sexta-feira, 31 de agosto de 2018

operação atlantico

SIATT realiza lançamento do Míssil Anticarro MSS 1.2 AC

Sucesso alcançado neste lançamento contribui para a continuidade das avaliações técnicas e operacionais do produto pelo Exército e MPara o Diretor da SIATT, Rogerio Salvador, a atuação SIATT tem proporcionado confiança e segurança ao Exército Brasileiro e à Marinha do Brasil no emprego do MSS 1.2 AC: “Conseguimos preservar a capacidade da indústria nacional para o domínio tecnológico de armamentos desta classe. Esperamos fornecer novo lotes do MSS 1.2 AC às forças armadas nacionais, e forças amigas estrangeiras”.

Sobre o MSS 1.2 AC
MSS 1.2 AC é um míssil superfície-superfície anticarro de médio alcance,
desenvolvido segundo requisitos do Exército Brasileiro. O sistema é constituído pela Munição (míssil em seu container lançador) e pela Unidade de Tiro. Emprega guiamento do tipo “beam-rider”, no qual o operador é responsável por realizar o apontamento óptico em direção ao alvo. Durante o voo do míssil, a Unidade de Tiro emite um feixe laser invisível codificado, harmonizado com a mira óptica, que provê a referência de guiamento para o míssil.
Além da portabilidade e precisão, este sistema dificulta a utilização de contramedidas: uma vez que o receptor laser está voltado para trás, não há ação que possa ser feita para interferir no guiamento do míssil. O Sistema MSS 1.2 AC engloba ainda um Simulador de Tiro, com alto grau de representatividade de ambientes reais, para adestramento de atiradores sem a necessidade de emprego de mísseis reais, e um Equipamento de Teste para medidas e alinhamento das Unidades de Tiro do sistema.
Sobre a SIATT

A SIATT é uma empresa que fornece sistemas integrados com alto valor tecnológico visando atender os mercados estratégicos do Brasil e internacionais. Com capacidade de integração de sistemas, a SIATT tem como visão ser referência na entrega de soluções para os mercados de Defesa e Aeroespacial.arinha do Brasil

Na manhã de 22 de agosto último, especialistas da SIATT, em conjunto com especialistas do Exército Brasileiro, realizaram lançamento do Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC no CAEX – Centro de Avaliações do Exército, Campo de Provas da Marambaia, Guaratiba, Rio de Janeiro/RJ.
Foi o primeiro lançamento sob responsabilidade da empresa após a mesma ter assumido o programa em setembro de 2017. O sucesso do lançamento em questão contribui para a avaliação técnica e operacional do lote piloto do produto. Diversos lançamentos, em diferentes condições de emprego, estão previstos para os próximos meses.

Após lançamento ao mar, submarino Riachuelo deve voltar ao estaleiro

Por Roberto Lopes
Especial parDe acordo com uma fonte que acompanha a situação da flotilha brasileira de submarinos, somente dessa forma, o Riachuelo estaria pronto para voltar à água e, inerte, começar a cumprir uma longa série de testes em seu atracadouro.
Depois disso é que virão curtas movimentações, as pequenas travessias junto à costa e, finalmente, as chamadas “provas de mar” (que incluirão um teste de mergulho à profundidade máxima nominal da embarcação), atualmente previstas para ter início no segundo semestre do ano que vem.
O estratagema de lançar a embarcação ao mar e logo recolhê-la posteriormente visa, por um lado, minimizar o efeito dos atrasos em sua construção enfrentados pela empresa  ICN (Itaguaí Construções Navais) – joint venture da francesa Naval Group com a empreiteira brasileira Odebrecht –, em decorrência da irregularidade no aporte das verbas que devem suportar o trabalho; e, por outro, garantir que o atual Comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira, tenha a oportunidade de presidir a entrega da primeira das quatro unidades que conformam o caro e complexo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – resultado da “parceria estratégica” estabelecida pela Marinha do Brasil, no ano de 2009, com a indústria naval da França.
Mas a questão do cronograma de recebimento dos Scorpènes é apenas uma a exigir definições e novas ações por parte da ForSub.a o Poder Naval
A manobra é vista, no Comando da Força de Submarinos (ForSub) da Esquadra, como uma possibilidade real: após o lançamento ao mar previsto para a manhã da quarta-feira de 12 de dezembro, o submarino Riachuelo (SBR-1), primeiro navio da classe francesa Scorpène construído no Brasil, deve ser devolvido à linha de produção, no complexo naval industrial de Itaguaí (RJ), para receber, no decorrer do primeiro semestre de 2019, um último conjunto de equipamentos e integrações.
Custos e prazos – Nas próximas semanas, Leal Ferreira e o Almirantado devem aprovar as datas do início do Período de Manutenção Geral (PMG) – overhaul – dos submarinos Timbira (S32) – parado desde 2015 – e Tapajó (S33), cuja inatividade data no fim de 2016.
O serviço, que deixará as embarcações fora da rotina operativa por um período estimado entre 30 e 36 meses, será feito no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, que já detém a capacidade de receber, inspecionar e revitalizar dois desses navios de cada vez.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, o overhaul de cada uma dessas unidades não custará à Marinha menos que 150 milhões de Reais.
Consulta feita à indústria naval alemã no fim de 2016 obteve a informação: o mesmo trabalho feito na Alemanha (país de origem dos navios da Classe Tupi) não sairia por menos de 60 milhões de Euros (o equivalente, em valores de hoje, a cerca de 290 milhões de Reais) por navio.
A ForSub está constituída por quatro unidades Classe Tupi e um da Classe Tupi Modificada (o Tikuna – S34), mas apenas o Tupi – unidade mais antiga das cinco – está operacional.
Os submarinos Tamoio e Tikuna, que se encontram na parte final do seu PMG, devem ficar prontos entre fins de 2019 e o início de 2020.
Além dessa manutenção de grande envergadura, os submarinos brasileiros estão recebendo um sistema de combate novo, fornecido pela companhia americana Lockheed Martin.
Isso deixa as embarcações aptas a operarem com segurança por toda a próxima década, e até além disso.



