.
O presidente da Federação de Aviões Esportivos da Rússia, Yuri Vaschuk, ressalta que a distância de voo de drones contemporâneos é limitada apenas pela capacidade de baterias e quantidade de combustível. Vale destacar, acrescenta ele, que no início deste século, o leque de design de aviões foi aberto e ampliado.
Por exemplo, drones com sistema GPS e sensores de velocidade e de altitude são capazes de voar por uma trajetória programada e voltar para casa de forma independente. Pilotos automáticos para drones podem ser comprados por seis mil a 20 mil rublos (de 342 a 1.141 mil reais).
Especialistas notam que drones não profissionais, em comparação com os militares, possuem uma série de desvantagens que minimizam sua utilidade prática. Em particular, em caso de conflito militar, os sensores GPS "civis" são completamente inúteis, pois é pouco provável que consiga atingir uma base militar. Militares criam obstáculos através de sinais de satélites ao redor de suas instalações e pontos 
importantes.
Além disso, há sistemas de luta eletrônica que facilmente interceptam equipamentos tais como drones a 20 ou 30 quilômetros de distância.
Pequeno, mas poderoso
Mesmo assim, há quem acredite que tais drones possam representar uma ameaça. Praticamente todos os meios de defesa antiaérea foram criados para combater grandes alvos aéreos, e por isso estes "pequeninos" podem se tornar invulneráveis para eles.
Terroristas aperfeiçoam seu arsenal constantemente. Já usaram multicópteros, mas agora decidiram pôr em ação e aperfeiçoar drones.
O tamanho modesto e a grande quantidade de materiais imperceptíveis às ondas de rádio em sua estrutura obstaculizam a sua detecção e destruição pela defesa antiaérea, contou à Sputnik o especialista em drones Denis Fedutinov.
De acordo com representante da comunidade de designer de avião, há alguns anos, as forças especiais da Rússia perceberam possível interesse dos terroristas no uso de modelos de aviões guiados por rádio. A conclusão dos designers de drones foi a seguinte: se a instalação ou ponto estiver protegido dos sinais de GPS, a máxima distância do ataque não supera um ou dois quilômetros, sendo esta a distância de ataque dos drones mais avançados da atualidade.

Ministério da Defesa russo divulga FOTO de drones que atacaram suas bases na Síria

O Ministério da Defesa da Rússia publicou uma nova fotografia dos drones usados por terroristas, que tentaram atacar as bases militares russas em Hmeymim e Tartus.

A imagem mostra três drones não danificados de produção manual que foram construídos com placas de madeira compensada.
Além disso, é possível observar fragmentos de mais três veículos aéreos.
Na noite de 6 de janeiro, as bases militares de Hmeymim e de Tartus, na Síria, ambas sob administração russa, repeliram um ataque massivo de drones contra suas instalações.
Para realizar um ataque, os jihadistas utilizaram 13 veículos aéreos não tripulados (VANT): dez foram enviados a Hmeymim, enquanto três outros — a Tartus.
Sete deles foram eliminados pelos sistemas de defesa aérea Pantsir-S. Além disso, os militares russos conseguiram retomar o controle de seis outros drones.
No entanto, segundo afirma o Ministério da Defesa russo, só os países tecnologicamente desenvolvidos possuem meios que foram usados no decurso do ataque.
Em resposta, o Pentágono declarou que veículos parecidos estão em "acesso livre" no mercado internacional.
Apesar dos recentes eventos, o Kremlin afirmou que as bases russas na Síria dispõem de todas as capacidades necessárias para combater "ataques terroristas" semelhantes, que continuarão.

