segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Poderia Coreia do Norte realizar ataque durante Jogos Olímpicos de 2018?
Especialistas analisaram as medidas que poderiam ser tomadas para garantir a paz na península coreana durante os Jogos Olímpicos de 2018, que serão realizadas na Coreia do Sul.
De acordo com Tom Collina e Catherine Killough, autores de artigo publicado pela Foreign Policy sobre os Jogos Olímpicos em Pyeongchang de 2018 e as tensões entre os EUA, a Coreia do Sul e Coreia do Norte, embora não seja uma guerra, existem inúmeras maneiras da nação de Kim Jong-un de afetar a realização do evento esportivo. Uma bomba aérea, intoxicação alimentar ou ameaças de bomba são apenas alguns dos exemplos mencionados pelos especialistas.
No entanto, a situação potencialmente perigosa pode ser também "uma oportunidade para fazer avançar a paz, se Seul, Washington e Pyongyang desempenharem bem suas cartas". De acordo com Collina e Killough, os próximos Jogos Olímpicos de Inverno "seriam desculpa necessária" para que todos os países se reúnam.
A Coreia do Sul convidou seu vizinho do Norte para participar das competições. De acordo com Moon Jae-in, presidente sul-coreano, a participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos seria "uma grande oportunidade para enviar uma mensagem de reconciliação e paz para o mundo", lembraram os autores do artigo.
Não obstante, é pouco provável que a Coreia do Norte envie atletas a Pyeongchang se os exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul forem levados a cabo em fevereiro e março, de acordo com o planejado, apontaram os especialistas.
No entanto, a situação potencialmente perigosa pode ser também "uma oportunidade para fazer avançar a paz, se Seul, Washington e Pyongyang desempenharem bem suas cartas". De acordo com Collina e Killough, os próximos Jogos Olímpicos de Inverno "seriam desculpa necessária" para que todos os países se reúnam.
A Coreia do Sul convidou seu vizinho do Norte para participar das competições. De acordo com Moon Jae-in, presidente sul-coreano, a participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos seria "uma grande oportunidade para enviar uma mensagem de reconciliação e paz para o mundo", lembraram os autores do artigo.
Não obstante, é pouco provável que a Coreia do Norte envie atletas a Pyeongchang se os exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul forem levados a cabo em fevereiro e março, de acordo com o planejado, apontaram os especialistas.
Para resolver esse problema, Seul e Washington devem reagendar os exercícios, não só para reduzir as chances de que a Coreia do Norte cause transtornos durante os Jogos Olímpicos, mas também para dar a ambos uma abertura diplomática", escreveram Collina e Killough.
Os autores do texto consideraram que a diplomacia seja a chave para reduzir as tensões e para parar o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, já que "as sanções não funcionaram" e não há opções militares limitadas que não terminem em "catástrofe".
"Os próximos Jogos Olímpicos oferecem a oportunidade perfeita para que os Estados Unidos e a Coreia do Norte se sentem e conversem. Washington pode oferecer suspensão dos exercícios militares e, em troca, Pyongyang poderia oferecer interrupção de seus testes nucleares e de mísseis. O Norte poderia enviar seus atletas e manter a paz. Então, [Donald] Trump, Moon e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, podem se tornar líderes que fazem o que é certo para proteger a bela história dos jogos e os atletas", expressaram os especialistas.
Um acordo assim seria coerente com a recente resolução da Assembleia Geral da ONU, que pede "trégua olímpica durante os Jogos de Inverno". De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, o cessar de hostilidades garantiria o passo seguro para os atletas e suas famílias e para os Jogos Olímpicos.
Os autores do artigo lembram que a Coreia do Sul já deu o primeiro passo para garantir que os Jogos Olímpicos continuem sendo pacíficos ao pedir para que os Estados Unidos adiem os exercícios conjuntos. Por sua vez, Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, disse não saber de plano algum para alterar exercícios militares.
Collina e Killough salientam que os Jogos Olímpicos seriam uma oportunidade para que os Estados Unidos diminuam a crise diplomática "através do poderoso meio dos esportes", uma vez que a diplomacia esportiva já conseguiu construir muitas pontes entre adversários ao longo da história.
"Com tão poucas opções diplomáticas disponíveis, Estados Unidos devem aproveitar este momento olímpico para estabelecer as bases do diálogo. O mundo inteiro estará assistindo issp", concluem os especialistas.
Os XXIII Jogos Olímpicos de Inverno serão realizados na cidade sul-coreana de Pyeongchang, entre 9 e 25 de fevereiro de 2018. Por sua parte, os Jogos Paraolímpicos de Pyeongchang 2018 serão realizados de 9 a 18 de março de 2018.
Ameaça mortal portátil: do que é capaz o novo sistema de mísseis russos
Um cano de 1,5 metros de cor caqui parece ser à primeira vista um dispositivo simples. No entanto, ele contém em si uma ameaça mortal para os pilotos dos aviões e helicópteros que atuam a alturas de menos de 4,5 mil metros.
