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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A oferta da Embraer da Boeing é qualquer coisa menos alta

A suposta oferta da Boeing Co. para a Embraer SA parece baixa.
A Boeing tem buscado de forma agressiva uma aquisição da fabricante brasileira de jatos regionais, uma mudança notável para uma empresa que apelidou uma combinação similar da Airbus SE e da Bombardier Inc. em outubro de “um acordo questionável” e que não a forçaria a mudar sua estratégia. Muitos detalhes ainda estão sendo resolvidos, o mais importante é se o governo brasileiro, que tem poder de veto, apoiará uma aquisição. Mas, pelo menos, uma coisa foi acertada: o preço. De acordo com o Wall Street Journal, a Boeing e a Embraer concordaram informalmente com um acordo de US$ 28 por ação.
Esse não é o prémio “relativamente grande” que as reportagens anteriores indicaram que estava chegando. Uma oferta de US$ 28 seria 40% maior do que a Embraer estava negociando antes que as notícias surgissem do interesse da Boeing. Isso não é insignificante, mas também não é atípico em M&A, especialmente ultimamente. Também vale a pena notar que as ações da Embraer tiveram um impacto neste outono, já que a empresa enfrentou a perspectiva de aumento de concorrência na combinação Bombardier-Airbus, um problema que poderia lidar melhor com a Boeing.
Os investidores estavam claramente esperando mais. Os recibos de depositários americanos haviam subido para cerca de US$ 27 na sexta-feira, um nível que é insustentável se o preço final for apenas US$ 1 maior porque o negócio ainda não foi oficialmente assinado e enfrenta grandes obstáculos regulamentares. Assim, as notícias do preço enviaram os ADRs da Embraer a uma queda de até 7%.
Os acionistas tinham todo o direito de ser mais otimistas. A Embraer é uma joia da coroa para o Brasil. Enquanto a Boeing ainda está negociando com o governo sobre o que aconteceria com o negócio de defesa da Embraer e quanto os políticos teriam permitido, uma grande oferta foi assumida como parte de seu argumento. A lacuna de jatos regionais no portfólio da Boeing foi descoberta por sua disputa comercial com a Bombardier sobre as reivindicações de que a empresa canadense usou preços baixos para competir injustamente por uma encomenda da Delta Air Lines Inc. para a qual a Boeing nem sequer era um concorrente. Se a Boeing for séria sobre recuperar o atraso em realação à nova união Airbus-Bombardier, não possui muitas outras opções que correspondem à escala da Embraer.
E, no entanto, a oferta da Boeing valoriza os ADRs da Embraer com desconto para a mediana de múltiplos pagamentos em grandes negócios aeroespaciais e de defesa na última década, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. As metas de aquisição de mais de US$ 1 bilhão normalmente pagaram cerca de 13 vezes o Ebitda (Earnings before interest, taxes, depreciation, and amortization – Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Nem todas as aquisições nesta indústria são comparações perfeitas; a Embraer não tem esperança de obter o tipo de avaliação cara que o fornecedor de aviônica de margem mais alta, Rockwell Collins Inc., fez da United Technologies Corp. no ano passado, por exemplo. Mas a Lockheed Martin Corp pagou 13 vezes o Ebitda para adquirir o fabricante de helicópteros Sikorsky da United Technologies em 2015, ou um pouco mais de 10 vezes se você ajustar os benefícios da manobra fiscal. Algo nessas margens parece mais razoável para a Embraer.
A Boeing ainda tem trabalho a fazer para garantir uma aquisição da Embraer. Talvez isso inclua a reavaliação do preço. O governo brasileiro não é o único interessado que tem para agradar.

Ataque de drones na Síria é nova página na história do terrorismo internacional'

O especialista militar russo, Igor Korotchenko, disse na entrevista à Sputnik que o ataque de drones contra as bases militares russas em Hmeymim e Tartus são uma nova página na história do terrorismo internacional.
Segundo os dados do Ministério da Defesa da Rússia, o ataque foi suspenso na madrugada de 6 de janeiro, quando foram detectados a uma longa distância e derrubados 13 alvos aéreos de pequeno tamanho. Os militares notaram que a técnica usada no ataque "somente poderia ser recebida de países que possuem altas capacidades tecnológicas".
Na Síria, os drones foram lançados a uma grande distância, "agora é uma ameaça real com que todas as forças especiais do mundo devem lidar, é um novo desafio lançado pelo terrorismo mundial a todos os Estados", disse Korotchenko.Ele adicionou que os alvos de tais ataques terroristas podem ser não apenas militares, mas também civis em várias partes do mundo. Contudo, o especialista duvida que os terroristas tenham dominado a tecnologia de produção e uso de drones sozinhos.

Na entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, outro analista militar, Andrei Koshkin expressou a opinião de que é necessário estudar a experiência da Rússia em repelir os ataques terroristas deste tipo.
"Na Síria, encontramos novos meios de efetuar ataques terroristas contra instalações militares e governamentais. Claro que foram repelidos com sucesso graças à estrutura segura de nossa defesa antiaérea."
Ele adicionou que é necessário perceber que se pode cometer ataques de drones equipados com explosivos feitos à mão. Por isso, acha crucial espalhar e aplicar a experiência da Rússia, em especial na Europa.