parelhos espaciais da Rússia ampliarão o que sabemos sobre Marte

No segundo trimestre de 2018, o módulo orbital TGO (Trace Gas Orbiter) do projeto ExoMars-2016, iniciará sua missão científica na atmosfera de Marte. O aparelho espacial contará com dois dispositivos de fabricação russa, ACS e FREND. A corporação espacial russa Roscosmos revelou suas características.
O objetivo principal do aparelho e da missão em geral é a exploração da atmosfera e do clima marciano.
Para isso, o módulo orbital realizará dois tipos de análises utilizando o equipamento ACS: a observação de gases atmosféricos durante as eclipses solares e monitoramento do estado da atmosfera do zênite, orientando-se perpendicularmente à superfície do planeta.
Os dados do ACS permitirão aos pesquisadores se aproximarem da solução de um grande número de problemas globais relacionados a Marte. No entanto, o principal objetivo do sistema é a busca de metano e outros componentes gasosos na atmosfera do planeta vermelho, segundo explicou a Roscosmos.
O metano – um dos gases do efeito estufa e um possível marcador de atividade biológica – foi encontrado na atmosfera marciana, contudo, sua concentração variava consideravelmente em zonas diferentes. No momento, os cientistas pretendem revelar a origem deste gás.
Outro dispositivo científico, o FREND, é destinado para observar o fluxo de nêutrons que saem da superfície do planeta, e tem como objetivo detectar se Marte possui uma camada de água subterrânea.
As informações obtidas pelo módulo orbital vão abrir caminho para futuras expedições e contribuirão para entender se existe vida em Marte.
ExoMars é o projeto conjunto da Roscosmos e da Agência Espacial Europeia (ESA). Em 2016, no âmbito do projeto, as duas empresas lançaram uma missão com dois aparelhos espaciais: TGO (Trace Gas Orbiter) e o módulo de descida Schiaparelli.
O satélite TGO atingiu a órbita destinada, mas o Schiaparelli acabou colidindo com o planeta vermelho, servindo, no entanto, como fonte de dados para aperfeiçoar o sistema de pouso. Para a próxima missão, cabe aos engenheiros russos garantir o "desembarque" do módulo.

Robô Sophia que prometeu eliminar humanidade dá seus primeiros passos (VÍDEO)

O robô humanoide Sophia, que uma vez prometeu destruir a humanidade, assim como se casar e reproduzir, entre outros objetivos, finalmente deu seus primeiros passos, um grande avanço para a inteligência artificial, informa o RT.
O robô, desenvolvido pela empresa Hanson Robotics, com sede em Hong Kong, ficou famoso pelas suas habilidades humanas. O robô simula mais de 60 expressões faciais diferentes, localiza e reconhece rostos, olha nos olhos das pessoas e mantém conversações naturais. Sophia parece ainda mais humana graças a um material que imita a musculatura e a pele. 
Anteriormente, a androide declarou que "destruiria os humanos", mas depois afirmou que era apenas uma brincadeira.
Atualmente, a empresa produtora de Sophia está colaborando com especialistas da Universidade de Las Vegas para desenvolver no robô a capacidade de caminhar. O anuncio sobre seus primeiros passos foi feito no âmbito da feira de eletrônica de consumo (CES, na sigla em inglês), realizada anualmente em Las Vegas, EUA.
Além disso, durante o evento, que decorrerá até 12 de janeiro, Hanson Robotics informou ter dotado Sophia de um corpo DRC-HUBO, que lhe permitirá caminhar.
Segundo o chefe cientista da empresa, Ben Goertzel, citado pelo RT, dar a Sophia "uma encarnação mais completa e sólida" é parte-chave do projeto "para dar para ela e outros robôs inteligência geral a nível humano".
"Um corpo [robótico] que lhe permitirá caminhar [a Sophia] vai completar sua forma física para que possa ter acesso a toda a gama de experiências humanas, o que a ajudará a aprender a viver e a caminhar entre nós", ressaltou a empresa produtora do robô.

A UVision demonstrou com sucesso o sistema de locação alargado Hero-400EC para um "cliente estratégico".

A demonstração, que ocorreu no sul de Israel em dezembro de 2017, provou que as capacidades de rastreamento e bloqueio do sistema usando um veículo em movimento e um alvo humano em vários cenários operacionais, bem como suas capacidades de aborto missionário, dizem a empresa.
De acordo com Noam Levitt, CEO da UVision:
"A demonstração que realizamos recentemente para um cliente estratégico provou as capacidades notáveis ​​do nosso sistema Hero-400EC. Este sistema incorpora um alto nível de ataques de precisão e capacidades ISR. O sistema é simples de operar e permite que as forças de campo respondam rapidamente com a capacidade de eliminar qualquer ameaça imediata que surgir ".
Segundo a empresa:
"O Hero-400EC possui um novo motor elétrico que oferece trânsito de alta velocidade e passeios de baixa velocidade com assinaturas acústicas e térmicas muito menores, melhorando assim o sigilo. O exclusivo design cruciforme aerodinâmico oferece precisão de engate de terminal de alta precisão contra alvos e alvos estáticos e móveis em ambientes urbanos confinados, reduzindo assim os danos colaterais. O Hero-400EC é otimizado para o papel de munição loitering, onde as asas implementáveis ​​permitem qualquer ângulo de ataque e oferece recursos de ataque crítico de nível de mísseis. A cabeça nuclear de 10 kg (tandem, high explosive) permite o engajamento de uma ampla gama de alvos, incluindo posições fortificadas e tanques de batalha principais ".