SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Muito obrigado, 2018! Seja bem-vindo, 2019!




FELIZ ANO NOVO ,A SIM DESEJA ,SEGURANÇA NACIONAL ,SNB

Qual será a postura do Brasil em organismos internacionais na era Bolsonaro?

A eleição de Bolsonaro para presidente promete ser uma guinada completa nos rumos do cenário doméstico, mas também na política externa do Brasil. O alinhamento aos EUA, as críticas à ONU, ao Mercosul e o estremecimento da relação com a China desencadeia a pergunta imediata: como nos portaremos internacionalmente a partir de amanhã?
A Sputnik Brasil ouviu o doutor em Ciências Políticas e professor de Política Internacional da Universidade Estadual do Rio Janeiro, Paulo Velasco para tentar entender quais serão os rumos do país a nível global. Embora admita se tratar de um "exercício de futurologia" baseado em declarações do futuro chanceler, Ernesto Araújo e do próprio presidente eleito, Velasco pontuou alguns temas que indiciam qual será a postura brasileira a partir de 2019.
No que tange aos BRICS — grupo de economias emergentes formado pelo Brasil, pela Rússia, China, Índia e África do Sul — ainda é difícil prever o comportamento do presidente. No ano em que assume a presidência rotativa do bloco, o Brasil vê a relação com a maior economia dos BRICS — a China — ligeramente estremecida.
Quando ainda era pré-candidato, Bolsonaro irritou Pequim com uma viagem a Taiwan. Eleito, chegou a declarar que "nem a China nem ninguém poderá comprar o Brasil". A resposta veio por meio de editorial do China Daily, visto como a voz do Partido Comunista: a política anti-Pequim "pode servir para algum objetivo político específico, mas o custo econômico pode ser duro para a economia brasileira, que acaba de sair de sua pior recessão da história", escreveu o jornal.
Apesar das rusgas, Velasco avalia que dificilmente o Brasil deixaria os BRICS. Para o professor, o grupo oferece "uma vitrine, uma forma de se projetar internacionalmente onde o Brasil um poder de barganha ampliado e sua legitimidade também fica reforçada".
"Eu não vejo o Brasil realmente disposto a abrir mão de um agrupamento que nos custa muito pouco. Estar nos BRICS não nos traz maiores ônus nem financeiros, muito menos geopolíticos, mas sim fatores interessantes como a possibilidade de dialogar e cercar-se de potências de grande peso e envergadura", analisa Velasco, completando ainda que, embora o grupo seja característica marcante dos governos petistas, o governo Michel Temer percebeu a importância de estar ao lado de grandes potências como China e Rússia.
Mercosul
Logo após a eleição, foi recebida com supresa a ríspida declaração do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, a uma repórter do jornal argentino Clarín. Questionado sobre o papel do Mercosul no novo governo, Guedes respondeu dizendo que o bloco "não era prioridade" do novo governo. A ruptura com a união entre Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (suspensa) representaria um ponto fora da curva desde a assinatura do Tratado de Assunção que deu vida ao Mercosul em 1991.
Velasco afirma que, diferentemente dos BRICS, o Mercosul representa obrigações profundas do Brasil, com consequências mais drásticas. O principal ponto de desacordo entre o governo Bolsonaro e o bloco seria, na visão do especialista, a tarifa externa única, o imposto cobrado de forma igual e conjunta pelos membros do Mercosul que obriga o Brasil a fazer negociações apenas em bloco. Paulo Guedes, diz Velasco, vê esta imposição como desvantajosa, já que considera que a negociação unilateral daria "maior massa de manobra, maior liberdade de ação" ao país.
"[O posicionamento de Guedes] pode significar talvez não a saída do Brasil do Mercosul, mas uma tentativa de renegociar as bases do bloco, tentando fazer com que deixasse de ser uma união aduaneira e retrocedesse à condição de área de livre-comércio. Isso significaria o fim da tarifa externa comum e a negociação conjunta", afirma. 
ONU e o multilateralismo
Durante a campanha, Bolsonaro chegou a dizer que, caso eleito, "deixaria a ONU". O então candidato retrocedeu logo depois dizendo que pensava em abandonar o Conselho de Direitos Humanos da ONU, considerado pelo pesselista parcial em relação a Israel. Ele também cita as decisões do órgão favoráveis à candidatura do ex-presidente Lula como um dos motivos para a decisão.
Embora não tenha voltado a tocar no assunto, Bolsonaro voltou a sinalizar que pode abandonar a longa tradição de negociação multilateral do Brasil. Ele afirmou posteriormente que pretende retirar o Brasil do Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular, documento histórico endossado pela esmagadora maioria dos Estados-membros da ONU em reunião no Marrocos este ano e que estabeleceu as bases para uma nova abordagem no recebimento de asilados e refugiados.
Velasco avalia que há confusão entre os termos "unilateralismo" e "isolacionaismo". Ele não vê como o Brasil poderia se furtar de cumprir com agendas internacionais, mas "o caminho que parece estar sendo indicado é diferente do que atuamos ao longo de décadas. Não será o do multilateralismo, mas o de iniciativas unilaterais distanciando o país de foros como a ONU, o que certamente é um risco para nós justamente por não termos tanto poder".
Para o professor, "historicamente, a diplomacia brasileira entende o multilateralismo como um espaço natural de ação para o país" e a ONU "é o grande espaço multilateral no mundo, que alcança temas super importantes como meio-ambiente, direitos humanos, desenvolvimento e, evidentemente, segurança internacional".
"Países mais poderosos como é o caso da China, dos Estados Unidos e da Rússia podem até se dar ao luxo de agir em bases unilaterais sem que isso traga maiores consequências, mas nações como o Brasil que não passam da condição de potências médias precisam do multilateralismo até como forma de legitimação internacional", termina.