Um submarinista consultado pelo Poder Naval opinou: o Tupi, que no próximo ano completará seu 30º aniversário na frota brasileira, tem condições de seguir na ativa até, pelo menos, o fim dos anos de 2020.
Válvulas – O serviço de Manutenção Geral nos submarinos da Classe Tupi vem sendo feito com todo o cuidado, e tem merecido elogios de parte dos fornecedores de peças para submarinos. A Força Naval fez extensas compras de suprimentos na Alemanha, nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Além da renovação das baterias, o overhaul incluiu a substituição das válvulas de casco e dos compressores. No Tupi as válvulas de casco não foram trocadas.
As válvulas de casco controlam a capacidade do submarino de submergir e, mais tarde, de voltar à superfície, bem como, de forma geral, a sua flutuabilidade.
A amplitude do PROSUB, que prevê além dos quatro Scorpènes a construção, a partir de meados da próxima década, do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, vem impulsionando a qualificação da indústria nacional em uma série de setores da construção de submarinos – como o das válvulas de casco, por exemplo.
Há cerca de 45 dias, a página oficial da empresa Micromazza, da cidade gaúcha de Vila Flores (170 km ao norte de Porto Alegre), fez um breve comentário acerca de seu investimento tecnológico e financeiro na construção de válvulas para submarinos:
“A Micromazza entrou de cabeça nesse desafio tecnológico, fornecendo as válvulas mais complexas dos submarinos convencionais [Classe Riachuelo] e trabalhando fortemente para fornecer as válvulas críticas e não críticas do projeto do submarino de propulsão nuclear, que serão gerenciados pela Marinha e não mais pela Naval Group”.
A Micromazza está há 25 anos no mercado, e jamais fornecera um produto sequer para as Forças Armadas. Ela se aproximou da Marinha quando já era conhecida da Petrobras por sua atuação no segmento de óleo e gás (O&G), e agora parece otimista, confiante.

Válvulas da Micromazza
Válvulas da Micromazza

De acordo com o gerente Walter Câmara, o projeto de nacionalização da válvula para submarinos não foi concluído rapidamente. “O nosso produto levou dois anos. Entre o treinamento, qualificação do processo exigido pelo contratante, qualificação dos processos que entendemos que poderíamos nacionalizar, testes de protótipos, desenvolvimento/adaptação da nossa capacitação fabril para atender plenamente as exigências do projeto e fabricação e teste do primeiro lote de fabricação”, explicou.
A válvula desenvolvida agradou tanto que, segundo o site da empresa, “é apontada pela Marinha como um dos cases de sucesso do Prosub”.
Câmara prossegue: “O que esperamos como retorno comercial é que possamos fornecer esses produtos a outros clientes, pelo cadastro internacional OTAN, da indústria de defesa”.
Empresas brasileiras podem se cadastrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), por meio do sistema de catalogação do Ministério da Defesa.

Navio de Salvamento Submarino Felinto Perry K11, da Marinha do Brasil
Navio de Salvamento Submarino Felinto Perry K11, da Marinha do Brasil

Singapura – Mas os desafios do Comando da ForSub também não param na questão da capacitação da indústria para a produção de componentes para submarinos.
Militares brasileiros estão atentos à necessidade de adquirir um novo sistema de salvamento de submarinos, seja pela aquisição de uma embarcação especializada nesse mister, seja apenas pela compra de um minissubmarino de busca e salvamento (transportável em navio não dedicado ou em aeronave de carga).
De acordo com as informações obtidas pelo PN, ano passado – antes ainda do desaparecimento do submarino argentino ARA San Juan, em 15 de novembro – o Comando da Marinha despachou dois oficiais – um da Diretoria de Engenharia Naval e outro da ForSub para o porto de Singapura, com o objetivo de inspecionar um navio civil de salvamento submarino que se encontrava sob arresto bancário.
Os relatórios produzidos por esses oficiais recomendaram a aquisição do barco – que tinha, aproximadamente, o porte do Felinto Perry (K 11), da Marinha do Brasil (2.500 toneladas padrão) – e era oferecido por bom preço, entre 15 e 18 milhões de dólares. Mas a operação não foi concluída.
Hoje a embarcação já não se encontra mais disponível.
Um navio de salvamento submarino usado custa, em média, no mercado internacional, cerca de 35 milhões de dólares; e um novo não sai por menos de 60 ou 70 milhões de dólares.