Quase não se pode escapar a um míssil lançado do sistema portátil russo mais recente 9K333 Verba. Ele não reage a contramedidas térmicas outras ciladas e tem apenas um objetivo: encontrar o alvo e eliminá-lo. A Sputnik revela as capacidades desta nova arma potente.
Sistema de defesa antiaérea de bolso
Os primeiros sistemas de defesa antiaérea transportáveis surgiram nos anos de 1960 e logo viraram o inimigo número um para os pilotos que aprenderam a voar em baixa altitude se escondendo dos mísseis de longo alcance. O "homem com o tubo" vestido de camuflado é quase invisível para os pilotos. Um tiro preciso desta arma pode "fazer aterrissar" aeronaves, até mesmo as bem grandes.
Os construtores soviéticos conseguiram um êxito especial com a criação desta arma, muito moderna para aquela época. Foi ordenado para que em prazos bastante curtos eles criassem um sistema compacto e barato ao máximo para tropas terrestres: o sistema tinha que ser capaz de atingir todos os tipos de objetivos aéreos em altitudes de até 1,5 km e a distâncias de até 3 km. A exigência principal era que o sistema fosse usado por uma só pessoa a partir de uma posição despreparada.
Assim nasceu o primeiro sistema de defesa antiaérea portátil 9K32 Strela-2, que revolucionou a produção de armas antiaéreas. O Strela-2 entrou no serviço das Forças Armadas soviéticas em 1967 e os primeiros que sentiram todo o poder destes mísseis foram os pilotos israelenses durante o conflito árabe-israelense. O primeiro ataque aéreo resultou na derrubada de 30% dos aviões.
Do Strela ao Verba
O Strela-2 foi modificado e depois substituído pelo sistema Igla que, por sua vez, será sucedido pelo Verba.
O sistema Verba é muito preciso e sabe separar os aviões "amigos" dos "inimigos" e atacá-los sem falhar e sem reagir às contramedidas e outras interferências. Com apenas um sistema deste tipo é possível abater diferentes tipos de aparelhos voadores, começando com helicópteros e aviões de assalto e terminando nos mísseis de cruzeiro.
Um míssil lançado com o Verba pode atingir alvos a altitudes de até 4,5 km e a distâncias de até 6,5 km. Na prática, estas caraterísticas cobrem completamente a faixa de atuação da aviação tática: aviões de assalto, bombardeiros táticos e helicópteros.
O sistema de guiamento automatizado leva em consideração a velocidade e direção do objetivo e os distribui entre os artilheiros antiaéreos segundo sua localização determinada pelos satélites GLONASS.
Uma ogiva escrupulosa
Os mísseis do Verba contam com uma ogiva de três feixes autoguiada que "vê" os objetivos nas faixas ultravioleta e infravermelhas próxima e média.
Tal como as outras armas deste tipo, o Verba pode ser usado não apenas como arma "de ombro", mas também como arma auxiliar em navios e helicópteros. O que distingue o novo sistema russo dos outros é o pouco tempo que demora desde o momento de detecção do alvo até ao disparo: apenas alguns segundos.
O Verba já está sendo entregue aos militares russos, que consideram que os novos sistemas garantirão uma cobertura segura dos destacamentos militares para protegê-los da aviação e dos ataques em massa de mísseis de cruzeiro.
Rússia construirá enorme e silenciosa plataforma para transportar múltiplos mísseis
O bombardeiro estratégico futurista PAK DA terá grande autonomia e em alguns anos poderá substituir outras aeronaves de combate russas.
Rússia "está perto" de começar a construção do primeiro modelo de teste do avançado bombardeiro estratégico PAK DA, indica o chefe do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação Russa, senador Viktor Bondarev.
Rússia "está perto" de começar a construção do primeiro modelo de teste do avançado bombardeiro estratégico PAK DA, indica o chefe do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação Russa, senador Viktor Bondarev.
Atualmente, as autoridades russas estão realizando trabalhos de investigação para construir um complexo aeronáutico onde se planeja desenvolver este avião futurista de longo alcance.
Está previsto que se converterá em aeronave de combate universal, que as Forças Armadas da Rússia esperam incorporar em grande escala até 2025.
Ao contrário dos conceitos dominantes dos aviões da União Soviética e da Rússia atual, o PAK DA será uma enorme e silenciosa plataforma para transportar múltiplos mísseis que possuirá grande autonomia e terá capacidade em operar desde pistas de pequeno tamanho. Com o tempo, a Força Aérea da Rússia espera substituir os bombardeiros estratégicos Tu-22M3, Tu-95MC e Tu-160.
Entretanto, mais cedo, o vice-ministro da Defesa russo, Yuri Borisov, tinha informado que seu país poderá receber um novo bombardeiro estratégico para 2018. Ao mesmo tempo, em novembro, Moscou apresentou um protótipo do modernizado Tu-160M2 que é duas vezes e meia mais eficaz do que seu predecessor soviético e pretende que se torne a coluna vertebral das suas forças aéreas nucleares.
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