País lança primeiro míssil totalmente nacional antinavio de longa distância; só 10 nações no mundo tem esse conhecimento tecnológico

Roberto Godoy
 O Estado de S. Paulo

Fazia sol e calor, um céu sem nuvens e mar calmo, muito calmo – “quase um lago”, diria depois um tripulante da corveta V34 Barroso. Nesse cenário a Marinha do Brasil lançou pela primeira vez o míssil nacional antinavio MANSUP, de longo alcance. Foi há pouco menos de um mês, a 300 km do litoral sul do Rio de Janeiro.

Um sucesso: disparado a partir da corveta, o míssil, que mede 5,7 metros e pesa 860 quilos, voou a 1000 km/hora bem próximo da superfície, acompanhando o movimento da água do mar. Caiu no ponto central das coordenadas programadas. Havia um alvo, o casco do G-27 Marajó, um navio-tanque de 13 mil toneladas, desativado há dois anos. Era só uma referência na operação. Não houve explosão.

O MANSUP do teste levava uma carga de sensores eletrônicos na cabeça de guerra, a ogiva, para fazer medições de telemetria. Em um ataque real, estaria recheado com até 180 quilos de explosivos de alto rendimento – o suficiente para afundar, por exemplo, uma fragata de 5 mil toneladas.

Marinha

MANSUP é o primeiro modelo de uma família. A sequência prevê o MANSUB, lançado por submarinos submersos a partir do mesmo tubo dos torpedos, e oMANAER, para aviões de combate e helicópteros pesados.

O arranjo mais ambicioso, diz um especialista do Centro de Tecnologia da Marinha, é o MANSUB. O míssil é acomodado dentro de uma cápsula, ejetada por uma carga de ar comprimido. Quando chega a superfície, um sensor digital reconhece essa condição e faz a ignição do motor.

Os quatro novos submarinos diesel-elétricos brasileiros da classe do S-40 Riachuelo – recebido pela Força há duas semanas – e a também a variante nuclear, vão incorporar o sistema.(Como solução inicial empregarão o EXOCET SM39)

O programa de desenvolvimento começou há apenas dez anos. Até agora consumiu R$ 380 milhões. É um projeto gerenciado pela Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM) a respeito da qual a força naval mantém um bem cuidado sigilo – os técnicos envolvidos, mesmo os da área empresarial, devem manter comportamento discreto em relação ao trabalho; as manifestações são sempre impessoais.
No dia do ensaio, uma terça-feira típica da primavera no Atlântico Sul subtropical, a corveta V-34 Barroso já estava com o casulo do MANSUP acomodado na célula de lançamento dos Exocet MM-40 modernizados, os mísseis do mesmo tipo usados pela esquadra.