Alienígenas - As Fitas da Lua Desaparecidas

EUA e China - Iguais no Pacífico?

Irã estaria movendo mísseis ao Iraque como mensagem de alerta aos seus inimigos

Movimentação de mísseis iranianos para o Iraque está causando preocupação aos seus inimigos, além de agravar as tensões entre Teerã e Washington, que já abandonou o acordo nuclear de 2015, segundo artigo da Reuters.
Segundo informações de representantes de duas fontes da inteligência iraquiana, o Irã está transferindo mísseis para os xiitas no Iraque, além de estar desenvolvendo a construção de outros mísseis para deter ataques contra seus interesses no Oriente médio, servindo isso como um alerta aos seus inimigos,conforme artigo publicado por John Irish e Ahmed Rasheed no site da Reuters
.Os mísseis transferidos são balísticos de curto alcance e são um "plano B" caso o país seja atacado, sendo totalmente de caráter defensivo. Os mísseis em questão são Zelzal, Fateh-110 e Zolfagar, possuindo um alcance aproximado de até 700 km.
O Irã está sendo acusado pelos países ocidentais de transferir mísseis e tecnologias para Síria e outros aliados, como os rebeldes houthis no Iêmen e os libaneses do Hezbollah. Segundo os representantes da inteligência, a transferência de mísseis foi designada como forma de enviar um alerta aos EUA e Israel, principalmente após os ataques aéreos contra tropas iranianas na Síria, além disso, o Irã está utilizando fábricas no Iraque, em áreas controladas por milícias xiitas, para produção de mísseis.
Por outro lado, os EUA, que já vive um clima de tensão após o presidente americano, Donald Trump, ter anunciado em maio passado a retirada de Washington do acordo nuclear iraniano, firmado em 2015 pelas principais potências mundiais e Teerã, tentam fazer com que seus aliados também adotem essa política contra o Irã.
Com o transporte dos mísseis, o Irã pretende enviar uma forte mensagem aos seus inimigos, não só na região, mas também aos EUA, podendo atacar qualquer um e em qualquer lugar, segundo um funcionário iraquiano.
Vale ressaltar ainda que, recentemente, o vice-comandante do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) afirmou que as forças defensivas do Irã alcançaram um alto nível nos últimos anos e que estaria prevenindo todos os "inimigos belicosos" contra a realização de ataques contra o Irã. Além disso, foi informado também que a Marinha da Guarda Revolucionária iraniana controla totalmente o golfo Pérsico e que a Marinha dos Estados Unidos não é bem-vinda na região.

Segredos subaquáticos: especialista fala sobre incidentes com submarinos na Guerra Fria

