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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Segura e com capacidades inéditas: Kalashnikov apresenta nova pistola russa

A fabricante de armas russa Kalashnikov presenta nova pistola Viking-M, versão modernizada do modelo comercial da pistola Viking.
Os designers revelaram que mudaram o balanceamento da pistola, fazendo com ela regresse muito mais rapidamente à linha de pontaria, informa o site oficial da empresa.
O carregador da nova pistola suporta somente uma embalagem de cartuchos, mas a arma é também compatível com carregadores de duas embalagens.
O canhão foi reforçado nos lugares de máxima carga. Além disso, a nova pistola possui trilho Picatinny, o que permite equipá-la com aparelhos de pontaria do padrão Glock.
A precisão e a ergonomia da pistola também foram melhoradas, e o prazo dos seus serviços principais foi aumentado para 50.000 disparos", comunica o site da empresa.

Mais letal e eficiente: força aérea dos EUA investe US$ 110 milhões em novo míssil

O projeto para o novo míssil tem prazo de cinco anos, e promete desenvolver uma arma de baixo custo, porém mais eficiente.
O laboratório de pesquisa da Força aérea dos Estados Unidos aprovou um projeto de US$ 110 milhões (R$ 366 milhões) para o desenvolvimento de um novo míssil de cruzeiro com baixo custo, disse a Lockheed Martin em um comunicado de imprensa nesta quarta-feira (27).
"A Lockheed Martin recebeu um contrato de fase 1 de US$ 110 milhões, de cinco anos, do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA (AFRL, sigla em inglês) para desenvolver e demonstrar um novo míssil de cruzeiro de baixo custo chamado Gray Wolf", disse o comunicado. A Lockheed Martin é uma empresa norte-americana fabricante de equipamentos de defesa, tais como mísseis e aeronaves.
O AFRL está desenvolvendo os mísseis com tecnologia para enfrentar as ameaças do sistema de Defesa Aérea Integrada (IAD, singla em inglês) em todo o mundo. O design do míssil Gray Wolf permitirá a maior flexibilidade nas missões.
"O conceito da Lockheed Martin para o míssil do Gray Wolf será um míssil acessível e contra-IAD que funcionará de forma eficiente em ambientes altamente contestados", disse o diretor do Programa de Mísseis Avançados da Lockheed Martin, Hady Mourad.
O novo míssil incorporará tecnologias avançadas, como ogivas mais letais ou mais motores eficientes em termos de combustível, assim que esses sistemas estiverem disponíveis, acrescentou Mourad.
O míssil será projetado para compatibilidade com as aeronaves F-35, F-15, F-16, F-18, B-1, B-2 e B-52, diz o comunicado.

Analista: sistema de defesa antiaérea Pantsir demonstrou seu potencial na Síria

Os sistemas de defesa antiaérea da base russa Hmeymim interceptaram mísseis lançados pelos terroristas, comunicou a mídia. O especialista militar, Viktor Murakhovsky, contou como os sistemas russos de defesa antiaérea operam na Síria.

O sistema de artilharia antiaérea Pantsir-S1 interceptou dois mísseis lançados pelos terroristas contra a base aérea Hmeymim na Síria, noticiou a edição Al-Masdar.
Os terroristas lançaram vários mísseis em direção à base aérea russa a partir do povoado Bidama situado na província de Idlib. O Pantsir-S1 conseguiu interceptar dois mísseis. Outro míssil explodiu na área da cidade de Jableh, na província de Latakia, sem atingir a base.
Foi comunicado que, no momento, os helicópteros da Força Aeroespacial russa estão patrulhando a área de lançamento dos mísseis.
Na sexta-feira (22), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que as tropas russas na Síria possuem uma defesa antiaérea segura. Ele frisou que os sistemas S-400, S-300V e Pantsir, junto com os caças, asseguraram a liderança absoluta da Força Aeroespacial russa no espaço aéreo da Síria. De acordo com o ministro, foram prevenidas todas as tentativas de violar as zonas de segurança de bases russas situadas em Tartus e Hmeymim.
O especialista militar Viktor Murakhovsky, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, falou sobre como operam os sistemas russos de defesa antiaérea na Síria.
Em geral, podemos dizer que o S-400 e S-300V comprovaram suas elevadas características. Apesar de estes sistemas serem de longo alcance e não terem operado contra alvos aéreos reais, eles acompanharam os aviões da coalizão encabeçada pelos EUA que se aproximaram das fronteiras da zona definida pelo memorando de prevenção de incidentes. O sistema S-300V monitorou e detectou aviões de vigilância, bombardeiros táticos e operacionais e garantiu a segurança do espaço aéreo. Vale destacar o trabalho do sistema Pantsir, que durante a defesa do aeródromo Hmeymim se obteve sucesso na luta contra drones, bem como preveniu a que as instalações fossem atingidas por foguetes não guiados que os terroristas tentaram lançar na área de Hmeymim", assinalou Viktor Murakhovsky.
O especialista comentou também as notícias sobre o desenvolvimento de um novo sistema de artilharia antiaérea destinado à eliminação de drones e mísseis de cruzeiro. Entre as características do sistema vale destacar sua baixa visibilidade. Viktor Murakhovsky explicou por que a Rússia precisa destes sistemas.
Quase todos os nossos sistemas de defesa antiaérea conseguem operar contra quaisquer alvos aerodinâmicos, incluindo drones de diferentes classes, de estratégicos a táticos. Contudo, ultimamente surgiram dores de classe extra pequena que operam principalmente sobre o campo de batalha. Trata-se de um alvo muito inconveniente, uma vez que se forem derrubados por mísseis dos sistemas de defesa antiaérea, o míssil custaria 10 vezes mais que o próprio drone. Além disso, no campo de batalha são largamente utilizadas munições robóticas, que também representam um perigo e que também devem ser eliminadas com meios antiaéreos", ressaltou Viktor Murakhovsky.