Uma zona de exclusão com o dobro de extensão do alcance máximo do míssil fora declarada com vários dias de antecedência para garantir ausência de tráfego marítimo durante a prova. Motivo alegado: treinamento de tiro real. Era bom não estar por perto.
A bordo, na sala do controle de fogo, a tripulação seguiu os protocolos de uma situação real. Iluminação reduzida, proteção extra, times completos. No ‘zero’ da contagem de disparo, apenas uma palavra, MANSUP!, seguida da abertura do tubo de lançamento e do rugido do motor primário.
O MANSUP funciona em duas fases: um acelerador, o ‘booster’, dinamiza a etapa do ganho inicial de velocidade por poucos e intensos segundos até que entre em ação o propulsor principal. A navegação e o direcionamento são estabelecidos por meio de uma caixa de guiagem inercial, com radar interno ativo na etapa final da trajetória para afinar a precisão em relação ao objetivo.

O míssil não é de cruzeiro, busca um alvo marcado, ou seja, não faz navegação própria até o impacto. Todavia, há pesquisas em andamento nos EUA e na China para permitir alguma capacidade desse gênero aos modelos Harpoon e Dragão de Seda, expandindo as possibilidades de emprego.

A Marinha pretende liberar o MANSUP para vendas internacionais. O empreendimento, sob a direção de agências oficiais, está sendo executado por quatro empresas do setor privado: a Fundação EZUTE (gerenciamento complementar), AVIBRASs Aeroespacial (propulsão, asas, calhas, montagem final), OMNISYS (‘seeker’, o buscador digital do alvo) e a SIATT (guiagem, navegação & controle, telemetria). A expectativa é de que ao menos dez nações da América do Sul, África, Ásia e Oceania considerem a substituição dos antigos Exocet B1 e B2. O preço comercial do míssil ainda não foi definido.
O domínio do pacote de conhecimento sensível necessário à produção de mísseis antinavio coloca a indústria brasileira de equipamentos de defesa, de emprego militar, em meio a um clube formado por oito, talvez dez países.

Os mais influentes estão lá, como os Estados Unidos, a Rússia e a China. França e Suécia, parceiros das Forças Armadas, também. O MANSUP é inspirado nos modelos Exocet, da França, conhecidos em todo o mundo há 37 anos.

No dia 4 de maio de 1982, durante a Guerra das Falklands/Malvinas, um caça bombardeiro Super Etendard, francês, da força aérea naval argentina atingiu o destroier HMS Sheffield com uma versão AM39 do míssil. Os danos foram irreparáveis. O navio naufragou.

A façanha se repetiu outras vezes durante o conflito. O episódio transformou o Exocet, criado em 1967, em um sucesso comercial, com cópias e equivalentes aparecendo no mercado de armas. O produto original é fabricado atualmente pelo consórcio europeu MBDA.

Custa caro, o preço estimado fica na faixa entre US$ 1,8 milhão e US$ 2 milhões. É aí que o MANSUP vai ter de encontrar espaço.

Os mísseis que garantirão a segurança do Presidente



domingo, 30 de dezembro de 2018

O que pode fazer o novo avião de reconhecimento A-50U da Rússia?

A aeronave é uma modernização do soviético A-50, um avião de alerta aéreo antecipado, que é uma das diversas versões do Il-76 produzidos na década de 80.
O A-50 está equipado com o sistema de radar Liana, capaz de rastrear até 10 alvos em tempo real.
O A-50U também está equipado com o sistema aéreo de alerta e controle (AWACS), mas este ficou mais leve devido aos novos componentes do hardware do seu radar.
O grande destaque da aeronave é o Shmel-M, um sistema de radar de rastreamento de forma circular sobre a aeronave.
O sistema Shmel-M possui uma maior eficácia no rastreamento dos alvos aéreos, podendo rastrear alvos aéreos a uma distância de mais de 650 km e alvos terrestres a 300 km. Além disso, ele é capaz de rastrear aproximadamente 300 alvos no solo e 40 alvos aéreos simultaneamente.
Além do equipamento citado anteriormente, o A-50U recebeu um sistema de radar com processamento digital dos sinais, tornando a operação mais fácil e rápida, além de minimizar o risco de erro do operador. Agora a aeronave apresenta também um alcance de voo melhorado, segundo a revista The National Interest.
O A-50U foi projetado para detecção e rastreamento de alvos aéreos, terrestres e marítimos, alertando antecipadamente os postos de comando automatizados das Forças Armadas. O avião também efetua o controle e apoio a caças e bombardeiros durante suas operações.