Durante a Guerra Fria um combate secreto teve lugar entre os capitães de submarinos soviéticos, norte-americanos e britânicos. Sputnik Internacional conversou com Iain Ballantyne, autor de um novo livro sobre a guerra submarina que quase provocou uma guerra nuclear.
Após o fim da Guerra Fria, o governo russo reconheceu que no período de 1968 a 1987 tinham ocorrido sete incidentes de colisões entre submarinos soviéticos e inimigos. Os EUA, por sua vez, reconheceram nove tais incidentes entre 1965 e 1975.
Iain Ballantyne, autor do livro The Deadly Trade: The Complete History of Submarine Warfare from Archimedes to the Present Day (Comércio mortífero: a história completa da guerra submarina desde Arquimedes até aos dias de hoje), disse que o USS Gudgeon, um submarino norte-americano da classe Tang, foi perseguido por navios soviéticos durante 30 horas e quase afundou depois de tentar espiar o porto russo de Vladivostok.
Ballantyne comentou à Sputnik Internacional, que o encontro do Gudgeon com os soviéticos tinha acontecido no final dos anos de 1950, durante a primeira viagem de circunavegação do globo por um submarino, que foi divulgada como uma grande conquista dos EUA. Segundo ele, muitos incidentes naquele tempo não eram tornados públicos para evitar a inflamação da situação em meio à confrontação bilateral.
"Eu entrevistei tripulantes de submarinos que estiveram envolvidos em situações complicadas debaixo de água durante a Guerra Fria, em particular a colisão entre o submarino nuclear britânico Warspite e um navio de mísseis guiados da Marinha soviética da classe Echo II em finais dos anos 1960. Esse encontro poderia ter resultado em que algum desses navios ficasse no fundo do mar de Barents, mas felizmente ambos regressaram a casa em segurança, apenas um pouco amassados", contou Ballantyne.
No entanto, a Marinha Real Britânica nunca reconheceu nenhumas colisões, mas Iain Ballantyne afirma que elas tiveram lugar.
O autor destacou também vários casos de desaparecimentos misteriosos de submarinos.
Em 1968 um submarino soviético e um norte-americano desapareceram com dois meses de intervalo, provocando o receio de ter havido uma retaliação. Os destroços do USS Scorpion norte-americano foram encontrados mais tarde no fundo do Atlântico Norte, mas o K-129 soviético e seus 100 tripulantes desapareceram sem deixar vestígios.
Alguns consideravam que isso estaria ligado a algum tipo de combate, mas o mais provável é que tenham tido lugar acidentes trágicos por causa da construção defeituosa dos submarinos ou desajustes com seus próprios materiais explosivos, opina Ballantyne.
Segundo ele, as condições da Guerra Fria exigiam um sigilo rigoroso, o que era extremamente importante, especialmente para os tripulantes de submarinos, já que os movimentos de seus navios eram invisíveis. Era proibido contar a alguém sobre o seu serviço sob pena de punição severa.
Isso era uma "guerra sem combates, sem monumentos", como fala um capitão no filme A Caçada ao Outubro Vermelho.
Em 1969 ambas as partes gastavam mais de US$ 50 milhões (R$ 207 milhões) por dia para criar sistemas de armas nucleares, inclusive mísseis lançados por submarinos. Tinha lugar uma corrida armamentista que sorvia montes de dinheiro e outros recursos de ambas as partes, mas no fim "foi a União Soviética que se desmoronou por causa de seu modelo econômico mais fraco", comenta Ballantyne.
"A União Soviética ficou exausta", afirma ele, alegando às suas visitas ao país naquele período.
Até hoje os submarinos continuam a ser cruciais na guerra moderna, o que pode ser comprovado pelos grandes gastos dos países. Por exemplo, o governo britânico destinou bilhões de dólares para a elaboração dos novos submarinos da classe Dreadnought.
Além disso, destacou Ballantyne, nos círculos navais tem tido lugar conversas sobre submarinos não tripulados ou drones. Para ele, os drones têm um lugar cada vez mais proeminente na área da defesa, mas aqui surgem questões complicadas sobre o modo de usá-los.
"O espectro de um mundo ao estilo do Exterminador, destruído pelas máquinas, onde os humanos se apressam a encontrar abrigos, enquanto drones os massacram sem piedade, paira sobre nós", disse Ballantyne.
Segundo um especialista militar entrevistado por Ballantyne, submarinos poderão ser navios-mãe para drones. Agora, os torpedos que são capazes de pensar de forma independente, quando se aproximam do alvo, são de fato drones que já existem por décadas.
"Olhando para o escopo completo de submarinos, o elemento humano é vital, pois usar os submarinos para fazer a guerra é uma questão de escolhas morais também. Alguns submarinistas conduziram a guerra impiedosamente, mas alguns também mostraram humanidade, às vezes salvando vidas das pessoas que navegavam a bordo dos navios que eles acabaram de afundar. Os drones não farão isso sem serem programados", disse Ballantyne à Sputnik Internacional.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Hacker invade Computador da NASA e Confirma Alienígenas Existem de Verdade

Rússia testa novo míssil e reconstrói base do Ártico da Guerra Fria

Vostok-2018 - O maior exercício militar da Rússia desde o fim da Guerra Fria

Querem transformar o NAe São Paulo em um navio museu

O Neptun, um míssil de cruzeiro subsonico anti-navio

Ucrânia testa com sucesso seu novo míssil de cruzeiro (VIDEO

A empresa estatal de defesa ucraniana Ukroboronprom anunciou um teste bem-sucedido de um novo míssil de cruzeiro, apelidado de Neptun, em agosto. Um think tank da DC diz que é "visualmente semelhante" ao russo Kh-35.
O Neptun, um míssil de cruzeiro subsonico anti-navio, foi desenvolvido pelo departamento de design do estado ucraniano Luch em Kiev. Seu alcance reportado é de entre 280 e 300 quilômetros (174 e 186 milhas).
De acordo com o Projeto de Defesa contra Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, o míssil "supostamente tem variantes lançadas no solo, no mar e no ar".
Mas eles ainda estão em desenvolvimento, mas podem atingir alvos tão distantes quanto Moscou, noticiou a Defense News.
A saída cita o especialista em defesa ucraniano Serhiy Sguretz, que disse que a ogiva do míssil vem com fragmentação altamente explosiva. Neptun também supostamente voa com uma trajetória típica de mísseis de cruzeiro entre 10 a 30 metros (33 a 98 pés) acima da superfície.
Oleksandr Turchynov, ex-presidente interino da Ucrânia e atual secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, disse após o teste que o míssil anti-navio poderia destruir "pontes estratégicas e travessias de balsa em caso de uso pelo inimigo para agressão contra nosso estado ".
"Os mísseis de cruzeiro ucranianos são capazes de fornecer uma defesa confiável da costa do Mar Negro e de Azov, afetando as embarcações inimigas a distâncias de até 300 quilômetros, se necessário, mesmo nos portos em que se baseiam", acrescentou.
Na quinta-feira, o Departamento de Estado dos EUA condenou o alegado "assédio dos navios marítimos internacionais" da Rússia no Mar de Azov e no Estreito de Kerch.