Que força está escondida por trás do escudo balístico da Coreia do Norte?

Enquanto os EUA estão aumentando cada vez mais a pressão sobre a Coreia do Norte, seu líder, Kim Jong-un tem à sua disposição muitas armas puramente convencionais para responder brutalmente aos EUA e seu aliado, Coreia do Sul, escreve o The National Interest.
Vários analistas prestam muita atenção ao arsenal balístico da Coreia do Norte enquanto a ameaça real para Washington e Seul provém da artilharia pesada e das forças de operações especiais norte-coreanas que podem causar grandes danos, escreve o jornalista Dave Majumdar, em seu artigo para o jornal The National Interest.
Coreia do Norte segue mantendo sua posição militar capaz de realizar um ataque surpresa a qualquer momento. Em particular, os canhões autopropulsados de 170 mm e os sistemas de lança-foguetes múltiplos de 240 mm podem dirigir fogo massivo contra a área da capital nacional de Seul…" reporta o documento oficial publicado pelo Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul, citado pelo jornalista.
Além disso, a Coreia do Norte intensificou a capacidade das suas forças de artilharia com sistemas de lança-foguetes múltiplos de 122 mm, situadas na zona costeira no oeste, perto da fronteira.
As peças de artilheira da Coreia do Norte serão protegidas com trincheiras cobertas o que permitirá o país asiático a consolidar sua capacidade de sobrevivência durante as operações de combate. Em geral, Coreia do Sul estima que seu vizinho do norte conte com pelo menos 8.600 peças de artilheira e 5.500 sistemas de lança-foguetes múltiplos.
Ao modernizar suas forças blindadas, Pyongyang não só se concentra em melhorar as tropas mecanizadas, mas também constantemente persegue o objetivo de substituir os tanques T-54 e T-55 com tanques de fabricação própria Chonma-ho e Songun-ho.
De acordo com dados que figuram no documento sul-coreano, atualmente a Coreia do Norte dispõe de mais de 4.300 tanques e 2.500 veículos blindados. Por sua parte, as fontes militares estadunidenses destacam que as forças de operações especiais norte-coreanas estão bem treinadas e equipadas e representam um perigo significativo.
O artigo destaca que atualmente, as forças de operações especiais contam com 200.000 militares. Suas capacidades foram aumentadas para que possam atacar as unidades e facilidades, assassinar figuras cruciais e interromper as operações híbridas.
Ao mesmo tempo, o autor do artigo indica que esta infiltração deve ser realizada através de túneis subterrâneos, submarinos, áreas controladas na Zona Desmilitarizada, aviões AN-2 e helicópteros.
Finalmente, o especialista destaca que se começasse o conflito na região, a Coreia do Norte poderia causar danos severos à Coreia do Sul e às forças estadunidenses posicionadas na península da Coreia.

Coreia do Norte acredita que Japão se prepara para a invadir de novo

A agência oficial de notícias norte-coreana, KCNA, publicou um comentário devastador sobre a recente decisão do Japão de aumentar as suas capacidades de defesa através da aquisição de mais armamentos.