Posse de Jair Bolsonaro: Pesado esquema de segurança




Ótimo! Exército americano para desenvolver novo míssil hipersônico



Forças aeronáuticas russas receberão sistemas de mísseis S-350 Vityaz em 2019 ©

As Forças Aeroespaciais da Rússia receberão seu primeiro sistema de mísseis terra-ar de médio alcance S-350 Vityaz no próximo ano, informou o Ministério da Defesa.
“Em 2019, as Forças Aeroespaciais receberão pela primeira vez o novo sistema de mísseis S-350 Vityaz”, diz o comunicado.
As tropas também serão equipadas com cerca de uma dezena de sistemas de armas de mísseis de defesa aérea Pantsir-S e armas de defesa aérea de longo alcance S-400 Triumf (nome de relatório da OTAN: SA-21 Growler), acrescentou o ministério.
As tropas russas estacionadas nas regiões de Khabarovsk, Leningrado, Kaliningrado e Crimeia, bem como no Ártico, receberam armas Pantsir-S e S-400 no início deste ano.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Mídia alemã: míssil hipersônico russo Avangard provoca pânico nos EUA

O jornal alemão Die Welt chamou o sistema de mísseis Avangard, equipados com um bloco hipersônico planador, de "presente de Ano Novo para os russos".
Ao mesmo tempo, o jornal observa que seu desenvolvimento provocou "pânico" entre os militares dos EUA, enfatizando que os Estados Unidos são agora forçados a "agir sob pressão".
Em particular, a mídia lembra que, no início de novembro, o Pentágono lançou um projeto para criar um sistema de intercepção de armas hipersônicas, o Programa Glide-Breaker, e anunciou uma licitação urgente para empresas de defesa. Eles devem apresentar suas ideias quanto a um "sistema de defesa antiaérea para interceptar mísseis com bloco hipersônico planador nas camada superiores da atmosfera".
Ao mesmo tempo, a edição afirma que não é a velocidade ou a capacidade de manobra dos novos mísseis, mas a sua "invisibilidade" para os radares americanos que representa uma ameaça mais séria. Vale destacar que, para os EUA, o assunto mais difícil é proteger a costa do oceano Pacífico.
Não há muitos lugares onde instalações de radar possam ser colocadas", cita a edição as palavras do engenheiro-chefe do Pentágono, Michael Griffin. "E mesmo que você encontre algumas, então provavelmente se tornarão alvos", adiciona.
A assessoria de imprensa do Kremlin comunicou que, em 26 de dezembro, o Ministério da Defesa da Rússia realizou com sucesso o lançamento de teste de um míssil do sistema Avangard. O bloco planador realizou manobras verticais e horizontais guiadas e atingiu o alvo convencional no tempo previamente definido no campo de treinamento do polígono.
O sistema Avangard está entre as armas cuja criação foi anunciada pelo presidente Vladimir Putin em 1º de março de 2018, durante seu discurso anual perante a Assembleia Federal. O míssil é capaz de voar nas camadas densas da atmosfera com alcance intercontinental, enquanto sua velocidade é 20 vezes maior que a do som. A produção em série do Avangard foi anunciada em julho, enquanto sua colocação em serviço se espera nos próximos meses.

Tsunami radioativo: drone russo é chamado de 'dispositivo apocalíptico

A mídia ocidental está discutindo possíveis consequências do uso de drone subaquático nuclear russo Poseidon. Suas capacidades de combate causam "preocupações genuínas" em especialistas americanos.
De acordo com o tabloide britânico Daily Express, o armamento russo já foi chamado até de "dispositivo apocalíptico" pelo ex-conselheiro do Departamento de Estado dos EUA, Christian Wheaton.
"A Rússia está elaborando um ‘dispositivo apocalíptico' devastador que pode destruir grandes cidades dos EUA. O drone subaquático nuclear russo poderia explodir causando, assim, um tsunami radioativo de 92 metros de altura apontado para a costa dos EUA", segundo o tabloide.
Em entrevista ao canal Fox News, Christian Wheaton disse que a água poderia absorver parte da energia, admitindo que a explosão ainda criaria uma onda perigosa que também carregaria radiação.
Vale destacar que drones subaquáticos podem ser armados com ogivas convencionais e armas nucleares com uma capacidade de dois megatons. Já analistas do Pentágono acreditam que essas armas podem carregar dezenas de megatons e destruir bases navais e cidades inteiras.
Estes dispositivos não tripulados são chamados pela OTAN de Kanyon, sendo capazes de se locomover no oceano sem fazer quase nenhum barulho a 36 m/s.
Manobras silenciosas debaixo da água significam que o Poseidon pode se aproximar silenciosamente da costa e libertar o Armagedom", indica a publicação.
De acordo com o físico Rex Richardson, que deu uma entrevista ao Business Insider, uma explosão de drone subaquático pode causar um tsunamicomparável em força destrutiva ao que atingiu o Japão em 2011.
Ao mesmo tempo, a radiação se tornará uma ameaça adicional. O armamento ambicioso russo ainda continua sendo testado.