Por que o Brasil faz investimentos científico-militares na Antártica?

Após alertas de pesquisadores de que a parte científica do Programa Antártico Brasileiro deveria ser paralisada no final deste mês por falta de recursos, a divulgação de edital para o financiamento de 75 bolsas de pesquisa na área traz alento à comunidade científica brasileira.
A participação do Brasil na Antártica ganha sobrevida com o edital do Governo Federal para pesquisa no continente, anunciando verbas para 75 bolsas. Em entrevista à Sputnik Brasil, o geógrafo Jefferson Simões, vice-presidente do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica, ressalta a importância do financiamento em um momento de cortes no Orçamento do Governo Federal.
"[O edital] está salvando o Programa Antártico Brasileiro. Porque desde 2013 nós não tínhamos nenhum edital, o programa estava em uma situação emergencial, e isso vai possibilitar a continuidade desse programa essencial para manutenção do protagonismo brasileiro na questão da Antártica", afirma o professor da UFRS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, relembrando que os recursos garantem o projeto para os próximos três a quatro anos.
Ao todo serão investidos R$ 18 milhões, sendo R$ 5,7 milhões apenas para o financiamento de bolsas de mestrado e doutorado. O restante será usado para o custeio dos insumos de material de pesquisa laboratorial e missões de campo. "Muitas vezes os cientistas passam até três meses isolados", aponta o geógrafo. Segundo ele, cerca de 75% das pesquisas são realizadas em acampamentos temporários e nos navios de pesquisa da Marinha Almirante Maximiano e Ary Rongel.
Atualmente, com a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) em processo de reconstrução após um incêndio que a destruiu em fevereiro de 2012, a Marinha presta apoio aos projetos científicos por meio dos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE), complexo provisório que abriga cientistas e militares brasileiros, dispostos em 45 módulos, em uma área de aproximadamente 940m². Além, é claro, do uso do Navio Polar Almirante Maximiano e do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel, dos acampamentos na região e da ocupação de estações científicas de outros países por meio de cooperação internacional.
Reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz
MARINHA DO BRASIL / DIVULGAÇÃO
Reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz
Ao todo, 32 países trabalham na região. Segundo o professor Jefferson Simões, o programa, com os novos recursos, deverá manter a liderança do Brasil na América Latina, mas o orçamento ainda será inferior ao investido pelos outros países do grupo BRICS.
"O Proantar é um programa de nível intermediário, mas é líder na América Latina. Acredito que com esses novos recursos nós conseguiremos manter nos próximos quatro anos essa liderança. Estamos melhorando muito a nossa produção intelectual", ressalta o cientista, que lamenta o fato de o investimento brasileiro ser menor do que o de outros países menos desenvolvidos.
"Evidentemente, é um programa – temos que ser realistas – pobre. O Brasil é o que menos investe do BRICS. Ele investe menos que a África do Sul, um país que tem um nível socioeconômico e um IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] menor que o do Brasil, e com os mesmos problemas brasileiros", aponta Simões.
O pequeno investimento não afetou apenas o campo da pesquisa, mas o Proantar como um todo. Em entrevista à Sputnik Brasil, o capitão-de-mar-e-guerra Eduardo Júnior, responsável pela logística do programa, informou que a Marinha foi impactada diretamente com os cortes no orçamento.
"Os cortes no orçamento do Proantar impactaram significativamente o processo de abastecimento e manutenção da EACF, bem como a manutenção dos meios navais e aeronavais que participam do programa. Entretanto, a Marinha do Brasil o suplementa com muito esforço, retirando do orçamento da Força parcela significativa para atender às demandas dos projetos científicos", enfatiza o comandante.
A previsão de conclusão da Estação é para março de 2019, com um processo licitatório orçado em US$ 98 milhões. Ainda de acordo com Eduardo Júnior, as novas edificações da EACF configuram uma área de aproximadamente 4.500m² dividida em seis setores distintos: privativo, social, de serviços, de operação/manutenção, de laboratórios e de módulos isolados. "Destaca-se no projeto arquitetônico a área de laboratórios, conformando 14 unidades no prédio principal, projetadas para atender a uma multiplicidade de exigências, denotando a prioridade do Proantar para as atividades científicas", enfatiza o comandante.
Para o militar, a presença brasileira no continente é fundamental para que o país tenha poder decisório sobre o futuro da região.
"O reconhecimento internacional de nossa presença na Antártica permitiu, em 12 de setembro de 1983, a aceitação do Brasil como Parte Consultiva do Tratado da Antártica. O status de membro consultivo do Tratado da Antártica permite ao Brasil participar das decisões sobre o futuro do continente", destaca Eduardo Júnior.
A Antártica é vista como estratégica por diversos países do mundo, principalmente em relação às mudanças climáticas. Para o vice-presidente do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica, Jefferson Simões, a região é fundamental no controle do clima no planeta.
"O gelo da Antártica é tão importante quanto a Amazônia no controle do sistema climático. A circulação atmosférica e oceânica é controlada tanto pelos trópicos quanto pelo gelo da Antártica", explica Simões.
Além das mudanças climáticas, o edital do Governo Federal abrange áreas de pesquisa como criosfera, ecossistemas antárticos, geodinâmico na Antártica, química dos oceanos e medicina polar. O cientista ressalta que, apesar de num primeiro momento as pesquisas parecerem fora da realidade brasileira, há uma estratégia em procurar relações entre aquele continente e o país.
"Ficou claro nesse edital que todos os temas estão seguindo um plano de ação que foi estabelecido em 2013 e vai até 2022. Existe uma estratégia de procurar relações entre o Brasil e a Antártica", explica o professor.
Para ter o programa em funcionamento, a Marinha do Brasil mantém na EACF uma equipe de 15 militares durante o período de um ano, para apoio aos projetos científicos. De acordo com o capitão-de-mar-e-guerra Eduardo Júnior, a operação dos navios e o funcionamento da Estação se caracteriza pela época do ano.
"Durante o verão antártico, período de outubro a março, os dois navios [Navio Polar Almirante Maximiano e Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel] partem do Rio de Janeiro em direção à EACF, a fim de efetuarem abastecimento de gêneros e combustíveis necessários ao funcionamento das instalações. Durante o inverno, período de abril a setembro, os navios regressam ao Rio de Janeiro para efetuarem as manutenções de rotina e reabastecerem para a próxima operação. Nesse período, permanece na EACF somente o grupo composto por 15 militares", explica o oficial.
As temperaturas médias no continente costumam variar entre 30°C e 65°C negativos. É nesse cenário que irão trabalhar os pesquisadores brasileiros que pretendem se inscrever no edital. As propostas de pesquisa devem ser encaminhadas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até 8 de outubro, e o resultado deve ser divulgado em 30 de novembro.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