Neste dezembro, o governo japonês aprovou o novo orçamento de defesa, que alcançou o montante recorde de 46 bilhões de dólares (152 bilhões de reais). Em particular, anunciou planos de converter porta-helicópteros em porta-aviões e adquirir mísseis de cruzeiro de até 900 quilômetros de alcance, o que provocou críticas, incluindo dentro do país, para não falar de Pequim e Pyongyang, comunica o jornal The Japan Times.
Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, o Japão não possui oficialmente forças armadas, mas dispõe as forças de autodefesa, cujas capacidades o governo de Shinzo Abe busca aumentar sob o pretexto de uma alegada ameaça proveniente da Rússia, China e Coreia do Norte. "É um mau costume do Japão depositar a culpa em outros enquanto persegue os seus próprios interesses", afirmou a KCNA.
Segundo a agência, Japão, definido como um "Estado criminoso de guerra", está procurando um pretexto para se converter de país que não tem direito de ter forças militares em um Estado capaz de desencadear uma guerra.
A Coreia e a China têm uma história conturbada de relações com o Japão, já que viveram sob a ocupação japonesa antes de as forças nipônicas serem derrotadas em 1945. Por isso, a KCNA qualifica a retórica japonesa como "prelúdio para uma invasão".

Morte branca: camuflagem genial dos batedores e tanquistas russos (VÍDEO

Nesta semana, batedores militares de reconhecimento da base militar russa de Gyumri deram início aos exercícios de inverno.

Os treinos pouco diferem do reide real contra a retaguarda do inimigo: assim como na guerra, os soldados não devem ser notados, movendo-se sem fazer barulho e usando efetivamente o terreno para ganhar vantagens.
O mascaramento sempre foi um dos lados mais fortes do soldado russo. Durante décadas, os militares inventaram e aplicaram na prática muitas técnicas engenhosas que permitem enganar o adversário e surpreendê-lo.
Técnica combinada
Uma das instruções mais abrangentes dos soldados continua sendo o Manual de 1985, publicado pela editora militar do Ministério da Defesa russo, Voenizdat. Segundo estas instruções, inverno é o período do ano mais difícil para mascaramento de tropas.
O fundo da neve, por causa da homogeneidade da superfície, dificulta o mascaramento, pois na neve são bem visíveis os vestígios da atividade das tropas e objetos militares, em especial se monitorados do ar. Ao mesmo tempo, a neve é um material em livre acesso, e as nevadas ajudam a esconder objetos e vestígios.
No inverno, o atributo de mascaramento principal é um roupão especial coberto de tinta de proteção branca. Em um campo cheio de neve, o soldado será invisível ao inimigo caso não haja plantas ou buracos. Se a neve estiver um pouco derretida, o roupão é coberto por manchas escuras. Muitos dos roupões são produzidos em dupla face para dar a chance de o militar trocá-lo pelo avesso.
Faixas e 'trombas'
Para disfarçar o rosto, oficiais de inteligência vestem máscaras de tecido com pequenas aberturas nas regiões dos olhos, nariz e boca. As máscaras podem vir com uma tromba para que o ar condensado não seja liberado e percebido pelo inimigo. Além disso, a tromba ajuda a conservar o calor.
Quanto às armas, elas podem ser facilmente disfarçadas com faixas brancas do kit de primeiros socorros individual.
Os batedores prestam atenção especial à neutralização do barulho. Por exemplo, durante a Grande Guerra pela Pátria, soldados antes de pisar na neve jogavam casacos de pele pelo solo para abafar barulho das pegadas sem deixar vestígio algum.
Rede e jornais
A coisa mais difícil é saber esconder os equipamentos militares por causa dos seus tamanhos e formas geométricas. O manual estipula ser completamente proibido posicionar equipamentos e armas militares sem camuflagem de inverno. Eles devem ser enterrados em buracos de terra para contrastar com a neve.
A coisa mais difícil é esconder equipamento no período entre as estações de ano quando a cor branca não é predominante. Neste caso, todos os equipamentos são pintados em três cores. Com a chegada da neve, são repintados de branco.
Para lidar com formas geométricas diferentes, as partes sobressalientes normalmente são mais escuras, e as encurvadas são mais claras.
Se for necessário usar em combate as reservas blindadas que não foram disfarçadas por falta de tempo, os soldados dão um jeito de camuflá-las. Por exemplo, usam uma rede branca. Ela esconde as formas dos equipamentos militares.
Por exemplo, em fevereiro de 2017, tanquistas bielorrussos acordados por sinal de emergência, literalmente, em meia-hora conseguiram "pintar" seus veículos militares na cor do inverno. Eles encontraram em algum lugar jornais velhos, molharam as folhas e cobriram o equipamento. O frio somente ajudou a fixar as folhas ao ferro dos equipamentos. Assim, mais uma vez os tanquistas provaram que a sagacidade dos soldados não tem limites.