O que o Brasil pode ganhar e aprender com Israel?



Rafael Underwater Systems


FAB realizará a primeira missão real SATCOM com ARP RQ 900 Hermes (Operação Posse 2019

Durante a Operação Posse 2019, na área vermelha, que compreende um raio de 4 Milhas Náuticas (7,4 km) a partir da Praça dos Três Poderes, o sobrevoo só será permitido a um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e uma aeronave remotamente pilotada (ARP), modelo RQ 900 Hermes, da Força Aérea Brasileira (FAB), que vai prover imagens para estruturas de inteligência e de segurança.


ARP RQ-900 Hermes (Esquadrão Horus), operado via satélite, atuará fornecendo dados para as forças de segurança e defesa. Haverá também um sistema de interferência em drones que possam sobrevoar o local. Caso alguma aeronave consiga entrar na área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive a destruição”, afirmou o Major-Brigadeiro Mangrich em artigo publicado pela Agência Força Aérea.
Comandos por satélite
RQ 900 deverá cumprir suas missões na Operação Posse 2019 equipado com o payload D-Compass, Sistema Estabilizado Avançado Multifuncional, totalmente compacto e digital, que permite a operação de recursos ISTAR (stands for intelligence, surveillance, target acquisition, and reconnaissance) diuturnamente nas mais severas condições climáticas.
O sistema compreende uma única configuração de LRU (line replacement unit) que integra cinco elementos de eletro-ópticos ou EO: uma câmera de TV em cores HD com modo de pouca luz opcional, um termovisor de grande formato, um iluminador de alvo a laser, um telêmetro a laser e um designador de alvo a laser.
Para decolar do Rio de Janeiro, voar até a vertical da Praça dos Três Poderes em Brasília, cumprir a missão de proteger a posse do presidente Jair Bolsonaro e retornar ao seu ponto de origem, o RQ 900 Hermes utilizará diversas tecnologias, e pela primeira vez em uma missão real, a FAB empregará o componente satelital (SATCOM) do modelo.A Força Aérea Brasileira realizou, no iníco de dezembro, o primeiro voo de um ARP de sua frota controlado por satélite, para isso designando cinco tripulantes e três militares de apoio do Esquadrão Hórus (1o/12o GAV), sediado em Santa Maria (RS).
RQ-900 foi lançado da Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ) com o objetivo de checar a sua conexão e interoperabilidade com o sistema de controle via satélite que permite pilotar a aeronave e receber as imagens dos sensores por meio de uma conexão de alta velocidade, eliminando as desvantagens da operação por linha de visada com antena em solo, de alcance limitado.Para voar por satélite o RQ 900 Hermes requer a instalação de uma antena dedicada SATCOM na aeronave e outra ligada aos shelters usados pelas equipes de solo que controlam o aparelho, além de alguns equipamentos de informática, como novos modems.
O teste, coroado de êxito, abriu caminho para a primeira missão real, de longa duração, controlada por satélite e com a vigilância de um alvo crítico dentro de uma área de segurança código vermelho (espaço aéreo restrito), a Operação Posse 2019.
Somente o voo de ida Rio/Brasília representam 935 km em linha reta.
RQ 900 Hermes pode ficar no ar por até 30 horas, o que permitirá aos operadores assumirem suas áreas de sensoreamento e vigilância na vertical da Praça dos Três Poderes com horas de antecedência, comandando os sensores a partir dos shelters climatizados no Rio de Janeiro, em sistema de rodízio para manter sempre pessoal descansado e atento no gerenciamento dos dados obtidos.
Para comandar o RQ 900 Hermes será usado o sinal SATCOM do Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS) fornecido pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1, o SGDC-1.
Centro de Operações Especiais Secundário (Cope-S), localizado no Rio, fornecerá o enlace satelital para o RQ 900 Hermes, que será posteriormente repassado ao Centro de Operações Especiais Principal (Cope-P) de Brasília enquanto o RQ 900 Hermes permanecer on-station sensoreando a Praça dos Três Poderes.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Aqueles ASM supersônicos russos são mortais. Em comparação, os EUA Harpoons & Tomahawks se sentem quase letargicamente lentos.