Onda de frio atinge África e cobre o deserto do Saara com neve (FOTOS

Dizem que a natureza não tem mau tempo. No entanto, no início deste ano aparentemente decidiu brincar com os habitantes de várias regiões da Terra. Desta vez, enviou neve para o deserto do Saara.
A onda polar que afetou nos últimos dias uma parte significativa dos EUA e Espanha chegou ao norte da África, onde o deserto do Saara mudou seus tons habituais avermelhados e castanhos pelo branco da neve.
O fenômeno foi registrado no povoado de Ain Sefra, conhecido como "a porta do deserto", no noroeste da Argélia. Neste distrito, localizado a 1.080 metros acima do nível do mar, a neve alcançou 40 centímetros de espessura, informou o jornal Express.
Cenas espetaculares vistas hoje na Argélia depois da neve ter coberto as dunas de areia em Ain Safra. A neve é visível também nas imagens tiradas pelos satélites da NASA.
Esta nevada, que poderia manter-se até terça-feira, é a terceira registrada no norte do Saara desde 18 de fevereiro de 1979. A última ocorreu em dezembro de 2016.
De acordo com as estimativas, nas próximas horas as áreas afetadas pela onda de frio podem continuar cobertas por 10 ou 15 centímetros de neve.

O que acontece com satélite angolano AngoSat-1?

O primeiro satélite angolano AngoSat-1 está em uma posição estabilizada, os parâmetros da órbita do seu voo são conhecidos e por enquanto são previsíveis, segundo comunica o site especializado norte-americano que permite vigiar a trajetória de voo do aparelho espacial em tempo real.
Conforme os dados do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD na sigla em inglês), o aparelho que recebeu o código internacional de 2017-086A, está em órbita com os seguintes parâmetros: o perigeu é de 35.969 quilômetros e o apogeu é de 36.123 quilômetros.
Com o satélite, que perdeu comunicação em 27 de dezembro de 2017, já conseguiram restaurar uma ligação em 28 de dezembro e receber informação telemétrica, comunicou anteriormente a companhia produtora do satélite RKK Energia.
O AngoSat-1 foi posto em órbita pelo último foguete que foi lançado às 22h no horário de Moscou (17h horário de Brasília), em 26 de dezembro. Passados oito minutos do voo planejado, do foguete se separou o propulsor Fregat, que colocou o satélite na órbita prevista às 06h55 no horário de Moscou (01h55 horário de Brasília) em 27 de dezembro.
Posteriormente, uma fonte próxima da indústria espacial disse à Sputnik que a telemetria deixou de chegar do satélite. A RKK Energia reconheceu ter perdido a comunicação com o satélite. Da manhã de 27 de dezembro até a noite de 28 de dezembro os especialistas tentavam restaurar a conexão com o satélite em órbita.
O satélite AngoSat-1 foi fabricado pela companhia RKK Energia nos interesses de Angola com base em uma nova plataforma de serviço que consiste de componentes de produção russa, e possui uma massa de 1.647 quilogramas.

Coreias decidem reiniciar negociações militares para diminuir tensões na fronteira

Seul e Pyongyang consentiram em reiniciar negociações a alto nível em várias esferas para melhorar relações bilaterais, informa a agência Yonhap.

Nesta terça-feira (9), representantes das Coreias se encontraram pela primeira vez em dois anos na zona desmilitarizada para realizar negociações bilaterais dedicadas à resolução da crise na península coreana.
Segundo comunicado conjunto realizado depois das negociações, as Coreias decidiram reiniciar negociações na área militar para melhorar a situação na península.
O Sul e o Norte partilham opinião sobre a necessidade de diminuir a atual tensão militar e para resolver este problema decidimos restabelecer negociações militares", diz-se no comunicado, publicado pela mídia sul-coreana.Além disso, representantes das duas Coreias chegaram ao acordo quanto à participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno, que decorrerão no próximo mês na cidade sul-coreana de Pyeongchang, comunicou o canal YTN.
De acordo com a Yonhap, as partes decidiram intensificar contatos, trocas e cooperação em várias esferas que foram congeladas devido ao confronto ao redor do programa nuclear e de mísseis de Pyongyang. Os dois países também expressaram a vontade de resolver seus problemas de forma independente e através de negociações e diálogo, segundo o comunicado.

Aproximando-se de Júpiter: o que NASA encontra na atmosfera deste gigante? (FOTOS, VÍDEO

A NASA revela segredo de Júpiter escondido na sua atmosfera.
Na quinta-feira (4), a NASA publicou as imagens de Júpiter que mostra a variedade de cores da sua atmosfera. A fotografia foi tirada pela nave espacial Juno, quando estava à distância de 13,3 quilômetros acima das nuvens do gigante gasoso.
Ao passar um ano e meio orbitando Júpiter, a sonda finalizou sua décima viagem. Durante esse tempo, a Juno já enviou muitas fotografias impressionantes desse planeta, incluindo imagens de tempestades, furacões e dos polos de Júpiter.
A sonda Juno partiu para Júpiter em agosto de 2011 e aproximou-se do planeta em julho de 2016, posicionando-se em uma órbita estável.