AGRALE - A única fábrica brasileira

Planejando o Exército do Futuro

Forças Armadas Brasileiras

Controlamos totalmente o Golfo Pérsico!" - Como o Irã pretende derrotar a Marinha dos EUA

Almirante revela objetivos da presença da esquarda naval russa no Mediterrâneo

O aumento do agrupamento da Marinha russa na bacia do Mediterrâneo se destina a prevenir o possível ataque de mísseis dos EUA e da OTAN às posições do exército governamental sírio, anunciou à Sputnik na terça-feira (28) o ex-comandante da Frota do Báltico, almirante Vladimir Valuev.
Anteriormente, várias mídias russas divulgaram uma informação, segundo a qual a Rússia começou o posicionamento no mar Mediterrâneo do mais forte agrupamento de navios de guerra de todo o período de participação no conflito sírio. Ele consiste em dez navios, incluindo navios equipados com mísseis de cruzeiro Kalibr, bem como dois submarinos.
"A chegada de um agrupamento tão grande da Marinha é necessária para prevenir uma agressão contra a Síria, inclusive para neutralizar possíveis ataques com mísseis de cruzeiro Tomahawk contra objetivos da infraestrutura síria", disse Valuev.
O almirante sublinhou que a presença dos navios de guerra russos nesta região corresponde à doutrina naval do país e tem como objetivo garantir a segurança da Síria.
Anteriormente, o representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, anunciou que, segundo dados de fontes independentes, terroristas do grupo Tahrir al-Sham (proibido na Rússia e em vários países) estão preparando uma provocação para acusar Damasco da aplicação de armas químicas contra civis na província de Idlib, na Síria.
Para ele, a coalizão ocidental chefiada pelos EUA planeja usar essa provocação como um pretexto para atacar objetivos governamentais sírios. Konashenkov assinalou que para esse fim ao golfo Pérsico chegou vários dias atrás o destroier norte-americano The Sullivans com 56 mísseis de cruzeiro a bordo, além disso na base aérea de Al Udeid, no Qatar, foi posicionado um bombardeiro estratégico B-1B da Força Aérea dos EUA com 24 mísseis de cruzeiro "ar-terra" AGM-158 JASSM.
O especialista em ciências políticas Roland Bidzhamov comenta que uma provocação de simulação de um ataque químico é bem possível, e não seria a primeira vez. Ele destaca que "cada vez que há bases para que se estabeleça a paz na Síria, os americanos tentam destruí-las".
"Não há lugar a dúvidas que o posicionamento da nossa esquadra é um fator moralizante. Apenas assim pode se interpretar, e provavelmente isso parará os americanos", concluiu o especialista.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