Uma razão é surpreendente porque os fuzileiros navais amou F-35


Por que a Marinha russa cortou o cabo de Internet entre os EUA, a OTAN e o Reino Unido



Soyuz-2.1a lança Kanopus-V №5, Kanopus-V №6 e 26 pequenos satélites


Venezuela propõe à Guiana retomar o diálogo sobre disputas territoriais

O Governo da Venezuela propôs a retomada das negociações diretas com a Guiana no próximo ano sobre uma disputa territorial após o recente incidente envolvendo a interceptação de dois navios da ExxonMobil pelas autoridades venezuelanas.
"A Venezuela propõe ao governo da Guiana a retomada de negociações diretas, de mútuo acordo, para o próximo ano, e com a assistência do secretário das Nações Unidas (António Guterres)", disse o governo na terceira nota de protesto entregue por Caracas a Georgetown, publicada nesta sexta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores, rechaçando mais uma vez as atividades de exploração nos espaços marítimos da Venezuela.
Na noite do último sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Guiana disse que a Marinha Bolivariana da Venezuela havia interceptado um navio de exploração de petróleo que operava dentro das águas territoriais do país sob a bandeira das Bahamas e em nome da corporação de petróleo e gás americana ExxonMobil. Caracas, por sua vez, insistiu que não havia um, mas dois navios de exploração de petróleo, e eles haviam cruzado ilegalmente a fronteira venezuelana. 
O incidente em questão ocorreu em uma área disputada pelos dois países sul-americanos, o Território Essequibo, desde o final do século XIX. A região tem uma extensão de 159.500 quilômetros quadrados e abriga ouro, bauxita, diamantes, madeira e petróleo.

Bolsonaro fala em grande parceria e planeja visita a Israel após encontro com Netanyahu

Em encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no Rio de Janeiro, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, prometeu que tentará colocar em prática o mais rápido possível uma política de grande parceria com Israel.
Em pronunciamento após a reunião com o chefe de Estado estrangeiro, que está no Brasil para a cerimônia de posse do novo líder brasileiro, Bolsonaro afirmou que pretende visitar Israel até março, com uma comitiva formada por representantes de vários setores da sociedade, incluindo das áreas tecnológicas, agricultora, piscicultora, segurança e Forças Armadas. 
De acordo com o presidente eleito, seu governo precisará "de bons aliados, bons amigos, bons irmãos, como Benjamim Netanyahu", primeiro premiê israelense a visitar o Brasil.
Reforçando o otimismo do brasileiro, Netanyahu declarou que essa nova aliança pode levar os dois países a longas distâncias.
Israel é a terra prometida e o Brasil é a terra da promessa de futuro", disse ele, citado pelo G1. "Israel quer ser parceiro do Brasil nessa empreitada. Entendemos que nossa cooperação mútua possa render enormes benefícios aos nossos dois povos em áreas como economia, emprego, segurança, agropecuária, recursos hídricos, todas as esferas da atividade humana." 

Bombardeiro russo profundamente modernizado é captado durante primeiro voo (VÍDEO

A empresa russa Corporação Aeronáutica Unida (OAK) publicou imagens do primeiro voo do bombardeiro estratégico russo profundamente modernizado Tu-22M3M.
Mais cedo, foi relatado que o voo decorreu normalmente e durou 37 minutos a uma altitude de 1.500 metros. A tripulação foi comandada pelo piloto de testes Oleg Petunin da base de testes de voo Zhukovskaya. Especialistas referiram que os equipamentos do Tu-22M3M funcionaram sem falhas.
No contexto da profunda modernização deste bombardeiro, a bordo foi instalado um novo conjunto de modernos equipamentos aviônicos digitais, o que deve aumentar a precisão da navegação e o nível de automatização do comando e controle.
Além disso, será mais simples realizar trabalhos de manutenção do bombardeiro e o seu potencial de combate será mais alargado.
O primeiro protótipo do avião Tu-22M3M foi criado como parte de um grande programa de modernização da aviação russa. A partir de agora, este bombardeiro estratégico irá passar por testes oficiais.
O Tu-22M3 é um bombardeiro estratégico de longo alcance, projetado para destruir alvos terrestres e marítimos a partir de altas, médias e baixas altitudes. A aeronave foi adotada em serviço em 1989.
Este é o bombardeiro de longo alcance mais produzido. No total, foram fabricadas 268 aeronaves desta modificação.

Japão divulga VÍDEO em que navio sul-coreano utiliza seu sistema de controle de fogo


A tensão entre Coreia do Sul e Japão foi elevada nesta sexta-feira (28) depois que o Ministério da Defesa do Japão publicou um vídeo mostrando como um destróier sul-coreano direcionou o radar de controle de fogo a uma aeronave de patrulha japonesa.
A Coreia do Sul reprovou a publicação das imagens e reiterou a rejeição das alegações japonesas de terem acionado por diversas vezes o radar contra a aeronave japonesa.
O vídeo mostra o momento em que o piloto do avião japonês tenta entrar em contato em inglês por várias vezes com a tripulação do navio sul-coreano.
"Navio da Marinha da Coreia do Sul, indicativo de costado 971. Aqui é a Marinha do Japão. Observamos que a antena do sistema de controle de fogo está direcionada para nós. Qual é o objetivo de suas ações?", diz o piloto japonês.
Entretanto, não foi recebida nenhuma mensagem de resposta por parte do navio da Marinha sul-coreana.
O incidente ocorreu no dia 20 de dezembro ao largo da costa da península de Noto, conforme o Ministério da Defesa do Japão. O Japão alega que o navio sul-coreano engajou com o radar de controle de fogo a aeronave de patrulha do Japão.
Perante esse fato, o Japão emitiu um protesto oficial. Por outro lado, a Coreia do Sul insiste que seu navio estava ajudando um navio norte-coreano que estava com dificuldades nas imediações da área onde o avião japonês estava voando.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul expressou sua "profunda preocupação e decepção" devido à publicação do vídeo pelo ministério japonês.

Antonov An-225, o maior avião do mundo... Made in China!



O nosso míssil invulnerável já está pronto!", Vladimir Putin



Armamentos que o Brasil recebeu em 2018



Por que O CIWS Phalanx Não Equipou O PHM Atlântico?


Exclusivo: Lockheed Skunk Works X-44A Asa voadora super-não-tripulada Revelado



Defiant, o helicóptero de nova geração



Labirintos de morte: como exércitos mundiais combatem guerrilheiros subterrâneos (FOTOS