GATE - SP || Grupo de Ações Táticas Especiais SP

Forças Especiais de Elite TRIBUTO - "Risk It All" (2018)

SPETSNAZ - GUERREIROS DA NOITE DE 2018

Chegada do Porta-Helicópteros Multipropósito "Atlântico"

Forças Armadas russas desbravam cada vez mais oportunidades da inteligência artificial

O exército russo presta uma atenção especial às tecnologias na área de inteligência artificial, afirmou o primeiro vice-ministro da Defesa da Rússia, Ruslan Tsalikov, no âmbito do fórum militar EXÉRCITO 2018, nos arredores de Moscou.
"Prevenir o uso de inteligência artificial com fins militares é impossível. Por isso temos que trabalhar por adiantamento aqui", disse Tsalikov ao abrir a sessão plenária da 2ª Conferência de Inteligência Artificial que decorrer como parte do fórum técnico-militar EXÉRCITO 2018 no parque moscovita de Patriot.
De acordo com ele, os avanços de cientistas militares neste campo vão dar um avanço às tecnologias civis.
"Por tradição, os avanços tecnológicos foram sempre destinados a reforçar o potencial de defesa de alguma maneira. Mas o efeito sempre tem sido sinérgico. Nós nos debruçamos sobre a aviação militar e em resultado disso apareceram os aviões civis", destacou o vice-ministro.
Além do desenvolvimento da IA, Tsalikov qualificou como orientações cruciais o aprimoramento de veículos de combate não tripulados e robôs, armas autônomas, tecnologias hipersônicas, energia dirigida e tecnologias sociais.
"O surgimento de novas tecnologias leva a mudanças significativas nas estratégias, planejamento e organização das atividades das Forças Armadas", explicou.

domingo, 26 de agosto de 2018

O novo (??) caça do Irã

T-15 Armata com um incrível canhão automático de 57mm

PHM Atlântico - Finalmente chegou!

Argentinos protestam contra instalação de suposta base militar norte-americana (VÍDEO

O portal de notícias mexicano Aristegui Noticias já tinha informado recentemente que o presidente da Argentina, Mauricio Macri, havia dado luz verde à criação de pelo menos três bases americanas nas províncias de Neuquen, Misiones e Tierra del Fuego.
A população de Neuquen se manifestou em protesto contra a abertura de um centro de ajuda humanitária, crendo ser "uma espécie de disfarce" para outra base militar dos EUA. Os manifestantes, ativistas de direitos e os indígenas Mapuche, que entraram em confronto com o governo por conta de violações de terras e direitos indígenas, organizaram os comícios, porque acreditam que a instalação pode influenciar a situação na região.
Cartazes dizendo "Não à base dos Yankees" foram vistos no protesto.
"Acreditamos que é uma missão secreta criar uma base aqui, para então instalar algo militar", disse Hugo Lagos, líder da comunidade Mapuche, à agência de vídeos Ruptly.
Ativistas do Grupo Multissetorial de Soberania Territorial (MSTS), que acolhe 60 ONGs locais, rejeitaram as promessas das autoridades locais e dos diplomatas norte-americanos, que afirmaram que a base seria um "centro de evacuação" durante as emergências.
Esta é uma intervenção direta do Comando Sul dos EUA. Conhecemos sua história. Sa
bemos que eles estavam por trás de todas as ditaduras genocidas na América Latina", disse Micaela Gomis, ativista do MSTS à Ruptly. "Isso tem a ver com as disputas geopolíticas na América Latina. Não há como acreditar neles enquanto mascarEm 2013, o Pentágono afirmou que os militares têm "cerca de" 5 mil bases totais, com pouco mais de 600 delas localizadas no exterior.arem intervenção militar com ajuda humanitária".
 

sábado, 25 de agosto de 2018

Rússia revela detalhes sobre suas novíssimas armas de defesa aérea

A defesa antiaérea russa receberá armas baseadas em novos princípios físicos, disse o chefe das Tropas de Defesa Antiaérea, tenente-general Aleksandr Leonov, durante o fórum militar EXÉRCITO 2018.
"Os desenvolvimentos científicos incluem a criação de sistemas baseados em diferentes princípios físicos. Entre eles estão os métodos de localização ativa e passiva, autoguiamento, guiamento por laser. Estão sendo desenvolvidas armas com base nos novos princípios físicos", disse o tenente-general.
Leonov destacou a Academia de Defesa Antiaérea de Smolensk, que apresentou no fórum sete trabalhos científicos no campo de radiolocalização e eletrodinâmica.
Tudo isso torna possível criar maquetas das novas armas que serão utilizadas na ciência e trarão progressos significativos ao desenvolvimento dos meios de treinamento. Quando for a hora certa, tudo isso será apresentado", sublinhou ele.
Segundo o militar, já no fim dos anos 90 o sistema de defesa antiaérea russa "superava em aproximadamente dez anos os seus análogos ocidentais".
"Nenhum outro país do mundo tem uma gama de sistemas de defesa antiaérea tão completa – de longo, médio e curto alcance. Tal permite criar um sistema de defesa antiaérea universal e multicamada sobre o campo de batalha", concluiu Leonov.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O que está acontecendo em Roraima?