Dezenas de quilômetros de túneis escavados à mão, incluindo armazéns de munições, hospitais e estados-maiores, são usados pelas unidades armadas ilegais. Alguns deles estão a tal profundidade que suportam o impacto direto de bombas aéreas. Conheça os maiores complexos subterrâneos do século XX.
Ataque contra túneis
No início de dezembro os israelenses anunciaram o começo da operação Escudo do Norte. O seu alvo é a liquidação de uma rede ramificada de passagens subterrâneas transfronteiriças, escavadas pelo movimento libanês Hezbollah e supostamente usadas para passar militantes para Israel.
Os túneis entram pelo território israelense a distâncias que variam entre dezenas de metros e vários quilômetros. Segundo o ex-ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, as novas capacidades tecnológicas do país permitem nos próximos meses acabar com a ameaça dos túneis.
Túneis usados para contrabando na Faixa de Gaza
© SPUTNIK / ARTUR GABDRAKHMANOV
Túneis usados para contrabando na Faixa de Gaza
Em 2015, Israel já havia realizado a campanha militar Margem Protetora contra a Faixa de Gaza com o objetivo de destruir a infraestrutura do movimento Hamas, destruindo cerca de 30 túneis e até efetuando uma operação terrestre na região, que resultou na morte de 2.100 palestinos e mais de 70 israelenses.
Os túneis são considerados a arma mais perigosa dos militantes na Faixa de Gaza. Não é apenas um modo de travar a guerra, estas passagens eletrificadas entre a Faixa de Gaza e o Egito permitem transportar pessoas, combustível, comida, automóveis, criando a assim chamada "economia de túneis", ou economia subterrânea.
Guerreiros subterrâneos
Os terroristas usam amplamente a tática de "guerra subterrânea" contra as tropas governamentais da Síria. O exército detecta e destrói regularmente tais passagens subterrâneas, usadas pelos militantes para se protegerem dos ataques aéreos, se deslocarem entre as regiões e povoados, fazer fogo contra as unidades militares e depois se esconder. Em tais construções há frequentemente armazéns e oficinas de produção de armas e explosivos, hospitais e prisões para reféns.
O mais importante é detectar a entrada do túnel, camuflada em regra dentro de algum edifício. Sendo um método eficaz de travar a guerra, os militantes não deixam de escavar túneis, apesar dos frequentes desmoronamentos de terra. A maioria deles foi escavada à mão, mas às vezes são usados equipamentos especiais.
Militares do Exército sírio nos arredores de Damasco
© SPUTNIK / MIKHAIL VOSKRESENSKIY
Militares do Exército sírio nos arredores de Damasco
Há "cidades" subterrâneas inteiras em quase todas as regiões da Síria. Por exemplo, a extensão destas passagens em apenas um dos arredores de Damasco atingia 50 quilômetros.
Poço sem água
Os soldados soviéticos já tinham enfrentado estes "guerrilheiros subterrâneos" no Afeganistão. Os mujahidin usavam uma espécie de poços de vários níveis, anteriormente destinados a transportar a água subterrânea para os povoados. Os militares soviéticos aprenderam bastante rapidamente a detectar e destruir tais poços onde os guerrilheiros se escondiam, usando explosivos.
Mujahidin no Afeganistão
© SPUTNIK / V. KISELYOV
Mujahidin no Afeganistão
O maior refúgio subterrâneo dos militantes afegãos é o conjunto de cavernas de Tora Bora, no leste do Afeganistão. Localizado a uma altitude de 4.000 metros e a uma profundidade de até 400 metros, Tora Bora é um sistema de cavernas e túneis com armazéns de armas e munições, bunkers e áreas habitáveis. As tropas soviéticas atacaram várias vezes essa base, no entanto, depois da guerra, os terroristas estabeleceram-se lá de novo.
Reis subterrâneos
Mais experientes na guerra de túneis são os vietnamitas, segundo mostra a história do século XX. Durante a guerra colonial com a França eles construíram grandes instalações debaixo da terra, na sua maioria à mão, usando enxadas, pás e cestas.
Depois da entrada das tropas dos EUA no país, os túneis foram aperfeiçoados e ampliados, tornando-se praticamente a principal dor de cabeça dos norte-americanos. Centenas de soldados morreram por causa dos combatentes vietnamitas que faziam fogo e desapareciam debaixo da terra.
Em 1966, os norte-americanos criaram destacamentos especiais para lutar contra os guerrilheiros subterrâneos. Esses destacamentos, chamados de "ratazanas de túneis", minavam e destruíam os labirintos por dentro.
As operações eram tão perigosas que nelas participaram apenas voluntários. Além disso, as entradas nos túneis eram muito pequenas, adaptadas para guerrilheiros vietnamitas, e um americano médio não conseguia entrar, por isso os destacamentos especiais eram formados pelos soldados mais pequenos.
Soldado norte-americano entra em túnel durante a Guerra do Vietnã
© AP PHOTO / JOE HOLLOWAY JR
Soldado norte-americano entra em túnel durante a Guerra do Vietnã
Os vietnamitas criaram armadilhas refinadas para as "ratazanas de túneis", jogando granadas contra eles, envenenando-os com cobras e escorpiões e afogando-os. Em média, 50 por cento dos americanos que desciam a estes túneis não voltavam.
Os destacamentos especiais não conseguiram destruir a infraestrutura subterrânea dos guerrilheiros e os americanos começaram a usar bombardeios massivos. A região mais escavada por túneis acabou por ser destruída na sequência destes ataques aéreos.

Caçador noturno' russo Mi-28NM terá campo de visão mais avançado

Segundo o diretor da holding Shvabe (que faz parte da Rostec) Sergei Popov, a empresa está trabalhando para aperfeiçoar e elevar a precisão do sistema optoeletrônico de detecção de alvos do Mi-28NM.
"Atualmente, estamos trabalhando para dobrar o alcance de detecção de alvos do sistema optoeletrônico, instalado no Mi-28NM. Outras especificações do sistema também estão sendo melhoradas, mas não irei dar detalhes", afirmou Popov.
Desenvolvedores da fabricante Helicópteros da Rússia (outra filial da Rostec) ressaltaram que o Mi-28NM é um helicóptero de ataque de nova geração altamente efetivo em quaisquer condições climáticas.
A aeronave é capaz de executar diversas operações, como destruição de veículos blindados, alvos aéreos de baixa velocidade e infantaria, reconhecimento aéreo e orientação de outras aeronaves.
Além disso, o Mi-28NM possui duplo comando, o que aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência do equipamento, mesmo um dos tripulantes sofrendo ferimentos.
No momento, o protótipo do Mi-28NM está passando por testes para entrar em operação.