Nota SNB ,Este governo,, TEMER corrupto.. nem manda em nada neste pais
Resta. saber se não seria certo fazer, uma intervenção de larga escala .na Venezuela
Para tira do poder, este ditador corrupto, Brasil Colômbia EUA e Peru juntos para livra este povo sofrido deste governo insano DA VENEZUELA 
   

A Rússia perdeu um dos seus mísseis de cruzeiro com motor nuclear

SOF russo - SSO "Não fique no meu caminho

2018-2020 tecnologia militar, as melhores armas russas

Por que os EUA construíram apenas 3 dos submarinos mais mortais de todos os tempos, como o F-22 dos submarinos

No Rio, o mais recente navio da Marinha do Brasil: porta-helicópteros com radar 3D (VÍDEO

Adquirido da Royal Navy, a Marinha britânica, o Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico, primeira embarcação da Marinha do Brasil equipada com radar 3D, ancora em águas brasileiras neste sábado, 25.
O navio, quando era o HMS Ocean, participou de ações humanitárias em Kosovo e na América Central, além de intervenções britânicas na guerra civil de Serra Leoa e no Iraque.
A aquisição desse porta-helicópteros é de extrema importância para a atuação da Marinha do Brasil, de acordo com a avaliação feita pelo especialista em assuntos militares Alexandre Galante. Em entrevista à Sputnik Brasil, o ex-integrante da Força Naval afirma que a aquisição permitirá o retorno das operações com helicópteros por parte da Armada:
A Marinha vai poder voltar a operar com os seus helicópteros da Força Aeronaval de forma plena, o que não era possível desde a desativação do porta-aviões São Paulo." Atualmente, segundo Galante, "o navio de desembarque Bahia, que foi adquirido da Marinha francesa, pode operar helicópteros, mas de forma limitada", acrescenta.
A embarcação chega ao Cais Norte do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na ilha das Cobras, na manhã deste sábado, sob o comando do catarinense capitão-de-mar-e-guerra Giovani Corrêa e com uma tripulação de 303 militares, que, após a chegada, receberá mais 129.
Na avaliação de Alexandre Galante, o maior diferencial desse porta-helicópteros adquirido da Royal Navy por cerca de 84 milhões de euros, segundo a mídia local, é o radar 3D Artisan, que aumentará a capacidade operacional da Marinha. O equipamento, cujos detalhes de funcionamento são confidenciais, é capaz de rastrear e vigiar mais de 900 alvos simultaneamente.
Além do radar 3D, a embarcação é equipada com o moderno Membrane Bio-React, um sistema de tratamento sanitário desenvolvido para processar as águas residuais e o esgoto de bordo.
Antes de embarcar em direção ao Brasil, os 303 integrantes da tripulação brasileira passaram por um treinamento de cerca de cinco meses, entre fevereiro e junho deste ano, absorvendo experiências e informações técnicas a respeito do navio, realizando cursos ministrados pela Royal Navy e pelos fabricantes dos equipamentos de bordo, bem como acompanhando as manutenções que proporcionaram o recebimento do PHM Atlântico em plenas condições operacionais.
Após a incorporação do porta-helicópteros à Marinha do Brasil, o Flag Officer Sea Training, centro de treinamento da Marinha do Reino Unido, conduziu exercícios operacionais com o propósito de aperfeiçoar o adestramento da tripulação brasileira para executar as tarefas inerentes à condução do navio.
PHM Atlântico tem capacidade para até 19 helicópteros
Construído pelas empresas Kvaerner Govan e Vickers Shipbuilding Engineering Limited (VSEL), em Barrow-in-Furness, na Inglaterra, em meados dos anos 90, a embarcação tem 203,43 metros de comprimento, possui um raio de ação de 8 mil milhas náuticas e trabalha com uma velocidade máxima mantida (VMM) de 18,0 nós.
O PHM Atlântico tem capacidade para operar em seu convés de voo até 7 aeronaves simultaneamente, além de transportar até 12 aeronaves em seu hangar, podendo utilizar todos os tipos de helicópteros pertencentes aos esquadrões da Marinha do Brasil. O navio, de acordo com a Armada, tem ainda a capacidade de transportar até 800 militares como tropa e projetá-los por meio de movimento helitransportado, ou por meio de 4 lanchas de desembarque.